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Transcrição:

DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO, DISTRIBUICAO DE RENDA E SAUDE Tania Bacelar de Araújo Professora da UFPE Recife, 15 de Setembro de 2010

ROTEIRO 1. Heranças do desenvolvimento brasileiro 2. Brasil : mudanças em curso ( tedências) 3. Brasil: olhando para o futuro (desafios)

1. Brasil: Heranças do Desenvolvimento

A DIVERSIDADE: ambiental, sócioeconomica, cultural Índigenas Afro descendentes Afro descendentes Europeus descendentes

CONCENTRAÇÃO no LITORAL FONTE DOS DADOS BÁSICOS: IBGE, CENSO 2000 ORGANIZADO POR CLAUDIO A. G. EGLER ÁREA URBANIZADA >100 HAB/KM² POPULAÇÃO RURAL 1PONTO=800

SECULO XX: CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL REGIÃO % VTI ( 1970) NORTE 0,8% NORDESTE 5,7% SUDESTE 80,7% São Paulo 58,1% RMSP 43,5% SUL 12% CENTRO-OESTE 0,8% BRASIL 100,0% Fonte : IBGE

DESIGUALDADE SOCIAL e REGIONAL RENDA PER CAPITA

DESIGUALDADE SOCIAL e REGIONAL - IDH

URBANIZAÇÃO do título DESIGUAL mestre : CASO DO RECIFE

Aumento da CONCENTRAÇÃO DA RENDA Os 10% mais ricos controlavam o 69% da riqueza no século XVIII; o 73% da riqueza no século XIX e o 75% da riqueza no século XX Fonte : Atlas da Exclusão Social, Ed. Cortez, São Paulo, 2004.

Brasil: Final do século XX

Décadas finais do Sec. XX : CRESCIMENTO BAIXO 9,2 PIB - Crescimento Real (%) 6,8 7,8 7,5 5,9 5,4 4,9 4,9 4,39 4,2 4,4 3,2 2,7 3,3 3,4 3,5 2,80 2,50 2,57 2,3 2,10 1,3 1,9 0,8 1,0 1,38 (0,1) 0,1 0,8 0,5 (0,5) (2,9) (4,3) (4,4) 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 Figueiredo Sarney Collor / Itamar FHC I FHC II Lula Fonte: IPEADATA

Anos 90: avanço o do ENDIVIDAMENTO DO S. PÚBLICOP Dívida Líquida do Setor Público 1.400 61,7 65 Valor (R$ bilhões) - Deflacionado IPCA 1.200 1.000 800 600 382 400 30,0 200 425 30,6 501 545 671 824 848 924 1.095 57,2 1.038 1.002 51,7 60 55 50 45 40 35 30 25 % PIB 0 20 dez/94 dez/95 dez/96 dez/97 dez/98 dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 FONTE: BACEN

Anos 90: CRESCIMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA RIA Carga Tributária (% PIB) 35,5 34,9 35,9 37,3 30,5 29,5 29,8 29,7 31,8 32,5 33,9 25,9 29,0 29,0 25,2 25,7 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Collor Itamar FHC Lula FONTE: STN

2. Brasil: Mudanças em curso

MUDANÇAS EM CURSO BR: Desconcentração da indústria e dad Regiões agropecuária ria Valor da Transformação Clique para Industrial editar o estilo Valor da Produção Agropecuária 1970 2005 1970 2005 Norte 0,8 4,8 3,1 7,0 Nordeste 5,7 9,2 18,3 14,3 Sudeste 80,7 61,8 37,3 29,7 Sul 12,0 20,5 33,8 28,2 Centro-Oeste 0,8 3,7 7,5 20,8 Brasil 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: PIA, PAM e PPM- IBGE NE: 45% da PEA rural

MUDANÇAS EM CURSO BRASIL: A IMPORTÂNCIA DA OCUPAÇÃO NÃO LITORÂNEA FONTE: ESTUDO DO CEDEPLA/UFMG para CGGE/ MPOG, 2007

MELHORA no AMBIENTE MACROECONÔMICO Indicador 2002 2009 OBS Reservas 37,8 239 US$ Bi Risco BRASIL 1446 192 Inv. Grade Inflação (IPCA) 12,5% 4,3% Dívida Pub/PIB 51,3% 43% 36% em dez 2008 Credito/PIB 24% 45% Exportações 60 152 US$ Bi

Retoma crescimento do PIB e Taxa de Investimento maior que a do PIB (2004-2008) Fonte:Dados Básicos IBGE. Apresentação de Luciano Coutinho/BNDES, no CDES.

