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Transcrição:

Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 40/2014 Paraíba // Federal IPI Reparo de produto por defeito de fabricação - Tratamento fiscal... 01 // Estadual ICMS Importação.... 04 // IOB Setorial Estadual Industrial - Redução de base de cálculo do ICMS nas operações com GNV e GNI.... 11 // IOB Comenta Federal Simples Nacional - Informação sobre a incidência de tributos nos documentos fiscais - Critérios opcionais.... 12 // IOB Perguntas e Respostas IPI Industrialização por encomenda - Amostra grátis.... 13 Industrialização por encomenda - Entrega em estabelecimento de terceiros - Procedimento.... 13 ICMS/PB Base de cálculo do imposto - Venda do bem salvado de sinistro.... 13 Incidência do imposto - Remessa de bens do Ativo - Fornecimento de serviços fora do estabelecimento.... 13 Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Depósito fechado a ICMS - Armazém-geral - Operação interestadual

2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : reparo de produto por defeito de fabricação... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos) ISBN 978-85-379-2257-6 1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série. 14-10019 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI Reparo de produto por defeito de fabricação - Tratamento fiscal SUMÁRIO 1. Introdução 2. Não incidência 3. Suspensão do IPI na saída de peças e partes para aplicação por concessionários ou representantes 4. Peças e partes destinadas a concessionários e representantes 5. Procedimentos na remessa e na entrada do produto 6. Procedimentos fiscais na saída do produto 7. Considerações sobre o ICMS 8. Modelos 1. Introdução Os fabricantes, por ocasião da venda de seus produtos, por determinação legal, concedem aos adquirentes a garantia de funcionamento por prazo determinado e, nessa garantia, assumem o compromisso de repará- -los se, no prazo convencionado, ocorrer defeito técnico que impeça o perfeito funcionamento do produto. Examinaremos, neste texto, os procedimentos a serem observados na prática de operações de reparo de produto por defeito de fabricação, com fundamento no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010. (RIPI - Decreto nº 7.212/2010) 2. Não incidência Não se enquadra no conceito de industrialização, para efeito de cumprimento das obrigações relativas ao IPI, portanto não se sujeita à incidência desse imposto a operação de reparo de produto com defeito de fabricação, inclusive mediante a substituição de peças e partes, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, devido à garantia dada pelo fabricante. Note-se que a não inclusão no conceito de industrialização está condicionada a que a operação seja executada gratuitamente em virtude da garantia dada e dentro do prazo nela especificado. (RIPI/2010, art. 5º, caput, XII) Poderão sair com suspensão do IPI as peças e partes destinadas ao reparo de produto por defeito de fabricação quando a operação for efetuada gratuitamente, por concessionários ou representantes, em face de garantia dada pelo fabricante, desde que o reparo seja feito dentro do prazo de garantia concedido 2.1 Termo de garantia contratual Apesar de a norma não estar contida na legislação do IPI, cabe ressaltar que, de acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. O termo ou equivalente deve esclarecer de maneira adequada as condições gerais da garantia, como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada. Como mencionado no item anterior, se as operações de reparo forem realizadas dentro do prazo de garantia estabelecido no referido termo, não estarão sujeitas à incidência do IPI. Consequentemente, se ocorrerem após o prazo fixado para a garantia, estarão sujeitas à incidência do IPI normalmente, pois deixam de ser gratuitas. (Lei nº 8.078/1990, art. 50; RIPI/2010, art. 35, caput, II) 3. Suspensão do IPI na saída de peças e partes para aplicação por concessionários ou representantes Poderão sair com suspensão do IPI as peças e partes destinadas ao reparo de produto com defeito de fabricação quando a operação for efetuada gratuitamente, por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante, desde que o reparo seja feito dentro do prazo de garantia concedido. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 PB40-01

