28/05/2018 Etanol por Ana Luiza Lodi e Matheus Costa analuiza.lodi@intlfcstone.com matheus.costa@intlfcstone.com
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MERCADO Milho
Milho O contrato de milho com vencimento em julho apresentou um leve ganho de 0,9% na última semana, encerrando a 406 cents/bushel. Entretanto, durante a maior parte da semana foram registradas altas consideráveis e o mercado chegou ao maior nível de dez meses, com suporte do cenário climático menos favorável para o plantio da safra 2018/19 nos EUA e com menores receios em relação ao comércio entre China e Estados Unidos. A alta semanal foi limitada por realizações de lucro e vendas técnicas no fim da semana. Na segunda-feira (21) os preços do cereal atingiram a máxima de duas semanas, mas encerraram praticamente estáveis. Os contratos avançaram diante das menores preocupações com a disputa comercial entre EUA e China, porém, chuvas favoráveis ao plantio em regiões do Meio Oeste dos EUA e perdas no mercado de trigo liquidaram os ganhos do dia. Na terça-feira (22), por outro lado, os preços abriram com ganhos que se mantiveram ao longo do dia. A perspectiva de retomada de negócios entre China e EUA juntamente com forte alta no mercado de trigo foram os principais fatores de suporte. O relatório de acompanhamento de safra dos EUA atraiu pouca atenção dos agentes dado que não foram verificadas grandes mudanças. O plantio nacional norte-americano seguiu próximo da média de 5 anos, enquanto o noroeste do Meio Oeste segue apresentando atraso. No meio da semana (23) o ritmo dos ganhos aceleraram e o contrato com vencimento em julho atingiu o maio valor em mais de nove meses, chegando a ser cotado a 407,5 cents/bushel. As preocupações com o clima nos EUA voltaram a dar suporte, com as chuvas atrasando o avanço do plantio no noroeste do Meio Oeste e o clima mais seco na região central do cinturão, em estados como Iowa, Illinois e Missouri, piorando a condição para a germinação da safra 2018/19. Na quinta-feira (24) o mercado atingiu a máxima de dez meses. O contrato de julho chegou a 412,25 cents/bushel diante das perspectivas de maior demanda chinesa por produtos norte-americanos, perspectivas favorecidas pelo recuo nos receios ligados à disputa comercial entre EUA e China. Apesar do maior otimismo para o comércio entre os países, nenhuma compra chinesa de larga escala foi realizada até o momento. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 4
Milho As vendas de exportação, divulgadas pelo USDA, não atraíram grande atenção na semana. Foram reportadas vendas de exportação de 985,7 mil toneladas de milho norte-americano da safra 2017/18 ao mercado global, volume próximo ao teto das estimativas de 1 milhão de toneladas. Com os ganhos acelerados anteriores, os preços do milho em Chicago começaram a recuar ainda na quintafeira, encerrando em 404,25 cents/bushel devido à realização de lucros e vendas técnicas. Com a baixa o mercado devolveu quase todos os ganhos da semana, indicativo de que os fundos estão receosos em ampliar suas já elevadas posições compradas em milho. Por fim, na sexta-feira (25) a tendência foi de leve alta. O suporte técnico derivado dos ganhos no mercado de trigo motivaram a alta. O trigo tem acumulado ganhos recentemente com o contexto de quebra da safra do trigo de inverno nos EUA e com a dificuldade de plantio do trigo de primavera no noroeste do Meio Oeste, além de registro de clima seco em outros países exportadores como Canadá, Rússia e Austrália. Para os próximos dias as condições climáticas e o plantio dos Estados Unidos deve continuar sendo um importante fator para o mercado. No momento as previsões climáticas seguem apontando para manutenção do cenário observado até agora: chuvas no noroeste do Meio Oeste e clima mais seco na região central do cinturão de milho. A