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Transcrição:

Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 41/2014 Paraíba // Federal IPI Depósito fechado... 01 // Estadual ICMS Substituição tributária nas operações com pilhas e baterias de pilhas elétricas e acumuladores elétricos... 05 // IOB Setorial Federal Artesanal - IPI - Produto de artesanato - Exclusão do conceito de industrialização.... 09 // IOB Comenta Estadual Concessão de crédito presumido a estabelecimento industrial que realize investimentos em infraestrutura.... 09 // IOB Perguntas e Respostas IPI Industrialização por encomenda - Gravação de discos - Procedimento.. 10 Industrialização por encomenda - Produto importado colocado em embalagem - Tratamento fiscal.... 10 ICMS/PB Regime especial - Atacadistas de drogas e medicamentos.... 10 Regime especial - Estabelecimento atacadista ou central de distribuição. 10 Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Base de cálculo - Frete - Mercadorias com alíquotas diversificadas a ICMS - Armazém-geral - Operação interestadual

2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : depósito fechado... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos) ISBN 978-85-379-2264-4 1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série. 14-10062 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

Boletimj Manual de Procedimentos a Federal Depósito fechado IPI SUMÁRIO 1. Introdução 2. Providência no recebimento de produtos 3. Fato gerador 4. Suspensão do imposto 5. Crédito fiscal 6. Autonomia dos estabelecimentos 7. Depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação 8. Depósito fechado localizado em outra Unidade da Federação 9. CFOP 10. Modelos 1. Introdução Para fins de interpretação e aplicação das normas contidas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, serão adotadas, entre outras, as seguintes definições: a) depósito fechado - é aquele em que não se realizam vendas, mas apenas entregas por ordem do depositante dos produtos; e b) é considerado, ainda, depósito fechado a área externa, delimitada, de estabelecimento fabricante de veículos automóveis. (RIPI/2010, art. 609, VII e VIII) 2. Providência no recebimento de produtos Os fabricantes, os comerciantes e os depositários que receberem ou adquirirem para industrialização, comércio ou depósito, ou para emprego ou utilização nos respectivos estabelecimentos, produtos tributados ou isentos, deverão examinar se eles se acham devidamente rotulados ou marcados ou, ainda, selados se estiverem sujeitos ao selo de controle, bem como se estão acompanhados dos documentos exigidos e se estes satisfazem a todas as prescrições legais. Em caso de irregularidade, os interessados comunicarão o fato, por escrito, ao remetente, dentro de 8 dias, contados do Poderão sair com suspensão do imposto os produtos enviados pelo estabelecimento industrial, ou a ele equiparado, a depósito fechado, bem como aqueles devolvidos ao remetente (depositante) seu recebimento, ou antes do início do seu consumo, ou venda, se o início se verificar em prazo menor, conservando em seu arquivo cópia do documento com prova de seu recebimento. A comunicação revestida das formalidades ora descritas exime de responsabilidade os recebedores ou os adquirentes, pela irregularidade constatada. No caso de falta de documento fiscal que comprove a procedência do produto e identifique o remetente pelo nome e pelo endereço, ou de produto que não se encontre selado, rotulado ou marcado, quando exigido o selo de controle, a rotulagem ou a marcação, não poderá o destinatário recebê-lo, sob pena de ficar responsável pelo pagamento do imposto, se exigível, e sujeito às sanções cabíveis. A declaração, na nota fiscal, da data da entrada da mercadoria no estabelecimento será feita no mesmo dia da entrada. (RIPI/2010, art. 327) 3. Fato gerador É considerado ocorrido o fato gerador na saída de estabelecimento depositário do estabelecimento industrial ou a ele equiparado, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento. Nesse sentido, estabelecimento depositário é o depósito fechado ou o armazém- -geral e estabelecimento depositante é o remetente do produto para aqueles estabelecimentos (depositários). (RIPI/2010, art. 36, II) 4. Suspensão do imposto Poderão sair com suspensão do imposto os produtos enviados pelo estabelecimento industrial, ou a ele equiparado, a depósito fechado, bem como aqueles devolvidos ao remetente (depositante). (RIPI/2010, art. 43, caput, III) 5. Crédito fiscal Na remessa de produtos, tanto para armazém-geral, quanto para depósito fechado, o direito ao crédito do imposto, quando admitido, é do estabelecimento depositante. (RIPI/2010, art. 226, parágrafo único) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 PB41-01