O contribuinte deve observar que, após o vencimento do prazo de garantia concedido pelo fabricante, estarão sujeitas à incidência do IPI não só as peças e partes novas, mas também as renovadas. (RIPI/2010, art. 35, caput, II, e art. 43, caput, XIII; Ato Declaratório Normativo CST nº 9/1983) 3.1 Estorno de crédito O contribuinte deverá anular, mediante estorno na escrita fiscal, o valor do crédito do IPI relativo a matérias- -primas, produtos intermediários e material de embalagem empregados na industrialização dos produtos saídos do estabelecimento industrial para fins de reparo de produto devido à garantia dada pelo fabricante e dentro do prazo fixado, com a suspensão do imposto. Note-se que, se houver mais de uma aquisição de insumos e não for possível determinar qual corresponde ao estorno, este deverá ser calculado com base no preço médio das aquisições. (RIPI/2010, art. 254, caput, I, b, 1º) 4. Peças e partes destinadas a concessionários e representantes Na saída de peças e partes com destino a concessionários ou representantes para utilização no reparo de produto em virtude de garantia dada pelo fabricante, o contribuinte deverá emitir nota fiscal, na qual fará constar, além dos requisitos normalmente exigidos, a expressão: Saído com Suspensão do IPI - Art. 43, XIII do RIPI/2010. (RIPI/2010, art. 43, caput, XIII, e art. 415, caput, III) 5. Procedimentos na remessa e na entrada do produto Na entrada do produto a ser reparado, deverão ser adotados os procedimentos mencionados nos subitens seguintes. Notas (1) O contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as disposições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial, as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal. (2) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014. (3) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta): a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006; b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). 5.1 Remessa efetuada por contribuinte O contribuinte do IPI que enviar produto a ser reparado deverá emitir nota fiscal para acompanhar o trânsito da mercadoria, a qual será lançada no livro Registro de Entradas pelo estabelecimento fabricante que tiver concedido a garantia, observado o descrito no item 2. Nota As regras de Escrituração Fiscal Digital (EFD) constam do Ajuste Sinief nº 2/2009, do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração dos arquivos da EFD e do Guia Prático da EFD, versão 2.0.14. As operações de entrada e de saída de produtos deverão ser registradas nos campos próprios dos registros adequados, tais como os do Bloco de Abertura e de Encerramento e, especificamente, do Bloco C, Registros C 170, dentre outros. (RIPI/2010, arts. 396, caput, I, 444, caput, I, 456 e 457; Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Prático da EFD, versão 2.0.14) 5.2 Remessa efetuada por não contribuinte No caso de produto enviado para reparo por particulares ou pessoas jurídicas não obrigadas à emissão de documentos fiscais, o estabelecimento fabricante que tiver fornecido a garantia deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A (para documentar a entrada dos produtos no estabelecimento), e efetuar o seu lançamento no livro Registro de Entradas. Destaque-se que, se o estabelecimento fabricante assumir o encargo de transportar o produto, a referida nota fiscal servirá para acobertar o trânsito até o seu estabelecimento. Nota Examinar nota inserida no subitem 5.1, que traz esclarecimentos sobre a EFD. (RIPI/2010, arts. 434, caput, I, 435, caput, I, 456 e 457) 6. Procedimentos fiscais na saída do produto A saída do produto reparado do estabelecimento que tiver fornecido a garantia deverá ser acobertada por documento fiscal, sem lançamento do imposto, no qual deverá constar a indicação dos dados da nota fiscal emitida por ocasião do recebimento do produto para o reparo. Note-se que deverá ser estornado o crédito relativo às partes e às peças empregadas no reparo, conforme mencionado no subitem 3.1. (RIPI/2010, art. 407, caput, IV, 1º) 6.1 Retorno do mesmo produto Ressalte-se que o produto saído do estabelecimento, a título de retorno de conserto, deve ser o mesmo remetido para esta finalidade. No caso de retorno de outro produto, esta saída deverá ser normalmente tributada pelo IPI. Nesse sentido, manifestou-se a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Solução de Consulta a seguir transcrita: 40-02 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 - Boletim IOB