perspectiva de clima seco no sul das Grandes Planícies pode continuar suportando o mercado de trigo, que por sua vez pode causar altas nos contratos de milho. As condições climáticas no Mar Negro também podem começar a aparecer no radar do mercado. A primeira estimativa do USDA aponta para um cenário de expansão de produção na Rússia e Ucrânia em 2018/19, contudo, o clima seco no Mar Negro pode limitar a capacidade de plantio dos países, possivelmente impactando a produção. A umidade do solo na região já se encontra debilitada devido as chuvas fracas nas últimas semanas. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 5
Fundamentos do Mercado de Milho FATORES BAIXISTAS Oferta muito ampla de milho ao redor do mundo; Estoque norte-americano ainda bastante elevado; Fundos acumulando grandes posições compradas em Chicago. FATORES ALTISTAS Estimativa de menor área plantada de milho nos EUA desde 2015; Queda na previsão para a safrinha no Brasil por clima seco; Noroeste do Meio Oeste dos EUA ainda com plantio atrasado; Região central do Meio Oeste dos EUA apresentando clima seco; Previsão de queda nos estoques do mundo e dos EUA em 18/19; Chuvas fracas dificultando avanço do plantio no Mar Negro. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 6
Fonte: CBOT Milho CBOT /bushel O preço do milho em Chicago seguiu avançando na última semana, com o mercado precificando as condições iniciais da safra 2018/19 nos EUA e com a perspectiva de retomada de negócios entre EUA e China. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 7
Fonte: CBOT Milho, Trigo e Soja CBOT /bushel As cotações da soja subiram mais de 4% na última semana, com a perspectiva de encerramento da disputa comercial entre EUA e China animando o mercado da oleaginosa. No mercado de trigo a quebra da safra de inverno e a dificuldade de plantio da safra de primavera nos EUA gerou um ganho semanal de 4,8%. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 8
Fonte: USDA 01-fev-18 08-fev-18 15-fev-18 22-fev-18 01-mar-18 08-mar-18 15-mar-18 22-mar-18 29-mar-18 05-abr-18 12-abr-18 19-abr-18 26-abr-18 03-mai-18 10-mai-18 17-mai-18 toneladas toneladas Exportações semanais - EUA Milho Vendas semanais - Milho (safra atual) Vendas acumuladas - Milho (safra atual) 3.000.000 69.000.000 2.500.000 59.000.000 2.000.000 49.000.000 1.500.000 39.000.000 1.000.000 500.000 0 Vendas de Exportação (safra atual) Média 3 anos (safra atual) 29.000.000 19.000.000 9.000.000 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 Semanas do Ano-Safra 2016/17 2017/18 Estimativa USDA Na semana encerrada em 17/05 os EUA venderam 854,3 mil toneladas de milho da safra 2017/18 no mercado global, volume que ficou dentro do intervalo esperado de 700 mil toneladas a 1,1 milhão de toneladas. No acumulado da safra 2017/18, já foram comercializados 53,47 milhões de toneladas até o momento, volume próximo dos 53,52 milhões de toneladas verificados na mesmo período da safra passada. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 10
Fonte: CFTC Posição dos Fundos Milho ESPECULATIVOS INDEX Os fundos na CBOT voltaram a ficar mais comprados no mercado de milho até o dia 21/05, com a posição líquida ficando em 400.338 contratos. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 11
MERCADO Biocombustíveis
