Política governamental e propostas para combate do déficit habitacional As Contribuições da CAIXA



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Transcrição:

Política governamental e propostas para combate do déficit habitacional As Contribuições da CAIXA 1

Conferência Internacional de Crédito Imobiliário do Banco Central do Brasil Experiência Internacional e Contribuições para o Caso Brasileiro Política governamental e propostas para combate do déficit habitacional AS CONTRIBUIÇÕES DA CAIXA Vera Lúcia Martins Vianna Superintendente Nacional de Habitação - Salvador, 09/11/2007 2

TÓPICOS I CONTEXTUALIZAÇÃO II ATUAÇÃO DA CAIXA FRENTE AO DÉFICIT HABITACIONAL II.I Ações e realizações III PROGRAMAS DE HABITAÇÃO SOCIAL III.I Inovações para viabilizar o atendimento aos segmentos sociais excluídos do modelo de financiamento convencional 3

A CAIXA E O DESENVOLVIMENTO URBANO MISSÃO Promover a melhoria contínua nua da qualidade de vida da sociedade, intermediando recursos e negócios financeiros, com atuaçã ção o prioritária ria no fomento ao desenvolvimento urbano, na administraçã ção de fundos e nos programas e serviços de caráter social 4

BRASIL DISTRIBUIÇÃO DO DÉFICIT HABITACIONAL URBANO QUANTITATIVO Região, UF, RM Até 3 SM 3 a 5 SM Até 5 SM Acima de 5 SM Norte 89,3 7,4 96,7 3,3 Nordeste 94,7 3,3 98 2 Sudeste 89,3 6,3 95,6 4,4 Sul 84 10,8 94,8 5,2 Centro-Oeste 90,4 5,7 96,1 3,9 Total Brasil 90,3 6 96,3 3,7 Fonte: Fundação João Pinheiro... Dado numérico não disponível Déficit Habitacional Urbano - 2005 (%) 5

TÓPICOS I CONTEXTUALIZAÇÃO II ATUAÇÃO DA CAIXA FRENTE AO DÉFICIT HABITACIONAL II.I Ações e realizações III PROGRAMAS DE HABITAÇÃO SOCIAL III.I Inovações para viabilizar o atendimento aos segmentos sociais excluídos do modelo de financiamento convencional 6

REFLEXÕES SOBRE O DÉFICIT A maior parcela do déficit habitacional é constituída por famílias com pouca ou nenhuma capacidade de pagamento, o que requer, Ações diferenciadas entre demanda e carência Criatividade para ampliar a área de abrangência da demanda e reduzir a carência Tão importante quanto aumentar a produção de imóveis é qualificar o direcionamento dos recursos de acordo com o perfil do déficit habitacional É imprescindível solucionar, de forma racional, a necessidade de atender o social, porém, com responsabilidade fiscal e sem gerar passivos a descoberto Atender o presente sem comprometer o futuro 7

CAIXA: Foco central no social, porém, sem preterir o mercado Explícita associação da missão da CAIXA ao atendimento dos interesses públicos Predominância do caráter de Banco Público, com foco no social, porém, com responsabilidade fiscal e sem preterir a habitação de mercado Critério de avaliação de desempenho Resultados com base nos impactos Econômicos, Sociais e Ambientais (ESA) Comprometimento total com as diretrizes do PAC, tendo lhe sido atribuído papel de destaque na execução deste plano PAC: Total de recursos 2.007/2.010 R$ 503,9 bilhões PAC: Recursos operados pela CAIXA R$ 100 bilhões (20% do total) 8

CAIXA: Foco central no social, porém, sem preterir o mercado 9 Criação de unidade específica para atendimento à habitação de interesse social e entidades parceiras Ampliação do relacionamento com o Setor Público visão ampla e integrada das diversas políticas públicas Identificar as reais necessidades do setor e oferecer produtos e serviços compatíveis com essas necessidades, observando as diversidades regionais e até mesmo locais Prestar assistência técnica e consultoria aos parceiros Manter e reforçar as parcerias com Estados e Municípios Criar canais de comunicação permanentes com Estados e Municípios, com vistas a rever e esclarecer, mutuamente, produtos, serviços e processos Avaliar os impactos econômicos, sociais e ambientais dos produtos e serviços oferecidos ao setor público, promovendo os ajustes que se revelarem necessários na busca de resultados sustentáveis