6. Autonomia dos estabelecimentos Cada estabelecimento, seja matriz, sucursal, filial, agência, depósito ou qualquer outro, manterá o seu próprio documentário, vedada, sob qualquer pretexto, a sua centralização, ainda que no estabelecimento matriz. (RIPI/2010, art. 384) 7. Depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação 7.1 Saída para o depósito fechado do próprio remetente Na saída de produto para depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento remetente, assim como em seu retorno a este, será emitida nota fiscal com suspensão do imposto, na qual serão indicados, além dos requisitos de praxe: a) como natureza da operação: Outras saídas - Remessa para depósito ou Outras saídas - Retorno de mercadorias depositadas ; b) CFOP: 5.905 (remessa) ou 5.906 (retorno); c) campo Informações Complementares, a indicação da expressão Saído com suspensão do IPI - RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 43, III. Note-se que as notas fiscais que acompanharem os produtos serão emitidas pelo depositante, na remessa, e pelo depósito fechado, no retorno. Notas (1) O contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as disposições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal. (2) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014. (3) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta): a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006; b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). (4) As regras de Escrituração Fiscal Digital (EFD) constam do Ajuste Sinief nº 2/2009, do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração dos arquivos da EFD e do Guia Prático da EFD, versão 2.0.14. As operações de entrada e de saída de produtos deverão ser registradas nos campos próprios dos registros adequados, tais como os do bloco de abertura e de encerramento e, especificamente, do bloco C, registros C 170, dentre outros. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; RIPI/2010, arts. 43, III, 482 e 492, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Protocolo ICMS nº 42/2009; Protocolo ICMS nº 173/2012; Guia Prático da EFD, versão 2.0.14) 7.1.1 Saída para o depósito fechado do adquirente Na saída de produto para depósito fechado do adquirente, localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente (fornecedor) emitir nota fiscal, com destaque do imposto, se devido, e com a indicação do valor e da natureza da operação, e, ainda: a) como destinatário, o estabelecimento depositante (adquirente); e b) o local de entrega, o endereço e os números de inscrição, do depósito fechado, no CNPJ e no Fisco estadual. O depósito fechado deverá escriturar a nota fiscal que acompanhou os produtos, na forma prevista na legislação, e apor na mesma nota fiscal a data da entrada efetiva dos produtos, remetendo-a ao estabelecimento depositante. Além disso, ao escriturar deverão ser anotados em Observações, relativamente à escrituração mencionada, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal de saída simbólica emitida pelo estabelecimento depositante na forma da letra b adiante. Caberá ao estabelecimento depositante: a) escriturar a nota fiscal na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da data da entrada efetiva das mercadorias no depósito fechado; b) emitir nota fiscal relativa à saída simbólica, dentro de 10 dias, contados da data da entrada efetiva dos produtos no depósito fechado, mencionando, ainda, o número e a data do documento fiscal do remetente (fornecedor); e c) enviar a nota fiscal de saída simbólica, emitida na forma da letra b anterior, ao depósito fechado, dentro de 5 dias, contados da data da sua emissão. Nota Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD. (RIPI/2010, arts. 484 e 492, V) 7.2 Saída do depósito fechado 7.2.1 Estabelecimento depositante Na saída de produto de depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o depositante emitirá nota fiscal, com destaque do imposto, se devido, e com a declaração de que os mesmos produtos serão retirados do depósito fechado, mencionando o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual. (RIPI/2010, arts. 483, caput, e 492, II) 7.2.2 Depósito fechado O depósito fechado, na saída dos produtos, expedirá nota fiscal para o estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, indicando: a) o valor dos produtos, que será aquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado; b) a natureza da operação: Outras saídas - Retorno simbólico de produtos depositados ; c) o CFOP: 5.907 (retorno); d) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, na forma do subitem 7.2.1; e) o nome, o endereço e os números de inscrição, do estabelecimento destinatário dos produtos, no CNPJ e no Fisco estadual; e f) a data da saída efetiva dos produtos. 41-02 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

