Nome do Pesquisador(Aluno): Antônio Sidnei; Bruna Bassetto; Cristina Tarso; Evelyn Nomura; Maitê Aranda; Maria Fernanda de Pirolo Nome do Orientador: Leandro Magalhães Titulação do Orientador: Doutorado Dieta Africana. O impressionante da dieta africana são suas particularidades que dão uma característica única a sua imagem. Seus temperos, sabores e ingredientes tem história pela maneira como são associados e até adquiridos, e as suas crenças interferem na maneira de se alimentar. O mais curioso é como essa raça conseguiu, depois de tantos anos, manter características quase sem influências européias.a Europa levou seus costumes, suas técnicas e suas preferências para a cozinha africana mas tudo isso foi pouco absorvido e hoje, quase não aparenta mais. Os africanos tem mesmo uma maneira deles de usar os elementos que foram levados de fora para dentro do seu país.os africanos tratados como escravos aqui no Brasil eram sempre bem alimentados pois seus senhores precisavam de sua força para trabalho árduo, e ainda lhe daria prejuízo o perecer de um africano já que esses eram escravos um tanto mais caros em suas trocas.seus hábitos eram um tanto quanto diferentes para nós da atualidade, comiam larvas, vegetais, formigas, mas eram admiradores de carne crua e quente, sem contar na paixão pela pimenta, essas, eles comiam cruas, amassadas no meio de qualquer refeição e aos punhados. Um de seus ingredientes mais conhecidos e usados são os inhames, deles eram feitos assados, cozidos, e até farinhas para bolos. Outro ingrediente bastante conhecido e utilizado pelos africanos era o arroz.era comum o consumo de peixe, cães e animais um tanto quanto exóticos (e de carnes estragadas ), pois os bois eram em sua maioria para o sacrifício conforme suas crenças. A áfrica era considerado o país da caça.na áfrica, usa-se muita farinha de mandioca, arroz e de milho (pois essas plantas eram facilmente e abundantemente cultivadas) para a confecção de bolos que servem como pães, bolos e acompanhamento pra carnes e peixes.até as bebidas apreciadas pelos negros africanos eram fabricadas de diversas plantas, como mel e milho fermentado, ou o licor provido da seiva da palmeira. É de fácil percepção que o milho e a farinha de mandioca eram abundantemente utilizados nas preparações africanas, e o trigo, tão predominante na Europa, não tem tal importância na áfrica.o amendoim é um condimento bastante apreciado na áfrica, dele se origina o azeite-de-dendê que é praticamente água nas preparações tipicamente africanas.então, a dieta africana é bem temperada, e tem uma característica única daquele povo que guarda em cada prato, ingrediente e modo de preparo um pouco da história dessa nação. Palavras-chave: Dieta Africana, Africa, Tempero.
Nome do Pesquisador(Aluno): Carolina Ayres de Almeida;Eduardo Guerra do Carmo; Diego Titulação do Orientador: DIETA AFRICANA. O presente trabalho fala sobre a dieta africana, citada no livro História da Alimentação no Brasil de Luís da Câmara Cascudo.Jamais saberemos o número exato e as origens certas dos africanos embarcados para o Brasil. Todas as populações adensadas do Senegal ao Gabão, nas regiões do Congo de Angola e pela Contra-Costa, Moçambique, tiveram representantes nos engenhos de açúcar, na mineração e lavouras brasileiras.esses africanos tiveram seus padrões alimentares, preferências e simpatias, fórmulas de preparar a carne da caça ou no animal capturado sem dificuldade, cereais, vinhos, gulodices, farnel de viagem e expedição bélica, possivelmente distantes dos tipos amerabas brasileiros.não tinham a mandioca, o milho americano, o amendoim. Mas tinham o inhame, a cana-de-açúcar, a bananeira, o azeite-de-dendê. A carne usual era dos animais de caça e não a do gado. A caça era o ofício, o divertimento, o orgulho. Caçavam normalmente elefantes, búfalos, gazelas, antílopes, cabras, carneiros, lebres e cães. Essas caças eram