Etanol Apesar de queda na produção e aumento na demanda, estoques de etanol nos EUA se elevam Nessa última quarta-feira (23), o Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos atualizou os dados de consumo e produção de combustíveis no país. Neles, observou-se breve queda na fabricação de etanol, para 302,2 milhões de galões número que, apesar de representar redução de 2,84% em relação à semana anterior, ultrapassa em 5,76% a média dos últimos três anos. Ademais, o acompanhamento do DOE mostrou que a produção desse ano está, até o momento, superando em 6,8% a mesma média. A demanda pelo biocombustível seguiu tendência oposta e atingiu 277,5 milhões de galões, pequeno aumento de 0,2% no comparativo semanal. Apesar desse diferencial entre oferta e demanda, observou-se que os estoques estadunidenses no fim da semana que se encerrou no dia 18 atingiram 929,4 milhões de galões, aumento de 2,9% frente à semana anterior. Neste cenário, o diferencial de preços entre o biocombustível e o milho apresentou nova alta, favorecendo, juntamente com alta do DDGS, a margem dos produtores do biocombustível. A margem dos misturadores passou por ligeira queda, mas continua em patamares historicamente altos, o que deve incentivar a demanda pelo produto. Neste cenário, é provável que os estoques do biocombustível continuem seguindo a tendência histórica e os preços se mantenham sustentados. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 13
Fonte: Platts e OPIS, Cepea/Esalq Preços físicos e futuros nos EUA 25/05/18 Preços Físicos - US$/galão Preços Físicos - Entrega Futura EUA-US$/gal Etanol NY 1,5975 Chicago New York Harbor Etanol Tampa - jun/18 1,500 jun/18 1,598 Etanol Califórnia 1,4200 jul/18 1,520 jul/18 1,593 Etanol Chicago 1,4840 Etanol Golfo 1,5875 Biodiesel Golfo 2,9615 Indicador Semanal de Etanol - Brasil - R$/L Hidratado Anidro Preços Físicos - US$/m³ FOB Santos 1,8892 FOB Santos 1,9166 Rotterdam (T1) 486,25 Cepea - SP 1,6484 Cepea - SP 1,7950 www.intlfcstone.com.br/inteligencia 14
Fonte: CBOT Etanol CBOT US$/galão Mesmo com queda no preço da gasolina e dos RINs, além de elevação nos estoques de etanol, o preço do contrato contínuo do biocombustível na bolsa de Chicago se valorizou em 2,5% na última semana, fechando em US$1,501/galão. Entre os motivos para a alta podemos citar a valorização do milho em 0,9% no mesmo período. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 15
Fonte: EIA Sazonalidade da produção de etanol milhões de galões Depois de três altas consecutivas, a produção de etanol nos EUA recuou em 2,8% na última semana, para 302,2 milhões de galões. Este volume, entretanto, continua representando um aumento de 1,8% na comparação com o ano passado e de 5,8% em relação à média dos últimos 3 anos. Ou seja, o ritmo de produção do biocombustível continua forte, estimulado por margens positivas e expectativa de demanda acelerada durante a driving season. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 16
Fonte: EIA Demanda semanal por gasolina milhões de galões Com a aproximação da driving season que começa oficialmente após o feriado Memorial Day celebrado nesta segunda-feira, 28 o consumo de gasolina nos EUA continua em alta. Na semana passada esta demanda foi de 2,85 bilhões de galões, 1,7% acima da semana anterior, mas praticamente em linha com a mesma semana no ano passado. Na comparação com a média dos últimos 3 anos houve aumento de 1,2%. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 17
Fonte: EIA Demanda por etanol para mistura milhões de galões Mesmo com aumento da demanda por gasolina e produção elevada do biocombustível, a demanda por etanol nos EUA continua abaixo do ano passado, possivelmente devido à queda no preço dos RINs. Na última semana a procura pelo biocombustível registrou 277,5 milhões de galões, praticamente o mesmo valor da semana anterior e 0,5% abaixo de 2017. Na comparação com a média dos últimos 3 anos, houve aumento de 2,1%. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 18
Fonte: EIA Estoques semanais de etanol milhões de galões Os estoques de etanol apresentaram ligeira recuperação na semana, alcançando 929,4 milhões de galões (-2,4%). A tancagem do biocombustível continua caminhando próxima à média dos últimos 3 anos (+3,4%), como vem ocorrendo desde março. A proximidade com esta média indica que não há sobreoferta no mercado americano de etanol, reduzindo a pressão sobre os preços. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 19