O depósito fechado indicará no verso das vias da nota fiscal do estabelecimento depositante, que deverão acompanhar os produtos, a data de sua efetiva saída, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal por ele emitida. A nota fiscal, assim emitida, será enviada ao estabelecimento depositante, que deverá escriturá-la na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva dos produtos do depósito fechado. Nota Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD. (RIPI/2010, arts. 483, 1º a 3º, e 492, II) 8. Depósito fechado localizado em outra Unidade da Federação 8.1 Saída para o depósito fechado do próprio remetente Na saída de produto para depósito fechado localizado em Unidade da Federação diversa daquela em que se localiza o estabelecimento remetente, este emitirá nota fiscal, com suspensão do imposto, indicando: a) como natureza da operação: Outras saídas - Remessa para depósito em outro Estado ; b) CFOP: 6.905 (remessa); e c) no campo Informações Complementares, a indicação da expressão Saído com suspensão do IPI - RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 43, III. (RIPI/2010, arts. 43, III, 485 e 492, III) 8.2 Saída do depósito fechado 8.2.1 Estabelecimento depositante Na saída de produto de depósito fechado localizado em Unidade da Federação diversa daquela onde está localizado o estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o depositante emitirá nota fiscal com destaque do imposto, se devido, indicando o valor e a natureza da operação e a circunstância de que os produtos serão retirados do depósito fechado, bem como o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual. (RIPI/2010, arts. 486, caput, e 492, IV) 8.2.2 Depósito fechado O depósito fechado, na saída dos produtos, emitirá: a) nota fiscal para o estabelecimento destinatário, sem destaque do imposto, indicando: a.1) o valor da operação, que será o da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, na forma do subitem 8.2.1; a.2) a natureza da operação: Outras saídas - Remessa por conta e ordem de terceiros ; a.3) CFOP: 6.923 (remessa por conta e ordem de terceiros); a.4) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal do estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual; e b) nota fiscal para o estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, indicando: b.1) o valor dos produtos, que será aquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado; b.2) a natureza da operação: Outras saídas - Retorno simbólico de mercadorias depositadas ; b.3) CFOP: 6.907 (retorno simbólico) b.4) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida na forma do subitem 8.2.1, pelo estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual; b.5) o nome, o endereço e os números de inscrição, do estabelecimento destinatário, no CNPJ e no Fisco estadual, e o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal referida na letra a ; e b.6) a data da efetiva saída dos produtos. Os produtos serão acompanhados, no seu transporte, pelas notas fiscais emitidas pelo depositante, na forma do subitem 8.2.1, e pelo depósito fechado, nos termos da letra a deste subitem. A nota fiscal a que se refere a letra b será enviada ao estabelecimento depositante, que a escriturará na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva dos produtos do depósito fechado. O estabelecimento destinatário, ao receber os produtos, escriturará, na forma prevista na legislação, a nota fiscal emitida pelo depositante, anotando em observações Observações, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida pelo depósito fechado, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual. Nota Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD. (RIPI/2010, arts. 486 e 492, IV) 9. CFOP Transcrevemos, a seguir, os Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) relacionados às operações com depósito fechado: Entradas Saídas CFOP Descrição CFOP Descrição - - 5.105/6.105 Venda de produção do estabelecimento, que não deva por ele transitar - - 5.106/6.106 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, que não deva por ele transitar 1.905/2.905 Entrada de mercadoria recebida para depósito em depósito 5.905/6.905 Remessa para depósito fechado ou armazém-geral fechado ou armazém-geral 1.906/2.906 Retorno de mercadoria remetida para depósito fechado ou armazém-geral 5.906/6.906 Retorno de mercadoria depositada em depósito fechado ou armazém-geral Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 PB41-03