UMA SOLUÇÃO PARA CADA SEGMENTO SOCIAL DÉFICIT HABITACIONAL SEGMENTAÇÃO DO PÚBLICO ALVO POR PROGRAMA ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS (SM) OGU PRÓ-MORADIA - FGTS CRÉDITO SOLIDÁRIO - FDS PSH CONTRATAÇÕES COLETIVAS-FGTS PAR ESPECIFICAÇÃO MÍNIMA 3 A 5 SM > 5 SM PAR CARTA DE CRÉDITO FGTS C/ SUBSÍDIO CARTA DE CRÉDITO FGTS CARTA DE CRÉDITO FAT CARTA DE CRÉDITO - SBPE 10

Aplicações no segmento habitacional 2.002 a 2.007 20.000.000 18.000.000 16.000.000 14.000.000 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 670.457 769.775 381.607 331.025 269.473 219.652 2002 2003 2004 2005 2006 PAC - 2007 2.852.947 2.768.469 1.632.966 1.337.748 1.635.446 1.100.489 798.591 993.362 722.521 821.661 699.635 521.541 CRÉDITO IMOBILIÁRIO - COMPARATIVO 2002 A 2007 Valores em R$ Mil 4.268.254 3.771.970 1.945.537 1.542.193 1.468.144 1.179.312 5.714.706 4.922.109 2.418.586 1.977.779 1.850.786 1.599.468 6.926.210 6.341.918 3.262.774 2.495.460 2.200.209 2.083.091 8.086.630 7.545.872 3.941.519 2.835.969 2.656.343 2.523.740 9.832.262 9.568.055 4.724.604 3.273.551 3.623.533 3.026.670 11.577.893 10.876.013 5.563.671 3.777.826 3.854.712 3.455.772 15.069.157 13.323.525 12.872.260 11.815.416 7.219.301 6.318.005 4.936.275 4.290.740 4.748.886 4.289.527 4.351.131 3.845.450 17.400.000 14.232.026 9.129.849 6.466.542 5.258.781 5.175.900 2.000.000 - Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 11

Aplicações 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 17,4 14,0 9,0 5,3 6,2 2003 2004 2005 2006 2007* Em R$ Bilhões De 2003 a 2006, mais de 1 milhão de famílias com renda de até 5 SM atendidas. Os subsídios do FGTS repassados para as famílias de baixa renda saltaram de R$ 411 milhões, em 2003, para R$ 1,8 bilhão, em 2006, permitindo que mais operações fossem realizadas junto a famílias com renda de até 5 SM. Carta de Crédito - FGTS - % de Operações Realizadas 12 2002 2003 2004 2005 2006 Até 5 SM 51% 57% 70% 77% 86% Acima de 5 SM 49% 43% 30% 23% 14%

Aplicações 18.000.000 16.000.000 14.000.000 12.000.000 PROGRAMAS DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO - CONTRATAÇÃO Valores em R$ Mil Projeção 2007 - PAC Consórcio Im obiliário Valor Subsídio FGTS Valor Financiam ento 9,1 BILHÕES 14,2 BILHÕES 329.754 1.824.188 17,4 BILHÕES 4.333.326 13,06 BILHÕES 379.301 1.350.208 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 5,1 BILHÕES 62.840 384.727 4.728.333 6,4 BILHÕES 209.489 363.844 5.893.209 228.682 1.004.424 7.900.646 12.078.084 11.337.165-2003 2004 2005 2006 2007 Contratação até 26 OUT R$ 13,07 bilhões 501 mil unidades 13

HABITAÇÃO 2007 - REALIZADO 14 RECURSOS Valores em R$ mil EMPR. GERADOS POP. BENEFICIADA VALOR QTDE QUANTIDADE QUANTIDADE FGTS 5.678.136 217.907 541.316 884.702 FAT 8.018 825 764 3.350 FAR 643.239 20.522 61.322 83.319 CAIXA 4.669.330 85.911 445.143 348.799 FDS 71.651 4.191 6.831 17.015 OGU - Habitação 1.617.000 164.600 154.154 1.128.796 CONSÓRCIOS - CAIXA 379.301 6.753 36.160 27.417 Pos. 26.10.2007 REALIZADO TOTAL 13.066.675 500.709 1.245.690 2.493.398

