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Transcrição:

ANO XXVIII - 2017 3ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 03/2017 IPI NOVA TIPI... Pág. 74 ICMS DF/GO/TO DEPÓSITO FECHADO... Pág. 74 ICMS - DF ATIVO IMOBILIZADO - SAÍDAS DIVERSAS... Pág. 77 ICMS - GO REMESSA EM DEMONSTRAÇÃO... Pág. 79 ICMS - TO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EXCLUSÃO DE MERCADORIAS - VIGÊNCIA 1º DE NOVEMBRO DE 2016... Pág. 80

IPI NOVA TIPI 2. Regulamentação da Nova TIPI 3. Efeitos Em Relação à NF-e 3.1. Prazo de Implantação 4. Acesso Na presente matéria, será apresentada a nova tabela de incidência do IPI TIPI e citados seus principais aspectos. 2. REGULAMENTAÇÃO Através do Decreto 8.950/2016 foi aprovada a nova Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados TIPI/2017. A nova tabela produz efeitos desde 1º de janeiro de 2017. A TIPI tem por base a Nomenclatura Comum do Mercosul NCM. 3. EFEITOS EM RELAÇÃO À NF-e Em virtude da publicação da nova tabela, foi publicada, também a Nota Técnica 2016/003, adaptando o layout da NF-e aos novos códigos. 3.1. Prazo de Implementação - Ambiente de homologação: 01/02/2017 - Ambiente de Produção: 13/02/2017 - Período de tolerância para uso pelas empresas da tabela de NCM anterior: até 31/03/2017 Considerando que a data de vigência de 01/01/17 informada na Resolução Camex nº 125/16 está próxima, dificultando a implementação da nova tabela de NCM pelas autorizadoras e sobretudo para os contribuintes, fica definido: a) as autorizadoras deverão disponibilizar a nova tabela de NCM, com os novos códigos, para homologação até 01/02/2017 e para produção até 13/02/2017. b) em função da maior complexidade que pode ocorrer para execução das alterações no ambiente das empresas, as autorizadoras deverão aceitar até 31/03/2017 os códigos extintos de NCM. 4. ACESSO A Informare disponibiliza em seu portal a TIPI/2017, devidamente disponibilizada e separada por capítulos, de forma a garantir um fácil manuseio pelo usuário. ICMS DF/GO/TO DEPÓSITO FECHADO 2. Estabelecimento 2.1 Depósito Fechado 3. Remessa E Retorno De Mercadorias Para Depósito Fechado 3.1. Remessa de mercadoria para depósito fechado 3.2 Retorno de mercadoria depositada em depósito fechado 4. Saída e Retorno de Mercadoria Depositada Em Depósito Fechado Com Destino A Outro Estabelecimento Ainda Que Da Mesma Empresa 4.1 Procedimento adotado pelo estabelecimento depositante IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS DF/GO/TO JANEIRO 03/2017 74

4.2. Procedimento adotado pelo depósito fechado 5. Saída De Mercadoria Para Entrega A Depósito Fechado Por Conta E Ordem Do Estabelecimento Depositante 5.1. Procedimento adotado pelo remetente/fornecedor 5.2. Procedimentos adotado pelo depósito fechado 5.3 Procedimento adotado pelo estabelecimento depositante No presente boletim iremos explicar sobre as operações relativas a depósito fechado, abordando conceitos e finalidades, bem como a forma de circulação de bens e mercadorias entre depositantes, depósito, destinatários e fornecedores. 2. ESTABELECIMENTO Para podermos explicar o que é um Depósito Fechado, primeiramente é necessário explicar o que é um estabelecimento perante a legislação do ICMS. Considera-se estabelecimento o local, público ou privado, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde a pessoa física ou jurídica exerça sua atividade em caráter permanente ou temporário, bem como se armazene mercadoria. 2.2 Depósito Fechado Depósito fechado é o estabelecimento que o contribuinte mantiver exclusivamente para armazenamento de suas mercadorias. Nota: O Depósito Fechado, além de ser filial do estabelecimento depositante, deve estar estabelecido no mesmo Estado deste. 