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 397 de 26 de Setembro de 2006 ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: CONSERTO. PRODUTOS USADOS. DEVOLUÇÃO. PRODUTO ORIGINAL. Só estão excluídas do campo de incidência do IPI as operações de conserto, restauração e recondicionamento de produtos usados, quando executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos. O produto consertado, restaurado ou recondicionado restituído ao encomendante deve ser o originalmente entregue por ele. Se o produto consertado, restaurado ou recondicionado devolvido não for o produto original entregue pelo encomendante, sua saída constituirá fato gerador do IPI, quando a operação nele executada for caracterizada como industrialização. (Solução de Consulta RFB nº 397/2006) 6.2 Estorno do crédito - Escrituração O valor relativo às partes e às peças empregadas no reparo, devidamente apurado, deverá ser escriturado no livro Registro de Apuração do IPI, no item 010 - Estorno de Créditos, discriminando-se a sua origem. (RIPI/2010, arts. 477 e 478) 6.2.1 EFD O estorno do crédito referido do subitem anterior será feito mediante o preenchimento dos campos relativos aos registros E520, item 05 e E530 (Ajustes da Apuração do IPI), do bloco E (Apuração do ICMS e do IPI). (Guia Prático da EFD, versão 2.0.14) 7. Considerações sobre o ICMS Quanto ao tratamento fiscal relativo ao ICMS nas operações de conserto de produto em garantia, deverá ser observada a legislação da Unidade da Federação onde se realizar a operação. 8. Modelos A seguir, demonstramos a forma de emissão de NF-e, e respectivo Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), relativamente à entrada no estabelecimento industrial de produto remetido para conserto em garantia por pessoa jurídica e o respectivo retorno do produto consertado ao remetente. 8.1 Entrada de produto em garantia para conserto Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 PB40-03

8.2 Retorno de conserto em garantia N a Estadual Importação ICMS SUMÁRIO 1. Introdução 2. Contribuinte 3. Incidência 4. Não incidência 5. Fato gerador 6. Local da operação 7. Roteiro prático para importação 8. Cálculo do imposto 9. Crédito fiscal 10. Recolhimento 11. Desoneração do pagamento 12. Emissão da nota fiscal de entrada 13. Exemplo de nota fiscal de entrada 14. Simples Nacional 15. Procedimento a ser adotado na importação de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária 16. Escrituração - Principais reflexos na EFD 17. Penalidades 1. Introdução Podemos definir a operação de importação como um processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem (produto/serviço) do exterior para o país de destino. 40-04 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 - Boletim IOB

Esse processo ocorre a partir da realização de atividades burocráticas ligadas ao órgão competente do país de destino, denominado desembaraço aduaneiro. Abordaremos, neste texto, os principais aspectos relativos a essa operação com base na Lei Complementar nº 87/1996 e na legislação estadual, de acordo com as normas previstas no RICMS-PB/1997. 2. Contribuinte O contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: a) importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; b) adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 4º, parágrafo único, I e III; RICMS-PB/1997, art. 36) 3. Incidência Na importação, a incidência do ICMS ocorre na entrada de mercadorias ou bens realizada por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, bem como sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 2º, 1º, I e II; RICMS- -PB/1997, art. 2º, 1º, I) 4. Não incidência O imposto não incide sobre a operação ou prestação que envolva livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua impressão. mediante exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro. Em caso de entrega de mercadoria ou bem antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável exigir a comprovação do pagamento do imposto. Para os produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, o imposto retido será calculado somente por ocasião da saída da mercadoria do estabelecimento importador. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 12, IX, X, 2º e 3º; RICMS-PB/1997, art. 3º, IX, 2º, e art. 404, II) 6. Local da operação O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, em se tratando de mercadorias ou bens, importados do exterior, é: a) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; b) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido; c) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados. Nos casos de serviços prestados ou iniciados no exterior, considera-se o local da prestação o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 11, I, d, e e f, IV; RICMS-PB/1997, art. 45, I, d, e e f, IV) 7. Roteiro prático para importação (Lei Complementar nº 87/1996, art. 3º, I; RICMS-PB/1997, art. 4º, I) 5. Fato gerador Na importação, o fato gerador ocorre no momento do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens e no recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior. Na hipótese de desembaraço aduaneiro, a entrega de mercadoria ou bem por depositário deverá ser autorizada pelo órgão responsável do desembaraço, feita Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 PB40-05

