Técnica de Imunodifusão para a Detecção de Anticorpos Precipitantes contra Antígenos Solúveis. Prof. Helio José Montassier

Documentos relacionados
Ms. Romeu Moreira dos Santos

CARACTERIZAÇÃO DAS FRAÇÕES GAMA-GLOBULINA E IgG PURIFICADAS POR IMUNOELETROFORESE. Prof. Helio José Montassier

CARACTERIZAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA-GLOBULINA E IgG BOVINAS POR IMUNOELETROFORESE

REAÇÃO DE SOROGLUTINAÇÃO MODELO TITULAÇÃO DE ANTICORPOS HEMAGLUTINANTES. Prof. Helio José Montassier

CARACTERIZAÇÃO DAS FRAÇÕES GAMA-GLOBULINA E IgG POR IMUNOELETROFORESE. Doutoranda Priscila Diniz Lopes

Interações Ag-Ac: reações sorológicas e testes sorológicos secundários. Viviane Mariguela- pós-doutoranda

REAÇÃO DE SOROAGLUTINAÇÃO

Ensaios imunes. Profª Heide Baida

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL

Z O O N O S E S E A D M I N I S T R A Ç Ã O S A N I T Á R I A E M S A Ú D E P Ú B L I C A LEPTOSPIROSE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

PRÁTICAS LABORATORIAIS EM IMUNOLOGIA BÁSICA E APLICADA

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL

Profa. Dra. Fernanda de Rezende Pinto

Me. Romeu Moreira dos Santos

Introdução às Práticas Laboratoriais em Imunologia. Prof. Helio José Montassier

MSc. Romeu Moreira dos Santos

ROTEIRO DE AULAS TEÓRICO-PRÁTICAS EM IMUNOLOGIA BÁSICA E APLICADA

TÉCNICA TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES *4

Fagocitose LABORATÓRIO 1. Suspensão de antígenos: hemácea de galinha + hemácea de carneiro (HG e HC) a 0,5%

Imunocromatografia e Dot-ELISA. Responsável Prof. Helio J. Montassier

1.1 Antígenos virais para uso na técnica de ELISA indireto com anticorpo de captura

Diagnóstico de infecções virais

Imunoensaios no laboratório clínico

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus

2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia

REAÇÃO SOROLÓGICA ANTÍGENOS, OS ANTICORPOS E ELEMENTOS DE UMA REAÇÃO SOROLÓGICA ANTICORPO: MOLÉCULA GLICOPROTEICA (SEMPRE SOLÚVEL) ANTÍGENO

Detecção de IL-1 por ELISA sanduíche. Andréa Calado

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain

2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia

SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA. PORTARIA Nº 84, de 19 DE OUTUBRO DE 1992

PREGÃO PRESENCIAL Nº 67/2011 ANEXO I - ESPECIFICAÇÃO DO OBJETO FORMULÁRIO PADRONIZADO DE PROPOSTA Página 1 de 8

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia

Disciplina de Imunologia 2013 UNESP/FCAV-Jaboticabal. Msc: Ketherson Rodrigues Silva (Médico Veterinário) Orientador: Prof. Dr. Hélio José Montassier

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016

PURIFICAÇÃO PARCIAL DOS ANTICORPOS PRESENTES NO SORO NORMAL ATRAVÉS DA PRECIPITAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA- GLOBULINA COM SULFATO AMÔNIO

SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA N O 84 DE 19 DE OUTUBRO DE 1992

Parâmetros de Validação dos Testes Sorológicos

Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Download da aula e links.

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos

PORTARIA SDA Nº 353, DE 07 DE OUTUBRO DE 2014.

Discente: Ketherson Rodrigues Silva Orientador: Prof. Dr. Hélio José Montassier

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya

Diagnóstico de infecções virais

Imunização ativa e passiva

FluoCon IgG/IgM. Antigamaglobulina G/M marcada com isotiocianato de fluoresceína. IgG - CÓD. 112-I: 1 ml IgM - CÓD. 113-I: 1 ml.

ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO

PAULO EDUARDO BRANDÃO, PhD DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E SAÚDE ANIMAL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE

Instrução normativa 62/2003: Contagem de coliformes pela técnica do NMP e em placas

Vacinas e Imunoterapia

LABORATÓRIO ANÁLISE. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. ANALITICO

ELISA Enzyme-Linked Immuno Sorbent Assay ELISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA. Doutoranda Débora Faria Silva

Cultivo celular de hibridomas: produção de anticorpos monoclonais

BMM 160 Microbiologia Básica para Farmácia Prof. Armando Ventura. Apostila de Virologia

P ROC E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O

Zika/Dengue TRIO ECO Teste

HEMOCENTRO RP TÉCNICA FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA. 1. OBJETIVO Determinar os antígenos e fenótipos eritrocitários em doadores de sangue e pacientes.

PLANO DE ENSINO EMENTA

HEMOCENTRO RP TÉCNICA

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia

HIV 1 E 2 - ANTICORPOS - CLIA - TESTE DE TRIAGEM

Ms. Romeu Moreira dos Santos

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO ANEL DO LEITE (TAL)

2. Aplicabilidade: Bioquímcos/biomédicos do setor de imunologia

- ROTEIRO DE LABORATÓRIO -

Roteiro. Métodos diagnósticos: conceitos gerais. Download da aula e links. Introdução. Fases de um programa sanitário. Parâmetros. PCR ou ELISA?

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Interação Antígeno Anticorpo. Profª Heide Baida

Interação Ag-AC Testes sorológicos primário e secundário. Disciplina: Imunologia Discente: Priscila Diniz Lopes Docente: Hélio J.

Testes manuais e automatizados para detecção de resistência bacteriana a antibióticos

Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica

COMUNICADO TÉCNICO. Alice Andrioli Pinheiro Raymundo Rizaldo Pinheiro Kelma Costa de Souza ISSN Sobral, CE Novembro, 2018

Diagnóstico Virológico

Diagnóstico de infecções virais

REDE LABORATORIAL DE DENGUE

IFI - LEISHMANIOSE HUMANA Bio-Manguinhos IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA PARA DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE HUMANA

NextGeneration ECO One-Step RT-qPCR Kit

Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE HEMOTERAPIA

VALIDAÇÃO DA IMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR PARA O DIAGNÓSTICO DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM EQUÍDEOS E COMPARAÇÃO COM O ELISA RGP90 E IMUNOBLOT

VALIDAÇÃO DA IMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR PARA O DIAGNÓSTICO DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA EM EQUÍDEOS E COMPARAÇÃO COM O ELISA RGP90 E IMUNOBLOT

ORIENTAÇÕES AOS CLIENTES PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL AO LABORATÓRIO PARA EXAME DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE)

ESTUDO SOROLÓGICO DE INFECÇÕES EXPERIMENTAIS POR Trypanosoma evansi, EM COBAIAS

TÉCNICAS DE SEMEADURA E ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS

Programa Analítico de Disciplina BIO250 Imunologia

IMUNO-HEMATOLOGIA R E A G E N T E Q U I P O S COAGULAÇÃO AUTOIMUNIDADE VHS BIOLOGIA MOLECULAR HEMATOLOGIA

MF-0407.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE COLÔNIAS DE BACTÉRIAS QUE PRECIPITAM O FERRO (FERROBACTÉRIAS), PELA TÉCNICA "POUR PLATE"

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Veterinária! Equipamentos! Imunodiagnósticos e Soros de Referência. Produtos de elevada qualidade para Veterinária

PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS

ANEMIAS HEMOLÍTICAS AUTO-IMUNES

AVALIAÇÃO DOS FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS: CONCENTRAÇÃO DE REAGENTES E TEMPERATURA DE REAÇÃO.

Prezados Colegas, Assunto: PREENCHIMENTO REQUISIÇÕES DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA AIE.

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0

Processos de interação vírus célula. e replicação viral

Transcrição:

Técnica de Imunodifusão para a Detecção de Anticorpos Precipitantes contra Antígenos Solúveis Prof. Helio José Montassier

INTRODUÇÃO Termo utilizado para designar testes sorológicos realizados em meio gelificado, no qual os reagentes (Ag e Ac) se misturam por difusão Difusão simples em uma dimensão Oudin Difusão dupla em duas dimensões Ouchterlony.