Aplicações 250.000 200.000 CARTA CRÉDITO FGTS - INDIVIDUAL E IMÓVEL NA PLANTA ATENDIMENTOS - Unidades 59% 84% 150.000 100.000 50.000-23% 39.721 43% 41% 34% 30% 30% 58.620 73.704 52.528 72.059 52.657 44% 33% 129.534 97.301 77% 23% 213.353 67.835 93.029 53.240 54% 26% 2003 2004 2005 2006 2007 15 112.820 30% 16% 62.700 33.994 Até 03 SM Entre 03 e 05 SM Acima de 05 SM 15

Aplicações 350.000 PROGRAMAS DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO - TODOS OS PROGRAMAS E FONTES ATENDIMENTOS - Unidades 72% 52% 74% 300.000 58% 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000-38% 30% 31% 79.139 81.921 100.267 45% 30% 24% 170.761 92.494 39% 34% 27% 317.866 28% 20% 115.524 174.952 119.966 148.060 117.719 167.100 2003 2004 2005 2006 2007 Até 03 SM Entre 03 e 05 SM Acima de 05 SM 281.614 16% 77.499 26% 130.339 16

Aplicações CCFGTS - SUBSÍDIOS - COMPARATIVO 2003 A 2007 Valores em R$ Mil 2.000.000 1,8 Bilhão 1.800.000 1.600.000 389.792 1.400.000 1.200.000 1.000.000 1.824.188 800.000 600.000 1.004.424 1.350.208 400.000 200.000-384.727 363.844 2003 2004 2005 2006 2007 17

Atendimento à Habitação de Interesse Social e à Habitação de Mercado Qtde Contratações por Valor do Imóvel Recursos FGTS 0% 15% 46% Qtde Contratações por Valor do Imóvel Recursos SBPE 27% 21% 3% 0% 1% 5% 19% 20% 43% Até 15 Mil De 15 a 30 Mil De 30 a 50 Mil De 50 a 100 Mil De 100 a 130 Mil Até 15 Mil De 15 a 30 Mil De 30 a 50 Mil De 50 a 100 Mil De 100 a 130 Mil De 130 a 300 Mil Acima 300 Mil Habitação Social Predominância de imóveis com valor de até R$ 30 mil Habitação de Mercado Significativa participação de imóveis com valor superior a R$ 50 mil Atendendo média renda com recursos da caderneta de poupança 18

TÓPICOS I CONTEXTUALIZAÇÃO II ATUAÇÃO DA CAIXA FRENTE AO DÉFICIT HABITACIONAL II.I Ações e realizações III PROGRAMAS DE HABITAÇÃO SOCIAL III.I Inovações para viabilizar o atendimento aos segmentos sociais excluídos do modelo de financiamento convencional 19

PROGRAMAS CUSTOMIZADOS PARA AS DIVERSAS FAIXAS DE RENDA FINANCIAMENTO PARA A BAIXA RENDA Operações em parcerias com Estados e Municípios Subsídios alocados de acordo com a região e a capacidade de pagamento apurada Prestações sempre compatíveis com as rendas familiares Valor do imóvel sempre superior ao valor da dívida Garantia de caução - reduz as exigências/facilita retorno Programas para áreas urbanas e rurais Trabalho social em todos os projetos Provimento de assistência técnica 20

IMPACTO DA PARCERIA P NO ACESSO AO IMÓVEL Produção sem parceria VALOR DE MERCADO DO IMÓVEL Produção com parceria CUSTO INFRA TERRENO TAXAS OUTRAS DESP. LUCRO 21

22 P.S.H Embrião da transição do modelo de subsídio implícito para o modelo de subsídio explícito O modelo operacional desenvolvido e implementado pela CAIXA propiciou: Ação integrada entre as três esferas de Governo União/Estados/ Municípios Redução do custo de produção das unidades Inclusão do modelo de Parcelamento, além do modelo de Financiamento Mitigação do risco de perda de capital: Parceiros (Estados e Municípios), em conjunto com atores locais selecionam as famílias a serem atendidas Atendimento às famílias sem acesso ao crédito convencional Predominância de beneficiários com renda familiar de até 01 salário mínimo, maior componente do déficit habitacional Referência para estruturação de novos Programas Habitacionais