Entradas Saídas CFOP Descrição CFOP Descrição 1.907/2.907 Retorno simbólico de mercadoria remetida para depósito fechado ou armazém-geral 5.907/6.907 Retorno simbólico de mercadoria depositada em depósito fechado ou armazém-geral 1.923/2.923 Entrada de mercadoria recebida do vendedor remetente, em venda à ordem 5.923/6.923 Remessa de mercadoria por conta e ordem de terceiros, em venda à ordem ou em operações com armazém-geral ou depósito fechado 1.934/2.934 Entrada simbólica de mercadoria recebida para depósito fechado ou armazém-geral 5.934/6.934 Remessa simbólica de mercadoria depositada em armazém-geral ou depósito fechado 10. Modelos 10.1 Nota fiscal de remessa Reproduzimos, a seguir, modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo à remessa para depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento remetente. 41-04 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

10.2 Nota fiscal de retorno Reproduzimos, a seguir, modelo de Danfe relativo ao retorno de depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante. a Estadual ICMS Substituição tributária nas operações com pilhas e baterias de pilhas elétricas e acumuladores elétricos 1. Introdução As operações de circulação de mercadorias e/ou as prestações de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação a título oneroso sofrem a incidência do ICMS. Nesse caso, a responsabilidade pelo pagamento do imposto incidente e pelo cumprimento das demais obrigações acessórias é da pessoa que realizar esses fatos geradores. Entretanto, tendo por base os dispositivos da Constituição Federal/1988, art. 150, 7º, e da Lei Complementar nº 87/1996, a legislação estadual pode atribuir a responsabilidade pelo recolhimento do imposto para terceira pessoa, não vinculada ao fato gerador. Trata-se da denominada substituição tributária de mercadorias ou serviços. No Estado da Paraíba, as regras gerais da substituição tributária estão previstas no RICMS-PB/1997, arts. 390 a 410, e Anexo V, sendo que, especificamente quanto às operações com pilhas e baterias de pilhas elétricas e acumuladores elétricos, o Estado da Paraíba passou a adotar esse regime de substituição tributária por meio do Protocolo ICM nº 4/1986, que dispõe sobre a adesão ao Protocolo nº 18/1985, que será tratado neste procedimento. N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 PB41-05

2. Responsáveis Nas operações internas e interestaduais realizadas entre contribuintes, a legislação atribui aos estabelecimentos industriais e importadores, na qualidade de sujeito passivo por substituição, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto relativo às saídas subsequentes, bem como à entrada destinada a uso ou consumo do estabelecimento destinatário. Nas operações interestaduais realizadas por contribuinte com as mercadorias tratadas neste procedimento, a ele fica atribuída a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto em favor do Estado destinatário, na qualidade de sujeito passivo por substituição, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente. (Protocolo ICM nº 18/1985, cláusula primeira, 2º) 3. Produtos abrangidos Estão sujeitos à substituição tributária, ora abordada, os seguintes produtos com as respectivas classificações da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH): a) pilhas e baterias de pilhas, elétricas, posição 8506; b) acumuladores elétricos, posições 8507.30.11 e 8507.80.00. (Protocolo ICM nº 18/1985, cláusula primeira) 4. Inaplicabilidade Há operações nas quais não será aplicado o regime de substituição tributária, dentre elas destacam-se: a) transferência de mercadorias entre estabelecimentos da empresa industrial e operações entre contribuintes substitutos industriais, em que a substituição tributária caberá ao estabelecimento da empresa industrial ou ao contribuinte substituto destinatário que promover a saída da mercadoria para estabelecimento de pessoa diversa; b) operações que destinem mercadorias a um outro contribuinte substituto em relação às mesmas mercadorias; c) saídas para outras Unidades da Federação não signatárias do Protocolo ICM nº 18/1985, respeitando a mercadoria comercializada com base na respectiva legislação; d) saídas para estabelecimento industrial desde que para utilização em processo de industrialização; e) saídas para consumidor final; f) operações de remessas em que as mercadorias devam retornar ao estabelecimento remetente. (RICMS-PB/1997, art. 