3. REMESSA E RETORNO DE MERCADORIAS PARA DEPÓSITO FECHADO 3.1. Remessa de mercadoria para depósito fechado Na saída de mercadoria, em operações internas, com destino a depósito fechado do próprio contribuinte, será emitida nota fiscal contendo os requisitos exigidos e, especialmente: o valor da mercadoria; a natureza da operação Outras saídas Remessa para depósito fechado. Nota: Nesta operação temos previsão para suspensão do ICMS conforme art. 105, inciso IX do RICMS/PR. 3.2 Retorno de mercadoria depositada em depósito fechado Na saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento depositante, remetida por depósito fechado, este emitirá nota fiscal contendo os requisitos exigidos e, especialmente: o valor da mercadoria; a natureza da operação Outras saídas Retorno de mercadoria depositada ; 4. SAÍDA E RETORNO DE MERCADORIA DEPOSITADA EM DEPÓSITO FECHADO COM DESTINO A OUTRO ESTABELECIMENTO AINDA QUE DA MESMA EMPRESA 4.1 Procedimento adotado pelo estabelecimento depositante Na saída de mercadoria armazenada em depósito fechado, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o estabelecimento depositante emitirá nota fiscal contendo os requisitos exigidos e, especialmente: o valor da operação; a natureza da operação; o destaque do imposto, se devido; IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS DF/GO/TO JANEIRO 03/2017 75

a indicação de que a mercadoria será retirada do depósito fechado, mencionando-se o endereço e os números de inscrição, estadual e do CNPJ deste. 4.2. Procedimento adotado pelo depósito fechado O depósito fechado, no ato da saída da mercadoria, emitirá nota fiscal em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do valor do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente: o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado; a natureza da operação Outras saídas Retorno simbólico de mercadoria depositada ; o número e a série, se for o caso, e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante; o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento a que se destinar a mercadoria. Nota 1: O depósito fechado indicará, no verso das vias da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, destinadas a acompanhar a mercadoria, a data da sua efetiva saída, o número, a série, de for o caso, e a data da emissão da nota fiscal emitida por ele. Nota 2: A Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante será enviada ao estabelecimento depositante, que deverá registrá-la, no livro Registro de Entradas, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva da mercadoria do depósito fechado. Ressalte-se a mercadoria será acompanhada em seu transporte pela nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante. CFOP s a serem utilizados: Depositante para Depósito Fechado 5.905 Remessa de mercadoria para depósito fechado Depositante para Adquirente 5.105/5.106 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiro, que não deva por ele transitar (NF simbólica) Depósito Fechado para Adquirente 5.949 Remessa por conta e ordem do Depositante Depósito Fechado para Depositante 5.907 Retorno simbólico de mercadoria depositada em depósito fechado 5. SAÍDA DE MERCADORIA PARA ENTREGA A DEPÓSITO FECHADO POR CONTA E ORDEM DO ESTABELECIMENTO DEPOSITANTE 5.1. Procedimento adotado pelo remetente/fornecedor Na saída de mercadoria para entrega a depósito fechado, por conta e ordem do estabelecimento destinatário, ambos localizados neste Estado e pertencentes à mesma empresa, o estabelecimento destinatário será considerado depositante, devendo o remetente/fornecedor emitir nota fiscal contendo os requisitos exigidos, indicando: como destinatário, o estabelecimento depositante; o local da entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e do CNPJ do depósito fechado. 5.2. Procedimentos adotado pelo depósito fechado O depósito fechado deverá: registrar a nota fiscal acompanhou a mercadoria no livro Registro de Entradas; mencionar a data da entrada efetiva da mercadoria na nota fiscal referida no item 5.1 desta matéria, remetendoa ao estabelecimento depositante. 5.3 Procedimento adotado pelo estabelecimento depositante O estabelecimento depositante deverá: IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS DF/GO/TO JANEIRO 03/2017 76