assadas, tostadas, cozidas.utilizavam muito a pimenta, de todos os tipos e de todos os jeitos, pura, mastigada na comida ou esmagada no caldo da carne ou do peixe. Entre todos esses alimentos, podemos destacar dois: O cuscus, ou kuz-kuz e o leite de coco. Dentre as importâncias do leite de coco, podemos destacar a utilização frequente desse "novo" ingrediente na cozinha para fazer pratos doces e salgados e também pratos tipicos africanos. O prato mais famoso e antigo que se faz, utilizando o leite de coco, é o arroz-de-coco, que é considerado o prato costumeiro e trivial. O cuscuz, é o prato nacional dos mouros na África. Mas no Brasil, perdeu toda sua individualidade, pois aqui ele se fez de milho e molhou-se no leite de coco.todas essas misturas de ingredientes, modos de preparo e costumes, criaram o que é, hoje, nossa cozinha brasileira, com muita diversidade de alimentos, de preparações e de pratos típicos. O mesmo prato tem vários modos de preparo em diferentes regiões do país, isso só prova o quanto nossa cozinha é rica e diferenciada, mas lógico, sem perder o nosso jeitinho brasileiro. Palavras-chave: Cuscuz, leite-de-coco, Africanos
Nome do Pesquisador(Aluno): Angela Maria Constancio;Bruna Santana da Silva;Eduardo Akira Tokushima;Felipe Mateus Veiga;Maria Beatriz Fuentes;Regina A. Teixeira Oliveira Titulação do Orientador: Doutor Instituição: Centro Universitário Filadélfia-UniFil Instalação da Cozinha Portuguesa no Brasil O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a influência da cozinha portuguesa na culinária brasileira, a partir de pesquisa realizada com base nas informações e conceitos expostos no livro História da Alimentação no Brasil, de Luís da Câmara Cascudo. No desenvolvimento serão esmiuçados vários aspectos históricos do período da colonização do Brasil, com o intuito de explicar como Portugal enquanto agente explorador procedeu para introduzir sua culinária na nova terra descoberta, promovendo a inserção de novos ingredientes, receitas, costumes e práticas, típicos da sua cozinha, que foram incorporados à cultura brasileira e ajudaram profundamente a moldá-la. No que tange à culinária, Portugal sempre teve ligação estreita com o este universo, sendo conhecido como uma terra onde se tem prazer em comer. Desde o período quinhentista, inúmeras passagens, versos e referências da literatura lusitana, antes e durante a colonização do Brasil, citam componentes típicos da culinária portuguesa expoentes famosos como Gil Vicente, Luis de Camões, Gregório Afonso, entre outros, destacavam em suas poesias as várias delícias que mais tarde viriam para cá. Conforme a abordagem realizada, será possível identificar a intensidade de tal influência com base em todas as práticas, dos procedimentos básicos até a infinidade de receitas antigas e adaptadas, instauradas pelos portugueses e que aqui serão citados. Nesse contexto, pretende-se tornar claro e ratificar como o legado da cozinha de Portugal constitui-se como a base sólida da chamada culinária brasileira, tão aclamada por sua riqueza e diversidade. Aborda-se, também, o grande êxito da colonização portuguesa no tocante à sua influência sobre a culinária brasileira: ajustar os novos ingredientes às condições da fauna e flora locais com o intuito de agradar ao paladar dos aborígenes e povos sucessores. Por acepção, o que não era brasileiro acabou tornado-se brasileiro; através do uso contínuo, vários alimentos portugueses foram incorporados à cultura local e hoje são aclamados no Brasil. Entre tantos outros, o exemplo mais forte do legado lusitano é a introdução e aproveitamento amplo do açúcar e do sal na alimentação diária, que somada à diversidade de combinações com os alimentos brasileiros, são as contribuições mais importantes dos portugueses para essa cozinha. Em suma, o trabalho tratará exatamente dessa influência, que alterou o imaginário e os costumes brasileiros ligados à alimentação, o surgimento e disseminação de toda a noção de sabores doces e salgados que compõem a vasta diversidade de elementos da culinária nacional. Palavras-chave: Influência, Cozinha Portuguesa, Culinária do Brasil