MUDANÇAS EM CURSO MUDA PERFIL E LOCALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO BRASIL SEGUIRÁ OS PAÍSES DESENVOLVIDOS : NATALIDADE DECLINANTE E ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO NOS PRÓXIMOS VINTE ANOS, DEVERÁ HAVER UMA MENOR PROPORÇÃO do DE título JOVENS, E UMA mestre MAIOR PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO NA IDADE ATIVA NO CONJUNTO TOTAL, O QUE CONFIGURA UM MOMENTO PROMISSOR PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS. A URBANIZAÇÃO TENDERÁ A ACENTUAR O PADRÃO ATUAL DE EMERGÊNCIA DE CIDADES MÉDIAS M E PEQUENAS, COM REDUÇÃO DA MIGRAÇÃO PARA AS METRÓPOLES E PARA O LITORAL.

MUDANÇAS EM CURSO BR: VEM REDUZINDO DESIGUALDADE SOCIAL ( RENDA) Evolução da desigualdade no Brasil Índice de GINI* Clique 0,580 para editar o estilo 0,575 QUEDA na desigualdade 0,567 0,566 da distribuição de renda do título 0,563 mestre 0,554 0,547 0,544 0,541 0,528 1997 1998 Fonte: IBGE Elaboração: Supla/Cenários 1999 2001 2002 2003 2004 * Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade, a 1, quando a desigualdade é máxima. AVANÇO : POLÍTICAS SOCIAIS COMO DIREITO 2005 2006 2007

Eleva significativamente o SM real Fonte IPEADATA

BR: MELHORA o AMBIENTE SOCIO ECONÔMICO Indicador 2002 2009 OBS Salário Mínimo R$ 200 R$ 510 + 58% ( INPC) Tx.Desemprego 10,9% 7,4% PME/IBGE Emprego Formal 861 mil (2003) 1834 ( 2008) 995 mil ( crise 2009) Índice Gini 0,587 0,544 PNAD 2008 Gasto Social Federal/PIB Pobreza extrema 12,2% 13,1% 16,5% 8,8% PNAD 2008

Brasil e Grandes Regiões: taxa anual de crescimento do emprego formal (% a.a) 2002-2009 Fonte: RAIS/CAGED Elaboração CEPLAN

O NORDESTE e o NORTE LIDERAM CRESCIMENTO DO CONSUMO Volume de Vendas em dezembro de 2008 (2003 = 100) 160,0 140,0 152,7 151,6 145,1 140,2 140,0 127,9 120,0 100,0 Nordeste Norte Centro Oeste Brasil Sudeste Sul Fonte: IBGE/PMC

Melhoria da Mortalidade Infantil ( 2003-2008) Região 2003 2004 2005 2006 2007 2008 NO 21,46 20,72 19,60 19,52 18,50 17,60 NE 23,30 21,36 20,40 19,26 18,39 17,03 SE 16,30 15,61 14,79 14,53 13,85 13,47 SU 15,78 14,98 13,80 13,34 12,94 12,63 CO 16,74 17,24 16,26 15,46 14,88 14,41 Brasil 18,94 17,90 16,98 16,41 15,69 14,96 Fonte: DATASUS/MS

Melhoria na Esperança de Vida ao Nascer ( 2003-2007) Variação 2003/2007 NO 70,4 do título 70,7 71,0 mestre 71,3 71,6 1,6% NE 68,3 68,6 69,0 69,4 69,7 2,1% SE 72,9 73,2 73,5 73,8 74,1 1,6% SU 73,6 73,9 74,2 74,4 74,7 1,5% CO 72,6 72,9 73,2 73,5 73,7 1,5% Brasil 71,4 71,7 72,1 72,4 72,5 1,5% Clique 2003 para 2004 2005 editar 2006 2007 o estilo Fonte: DATASUS/MS

Saúde na agenda do Desenvolvimento Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP- 2008) inclui o Complexo Industrial da Saúde entre as seis áreas estratégicas portadoras de futuro. Razões: a)alta intensidade científica e tecnológica e b)potencial de disseminação de conhecimento e inovação para a matriz produtiva do país.

Saúde e Desenvolvimento O PAC da Saúde( 2007)define o CIS como um dos eixos estratégicos para a política de Saúde, colocando a questão do desenvolvimento da base produtiva O PAC da Inovação ( 2007) sob a designação de Insumos em Saúde, situa a Saúde como uma das áreas estratégicas do Sistema Nacional de CT&I.

Saúde e Desenvolvimento O Programa Mais Saúde explicita as relações entre Saúde e desenvolvimento: A Saúde possui, assim, duas dimensões... É parte da política social e do sistema de proteção social e fonte de geração de riqueza para o país. O direito à Saúde articula-se com um conjunto altamente dinâmico de atividades econômicas que podem se relacionar virtuosamente num padrão de desenvolvimento que busque o crescimento econômico e a eqüidade como objetivos complementares (Mais Saúde, p. 5 e 6).