registrar a nota fiscal no livro Registro de Entradas, dentro de 10 dias, contados da data da entrada efetiva da mercadoria no depósito fechado; emitir nota fiscal relativa à saída simbólica, dentro de 10 dias, contados da data da entrada efetiva da mercadoria no depósito fechado, mencionando ainda, o número e a data do documento fiscal emitido pelo remetente; remeter a nota fiscal simbólica ao depósito fechado, dentro de 5 dias, contados da respectiva emissão. Nota 1: O depósito fechado deverá acrescentar na coluna Observações do Livro Registro de Entradas, o número, a série, se for o caso, e a data da nota fiscal simbólica. Nota 2: Todo e qualquer crédito do imposto, quando cabível, será conferido ao estabelecimento depositante. CFOP s a serem utilizados: Fornecedor/Remetente para Depositante/Destinatário 5.102 Venda de Mercadoria Adquirida ou Recebida de Terceiros Fornecedor/Remetente para Deposito Fechado 5.923 Remessa de mercadoria por conta e ordem do depositante Depositante/Destinatário para Depósito Fechado 5.934 Remessa simbólica de mercadoria depositada em depósito fechado ICMS - DF 2. Alienação do Ativo Imobilizado 2.1 Não Tributado 3. Transferência Operação Interna 3.1 Isenção 4. Fornecimento de Serviços Fora do Estabelecimento 4.1 Suspensão 5. Contribuinte Optante Pelo Simples Nacional 6. Documento Fiscal ATIVO IMOBILIZADO Saídas Diversas Na presente matéria abordaremos sobre benefícios fiscais utilizados nas operações com bens do ativo imobilizado. 2. ALIENAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO 2.1 Não Tributado Não incide o ICMS a alienação de bens desincorporados do Ativo Permanente de estabelecimento de contribuinte do Imposto, desde que decorridos 12 (doze) meses de sua aquisição. (Artigo 5º, XI do Decreto nº 18.955/1997 RICMS/DF) 3. TRANSFERÊNCIA OPERAÇÃO INTERNA 3.1 Isenção Concede isenção do ICMS nas operações internas de saídas de bens integrados ao ativo imobilizado, realizadas entre estabelecimentos de uma mesma empresa. (Item 19, Caderno I, Anexo I do Decreto nº 18.955/1997 RICMS/DF) IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS DF/GO/TO JANEIRO 03/2017 77

4. FORNECIMENTO DE SERVIÇOS FORA DO ESTABELECIMENTO 4.1 Suspensão O ICMS é suspenso nas operações internas e interestaduais com bens integrados ao ativo imobilizado, bem como moldes, matrizes, gabaritos, padrões, chapelonas, modelos e estampas para fornecimento de serviços fora do estabelecimento ou com destino a outro estabelecimento inscrito como contribuinte, para serem utilizados na elaboração de produtos encomendados pelo remetente, desde que retornem ao estabelecimento de origem no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da saída efetiva, admitindo-se a sua prorrogação por igual prazo, a critério do fisco. (Item 3, Caderno IV, Anexo I do Decreto nº 18.955/1997 RICMS/DF) 5. CONTRIBUINTE OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL Em conforme com o 20-A do art. 18 da Lei Complementar Federal nº 123/2006, no qual dispõe a concessão dos benefícios fiscais mediante deliberação exclusiva e unilateral do Estado, do Distrito Federal ou do Município concedente e de modo diferenciado para cada ramo de atividade. Os benéficos citados na presente matéria não foram concedidos unilateralmente pelo Distrito Federal especificamente às ME ou EPP, desta forma, os benefícios fiscais citados nesta matéria não são aplicáveis aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional. No entanto, em conformidade com o art. 2º da Resolução CGSN nº 94/2011, as ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional para efeito de recolhimento dos impostos no PGDAS-D considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. Nas saídas promovidas pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional, como transferência de bens do ativo imobilizado, não havendo receita operacional decorrente destas saídas não haverá tributação pelo ICMS pelo Simples Nacional. No entanto, nos 4º e 5º do art. 2º da Resolução CGSN nº 94/2011, quanto à alienação de ativo imobilizado não irá compor a receita bruta cuja desincorporação ocorra somente a partir do segundo ano subsequente ao da respectiva entrada. Ou seja, se tiver mais de dois anos não irá compor a receita bruta e consequentemente não haverá tributação pelo ICMS no PGDAS-D. E, caso ocorra a venda antes de dois anos, nesta situação, ocorrerá a tributação pela receita, pois não será considerado ativo imobilizado. 6. DOCUMENTO FISCAL Na emissão da nota fiscal no campo Informações Complementares deverá ser feita a indicação do dispositivo legal do respectivo benefício fiscal utilizado na operação. Com relação ao CST, conforme cada caso: 40 Isenta 41 Não tributada 50 Suspensão Com relação ao CFOP, conforme cada caso: 5.551/6.551 Venda de bem do ativo imobilizado 5.552/6.552 Transferência de bem do ativo imobilizado 5.554/6.554 Remessa de bem do ativo imobilizado para uso fora do estabelecimento Com relação ao CSOSN, para contribuinte optante pelo Simples Nacional: 300 Imune Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contempladas com imunidade do ICMS. 400 Não tributada pelo Classificam-se neste código as operações Simples Nacional praticadas por optantes pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS DF/GO/TO JANEIRO 03/2017 78

900 Outros Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500. Fundamentos Legais: Os citados no texto. ICMS - GO 2. Remessa e retorno - demonstração 3. Nota complementar do imposto 4. Transmissão de propriedade REMESSA EM DEMONSTRAÇÃO Demonstração é a operação pela qual o contribuinte expõe ou envia a terceiros sua mercadoria, em quantidade estritamente necessária para se conhecer o produto, que deve retornar ao estabelecimento originário (art. 45 do Anexo XII do RCTE). 2. REMESSA E RETORNO DEMONSTRAÇÃO Remessa de mercadoria ou bem para demonstração o contribuinte deve emitir nota fiscal observando o seguinte: - CFOP 5.912, sem destaque de ICMS (se operação interna e desde que a mercadoria retorne em 60 dias - art. 79, I, s, item 2 do RCTE) ou - CFOP 6.912 com destaque de ICMS, se devido (se operação interestadual) - art. 46, do Anexo XII do RCTE; No retorno de mercadoria ou bem recebido para demonstração dever observar: - CFOP 5.913, sem destaque de ICMS e dados da NF1, se operação interna e retorno em 120 dias (art. 79, I, s, item 2 do RCTE) e - CFOP 6.913 se operação interestadual com destaque do ICMS no prazo de 60 dias (art. 50-A do Anexo XII do RCTE) 3. NOTA COMPLEMENTAR DO IMPOSTO Para efetivação da não incidência prevista no art. 79, I, s, item 2 do RCTE, a mercadoria deve retornar ao estabelecimento remetente no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da saída na operação interna. Decorrido o prazo acima citado sem que ocorra a transmissão da propriedade ou o retorno da mercadoria, é exigido o imposto devido por ocasião da saída, sujeitando-se o pagamento aos acréscimos legais, hipótese em que deve ser emitida, no 121º dia contado da data da saída original, outra nota fiscal, com destaque do ICMS, se devido, para o fim de ser pago o ICMS exigido (em DARE distinto) e transferido o correspondente crédito ao destinatário, quando for o caso (art. 46, 1º do Anexo XII do RCTE). Nesta nota fiscal devem constar: - Os dados da NF1 (modelo, número, série e a data de emissão); - O valor da mercadoria e a observação de que a emissão é feita nos termos do art. 46, 2º do Anexo XII do RCTE; - O número, data e o valor do documento de arrecadação correspondente; Nas saídas interestaduais, como a operação de remessa para demonstração é tributada normalmente, não há que se falar em recolhimento de ICMS, quando não cumprido o prazo estabelecido. 4. TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE Caso ocorra a transmissão da propriedade da mercadoria antes de decorrido os prazos mencionados no tópico anterior, a Nota fiscal também deve ser emitida pelo retorno simbólico (art. 50 do Anexo XII do RCTE), bem como IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS DF/GO/TO JANEIRO 03/2017 79

a Nota fiscal para efeito de transmissão da propriedade da mercadoria, com destaque do ICMS ( art. 50, II, b do Anexo XII do RCTE); Na operação realizada por empresa optante pelo Simples Nacional não ocorre tributação quando da remessa ou retorno da mercadoria em demonstração, pois essa operação não caracteriza obtenção de receita pela empresa. A tributação somente ocorrerá, dentro da sistemática do Simples Nacional, quando ocorrer transmissão da propriedade da mercadoria com geração de faturamento para a empresa que fez a remessa inicial. Fundamento legal: citada no texto. ICMS - TO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EXCLUSÃO DE MERCADORIAS Vigência 1º de Novembro de 2016 2. Relação das Mercadorias Excluídas 3. Procedimentos de Exclusão de Mercadoria do Regime de Substituição Tributária Referente ao Estoque 4. Empresas Enquadradas no Simples Nacional Com a publicação do Decreto nº 5.520, de 20 de outubro de 2016, relaciona mercadorias excluídas do Regime de Substituição Tributária, em decorrência do Convênio ICMS nº 92, de 20 de agosto de 2015, que estabelece a sistemática de uniformização e padronização das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes. Nota: Na publicação do Decreto nº 5.520/16 não trouxe a data da vigência da exclusão das mercadorias na lista do regime de Substituição Tributária, no entanto, com a publicação da Portaria SEFAZ nº 1.129, de 21 de dezembro de 2016, estabelece o prazo de até 31 de outubro de 2016, para o levantamento do estoque de mercadorias que foram excluídas pelo regime de substituição tributária, ou seja, a partir de 1º de novembro de 2016 passam para o regime normal de tributação. 2. RELAÇÃO DAS MERCADORIAS EXCLUÍDAS As mercadorias excluídas, a partir de 1º de novembro de 2016, do regime de Substituição Tributária referente às operações e prestações subsequentes operações internas e interestaduais, são as relacionadas abaixo: DESCRIÇÃO NCM MVA - Tintas, vernizes e outras mercadorias da indústria química Preparações concebidas para solver, diluir ou remover tintas, vernizes e outros 2707, 2710, 2901, 2902, 3805, 35% 3807, 3810 e 3814 Massas, pastas, ceras, encáusticas, líquidos, preparações e outros para dar brilho, 3404, 3405.20, 3405.30, 3405.90, 35% limpeza, polimento ou conservação 3905, 3907, 3910, 2710 Piche, pez, betume e asfalto 2706.00.00 e 2714 35% Produtos impermeabilizantes, imunizantes para madeira, alvenaria e cerâmica, 2707, 2713, 2714, 2715.00.00, 35% colas (exceto cola escolar branca e colorida em bastão ou líquida nas posições 3214, 3506, 3808, 3824, 3907, NCM 3506.10.90 e 3506.9190) e adesivos 3910, 6807 Secantes preparados 3211.00.00 35% Preparações iniciadoras ou aceleradoras de reação, preparações catalísticas, 3208, 3815, 3824, 3909 e 3911 35% aglutinantes, aditivos, agentes de cura para aplicação de tintas, vernizes, bases, cimentos, concretos, rebocos e argamassas Indutos, mástiques, massas para acabamento, pintura ou vedação 3214, 3506, 3909 e 3910 35% - Disco fonográfico, fita virgem ou gravada e outros suportes para reprodução ou gravação de som ou imagem Fitas magnéticas de largura não superior a 4mm em cassetes e outras 8523.29.21 e 8523.29.29 25% Fitas magnéticas de largura superior a 4mm mas não superior a 6,5mm 8523.29.22 25% Fitas magnéticas de largura superior a 6,5mm 8523.29.23, 8523.29.24 e 25% 8523.29.29 Discos fonográficos 8523.80.00 25% Discos para sistemas de leitura por raio laser para reprodução apenas do som 8523.49.10 25% Discos para sistemas de leitura por raio laser 8523.49.90 25% Outras fitas magnéticas de largura não superior a 4mm 8523.29.32 e 8523.29.29 25% IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS DF/GO/TO JANEIRO 03/2017 80