Elaboração: INTL FCStone Etanol, Milho e RBOB US$/galão O diferencial entre o etanol e o milho avançou durante a semana, mas continuou próximo a zero, fechando a semana em US 2,2/galão. Já o diferencial entre o biocombustível e a gasolina recuou, devido à movimentação contrária no preço dos dois combustíveis, terminando a sexta-feira (25) em US 68/galão. Ainda assim, o diferencial continua muito superior às médias deste ano (US 47) e do ano passado (US 13), estimulando assim a procura por etanol www.intlfcstone.com.br/inteligencia 20
Referente à segunda-feira anterior. Elaboração: INTL FCStone Margem do blender de avançados US$/galão Com a desvalorização do real perante o dólar, o anidro brasileiro continua sendo a forma mais econômica de cumprimento do mandato avançado dentro do RFS se o tax credit para o biodiesel não for reinstituído. A margem de mistura no último dia 21 registrava -US$0,07/galão para o biocombustível de cana brasileira, enquanto a margem para mistura do biodiesel estava em US$0,47/galão. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 21
Elaboração: INTL FCStone Lucratividade das plantas de biodiesel US$/galão Com o óleo de soja se valorizando em 1,2% na semana e o biodiesel em apenas 0,9%, o diferencial entre os dois produtos voltou a cair, para US$0,61/galão (-0,2%). Este diferencial continua sendo insuficiente para cobrir os custos de produção do biocombustível, desta forma desestimulando a oferta do mesmo. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 22
Elaboração: INTL FCStone Lucratividade das plantas de etanol US$/galão Além da alta do etanol (+2,5%) ter superado a valorização do milho (+0,9%), o preço do DDGS subiu em 3,2% no Meio-Oeste americano, levando a margem dos produtores de etanol a subir US 2,1/galão, para 10,7. Este patamar está 13,4 acima do mesmo período no ano passado, o que deve estimular a produção a continuar superando a safra anterior. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 23
Elaboração: INTL FCStone Simulação de lucratividade dos produtores e misturadores de etanol A simulação das margens futuras de misturadores de etanol continuou apresentando valores positivos ao longo de toda a curva de futuros. A margem do produtor (incluindo DDGS) ficou positiva para todos os vencimentos com exceção do contrato de julho/19. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 24
Elaboração: INTL FCStone Mercado de RINs US$/RIN Os RINs continuam em movimento de queda, com o crédito convencional (D6) caindo 15,6% e o avançando (D5) em 5,5%. Além da perspectiva de reforma do RFS, a ampla margem dos misturadores continua colocando pressão sobre os RINs. O diferencial entre o D6 e o D5, entretanto, subiu 18,2%, para US 15,3, favorecendo a importação de etanol brasileiro. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 25
Arbitragem de Exportação Preço em Houston do etanol de São Paulo Golfo/Gulf U S $ NET BACK BR - US HIDRATADO / HYDROUS 1,59 1.248,40 1.348,40 1.448,40 1.548,40 1.648,40 1.748,40 1.848,40 1.948,40 2.048,40 3,47 2,17 2,29 2,40 2,51 2,63 2,74 2,86 2,97 3,09 3,57 2,13 2,24 2,35 2,46 2,57 2,68 2,80 2,91 3,02 3,67 2,09 2,19 2,30 2,41 2,52 2,63 2,74 2,84 2,95 3,77 2,05 2,15 2,26 2,36 2,47 2,57 2,68 2,79 2,89 3,87 2,01 2,11 2,21 2,32 2,42 2,52 2,63 2,73 2,83 3,97 1,97 2,07 2,17 2,27 2,37 2,47 2,58 2,68 2,78 Golfo/Gulf U S $ 1,59 NET BACK BR - US ANIDRO / ANHYDROUS 1.365,00 1.465,00 1.565,00 1.665,00 1.765,00 1.865,00 1.965,00 2.065,00 2.165,00 3,47 1,99 2,11 2,22 2,34 2,45 2,57 2,68 2,80 2,91 3,57 1,94 2,06 2,17 2,28 2,39 2,50 2,61 2,73 2,84 3,67 1,90 2,01 2,12 2,23 2,33 2,44 2,55 2,66 2,77 3,77 1,86 1,96 2,07 2,17 2,28 2,39 2,49 2,60 2,70 3,87 1,82 1,92 2,02 2,13 2,23 2,33 2,43 2,54 2,64 