390, 4º; Protocolo ICM nº 18/1985, cláusula primeira, 1º) 5. Inscrição no cadastro de contribuintes Os estabelecimentos localizados em outras Unidades da Federação devem inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CCICMS). No momento da inscrição, a Secretaria de Estado da Receita disponibiliza um número de inscrição e um código de atividade econômica. Dessa forma, sempre que esse contribuinte remeter algum documento à Paraíba, deverá indicar seu número de inscrição. (RICMS-PB/1997, art. 401) 6. Cálculo do imposto 6.1 Base de cálculo A base de cálculo do imposto da substituição tributária será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente ou, na falta deste, o preço sugerido ao público pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete quando não incluído no preço. Na hipótese de não haver os preços indicados no parágrafo anterior, o valor será o montante formado pelo preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada ( MVA ajustada ), calculada segundo a fórmula: TABELA DE CÁLCULO MVA ajustada = [(1 + MVA-ST original) x (1 - ALQ inter)/(1 - ALQ intra)] - 1, em que: a) MVA-ST original é a margem de valor agregado, para operação interna 40%; b) ALQ inter é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação; c) ALQ intra é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou percentual de carga tributária efetiva, praticada pelo contribuinte substituto da Unidade da Federação de destino, nas operações com as mesmas mercadorias. (Protocolo ICM nº 18/1985, cláusula terceira) 6.2 Margem de valor agregado O percentual da MVA-ST original para operação interna é de 40%. (Protocolo ICM nº 18/1985, cláusula terceira, 2º) 6.3 Alíquota A alíquota a ser aplicada sobre a base de cálculo prevista será a vigente para as operações internas, ou seja, 17%. (RICMS-PB/1997, art. 13, IV) 6.4 Frete Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado previstos no subtópico 6.2. (Protocolo ICM nº 18/1985, cláusula terceira, 4º) 6.5 Apuração O ICMS retido será calculado através da diferença entre o imposto da operação própria do contribuinte que efetuar a substituição tributária e o imposto das operações subsequentes. (Protocolo ICM nº 18/1985, cláusula quarta) 7. Recolhimento O imposto retido deverá ser recolhido, a favor da Unidade da Federação de destino, até o dia 9 do mês subsequente ao da saída das mercadorias, mediante a Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE). (Protocolo ICM nº 18/1985, cláusula quinta) 8. Obrigação acessória Todos os contribuintes que possuam inscrição no CCICMS deverão entregar a Guia Nacional de Informação 41-06 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

e Apuração do ICMS - Substituição Tributária (GIA-ST) em arquivo magnético. Esse arquivo magnético será entregue todos os meses, até o dia 10 do mês subsequente ao da apuração do imposto, mesmo que o contribuinte não tenha efetuado nenhuma operação com os produtos sujeitos a esse regime de tributação. (RICMS-PB/1997, art. 262, VI e parágrafo único) 9. Emissão de notas fiscais e escrituração As notas fiscais serão emitidas e escrituradas conforme determina a legislação em vigor. No entanto, o contribuinte substituto preencherá, também, os campos Base de cálculo ICMS substituição e Valor do ICMS substituição. Já o contribuinte substituído não destacará nenhum valor relativo ao ICMS, indicando que o imposto já foi retido e recolhido antecipadamente. (RICMS-PB/1997, art. 159, V, d ) 9.1 Exemplo de cálculo em operação interna Com a finalidade de elucidar o cálculo das operações com substituição tributária, adotamos o exemplo a seguir, considerando que a mercadoria é tributada á alíquota de 17%. EXEMPLO DE CÁLCULO EM OPERAÇÃO INTERNA Operação própria a) preço praticado pelo fabricante: R$ 1.000,00 b) IPI: R$ 100,00 c) subtotal (a + b): R$ 1.100,00 d) ICMS - operação própria: R$ 1.000,00 x 17% = R$ 170,00 Operação sob regime de substituição tributária e) margem de lucro ( c x 40%): R$ 440,00 f) base de cálculo da substituição tributária: R$ 1.540,00 x 17% = R$ 261,80 Resultado das operações g) ICMS devido na operação própria ( d x 17%): R$ 170,00 h) ICMS devido por substituição ( f x 17%): R$ 261,80 i) ICMS efetivamente devido por substituição tributária ( h - g ): R$ 91,80 Imposto retido: R$ 261,80 - R$ 170,00 = R$ 91,80 Valor total da nota: (c + i): R$ 1.191,80 10. Exemplo de nota fiscal Com base no exemplo dado no subtópico anterior, demonstramos, a seguir, o preenchimento da nota fiscal de saída na operação com substituição tributária. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 PB41-07