OPERAÇÕES COLETIVAS Recursos FGTS Operação em parceria com Estados e Municípios Público-alvo Foco em famílias com renda em torno de 01 salário mínimo Subsídio aportado à vista, para complementar capacidade de pagamento Valor pode atingir até R$ 14.000,00 Garantia de caução: Possibilita ao parceiro selecionar os beneficiários Viabiliza o acesso à moradia às famílias situadas abaixo da linha de financiamento Simplifica o processo e reduz custos operacionais 23

Crédito Solidário Recursos FDS Operação em parceria com Cooperativas e Associações com fins habitacionais Público-alvo: famílias com renda de até R$ 1.050,00 podendo de 35% (RM e capitais) a 20% (demais municípios) da composição do grupo associativo chegar a R$ 1.750,00 de renda familiar Taxa de juros: Zero Seleção pelo Ministério das Cidades Embrião para estruturação de formas de garantias alternativas como, por exemplo, o Aval Solidário 24

PAR Programa de Arrendamento Residencial 25 Forma alternativa de acesso à moradia arrendamento com opção de compra Taxa de arrendamento inferior ao aluguel Adequado para famílias em constituição ou em processo de mobilidade Público-alvo: Famílias com renda de até R$ 1.800, com prioridade para renda familiar de até R$ 1.200 Prazo de arrendamento 180 meses, com opção de compra ao final Opção de compra antecipada a partir de 60 meses, à vista ou com parcelamento Taxa mensal de arrendamento 0,7% do valor do imóvel (especificação normal) 0,5% do valor do imóvel (especificação mínima) para famílias com renda de até R$ 1.200

PAR Programa de Arrendamento Residencial PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL - PAR - CONTRATAÇÕES Ano Qtde Contratada UH Valor Atual 1999 65 6.958 R$ 131.731.544 2000 251 31.005 R$ 609.240.703 2001 165 20.315 R$ 431.679.429 2002 200 30.261 R$ 733.159.947 2003 293 43.827 R$ 1.123.016.735 2004 186 33.195 R$ 864.129.697 2005 196 33.629 R$ 1.019.461.115 2006 220 40.186 R$ 1.273.030.587 2007 101 20.522 R$ 643.238.796 Total 1.677 259.898 R$ 6.828.688.553 Posição SIAPF: 28/10/2007 26

PAR Distribuição por faixa de renda, por quantidade de famílias atendidas 40% 60% < 4 SM 4 SM 27

Próximos passos em busca da efetividade no combate ao déficit habitacional Apoiar Estados e Municípios na estruturação de políticas que garantam contrapartidas adequadas com vistas a permitir a continuidade dos atuais programas e ampliar o universo das famílias beneficiadas Atuar conjuntamente com as partes envolvidas objetivando rever rotinas, simplificar processos, reduzir custos e facilitar o acesso aos programas sociais, sem contudo implicar em aumento de riscos jurídicos e de perda de capital Revitalizar o Programa de Cooperativas Habitacionais Desenvolver mecanismos adicionais de garantia tais como, aval solidário, seguro de perda de parte de capital, entre outros Resultados esperados: Continuidade e ampliação da alocação de recursos de acordo com o perfil do déficit habitacional Ampliação do alcance e da efetividade dos Programas Sociais Maior interação entre as três esferas de Governo e a Sociedade 28

vera.vianna@caixa.gov.br Fone (61) 3206-8411 29

DIRETRIZES DO ORÇAMENTO DO FGTS Destinar, no mínimo, 20% dos recursos onerosos dos Programas Carta de Crédito e Apoio à Produção para atendimento de famílias com rendimento mensal bruto de até R$ 1.875,00 (64%); Destinar, no mínimo, 50% dos recursos onerosos dos Programas Carta de Crédito e Apoio à Produção para operações de crédito que objetivem a produção ou aquisição de imóveis novos (45%); Destinar, no mínimo, 30% do valor de subsídio para aplicação em municípios integrantes de regiões metropolitanas ou equivalentes, municípios-sede de capitais estaduais e municípios com população urbana igual ou superior a cem mil habitantes (45%); Destinar, no mínimo 80% dos recursos de subsídio em financiamentos vinculados a imóveis situados em área urbanas (80,7%). 30