Universidade do Estado da Bahia - UNEB Departamento de Ciências Humanas Discente: Barbara Borges; Caroline Pazzini; Darilany Araujo

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Transcrição:

Universidade do Estado da Bahia - UNEB Departamento de Ciências Humanas Discente: Barbara Borges; Caroline Pazzini; Darilany Araujo

Atualmente tem sido mais difícil manter uma boa gestão de fazenda da maneira tradicional, as exigências do mercado aumentam cada vez mais obrigando os fazendeiros a se organizarem melhor. Nos últimos anos, os pecuaristas vêm tentando aprimorar os rendimentos de suas propriedades buscando processos mais eficientes em sua cadeia produtiva e isso inclui o acesso às novas tecnologias que favorecem o controle do desempenho e gestão de fazenda e aceleram as tomadas de decisão estratégicas.

Conhecer em tempo real o estoque de rebanho, a disponibilidade de animais para venda, o preço de sua última venda ou quais foram os valores de suas últimas compras de insumos pode facilitar muito a gestão de fazenda. O fazendeiro tem de ter acesso a tecnologias simples que permitam, sem dificuldade, que os dados estejam em um ambiente preservado e seguro, para consulta e análise sempre que for preciso.

O rebanho mundial está em torno de 998,3 milhões de animais. O Brasil, com 226,0 milhões de bovinos, tem 22,6% do total de animais do planeta. O importante é destacar que os 5 maiores rebanhos mundiais detém mais de 70% dos animais ao redor do mundo.

Os Estados Unidos são os maiores produtores de carne bovina, com cerca de 11,6 milhões de toneladas ao ano (18,8% do que é produzido no mundo). Apesar de possuírem apenas quarto maior rebanho do planeta, os EUA são os mais eficientes na produção de carne bovina.

O mundo consumiu, em 2016, em torno de 58,74 milhões de toneladas. Isso equivale a um consumo de carne bovina médio per capita de 7,90 kg por habitante ao ano. O país de maior consumo de carne bovina no mundo é o Uruguai, seguido da Argentina e Hong Kong. Esses 3 países apresentam um consumo per capita de carne bovina superior a 50 kg por habitante ao ano. O importante é avaliar que o consumo de carne bovina mundial de 7,90 kg por habitante ao ano está muito abaixo dos principais países consumidores, o que mostra um potencial de crescimento da demanda.

Como visto acima, do total de carnes consumido no mundo, apenas 15% é de origem bovina. A carne mais consumida no mundo é de peixes (30%), seguido da carne suína (24%) e aves (23%). O consumo de carne bovina no mundo é de apenas 26 gramas por habitante ao dia. Isso representa um consumo médio per capita anual de cerca de 9,5kg.

Aliás, o volume de compras dos Estados Unidos é bastante superior ao segundo maior importador mundial, a China. Enquanto os EUA compraram 1.350 mil toneladas, a China importou 825 mil toneladas (10,8% do mercado global). Vale destacar que os 5 últimos países apresentam um volume de compras bem mais modesto comparado aos 5 principais importadores, destacando que os Estados Unidos é o único país em que o volume de compras supera as mil toneladas anuais (1.350 mil toneladas).

A Austrália exportou 1,12 milhões de toneladas de carne bovina em 2016, valor 39,4% abaixo do praticado pelos 2 países líderes que embarcaram, cada país, 1,85 milhões de toneladas no ano passado. Considerando os 5 maiores países exportadores em 2016, o que inclui a Nova Zelândia, a participação deles soma quase 72,0% do total de carne embarcada. Isso destaca a importância desses países no mercado internacional de carne bovina.

A estimativa é que a produção global de carne bovina cresça cerca de 2% em 2017, atingindo quase 62 milhões de toneladas. O crescimento do mercado mundial de carne bovina será impulsionado principalmente pelos ganhos nos Estados Unidos, Brasil e Argentina. O crescimento brasileiro é impulsionado por maiores exportações para a Ásia e expansão moderada da demanda interna à medida que a economia brasileira se recupera.

O preço médio da carne bovina brasileira no mercado internacional é de US$3.400 por tonelada nesses mais de 15 anos de história, variando entre a mínima de US$1.542 (em 2003) e a máxima de US$5.271 por tonelada (em 2011).

Desse modo observa-se que a carne bovina não é a mais consumida no mundo. Porém espera-se o crescimento de produção de carne bovina, impulsionado principalmente pelos ganhos nos Estados Unidos, maior importador, Brasil, maior exportador e Argentina.

FORMIGONI, I. Dados históricos de exportação de carne bovina do Brasil. Disponível em: < http://www.farmnews.com.br/analisesmercado/exportacao-de-carne-bovina-4/ > Acesso em: 08/09/2017. FORMIGONI, I. Maiores rebanhos e maiores países produtores no mundo. Disponível em: < http://www.farmnews.com.br/analisesmercado/produtores-de-carne-bovina/ > Acesso em: 08/09/2017.