Nome do Pesquisador(Aluno): Angela Maria Constancio;Bruna Santana Silva;Eduardo Akira Tokushima;Felipe Mateus Veiga;Maria Beatriz Fuentes;Regina A.Teixeira Oliveira Titulação do Orientador: Doutor Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil Instalação da Cozinha Portuguesa no Brasil. O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a influência da cozinha portuguesa na culinária brasileira, a partir de pesquisa realizada com base nas informações e conceitos expostos no livro História da Alimentação no Brasil, de Luís da Câmara Cascudo. No desenvolvimento serão esmiuçados vários aspectos históricos do período da colonização do Brasil, com o intuito de explicar como Portugal enquanto agente explorador procedeu para introduzir sua culinária na nova terra descoberta, promovendo a inserção de novos ingredientes, receitas, costumes e práticas, típicos da sua cozinha, que foram incorporados à cultura brasileira e ajudaram profundamente a moldá-la. No que tange à culinária, Portugal sempre teve ligação estreita com o este universo, sendo conhecido como uma terra onde se tem prazer em comer. Desde o período quinhentista, inúmeras passagens, versos e referências da literatura lusitana, antes e durante a colonização do Brasil, citam componentes típicos da culinária portuguesa expoentes famosos como Gil Vicente, Luis de Camões, Gregório Afonso, entre outros, destacavam em suas poesias as várias delícias que mais tarde viriam para cá. Conforme a abordagem realizada, será possível identificar a intensidade de tal influência com base em todas as práticas, dos procedimentos básicos até a infinidade de receitas antigas e adaptadas, instauradas pelos portugueses e que aqui serão citados. Nesse contexto, pretende-se tornar claro e ratificar como o legado da cozinha de Portugal constitui-se como a base sólida da chamada culinária brasileira, tão aclamada por sua riqueza e diversidade. Aborda-se, também, o grande êxito da colonização portuguesa no tocante à sua influência sobre a culinária brasileira: ajustar os novos ingredientes às condições da fauna e flora locais com o intuito de agradar ao paladar dos aborígenes e povos sucessores. Por acepção, o que não era brasileiro acabou tornado-se brasileiro; através do uso contínuo, vários alimentos portugueses foram incorporados à cultura local e hoje são aclamados no Brasil. Entre tantos outros, o exemplo mais forte do legado lusitano é a introdução e aproveitamento amplo do açúcar e do sal na alimentação diária, que somada à diversidade de combinações com os alimentos brasileiros, são as contribuições mais importantes dos portugueses para essa cozinha. Em suma, o trabalho tratará exatamente dessa influência, que alterou o imaginário e os costumes brasileiros ligados à alimentação, o surgimento e disseminação de toda a noção de sabores doces e salgados que compõem a vasta diversidade de elementos da culinária nacional. Palavras-chave: Influência, Cozinha Portuguesa, Culinária do Brasil
Nome do Pesquisador(Aluno): VITOR HUGO TSURU; MARIELLA BEGGIATO MEZZAROBA; JULIANE FERNANDA GOMES CERANTO; ALEXSANDRO DOS SANTOS ; ARETA ERMELINDA DE MELO; HUMBERTO KATSUHIRO KAGUE. Titulação do Orientador: Doutor Cardápio Indígena. A chegada dos portugueses e africanos iniciou um processo de aculturação dos indígenas, gerando uma mistura de etnias. Mas, não se pode omitir o legado que os nativos deixaram para a cozinha nacional. A miscigenação dos povos europeus e indígenas originou os costumes alimentares brasileiros. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, sendo adaptado por parte dos escravos e dos portugueses, utilizando-os nas receitas tradicionais.o alimento base era a mandioca, na forma de farinha e beijus, além de frutas, pescado, caça, milho, batata e pirões. Os nativos conheciam o fogo e o utilizavam para o aquecimento, rituais e cozinhar. O preparo básico da carne era: assar em panela de barro sobre três pedras (trempe); em forno subterrâneo (biaribi); em espetos de madeira; numa armação de madeira para secagem e conservação (moquém). A carne cozida servia para o preparo de pirões, mistura de farinha de mandioca, água e caldo de carnes. Sendo cozido, o caldo é misturado com a farinha aos poucos até ganhar consistência adequada, ou escaldado, simplesmente misturam-se os dois, resultando em um pirão mais mole. Ao lado da farinha e do beiju, a caça vinha em segundo lugar. As principais eram porco-do-mato, paca, veado, macaco e anta, e preparados inteiros, as vísceras eram retiradas após o cozimento. A pesca de frutos do mar era feita com arco a curtas distâncias. Os maiores eram assados ou moqueados e os menores cozidos para fazer pirão. Secavam os peixes e socavam até virar farinha para ser transportada em viagens e caçadas. A paçoca era similar, pilando a carne com a farinha.o tempero era pimenta amarela e vermelha, ou uma mistura delas com sal (ionquet). Acrescentado após o preparo colocando a comida e da mistura na boca. Sal obtido pela secagem da água do mar ou das cinza de vegetais. Entre os alimentos líquidos destaca-se o tacacá, o tucupi, a canjica e a pamonha. O primeiro feito do sumo da mandioca cozida (manipueira), misturado com caldo de peixe ou caça e condimentos, e o segundo pela fervura prolongada do mesmo sumo. A canjica, uma pasta de milho puro até receber o leite, o açúcar e a canela dos portugueses. A pamonha, um bolo grosso de milho ou arroz envolvido em folhas de bananeira. O milho era presente, mas não determinante como a mandioca e a macaxeira. Fabricavam também bebidas alcoólicas para reuniões sociais ou religiosas.com seus ingredientes e métodos, a culinária indígena é a base da culinária brasileira. Palavras-chave: cardápio indígena, mandioca, moquém, colonização.
Nome do Pesquisador(Aluno): Sidney Mendes; Juliano Sávio; André Aquino; JomarJoel; Rafael Lima; HigorPelizer Nome do Orientador: Leandro Magalhães Titulação do Orientador: Professor Doutor Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil Dieta Africana. Introdução: O trabalho mostra a visão de Luís da C. Cascudo no livro História da Alimentação no Brasil. Inegável a influência africana em nossa alimentação. Mesmo em condição escravocrata uniram sua tecnologia a portugueses e índios. Neste sincretismo formaram nossa cultura religiosa, alimentar e social.resumo: Desde o século XVI em número e etnias incontáveis, espalharam-se por lavouras e engenhos. Como mercadoria sua qualificação era servidão vitalícia. Portos em Angola, Moçambique e Guiné eram exportadores de nativos. Guiné era sinônimo de escravos nos séculos XVI e XVII. A Guiné Portuguesa era a Babel Africana. Culturas desenvolvidas com atividade comercial,teciam e trabalhavam metais. Muitos eram nobres. Em 1510 houve uma grande inflação no mercado de escravos. Começam trocas entre africanos, europeus e americanos com leite de coco, óleo de palma e azeite de dendê, mais tarde milho e amendoim embarcariam para a África. Arroz é uma constante e o feijão temperado veio completar o clássico feijão com arroz. Na Nigéria surgem volumes culinários apresentados a nobres clientes, algo que demorou a acontecer aqui. Pratos populares não faziam frente a europeus, mas o tempo criou tradições. As bebidas comuns eram o Hidromel e o vinho de palma, extraído diretamente da seiva, consumido após a coleta ou fermentado. Surgem feijões com óleo de palma e arroz com leite de coco. Também com leite de coco o cuscuz com milho era consumido pela manhã e tarde por 95% da população. Certo é que os portugueses e africanos vieram para o Brasil conhecendo o Cuscuz. Aqui é que ele se fez de milho e molhou-se