INTRODUÇÃO Dupla difusão em gel de ágar Reação de precipitação entre o Ag e o Ac específico em meio gelificado, onde ambos os reagentes se difundem um contra o outro, formando uma linha ou arco de precipitação na área de reação Essa técnica permite também avaliar com relativa facilidade os "componentes antigênicos" encontrados em misturas complexas

INTRODUÇÃO A IDGA Permite também revelar se duas ou mais substâncias são imunologicamente idênticas ou independentes. Essa técnica geralmente é feita sobre lâminas de microscopia ou placas de Petri, revestida com uma camada de gel de ágar de 0,6 a 1,5% em solução fisiológica ou tamponada.

Fig. Fenômeno da Imunoprecipitação Importância da Equivalência entre as Concentrações de Ag e Ac para ocorrer a Soroprecipitação e a maior formação de imunecomplexos precipitáveis.

Passos básicos para a realização de IDGA (1)

Passos básicos para a realização de IDGA (2)

Passos básicos para a realização de IDGA (3)

Passos básicos para a realização de IDGA (4) Antígenos e Anticorpos se encontram em proporções ótimas de suas concentrações (zona de equivalência) reagem, formam imunocomplexos que se precipitam formando uma linha ou arco de precipitação.

Conceitos e Características da IDGA

Fatores que influenciam na velocidade da difusão na técnica de IDGA:- O tamanho dos poros de gel A temperatura A concentração e pureza do ágar As concentrações das substâncias reagentes e o tamanho e forma molecular dos reagentes.

Aplicações em Medicina Veterinária:- O teste de imunodifusão em gel de ágar (IDGA) Diagnóstico da Anemia Infecciosa Equina (AIE) - MAPA (Redação dada pelo(a) Portaria) 495/2010/SDA/MAPA. Diagnóstico da Leucose Bovina Diagnóstico de Língua Azul Diagnóstico da Artrite-encefalite dos caprinos (CAEV) Diagnóstico da influenza aviária Diagnóstico de Brucelose canina

Material para a técnica de IDGA:- 1. Ágar a l% em solução fisiológica 2. Lâmina de microscopia 3. Pipeta graduada de 5ml 4. Micropipetadores 5. Solução do Ag (gama globulina bovina a l mg de proteína por/ml) 6. Soros de camundongos imunizados com gama globulina bovina e diferentes tipos de adjuvante (completo de Freund (ACF) ou incompleto de Freund (AIF) ou com hidróxido de alumínio (AlOH3), ou ainda sem adjuvante) devendo conter, portanto, Acs anti- gama globulina bovina. 7. Molde perfurador de ágar para IDGA 8. Placas de Petri com algodão umedecido (Câmara úmida) 9. tubos de ensaio e estantes para diluição 10. Pipetas de lml 11. Solução salina

Metodologia:- 1. Fundir o ágar em banho-maria de água fervente 2. Aplicar com cotonete sobre a lâmina uma camada de ágar e esperar secar 3. Colocar, com a pipeta, 3ml de ágar sobre as lâminas. Esperar esfriar e solidificar. Manter as lâminas em câmara úmida para não dessecar o gel. 4. Com o molde perfurador adequado, fazer os orifícios no gel e, em seguida, retirar os fragmentos de ágar com uma agulha hipodérmica 5. Diluir os soros de cobaio anti- gama globulina bovina a l/2, l/4, l/8, l/l6 e l/32 distribuindo em cada um dos 5 tubos 0,5ml de solução salina e, depois, no lº tubo colocar 0,5ml de soro. Homogeneizar bem e passar 0,5ml para o 2º tubo e assim sucessivamente até o último tubo 6. Aplicar, usando um micropipetador, 10 ul para cada amostra, o Ag gama globulina bovina (lmg/ml), as diluições do soro de camundongo anti-gama globulina bovina e incubar por 24 48 hs. E depois fazer a leitura das linhas de precipitação (próxima quarta-feira- 21/09/16, no Laboratório de Imunologia).