8. Cálculo do imposto 8.1 Base de cálculo A base de cálculo do imposto é: a) na hipótese do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior, a soma das seguintes parcelas: a.1) o valor de mercadoria ou bem constante dos documentos de importação; a.2) o Imposto de Importação (II); a.3) o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); a.4) o Imposto sobre Operações de Câmbio (IOF); a.5) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; b) na hipótese do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização. No que se refere ao disposto na letra a.1, esclarecemos que o preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do Imposto de Importação sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 13, V e VI, e art. 14; RICMS-PB/1997, art. 14, V, e art. 15) 8.2 Alíquota Na operação de importação, será aplicada a alíquota interna do Estado de destino da mercadoria. Portanto, na Paraíba, em regra, a alíquota interna do ICMS é de 17%. No entanto, as operações e prestações internas em casos específicos são tributadas por alíquotas de 4%, 12% e 27%. (RICMS-PB/1997, art. 13) 8.3 Exemplo Com a finalidade de elucidar o cálculo das operações de importação de mercadorias, adotamos o exemplo a seguir, considerando que a mercadoria importada é tributada à alíquota de 17%: EXEMPLO Mercadoria: Classificação fiscal 6601.10.00 - Guardasóis de jardim a) valor da mercadoria (US$ 120,00 - Valor aduaneiro convertido taxa de câmbio para conversão do dólar em 1º.09.2014 - R$ 2,237) R$ 268,44 b) alíquota do II (a x 20%) R$ 53,69 c) alíquota do IPI (a + b x 5%) R$ 16,11 d) alíquota do PIS - 1,65% R$ 4,43 e) alíquota da Cofins - 7,6% R$ 20,40 f) base de cálculo do ICMS (a + b + c + R$ 437,43 d + e + quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras)/(1 - alíquota do ICMS, sendo 17%) g) valor do ICMS (f x alíquota 17%) R$ 74,36 Valor total da nota fiscal R$ 437,43 Notas (1) Os valores constantes no quadro anterior são hipotéticos e com base na legislação tributária vigente da data de simulação do cálculo. Em vista disso, o contribuinte deverá sempre observar a classificação fiscal e a tributação aplicável à mercadoria efetivamente importada no momento de ocorrência do fato gerador. (2) Os valores constantes das letras b, c, d e e foram obtidos pelo simulador de cálculo da importação do site da Receita Federal (www. receita.fazenda.gov.br). 9. Crédito fiscal O imposto é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. Para esta compensação, fica assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 19 e art. 20, 1º e 3º; RICMS-PB/1997, art. 52, caput, arts. 72, 73, 81 e 87) 9.1 Material de uso e consumo Somente darão direito a crédito as mercadorias importadas destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, nele entradas a partir de 1º.01.2020. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 33, I; RICMS-PB/1997, art. 72, 1º; Lei Complementar nº 138/2010) 40-06 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 - Boletim IOB

9.2 Ativo permanente O crédito de ativo permanente, quando de direito, deve ser feito em 48 parcelas. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 20, 5º; RICMS- -PB/1997, art. 78, I, III, VII, e art. 285, parágrafo único) 9.3 Vedação 9.3.1 Operações ou prestações isentas ou não tributadas Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou a utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, bem como a referente à entrada para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subsequente não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto quando destinada ao exterior. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 20, 1º e 3º, II; RICMS-PB/1997, art. 85) 9.4 Estorno 9.4.1 Mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento O contribuinte deverá efetuar o estorno do ICMS de que se tiver creditado sempre que a mercadoria entrada no estabelecimento ou o serviço tomado vier a ser utilizado em fim alheio à atividade do estabelecimento. (Lei Complementar nº 87/1996, art. 20, 1º e 2º; RICMS- -PB/1997, art. 85) 10. Recolhimento O contribuinte do ICMS que importar do exterior mercadorias, bens ou serviços deverá, por ocasião do desembaraço aduaneiro, recolher o ICMS até esse momento, através de Documento de Arrecadação Estadual (DAE) ou, quando for o caso, de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE). (RICMS-PB/1997, art. 104 e art. 485) 11. Desoneração do pagamento A não exigência do pagamento do imposto, integral ou parcial, por ocasião da liberação de bens ou mercadorias, em virtude de imunidade, isenção, não incidência, diferimento ou outro motivo, será comprovada mediante apresentação da Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS (GLME), observado o seguinte: a) o Fisco aporá o visto no campo