no leite de coco. Em 1656 o Instituto do Açúcar e Álcool publicou A História do Açúcar II, Livro de Contas do Engenho Sergipe do Conde. Descrevendo classes sociais e fixando um panorama da alimentação e preço de insumos. Para o senhor de engenho a alimentação era investimento, direta pelos insumos fornecidos ou indireta dando liberdade para caça, pesca e cultivo da terra. Vale citar os cajueiros ricos em vitamina C para medicar escravos doentes de escorbuto pela viagem. Esta história transformou nosso país em um grande produtor de açúcar, milho, mandioca e mais tarde café, cacau e outros produtos. Nesse forrobodó surgimos com nosso feijão bem temperado, pirão apimentado, cuscuz molhado e carne fumada. Brancos, índios e negros juntos, unindo bananas com farinha e carne seca, assimilando diferenças ao cardápio de Orixás, Pajés, Deuses e Santos, criando uma cultura única. Palavras-chave: História Gastronomia
Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Marly M Jóia; Ana Paula Fujiwara; Gabriela Kamura; Leonardo Rodrigues; Marcelle Batista Titulação do Orientador: Doutor Dieta Africana Um olhar sobre a contribuição dos povos africanos e seus descendentes à gastronomia brasileira. Palavras-chave: Alimentação, africana, brasileira
Nome do Pesquisador(Aluno): Mirian Cristina Maretti, Mariana Ferreira Martelli Nome do Orientador: Mirian Cristina Maretti Titulação do Orientador: Doutor AS VÁRIAS FORMAS DE EXPRESSÃO DA ARTE EM GASTRONOMIA: A CONSTRUÇÃO DE MANDALAS DE GRÃOS. Esta proposta de trabalho teve o objetivo de desenvolver de maneira prática, uma das formas de expressão da arte em Gastronomia, através da construção de mandalas de grãos pelos acadêmicos do primeiro ano, do curso de Tecnologia em Gastronomia do Centro Universitário Filadélfia - UniFil. Buscou-se com o desenvolvimento deste trabalho, explorar a simetria, o abstrato, a variação de cores e formas e principalmente a capacidade de criação e criatividade pessoais. A metodologia utilizada consistiu em cada acadêmico escolher o desenho que quisesse desenvolver, utilizando uma base de madeira como quadros e bandejas ou papel e papelão na forma de pratos, além de materiais como cola, pincel, verniz, vidro, grãos e/ou sementes variados, cujos formatos e cores foram escolhidos pelos alunos. Os grãos e as sementes foram colados na base, ordenados de forma simétrica, observando a coordenação de cores bem como a harmonia de tamanho e forma do material utilizado. Para finalizar, dependendo da peça produzida, utilizou-se verniz ou vidro para melhor fixação e acabamento das mesmas. A palavra Mandala significa círculo em sânscrito. Símbolo universal, cultuado desde a antigüidade, caracteriza-se por traçados ao redor de um ponto central, obedecendo a eixos em simetria. Seu contorno exterior não é necessariamente circular, mas dá idéia de irradiar-se de um centro ou mover-se em direção a ele. Em algumas culturas, são instrumentos usados para um aprofundamento interior, um caminhar para o auto-conhecimento através da meditação. As mandalas tibetanas, construídas usando grãos de areia, mármore branco pulverizado e colorido, são conhecidas pela sua beleza e significado. Na arquitetura, as mandalas ocupam um lugar importante, constituindo o desing básico de muitas cidades antigas, como Roma. Aplicada no curso de Tecnologia em Gastronomia, a técnica das mandalas de grãos como manifestação da arte interior, foi avaliada positivamente pelos alunos como forma de desenvolver as habilidades manuais, coordenação motora, harmonia de cores e formas, escolha de materiais, capacidade de criação artística e senso crítico, além de levar a concentração, organização, dedicação, tolerância e paciência, características estas que foram despertadas e podem ser exploradas pelos acadêmicos em seus futuros trabalhos profissionais. Palavras-chave: criação artística, habilidades manuais, criatividade, cores, sementes.