Outras fitas magnéticas de largura superior a 4mm mas não superior a 6,5mm 8523.29.39 25% Outras fitas magnéticas de largura superior a 6,5mm 8523.29.33 25% Outros suportes 8523.41.10, 8523.29.90 e 25% 8523.41.90 Discos para sistemas de leitura por raio laser para reprodução de fenômenos 8523.49.20 25% diferentes do som ou da imagem Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do som ou da imagem 8523.29.31 25% - Lâmina de barbear, aparelho de barbear descartável e isqueiro Aparelhos de barbear 8212.10.20 30% Lâminas de barbear 8212.20.10 30% Isqueiros de bolso, a gás, não recarregáveis 9613.10.00 30% - Filme fotográfico e cinematográfico e slide Filme fotográfico e cinematográfico e slide 3701, 3702, 3703, 3704, 3705 e 40% 3706 - Pilhas e baterias de pilha, elétricas Pilhas e baterias de pilha, elétricas 8506 40% - Gelo Gelo 2201 100% - Peças, partes, componentes, acessórios e demais produtos de uso automotivo Catálogos contendo informações relativas a veículos 4911.10.10 71,78% Veja a seguir os procedimentos fiscais para o cálculo referente às mercadorias em estoque. 3. PROCEDIMENTOS DE EXCLUSÃO DE MERCADORIA DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA REFERENTE AO ESTOQUE O contribuinte que possuir em seu estabelecimento mercadorias, cujas operações deixarem de ser alcançadas pelo regime de substituição tributária, deverá adotar os seguintes procedimentos: a) inventariar o estoque de mercadorias adquiridas com substituição tributária, escriturando as quantidades e os valores, apurando o seu valor pelo custo médio ponderado; b) multiplicar o valor encontrado segundo a letra a, pelo percentual de 10% (dez por cento) e apropriar-se como crédito do imposto relativo à operação de que decorreu a entrada dos respectivos produtos; c) apropriar-se, como crédito, do valor do imposto retido ou pago antecipadamente a título de substituição tributária, relativamente às respectivas mercadorias; d) aplicar às saídas das mercadorias referidas na letra a o regime normal de tributação. Também se considera em estoque, a mercadoria cuja saída do estabelecimento remetente tenha ocorrido até o dia anterior àquele em que tenha deixado de ser alcançado pelo regime de substituição tributária, e cuja entrada, tenha ocorrido com a retenção ou recolhimento do imposto a título de substituição tributária. O valor do imposto retido ou pago a título de substituição tributária poderá ser compensado com o débito da operação normal. 4. EMPRESAS ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL Os contribuintes optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, terão direitos apenas à restituição do imposto devido a título de substituição tributária correspondente à parcela do fato gerador presumido que não se realizou. O valor do crédito poderá ser deduzido da parcela do ICMS devido no mês, por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional PGDAS. A empresa optante pelo Regime Simplificado do Simples Nacional deverá elaborar uma planilha contendo a relação de todas as mercadorias disponíveis em estoque no dia anterior à exclusão e manter arquivada pelo período de 5 (cinco) anos. Fundamento Legal: Art. 46-D do Decreto nº 2.912/2006 RICMS/TO, alterado pelo Decreto nº 5.520/2016 e os citados no texto. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS DF/GO/TO JANEIRO 03/2017 81