próprio da GLME, sendo esta condição indispensável, em qualquer caso, para a liberação de bens ou mercadorias importados; b) o depositário do recinto alfandegado do local onde ocorrer o desembaraço aduaneiro, após o visto da GLME da Unidade da Federação do importador, efetuará o registro da entrega da mercadoria no campo 8 da GLME. O visto na GLME, que poderá ser concedido eletronicamente, não tem efeito homologatório, sujeitando-se o importador, adquirente ou o responsável solidário ao pagamento do imposto, das penalidades e dos acréscimos legais, quando cabíveis. (RICMS-PB/1997, art. 487, caput e 1º) 11.1 Emissão e quantidade de vias A GLME, que poderá ser emitida eletronicamente, será preenchida pelo contribuinte em 3 vias, que, após serem visadas, terão a seguinte destinação: a) 1ª via: importador, devendo acompanhar o bem ou a mercadoria no seu transporte; b) 2ª via: Fisco federal ou recinto alfandegado - retida por ocasião do desembaraço aduaneiro ou entrega do bem ou mercadoria; c) 3ª via: Fisco da Unidade da Federação do importador. A GLME emitida eletronicamente poderá conter código de barras, com, no mínimo, as seguintes informações: a) o CNPJ/CPF do importador; b) o número da Declaração de Importação (DI), da Declaração Simplificada de Importação (DSI) ou da Declaração de Admissão em regime aduaneiro especial (DA); c) o código do recinto alfandegado constante do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex); d) a Unidade da Federação do destino da mercadoria ou do bem. A Secretaria de Estado da Receita (SER) poderá dispensar as assinaturas dos campos 6, 7 e 8 da GLME nos casos de emissão eletrônica. (RICMS-PB/1997, art. 487, 2º, 3º e 4º) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 PB40-07

11.2 Exibição do comprovante A Receita Federal do Brasil exigirá, antes da entrega da mercadoria ou do bem ao importador, a exibição do comprovante de pagamento do ICMS ou da GLME, de acordo com o disposto no tópico 5. Em qualquer hipótese de recolhimento ou exoneração do ICMS, uma das vias do comprovante de recolhimento ou da GLME deverá acompanhar a mercadoria ou o bem em seu trânsito. (RICMS-PB/1997, art. 488) 11.3 Cancelamento A GLME emitida eletronicamente, depois de visada, somente poderá ser cancelada mediante deferimento de petição, encaminhada à Unidade da Federação do importador, devidamente fundamentada e instruída com todas as vias, nas seguintes hipóteses: a) quando estiver em desacordo com a legislação; b) quando verificada a impossibilidade da ocorrência do desembaraço aduaneiro da mercadoria ou bem importados. (RICMS-PB/1997, art. 489, caput, I e II) 11.4 Regime aduaneiro especial A GLME também será exigida na hipótese de admissão em regime aduaneiro especial, amparado ou não pela suspensão dos tributos federais. O ICMS, na hipótese do parágrafo anterior, quando devido, será recolhido por ocasião do despacho aduaneiro de nacionalização da mercadoria ou do bem importados ou nas hipóteses de extinção do regime aduaneiro especial previstas na legislação federal, nos termos da legislação estadual. (RICMS-PB/1997, art. 489, 1º e 2º) 11.5 Dispensa da GLME É dispensada a exigência da GLME: a) na entrada de mercadoria ou bem despachados sob o regime aduaneiro especial de trânsito aduaneiro, definido nos termos da legislação federal pertinente; b) na importação de bens de caráter cultural, de que trata a Instrução Normativa RFB nº 874/2008, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou por outro dispositivo normativo que venha a regulamentar estas operações. O transporte de mercadorias sob o regime aduaneiro especial de que trata a letra a acobertado pelo Certificado de Desembaraço de Trânsito Aduaneiro, ou por documento que venha a substituí-lo, deverá ser apresentado ao Fisco sempre que exigido. O transporte destes bens de que trata a letra b deverá ser feito com cópia da Declaração Simplificada de Importação (DSI) ou da Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), instruída com seu respectivo Termo de Responsabilidade (TR), quando cabível, conforme disposto em legislação específica. (RICMS-PB/1997, art. 490) 12. Emissão da nota fiscal de entrada O contribuinte deverá emitir nota fiscal de entrada, relativamente às mercadorias e aos bens importados, para acobertar o transporte desde o local de desembaraço até o estabelecimento do emitente, quando transportados de uma só vez, ou por ocasião da 1ª remessa, quando do transporte parcelado. Ainda em relação ao transporte da mercadoria, é necessário que a documentação relativa ao desembaraço aduaneiro siga juntamente com a nota fiscal de entrada. Há previsão, perante a legislação paraibana, de a mercadoria sair do local do embarque, onde foi realizado seu desembaraço, e ser remetida diretamente para terceiros, sem a entrada física no estabelecimento importador. Para essa situação, é necessário que o importador emita uma nota fiscal com a declaração de onde a mercadoria está saindo e para onde será remetida. (RICMS-PB/1997, art. 160, 6º, art. 172, V, 1º, III, e art. 173, I) 13. Exemplo de nota fiscal de entrada Com base no exemplo dado no subtópico 8.3, demonstramos, a seguir, o preenchimento da nota fiscal de entrada na operação de importação, considerando que o produto não está sujeito ao regime de substituição tributária. Lembramos que os dados preenchidos são meramente ilustrativos e que os demais campos devem ser preenchidos com base na legislação vigente. 