Nome do Pesquisador(Aluno): Bruna Andrade de Faria, Daiana Viana Pontes, Maria Luisa C. C. dos Santos, Matheus A. de L. Bruno. Raquel Braga, Sônia Maria de Oliveira Dantas e Remilton Viana da Paixão Titulação do Orientador: Professor Doutor Cardápio Indígena. Este trabalho tem por objetivo apresentar a forma como o autor Luis da Câmara Cascudo pensou a contribuição indígena para a constituição de uma cozinha brasileira. O autor afirma que o primeiro depoimento sobre a alimentação indígena no Brasil é a carta de Pero Vaz de Caminha de 1 de maio de 1500. O cardápio tupiniquim constava de mandioca confundida pelos portugueses com inhame, peixes, frutos do mar e outras sementes encontradas na natureza, pois eles não plantavam nem criavam animais. Em suas preparações não usavam condimentos, o sabor dos alimentos era considerado insosso pelos exploradores. Os métodos de cocção usados pelos indígenas era o moquém e o biaribi. Os índios durante muitos anos e até hoje utilizam a mandioca que alimenta os nativos e escravos, permanecendo atualmente nas mesas brasileiras. Nessa época faziam pirão e mingau para as crianças e doentes, com farinha de mandioca. O pirão legítimo feito de farinha de mandioca só se come no Brasil. O milho também era importante na alimentação, mas não tanto quanto a mandioca. Os indígenas conhecem a banana vinda da África, não as comiam cru, mas cozida, assada, tomadas com bebidas e caldos. As cunhãs conhecem com as portuguesas os temperos de suas hortas. Um deles é a pimenta vermelha e amarela que comiam com peixes e farinha. Não havia temperos nas panelas indígenas, os condimentos eram posteriores ao cozimento. Os indígenas não conheciam sal, mas sabiam como tirar sal das flores das palmeiras. Não usavam o óleo das palmeiras na panela, só usavam no preparo de remédios e para se embelezar. Indígenas e negros eram fanáticos por pimenta, substituíam até mesmo o sal por elas. Faziam suas próprias bebidas com folhas de mandiocas e raízes maceradas que mascavam e colocavam novamente no pote para fermentar, estas bebidas eram servidas em dia de festas. No cardápio não haviam incluídas muitas espécies vegetais. A presença dos europeus no Brasil provocou uma transformação imensa, pois introduziram a agricultura, a pecuária, a produção de leite de vacas, cabras, ovelhas que não foram muito apreciados. A carne das galinhas não era apreciada pelos nativos porque não comiam seus animais de estimação. Quanto a seus ovos algumas tribos achavam-nos repugnantes, mas comiam ovos de jacaré. Conclui-se que herdamos dos indígenas a base da nutrição popular, os complexos alimentares a mandioca, milho, batata, feijão dentre outras, decisivas na alimentação brasileira. Palavras-chave: portugueses, mandioca e pimenta
Nome do Pesquisador(Aluno): João Vitor Hideki Nakagawa Nome do Orientador: Prof LEANDRO HENRIQUE MAGALHAES Titulação do Orientador: História da Gastronomia Ementa Portuguesa. INTRODUÇÃO: Este material tem como objetivo falar sobre a ementa portuguesa, maneira de como se alimentavam, a diferença de classes sociais dentro da gastronomia, forma de armazenamento da comida durante as navegações. Baseada no texto sobre a ementa portuguesa de Luís da Câmara.RESUMO: Os portugueses chegaram para mudar e construir uma gastronomia brasileira, aonde só se comia carne de animais selvagens e pescados que foram aperfeiçoados devido a mistura da alimentação portuguesa com as comidas indígenas. O sal, novidade entre os nativos era marcante na conservação dos peixes em Portugal, o açúcar evidente em doces e gulodices, carnes de animais nunca vistas servidas de modo a impressionar escravos e índios, animais recheados com especiarias e aromáticos substituindo as vísceras, os ovos foram usados para grande parte da gastronomia brasileira, deram ênfase nas fritadas, doces e bolos, as frutas eram vistas como sobremesa dos mais pobres, a sobremesa real eram os doces de açúcar. Sobre a alimentação dos portugueses existem registros que eles comiam muito. Com as navegações, especiarias e o livro A arte de cozinha