3,97 1,78 1,88 1,98 2,08 2,18 2,28 2,38 2,48 2,58 Fonte: CEPEA-ESALQ, Platts e Reuters; Elaboração: INTL FCStone; *Os dados se referem ao fechamento da última semana. Os dados, em US$/galão, se referem ao fechamento da última semana e não incluem o diferencial entre os RINs D5 e D6. A célula destacada em amarelo refere-se à estimativa do valor do etanol originado em São Paulo colocado no porto de Houston, considerando câmbio e preço interno atuais. Esse valor deve ser comparado ao preço atual do etanol no Golfo, disposto na tabela. Com o elevado diferencial de preços entre o mercado brasileiro e norte-americano, a janela de exportação continua muito distante da abertura. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 26
Arbitragem de Importação Preço em São Paulo do etanol de Chicago Anidro em Paulínia (R$/m³) Etanol CBOT (US$/galão) 1.940,00 SPOT* junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Dólar 1,484 1,501 1,524 1,541 1,547 1,537 1,530 1,515 SPOT 3,668 2.339,56 2.358,23 2.383,49 2.402,16 2.408,75 2.397,77 2.390,08 2.373,61 junho 3,671 2.340,98 2.359,66 2.384,94 2.403,62 2.410,21 2.399,22 2.391,53 2.375,05 julho 3,681 2.347,10 2.365,83 2.391,17 2.409,91 2.416,52 2.405,50 2.397,79 2.381,26 agosto 3,691 2.353,23 2.372,01 2.397,42 2.416,20 2.422,83 2.411,78 2.404,05 2.387,48 setembro 3,701 2.359,33 2.378,17 2.403,65 2.422,48 2.429,13 2.418,05 2.410,29 2.393,68 outubro 3,708 2.363,70 2.382,57 2.408,10 2.426,97 2.433,63 2.422,53 2.414,76 2.398,11 novembro 3,716 2.369,03 2.387,94 2.413,53 2.432,44 2.439,12 2.427,99 2.420,21 2.403,52 dezembro 3,725 2.374,32 2.393,27 2.418,92 2.437,88 2.444,57 2.433,42 2.425,61 2.408,89 Importações fora da cota 2.786,50 2.810,62 2.848,42 2.878,45 2.893,95 2.886,02 2.883,23 2.869,64 Anidro Cepea/ESALQ** Hidratado BM&F + 13% + PIS/Cofins 2.010,90 n.d n.d n.d n.d n.d n.d n.d. n.d. 2.108,40 2.125,35 2.167,73 2.170,55 2.193,15 2.119,70 2.125,35 * Preço spot em Chicago. ** Anidro PVU + frete + PIS/Cofins. Elaboração: INTL FCStone. Os dados, em R$/m³, se referem ao fechamento da última semana. As células destacadas em amarelo referem-se à estimativa do valor do etanol originado no Meio-Oeste americano colocado em Paulínia/SP, considerando câmbio e preços atuais e futuros. Esses valores devem ser comparados ao valores do etanol em São Paulo (células em verde). Devido à forte desvalorização do real perante o dólar e ao momento de safra no Centro-Sul, a janela de importação se encontra fechada para toda a curva de futuros na CBOT, tanto para o produto fora como dentro da cota. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 27
MERCADO Europa
Fonte: Platts; Elaboração: INTL FCStone Mercado europeu de etanol US$/m³ O preço do etanol em Rotterdam apresentou valorização de 1,6% durante a semana, para US$482,8/m³. Ainda assim, a cotação do biocombustível continua 2,4% abaixo do ano passado e 9,9% abaixo da média dos últimos 3 anos. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 29
Fonte: Platts; Elaboração: INTL FCStone Etanol brasileiro e o mercado europeu US$/m³ Mesmo com a alta do etanol na Europa, a valorização do biocombustível no Brasil foi suficiente para levar à queda de US$10,2/m³ no diferencial entre os dois mercados, que agora está em US$3,1/m³, desfavorecendo a importação de etanol brasileiro para o mercado europeu. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 30
Fonte: Platts; Elaboração: INTL FCStone Etanol americano e o mercado europeu US$/m³ Já em relação ao mercado americano, existe um diferencial de US$61,2/m³. Mesmo que este mostre uma maior competitividade do produto dos EUA no mercado europeu, a queda do diferencial em relação aos últimos anos indica um cenário menos favorável à importação deste produto. www.intlfcstone.com.br/inteligencia 31
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