40-08 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 - Boletim IOB

EXEMPLO 14. Simples Nacional Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional recolherão o ICMS devido por ocasião do desembaraço aduaneiro, na forma da legislação aplicável aos demais contribuintes. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, 1º, XIII, d ) 15. Procedimento a ser adotado na importação de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Nas operações de importação com os produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, o estabelecimento importador será responsável pela retenção e pelo recolhimento do ICMS incidente nas saídas subsequentes até que seja vendida ao consumidor final. Dessa forma, no momento da importação, o ICMS será recolhido normalmente, como qualquer outro tipo de mercadoria ou bem. O importador creditará o valor pago pelo fato de sua saída subsequente, relativamente à operação própria, se tributada, quando for o caso. A apropriação desse crédito será no Registro de Entradas, por meio do preenchimento da coluna Crédito do Imposto. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 PB40-09

Em sua nota fiscal de venda, deverão constar o destaque dos valores relativos à base de cálculo e o imposto retido, além dos demais requisitos legais. O valor do ICMS referente às operações subsequentes será retido e recolhido por ocasião da venda da mercadoria cujo lançamento ocorrerá nos livros Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS, ambos na coluna Observações. Nota O descrito neste tópico é a regra geral prevista no RICMS-PB/1997. Ressaltamos que o contribuinte deverá observar, na legislação específica de cada produto, o procedimento a ser adotado, pois pode existir exceção a esta regra. (RICMS-PB/1997, art. 404, I e II) 16. Escrituração - Principais reflexos na EFD Ao contribuinte que estiver obrigado à apresentação da EFD, para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico anterior, a título exemplificativo, apresentamos, a seguir, o preenchimento dos principais registros/campos. Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe ICMS nº 9/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD- ICMS/IPI. 16.1 Registro C100 Este registro destina-se ao lançamento da informação apresentada no campo Informações Complementares na Nota Fiscal. Para a NF-e exemplificada no tópico 13, teríamos o preenchimento da seguinte forma: Registro C100 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 1 REG C100 O 2 IND_OPER 0 O 3 IND_EMIT 0 O 4 COD_PART 999 O 5 COD_MOD 55 O 6 COD_SIT 00 O 7 SER 1 OC 8 NUM_DOC 3 O 9 CHV_NFE 2514097775620960277555 0010000000021900608422 O 10 DT_DOC 3/9/2014 O 11 DT_E_S O 12 VL_DOC 437,43 O Registro C100 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 13 IND_PGTO 0 O 14 VL_DESC OC 15 VL_ABAT_NT OC 16 VL_MERC 268,44 OC 17 IND_FRT 0 O 18 VL_FRT OC 19 VL_SEG OC 20 VL_OUT_DA OC 21 VL_BC_ICMS 437,43 OC 22 VL_ICMS 74,35 OC VL_BC_ICMS_ 23 ST OC 24 VL_ICMS_ST OC 25 VL_IPI 16,11 OC 26 VL_PIS 4,43 OC 27 VL_COFINS 20,40 OC 28 VL_PIS_ST OC 29 VL_COFINS_ST OC A representação deste registro no arquivo TXT da Escrituração Fiscal Digital, considerando as informações deste exemplo, será: C100 0 0 999 55 00 1 3 171409775967371667005 50010000000031301410308 41885 437,43 0 26 8,44 0 437,43 74,35 16,11 4,43 20,40 16.2 Registro C110 Este registro destina-se ao lançamento da informação apresentada no campo Informações Complementares na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada no tópico 13 teríamos o preenchimento da seguinte forma: Registro C110 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 1 REG C110 O 2 COD_INF 99 O 3 TXT_COMPL Mercadorias - FOB R$ 268,44 Imposto de Importação (II) - R$ 53,69 PIS - R$ 4,432 Cofins - R$20,40 Valor dólar para conversão em 01.09.2014 R$ 2,237 D.I nº12/3456789-0 registrada em 01.09.2014 OC Este registro destina-se ao lançamento da informação apresentada no campo Informações Complementares na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada teríamos o preenchimento da seguinte forma: C110 99 Mercadorias - FOB R$ 268,44 Imposto de Importação (II) - R$ 53,69 PIS - R$ 4,432 Cofins - 40-10 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 - Boletim IOB