a gastronomia dos nobres portugueses mudou. O cardápio popular é permanente na cultura humana. Sempre depois da refeição teria de adoçar o paladar, e o mel era a fonte de açúcar. O mel era tão valioso que servia para pagar impostos. Mas depois que o açúcar surgiu, a população teve acesso em geral. Os doces sempre foram melhores nos conventos, pois era obrigatório o exercício de confeitaria. Nas navegações eles não se importavam muito com o valor nutricional, mas sim para a sobrevivência. A bordo só consumiam alimentos em conserva ou em salmoura e muito biscoito. Uma carga importante era a água, usada para cozinhar e beber, muitos marinheiros morriam por causa do escorbuto, e outras doenças. Depois de regularizado o tráfico entre Brasil e Portugal, entre 1570 a 1584, a farinha de mandioca e os beijus tornaram-se parte dos mantimentos dos marinheiros. Mais tarde, em 1629, a tripulação recebia outro tipo de alimentação, que foi por porções, que era composto por biscoito, manteiga e um pouco de vinagre e tinha duas vezes por semana de carne. O jantar de João Semana (1863) e a ceia d Os velhos (1879) valem como depoimentos da realidade coletiva portuguesa. Já no Brasil da mesma época sente-se a distancia diferenciada dos regimes alimentares de Portugal e Brasil. Palavras-chave: Alimentação, Portugal e Brasil.
Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriel Azevedo Coelho, Sergio Luis Vieira Filho, Vinicius Mafra Coelho, Rafaela Perim, Yuri Auzzy, Daniel Silva Titulação do Orientador: Professor Doutor Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil Cardápio Indígena. Trabalho tem por objetivo apresentar a influência européia na cultura gastronômica no Brasil, especificamente nos povos indígenas, que com isso, contribuiram para a constituição de uma cozinha brasileira. O autor afirma que a cultura européia foi forte sobre os povos nativos indígenas da época, e com isso, os indígenas levaram a diante, esta influencia.o primeiro contato dos índios com a comida européia, por sinal não os agradou. O europeu trouxe diversos alimentos para o Brasil, porem, os indígenas mantiveram sua cultura. Os negros, dês de o inicio tiveram influencia em sua gastronomia no Brasil. No Brasil há uma grande variedade de raízes, confundindo os leigos que vinham de fora, pois quem aqui morava não se confundia. O inhame, por exemplo, vindo da África, era facilmente confundido pelo cará ou outras raízes. As palmeiras também foram confundidas por bananeiras pelos europeus. Nas tribos Brasileiras havia o conhecimento do fogo, usado para o preparo de alimentos, defesa, aquecimento e rituais. Os moquéns era uma espécie de grelha onde a carne ficava mais macia, foram muito apreciados, pois seguravam bem o calor nos alimentos. Em região de pouca influência européia, os indígenas começam a fabricar a farinha. Preparavam o beiju com a farinha de mandioca. A mandioca e o seu registro a todos os cronistas ajudaram a ser o alimento regular aos nativos e aos recém chegados da Europa. Há registros de preparo de farinhas, mingaus, beijus, caldos, bolos com a mandioca. A mandioca dominou o paladar português, os europeus no Brasil ampliaram as roçarias de mandioca. Das raízes mascadas era feito bebida fermentada, muito apreciada pelos nativos, Naquele tempo as bebidas alcoólicas feitas por nativos eram somente consumidas em grupos. Alem desta bebida, muitas outras foram criadas, com poupa de frutas mascadas ou prensadas surgindo tanto bebidas quanto caldos e molhos condimentados. As matérias-primas mais usadas para as bebidas eram: mandioca, milho, arroz, açaí. O destilado foi trazido pelo branco. O brasileiro em seus princípios só colhia o que a natureza oferecia, não havia provisões de alimentos com exceção da batata, mandioca, milho e outro alimentos de base. Com os europeus novos sabores, plantas e animais foram introduzidos, o consumo de diferentes frutas em diferentes estações agora era mais vasto. Os indígenas assavam a carne em moquéns ou folhas de bananeiras. Palavras-chave: Indígenas, Europeus, Portugueses