Características e Vantagens e Desvantagens da Técnica de IDGA

Metodologia Preparo de Diluições seriadas de razão = 2 do soro teste. Distribuição de cada uma das diluições seriadas do soro em cada um dos pocinhos abertos no ágar para a técnica de IDGA. Ag

Metodologia

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE IDGA PARA O SORODIAGNÓSTICO DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA

Fig. 1. (A) Model of an EIAV particle showing probable locations of the major structural antigens. (B) EIAV proviral genome organization. The structural proteins of EIAV are produced from polyprotein precursor molecules that are cleaved either by a virally encoded Protease (Gag/Pol) or by cellular endoproteinases (SU/TM). LTR, long terminal repeat; PR, protease; RT- RH, reverse transcriptase-rnase H; DU, dutpase; IN, integrase; tat, transcriptional trans-activator; rev, regulator of viral mrna splicing and transport; SU, surface unit glycoprotein; TM, transmembrane glycoprotein.

Pathogenesis (chronic infection) virus multiplies in leukocytes antigenic change immune complexes anemia thrombocytopenia Fever and viremia infectious phases

Asymptomatic carriers infectious phase viremia stress or steroids

Fig. - Kinetics of adaptive immune responses following experimental infection with EIAV. Humoral immune responses in terms of relative neutralizing antibody (neut Ab), Env-specific and p26 specific IgG levels are shown along with immunoglobulin avidity index and conformational dependence measurements (Hammond et al., 1997). Relative levels of Env-specific cytotoxic T- lymphocyte (CTL) activity during the 36-month observation period are also included.

Atualmente, o único meio seguro de se diagnosticar a infecção pelo vírus da anemia infecciosa equina (VAIE) é através de um exame de sangue. A técnica utilizada é a Imunodifusão dupla em gel de ágar (IDGA), também chamada de prova de Coggin s. Desde 1970 este teste, que detecta a presença de anticorpos contra uma proteína do vírus, tem sido usado e reconhecido internacionalmente como o teste sorológico - gold standard para o diagnóstico da AIE (anemia infecciosa equina). Trata-se de uma prova qualitativa, isto é, identifica o animal portador e não-portador. Sua especificidade é alta devido ao fato de que as reações inespecíficas poderão ser identificadas pela formação de linhas de "não-identidade". Por isto, é o método escolhido para certificar animais como livres da doença para exportação, transporte e eventos. Uma vez que o vírus da anemia infecciosa equina sofre alta variação antigênica, resultando em mutantes com diferentes antígenos, o antígeno escolhido na prova de Imunodifusão é a proteína principal do core viral: a p26. Esta proteína mostrou ser altamente conservada em diferentes variantes isoladas.

(B) (C) (D) Fig. IDGA para a detecção de Acs no soro de cavalos contra o VAIE REAÇÃO NEGATIVA (B): -não ocorre linha de precipitação entre os poços contendo o antígeno e o soro teste. -as linhas de precipitação entre os poços cotnedo o antígeno e o soro padrão são retas e prolongam-se até a cavidade contendo o soro teste sem encurvar-se: REAÇÃO POSITIVA (C): - ocorre uma linha de precipitação entre os poços contendo o antígeno e o soro teste e esta linha é contínua com a linha formada entre o antígeno e o soro padrão: REAÇÃO POSITIVA FRACA (D): -as linhas de precipitação entre os poços contendo o antígeno e o soro padrão encurvam-se em direção ao poço contendo o soro teste. -ocorre ou não a formação de uma linha muito fraca entre os poços contendo o antígeno e o soro teste.

Interpretação dos Resultados do Teste de IDGA para a detecção de Acs de Cavalos contra o vírus da anemia infecciosa equina a. qualquer cavalo adulto que reaja à prova de Imunodifusão pode ser considerado infectado pelo vírus AIE. b. um soro recolhido durante o período de incubação da AIE poderá fornecer um resultado fraco-positivo. O reteste, após 2 ou 3 semanas, produzirá uma reação mais forte. c. soros de potros que mamam em éguas infectadas podem fornecer resultados positivos devido aos anticorpos maternos presentes no colostro.

https://www.youtube.com/watch?v=hmk7yyr2t54 https://www.youtube.com/watch?v=unvpchu8jjo https://www.youtube.com/watch?v=h-kptlvjpu0 https://www.youtube.com/watch?v=6mmkt95sx1w https://www.youtube.com/watch?v=yh6bph95lss https://www.youtube.com/watch?v=yd5nl9il-m0