R$20,40 Valor dólar para conversão em 01.09.2014 R$ 2,237 D.I nº12/3456789-0 registrada em 01.09.2014 16.2.1 Registro C120 Registro C120 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 1 REG C120 O 2 COD_DOC_IMP 0 O 3 NUM_DOC IMP 12/3456789-0 O 4 PIS_IMP 4,43 OC 5 COFINS_IMP 20,40 OC 6 NUM_ACDRAW OC Este registro tem por objetivo informar detalhes das operações de importação, que estejam sendo documentadas pela nota fiscal (CFOP iniciado por 3) escriturada no registro C100. Para a NF-e exemplificada teríamos o preenchimento da seguinte forma: C120 0 12/3456789-0 4,43 20,40 16.2.2 Registro C 190 Registro C190 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 1 REG C190 O 2 CST_ICMS 00 O 3 CFOP 3102 O 4 ALIQ_ICMS 17,00 OC 5 VL_OPR 437,43 O Registro C190 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 6 VL_BC_ICMS 437,43 O 7 VL_ICMS 74,35 O 8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O 9 VL_ICMS_ST 0,00 O 10 VL_RED_BC 0,00 O 11 VL_IPI 16,11 O 12 COD_OBS 0 OC Registro analítico de documento fiscal. Este registro tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão teríamos o seguinte preenchimento: C190 00 3102 17 437,43 437,43 74,35 0,00 0,00 0,00 16,11 17. Penalidades As penalidades aplicáveis aos contribuintes paraibanos que infringirem as disposições previstas na legislação de regência do ICMS estão descritas no RICMS-PB/1997, arts. 665 a 675. Dentre as penalidades previstas, destacamos a multa de 50% do valor do imposto aos que deixarem de recolher o imposto no todo ou em parte. (RICMS-PB/1997, art. 667, II, e ) N a IOB Setorial Estadual Industrial - Redução de base de cálculo do ICMS nas operações com GNV e GNI O gás natural é um combustível fóssil cujo componente principal é o metano. Esse gás é extraído de poços subterrâneos on shore (em terra) e off shore (oceanos). Após processamento, este gás é transportado e distribuído aos consumidores finais. No Estado da Paraíba, o gás natural, distribuído pela Companhia Paraibana de Gás (PBGás), é oriundo dos campos de produção de gás/óleo do Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Alagoas e, agora, também da Região Sudeste, com a conclusão das obras de interligação do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). O mesmo pode ser utilizado como insumo ou matéria-prima e, nestas 2 situações, totalizam 4 conjuntos distintos. No caso do insumo, o gás funciona como alimentação direta no uso da combustão e geração de potência. A exemplo, já identificando o 1º conjunto, o insumo é utilizado como combustível para o atendimento térmico direto aos segmentos residencial, comercial e industrial; para geração de potência de acionamento em termelétricas e em processos industriais; bem como carburante para o transporte. Visando estimular o mercado de gás natural industrial (GNI), o Fisco paraibano reduziu a base de cálculo do ICMS em 29,41%, de forma que a carga tributária seja equivalente a 12% nas operações internas com gás natural veicular (GNV) e GNI, transportados comprimidos em tanques ou cilindros especiais, para locais não abastecidos por gasoduto. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 PB40-11

A redução do ICMS no GNI possibilita à PBGás desenvolver um novo mercado de gás natural para o setor industrial em regiões do Estado que ainda não são atendidas por rede de gasodutos de distribuição. Cabe ressaltar que o percentual de redução deverá, também, ser adotado na sistemática de cálculo para determinar o valor do imposto a recolher a título de substituição tributária. (Decreto nº 32.095/2011; http://www.pbgas.com.br/?page_ id=195) N a IOB Comenta Federal Simples Nacional - Informação sobre a incidência de tributos nos documentos fiscais - Critérios opcionais O Decreto nº 8.264/2014 regulamentou a Lei nº 12.741/2012, que dispõe sobre medidas de esclarecimento ao consumidor quanto à carga tributária incidente sobre mercadorias e serviços, de que trata o 5º do art. 150 da Constituição Federal/1988. Nas vendas a consumidor, a informação, nos documentos fiscais, relativa ao valor aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais que influem na formação dos preços de mercadorias e serviços, constará de três resultados segregados para cada ente tributante, que aglutinarão as somas dos valores ou percentuais apurados em cada um. Para esse efeito, a informação deverá ser aposta em campo próprio ou no campo Informações Complementares do respectivo documento fiscal. A carga tributária a ser informada, quando da venda a consumidor final, pode ser aquela