Ameaça ajuda avanço A dependência econômica e tecnológica expressa no déficit comercial em Saúde explosivo (US$ 3,3 Bi em 2003 e quase 7,5 Bi em 2008) dificulta a universalização de programas estratégicos de Saúde intensivos em conhecimento e tecnologia, como os de: Imunização Tratamento para o câncer, Traumato-ortopedia, Cardiologia, AIDS...

Brasil- Saúde lidera numero de doutores titulados por área (2008) Saúde - 18,3% Humanas - 17,4% Agrárias 12,3% Biológicas 11,6% Engenharias 11,4% Exatas e C. da Terra 10,6% Sociais Aplicadas 8,1% Línguas, Letras e Artes 6,5% Multidisciplinar- 3,8% ( era 0,1% em 1996) Fonte: da Base Técnico-científica. Relatório final. Brasília: CGEE, 2009

OGU 2011 - Saúde lidera Despesa Discricionária Demais 27,6% Saúde 30,1% PAC 22,4% Fonte: MPOG/SOF Bolsa Família 6,9% Educação 13,0%

SINTESE: CRESCIMENTO EM NOVAS BASES Mais importante que a taxa : padrão do crescimento: voltado para mercado interno de consumo de massa ( classe C: de 37,5% das pessoas em 2003 para 50% 2008, vindas da D e E, segundo FGV) com forte criacão de empregos formais : aumento de 42% entre 2003 e janeiro de 2010 e desemprego nas metrópoles cai quase 30%, segundo RAIS e IBGE com aumento da renda do trabalho : renda anual media cresce 14,3% de 2003 a jan 2010, segundo PNAD/IBGE IMPACTO Social e Regional ( NO e NE) FAVORAVEL

IMPACTO SOCIAL POSITIVO

MODELO DE CONSUMO E PRODUCAO de MASSA POLITICAS SOCIAIS Elevação da renda das famílias Aumento da demanda popular por des bens dos setores modernos POLITICAS ECONOMICAS Elevação da produtividade renda, Competitividade e exportações Investimentos em maquinas e em inovação POLITICAS ECONOMICAS Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky

3. Brasil: Para além da crise olhar no futuro

Em % 25% BRIC já se destacavam antes da crise ( 2008) 22,0% 21,2% 21,1% Participação no PIB Mundial US$ - PPP 20% 15% China passa o Japão 10,7% 10% 6,5% 5% 0% UNIÃO EUROPEIA BRIC Estados Unidos China Japão Fonte: The World Factbook 15 Nov 2008 Elaboração: Supla / Cenários

Emergência de Novos Paradigmas: Outras Crises, muitas mudanças NOVO CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO (Crise do conceito de Desenvolvimento) NOVOS PARADIGMAS do título TECNOLÓGICOS mestre (Crise do fordismo e da revolução verde...) NOVAS RELAÇÕES DE TRABALHO (Crise do mundo operário) NOVO PADRÃO DE CONSUMO (Crise do american way of life )

Novos Paradigmas: Outras Crises NOVO PADRÃO ENERGÉTICO Clique (Crise do petróleo) para editar o estilo NOVA GEOPOLÍTICA: MUNDO MAIS MULTI-POLAR (Crise da hegemonia americana) QUEBRA DA ONDA LIBERAL (Crise da visão apologética do mercado)

UMA MUDANÇA FUNDAMENTAL Clique SOCIEDADE para DO CONHECIMENTO editar o marcará estilo o século XXI Nela, se AMPLIA a IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO e da CAPACIDADE DE INOVAR

BRASIL: SÉCULO XXI num novo patamar BRASIL: DIFERENCIAIS DO PAÍS MERCADO INTERNO AMPLO e INTEGRADO BASE INDUSTRIAL GRANDE, MODERNA E DIVERSIFICADA (aviões, celulares, pisos, automóveis, produtos siderúrgicos, minérios, moda...) SISTEMA FINANCEIRO AMPLO, BEM ESTRUTURADO, MODERNO, SÓLIDO BASE MODERNA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS POTENCIAL para desenvolvimento URBANO-INDUSTRIAL

BRASIL: SÉCULO XXI com novas oportunidades BRASIL: DIFERENCIAIS DO PAÍS MATRIZ ENERGÉTICA DIVERSIFICADA E GRANDE POTENCIAL PARA PRODUZIR PETRÓLEO,GÁS e Clique BIOENERGIApara editar o estilo ELEVADA DISPONIBILIDDE DE ÁGUA CERCA DE 100 milhões de ha de TERRAS FÉRTEIS (40% a mais do estoque atual) COMPETITIVO em: GRÃOS, CARNES (bovina, suina e frangos),açucar, CAFÉ, FRUTAS... COMBINA MELHOR O AGRONEGÓCIO PATRONAL e a AGRICULTURA DE BASE FAMILIAR POTENCIAL AGROINDUSTRIAL e ENERGÉTICO (num cenário de demanda crescente)

OLHAR NO PÓS CRISE BRASIL: PROBLEMAS ESTRUTURAIS BAIXA ESCOLARIDADE DA MAIORIA DA POPULAÇÃO baixo IDEB : 4,2 em 2008 ( quase metade está na média internacional, a maioria está bem abaixo) baixo gasto com EDUCAÇÃO: atual 4,6% do PIB, proposta MEC 6%, proposta da sociedade deve ser 10%) IMPORTANTES GARGALOS NA INFRA- ESTRUTURA ECONÔMICA ( PAC tem esse foco) ESTRUTURA FUNDIÁRIA CONCENTRADA

BR: nível de educação baixo e desigual Brasil: 7,4 anos de estudo (media nac. 2008/PNAD) Nordeste: 6,2 anos Sudeste: 8,1 anos Rural: 4,6 anos Urbana: 7,9 anos Preta/Parda:6,6 anos Branca: 8,3 anos 20% + pobres: 5,1 anos 20% + ricos: 10,4 anos Homens: 7,3 anos Mulheres: 7,6 anos

BR: ampliação do Ensino Superior 14 novas Universidades Federais (12 até 2010, com interiorização) 131 novos campi até 2010 ( 104 implantados) Meta para 2010 : 1,018 milhão de matrículas nas federais ProUni (2005 a 2010) = atendeu 705 mil estudantes Fonte: MEC/DES

OLHAR NO PÓS CRISE BRASIL: PROBLEMAS ESTRUTURAIS SISTEMA Clique TRIBUTÁRIO para editar PENALIZA o PRODUÇÃO estilo e GERA DESIGUALDADE ( ex: incentivo a educação e saúde privadas x financiamento da educação e saúde públicas) SISTEMA de C&T e INOVAÇÃO ainda em formação com avanços importantes mas com baixo crescimento do investimento (versus China e Índia) INSUFICIENTE CONSCIÊNCIA AMBIENTAL/ baixa capacidade de fiscalização

Brasil : baixo investimento em C&T Brasil- Gasto em C&T 2003 = 0.96% do PIB e 2008 = 1.13% do PIB

Brasil: ainda baixo numero de pesquisadores Fonte outros países: Main Science and Technology Indicators Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE, abril/2008.

Pesquisadores em Tempo Integral por setor ( 2005) BRASIL CONCENTRA NAS UNIVERSIDADES EUA, COREIA, JAPÃO, ALEMANHA,FRANÇA,RUSSIA CONCENTRAM NAS EMPRESAS

Concluindo Os avanços são visíveis, mas a desigualdade ainda é enorme O potencial é amplamente reconhecido e as oportunidades são grandes A próxima década será muito importante.

Clique para Obrigada editar o estilo TANIA BACELAR taniabacelar@gmail.com

Amortização da Dívida 40,40% Visão Geral Orçamento 2011 Demais Despesas Financeiras 3,76% Transferências a Estados e Municípios 8,38% Pessoal e Encargos Sociais 9,50% Benef. Previd. e Assist. 17,13% Juros e Encargos da Dívida 8,75% Reserva de Contingência Primária 0,28% Desp Discricionárias - Todos Poderes 10,43% Demais Despesas Obrigatórias 1,47%

C&T - Áreas Estratégicas DEFINIDAS Energia fontes renováveis ( energia limpa e eficiente): biodiesel, etanol, solar... Clique Energia Nuclear para + Reator editar Mulipropósito o estilo (saúde) Programa do Espacial título ( satélites) mestre Nanotecnologia ( 15 institutos nacionais e cerca de 100 empresas brasileiras) Biotecnologia ( alimentos, fármacos, vacinas, bicombustíveis,cosméticos...) Biodiversidade ( vários biomas) TIC ( equipamentos e softwares) Desenvolvimento Social ( educação científica e tecnologias apropriadas para inclusão social)

Brasil: cresce numero de Mestres e Doutores (titulados por ano) Fonte:http://ged.capes.gov.br/AgDw/Silverstream/pages/frPesquisaColeta.html Elaboração: MCT

Brasil: numero de bolsas/ano no país e exterior cresce

OLHAR NO PÓS CRISE BRASIL: MATRIZ ENERGÉTICA ( 2007) Urânio e derivados 1,4% Carvão mineral do título e derivados mestre 6,2% Gás Natural 9,3% Energia hidráulica e eletricidade 14,7% Biomassa 15,6% Produtos da cana-de-açúcar 16,0% Petróleo e derivados 36,7% Fonte: EPE