11. Escrituração - Principais reflexos na EFD Ao contribuinte que estiver obrigado à apresentação da EFD, para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico 8, a título exemplificativo, apresentamos, a seguir, o preenchimento dos principais registros/campos. Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 09/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS/IPI. 11.1 Registro C100 Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na Nota Fiscal. Para a NF-e exemplificada teríamos o preenchimento da seguinte forma: Registro C100 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 1 REG C100 O 2 IND_OPER 0 O 3 IND_EMIT 0 O 4 COD_PART 999 O 5 COD_MOD 55 O 6 COD_SIT 00 O 7 SER 1 OC 8 NUM_DOC 13 O 9 CHV_NFE 25140999999999000191550 010000000131099300006 O 10 DT_DOC 11092014 O 11 DT_E_S 11092014 O 12 VL_DOC 1.191,80 O 13 IND_PGTO 0 O 14 VL_DESC OC 15 VL_ABAT_NT OC 16 VL_MERC 1.000,00 OC 17 IND_FRT 0 O 18 VL_FRT OC 19 VL_SEG OC 20 VL_OUT_DA OC 21 VL_BC_ICMS 1.000,00 OC 22 VL_ICMS 170,00 OC 23 VL_BC_ICMS_ ST 1.540,00 OC 24 VL_ICMS_ST 91,80 OC 25 VL_IPI 100,00 OC 26 VL_PIS 0 OC 27 VL_COFINS 0 OC 28 VL_PIS_ST OC Registro C100 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 29 VL_CO- FINS_ST A representação deste registro no arquivo TXT da Escrituração Fiscal Digital, considerando as informações deste exemplo, será: C100 0 0 999 55 00 1 13 2514099999999900019155001 0000000131099300006 11092014 11092014 1.191,80 0 1.000,00 0 1.540,00 170,00 100,00 0 0 Nota Considerando que os valores referentes ao PIS e à Cofins dependem do tipo de apuração adotado pelo contribuinte, optamos, preventivamente, por não apresentá-los nesta matéria. 11.2 Registro C190 Este registro tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento: Registro C190 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 1 REG C190 O 2 CST_ICMS 10 O 3 CFOP 5401 O 4 ALIQ_ICMS 17,00 OC 5 VL_OPR 1.191,80 O 6 VL_BC_ICMS 1.000,00 O 7 VL_ICMS 170,00 O 8 VL_BC_ICMS_ ST 1.540,00 O 9 VL_ICMS_ST 91,80 O 10 VL_RED_BC 0,00 O 11 VL_IPI 0,00 O 12 COD_OBS OC A representação deste registro no arquivo TXT da Escrituração Fiscal Digital, considerando as informações deste exemplo, será: OC C190 10 5401 17 1.191,80 1.000,00 170,00 1.540,00 91,80 0,00 0,00 12. Penalidades Na hipótese de o contribuinte substituto deixar de reter e/ou recolher o valor relativo ao ICMS incidente sobre a substituição tributária, estará sujeito à multa de 100%, a não ser que seja comprovado que o contribuinte substituído tenha feito o referido recolhimento. (RICMS-PB/1997, arts. 667, V, g, e 668) N 41-08 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

a IOB Setorial Federal Artesanal - IPI - Produto de artesanato - Exclusão do conceito de industrialização Considera-se industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, como, por exemplo, transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou reacondicionamento e renovação ou recondicionamento. Contudo, determinadas operações, tendo em vista especialmente o método utilizado para a obtenção do produto (elaboração artesanal ou semiartesanal, preponderância da mão de obra etc.), são excluídas do conceito de industrialização, o que importa em considerar o produto dela resultante fora do campo de incidência do IPI. As operações excluídas do conceito de industrialização estão expressamente relacionadas no art. 5º do Regulamento do IPI (RIPI). Entre elas figura a confecção ou o preparo de produto de artesanato. Nesse sentido, não é considerada industrialização a confecção ou o preparo de produto de artesanato, desde que atendida a definição a seguir descrita. Para fins de exclusão do conceito de industrialização, são considerados produto de artesanato aquele proveniente de trabalho manual realizado por pessoa natural, nas seguintes condições: a) quando o trabalho não contar com o auxílio ou a participação de terceiros assalariados; b) quando o produto for vendido a consumidor, diretamente ou por intermédio de entidade de que o artesão faça parte ou pela qual seja assistido. Vale enfatizar que os produtos que não se enquadram no conceito de artesanato estão sujeitos à tributação do IPI por ocasião de sua saída, desde que o seu processo de produção se caracterize como industrialização e não estejam excluídos do conceito de industrialização, na forma do RIPI/2010, art. 5º, como, por exemplo, o preparo de produtos alimentares e a confecção de vestuário. (RIPI/2010, arts. 4º, 5º, III, 7º, I) N a IOB Comenta Estadual Concessão de crédito presumido a estabelecimento industrial que realize investimentos em infraestrutura O crédito presumido (ou outorgado) é o benefício fiscal verificado