pertinente à última etapa da cadeia produtiva, desde que acrescida de percentual ou valor nominal estimado a título de IPI, substituição tributária e outra incidência tributária anterior monofásica eventualmente ocorrida. A forma de disponibilizar ao consumidor o valor estimado dos tributos relativamente a cada mercadoria ou serviço oferecido poderá ser feita por meio de painel afixado em local visível do estabelecimento. Note-se que as normas previstas no citado Decreto nº 8.264/2014 são facultativas para o microempreendedor individual (MEI) a que se refere a Lei Complementar nº 123/2006, optante pelo Simples Nacional. A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP), optantes pelo Simples Nacional, poderão informar apenas a alíquota a que se encontram sujeitas nos termos do referido regime, desde que acrescida de percentual ou valor nominal estimado a título de IPI, substituição tributária e outra incidência tributária anterior monofásica eventualmente ocorrida. (Constituição Federal/1988, art. 150, 5º; Lei Complementar nº 123/2006; Lei nº 12.741/2012; Decreto nº 8.264/2014) N 40-12 PB Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 - Boletim IOB

a IOB Perguntas e Respostas IPI Industrialização por encomenda - Amostra grátis 1) Quais procedimentos o autor da encomenda e o industrializador devem adotar na industrialização de amostra grátis por encomenda? Os materiais remetidos pelo encomendante, para a industrialização, sairão com suspensão do IPI, nos termos do art. 43, VI, do RIPI. No retorno, o produto industrializado, desde que caracterizado como amostra grátis, sairá do estabelecimento executor da encomenda com isenção do imposto, conforme o art. 54, III, do RIPI, e Parecer Normativo CST nº 442/1971. (RIPI/2010, arts. 43, VI, e 54, III; Parecer Normativo CST nº 442/1971) Industrialização por encomenda - Entrega em estabelecimento de terceiros - Procedimento 2) O estabelecimento industrializador poderá, por conta e ordem do encomendante, entregar o produto industrializado em estabelecimento de terceiros? O estabelecimento industrializador poderá entregar o produto industrializado em outro estabelecimento (que não o do encomendante da industrialização), devendo observar os seguintes procedimentos: a) o estabelecimento encomendante emitirá nota fiscal em nome do estabelecimento destinatário, com destaque do imposto, se este for devido, e a declaração O produto sairá de..., sito na Rua..., nº..., na cidade de... ; e b) o estabelecimento industrializador emitirá nota fiscal em nome do estabelecimento encomendante, com a declaração Remessa simbólica de produtos industrializados por encomenda, no local destinado à natureza da operação; a indicação da nota fiscal que acompanhou as matérias-primas recebidas para industrialização e a qualificação de seu emitente; o valor total cobrado pela operação, com destaque do valor dos produtos industrializados ou importados pelo estabelecimento, diretamente empregados na operação, se ocorrer essa circunstância; e o destaque do imposto, se este for devido. Observe-se que o contribuinte deverá também atender às normas referentes a essa operação perante a legislação estadual. Por exemplo, no Estado de São Paulo, há previsão de remessa dos produtos industrializados para estabelecimento de terceiros que os tiver adquirido, na hipótese de o autor da encomenda e o industrializador estarem localizados neste Estado. Caso contrário, ou seja, se estiverem em Estados diversos (autor da encomenda e industrializador), a mercadoria industrializada deverá seguir para o autor da encomenda. (RIPI/2010, art. 495) ICMS/PB Base de cálculo do imposto - Venda do bem salvado de sinistro 3) Qual a base de cálculo a ser aplicada pela seguradora na venda do bem salvado de sinistro, recebido do segurado, cuja entrada não tenha sido onerada pelo imposto? Na venda do bem salvado de sinistro, cuja entrada não tenha sido onerada pelo imposto, a base de cálculo será correspondente a 20% do valor da operação de que decorrer a saída tributada. (RICMS-PB/1997, art. 505) Incidência do imposto - Remessa de bens do Ativo - Fornecimento de serviços fora do estabelecimento 4) A remessa de bens do Ativo para fornecimento de serviços fora do estabelecimento está sujeita à tributação do ICMS? Não. São isentas do imposto as operações de bens integrados ao Ativo Imobilizado, bem como de moldes, matrizes, gabaritos, padrões, chapelonas, modelos e estampas, para fornecimento de serviços fora do estabelecimento inscrito como contribuinte, para utilização na elaboração de produtos encomendados pelo remetente e desde que retornem ao estabelecimento de origem. (RICMS-PB/1997, art. 5º, XXXII, b ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 40 PB40-13