quando o Estado concede ao contribuinte o aproveitamento de um crédito fictício, o qual, por vezes, poderá ser maior do que aquele a que realmente tem direito de aproveitar em decorrência de suas entradas. Isto quer dizer que, por meio do crédito presumido, um contribuinte pode se beneficiar de um crédito de ICMS maior do que o que realmente foi recolhido pelos contribuintes anteriores, fazendo com que a diferença entre os débitos e os créditos dos beneficiados diminua, reduzindo-se o valor do imposto a ser recolhido. Esse benefício é facultativo, ou seja, o contribuinte não está obrigado a renunciar aos créditos decorrentes de suas aquisições e adotar o percentual fixo relativo ao crédito presumido estabelecido pela legislação. Sua opção dependerá do que for mais vantajoso para ele. O Fisco paraibano concede crédito presumido de ICMS até 31.12.2017 ao estabelecimento industrial que realize, no território deste Estado, investimentos em infraestrutura necessários à instalação de seu empreendimento, em valor equivalente ao percentual de até 10% do ICMS de responsabilidade direta do contribuinte, apurado em cada período fiscal. Cabe ressaltar que a fruição do benefício fica condicionada, entre outras hipóteses, à concessão de regime especial pela Secretaria de Estado da Receita, no qual, dentre outras condições, serão definidos o prazo de vigência, o valor mensal do crédito e a disciplina legal a ser observada. O estabelecimento industrial beneficiário deverá atender às condições previstas no Decreto nº 33.802/2013. (Decreto nº 33.802/2013; Decreto nº 35.319/2014) N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 PB41-09

a IOB Perguntas e Respostas IPI Industrialização por encomenda - Gravação de discos - Procedimento 1) Como deve ser tratada a operação de remessa do estabelecimento matriz para gravação de disco destinado a posterior comercialização? A saída da matriz para gravação de disco é considerada como remessa para industrialização. Deve ser emitida a nota fiscal com a natureza de operação Remessa para industrialização, sem o destaque do IPI e com a indicação, no campo Informações Complementares, da expressão Saído com Suspensão do IPI - Art. 43, VI do RIPI/2010. A gravação de discos e fitas por encomenda de terceiros, mediante remessa de matriz, ainda que sem envio de insumos, destinados a posterior comercialização, caracteriza-se como operação de industrialização. Observa-se, ainda, que a empresa encomendante da industrialização será equiparada a industrial na saída dos produtos industrializados por terceiros sob sua encomenda, mediante a remessa por ela efetuada de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos. (RIPI/2010, art. 9º, IV, art. 43, VI, e art. 415, III; Parecer Normativo CST nº 421/1970) Industrialização por encomenda - Produto importado colocado em embalagem - Tratamento fiscal 2) O produto importado colocado em embalagem de apresentação é considerado nacional? É considerado produto nacional aquele resultante de operação de industrialização realizada no País, ainda que essa operação consista em mera colocação de embalagem de apresentação em produto de procedência estrangeira. Contudo, o contribuinte deverá observar as disposições contidas no art. 283 do RIPI, que dispõe sobre rotulagem e marcação, já que a troca da embalagem pode indicar a falsa procedência do produto, colocando-o como nacional quando se trata de importado, e implicar em penalidade ao infrator. (RIPI/2010, art. 283; Parecer Normativo CST nº 460/1970) ICMS/PB Regime especial - Atacadistas de drogas e medicamentos 3) O Regime Especial de Tributação aos contribuintes atacadistas de drogas e medicamentos é opcional ou obrigatório? O Regime Especial de Tributação aos contribuintes atacadistas de drogas e medicamentos é opcional, sendo necessária, para a sua concessão, a manifestação expressa do contribuinte, por meio de requerimento dirigido ao Secretário de Estado da Receita. (Decreto nº 31.072/2010, art. 2º) Regime especial - Estabelecimento atacadista ou central de distribuição 4) Quais são as atividades sujeitas ao regime especial de tributação para estabelecimento atacadista ou central de distribuição? O regime especial de tributação somente se aplica às atividades de: a) torrefação e moagem de café; b) comércio atacadista em geral, inclusive importações; c) central de distribuição; d) industrialização e comercialização de produtos comestíveis resultantes do abate de bovinos, bufalinos, suínos, ovinos, caprinos e aves; e) industrialização náutica ou similar. (Decreto nº 23.210/2002, art. 2º) 41-10 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB