COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

Semana negativa Com a elevação da aversão ao risco, o dólar apresentou uma apreciação de 2,04%. Contribuíram o reconhecimento do Federal Reserve de que a inflação já esteja na meta e as tensões geopolíticas. A pressão foi arrefecida pela perspectiva de adequação do ritmo de normalização monetária nos EUA e o anúncio do Banco Central de vendas de swaps cambiais com vencimento em junho, cujo ritmo se mantido significará um aumento de US$ 2,4 bilhões no estoque. A pressão nas moedas emergentes deverá persistir, como exemplificou a recente crise cambial na Argentina. O CDS da economia brasileira de cinco anos subiu 15 pts. para 185 pts.. Sob impacto da volatilidade, houve um aumento de 0,12 p.p. na taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias para 6,46% a.a., elevando a taxa real de juros ex-ante para 2,25% a.a.. No lado real da economia, os indicadores continuam decepcionantes como aponta a estabilidade da produção industrial no 1T18 em relação ao anterior. A elevação do número de recuperações judiciais requeridas sinaliza as dificuldades, ainda enfrentadas pelas empresas, mesmo diante da recuperação cíclica da economia e da trajetória de queda da taxa básica de juros. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 4,2% 4,1% 4,0% 3,9% 4,12% IPCA (%) Mediana - agregado Há 1 04/05/2018 semana Há 4 semanas 0,31 0,31 0,33 0,32 0,32 0,32 3,8% 2018 3,49 3,49 3,53 2019 4,03 4,03 4,09 Fonte: Focus BC PIB - Mediana das projeções Variação anual 2,80% 3,00% 3,00% 3,00% 2,74% 2,70% 06/04/2018 26/04/2018 04/05/2018 2018 2019 O Boletim Focus apresentou estabilidade nas projeções inflacionárias. As medianas para abril e maio permaneceram, respectivamente, em 0,31% e 0,32%. As expectativas permanecem ainda abaixo das metas, com projeções de 3,49% para 2018 e de 4,03% para 2019. Contudo, a variação do IPCA esperada para os próximos 12 meses teve uma alta de 0,04 p.p. para 4,12%. Com uma redução de 0,04 p.p., a mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2018 ficou em 2,70%. Já para 2019 manteve-se em 3,0%. A cotação do dólar esperada para o final de 2018 subiu para R$ 3,37. Por fim, continua a perspectiva de um corte de 0,25 p.p. na taxa Selic para 6,25% a.a. na próxima reunião, mantendo-se assim até abr/19. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

Taxa de Juros Swaps DI pré - 360 a.a. 7,2% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 3,2% 7,0% 3,0% 6,8% 2,8% 6,6% 6,4% 6,46% 2,6% 2,4% 2,2% 2,25% 6,2% 2,0% Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos 3,5% 3,3% 3,1% 2,9% 2,7% 2,90% A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias teve uma forte elevação de 0,12 p.p. na semana, encerrando e 6,46% a.a.. A forte escalada do dólar com as alterações do cenário externo elevou os prêmios no mercado futuro. Com a alta da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante subiu de forma menos intensa (0,08 p.p.), fechando em 2,25% a.a.. Há indícios de que as incertezas eleitorais ainda não estejam precificadas. Mesmo com a volatilidade, o spread da taxa de juros de um e cinco anos, uma medida de risco de longo prazo, fechou estável na semana em 2,90%, após bater 2,93% na quarta-feira. 2,5% Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Câmbio Real/US$ Dollar Index 3,60 96 3,55 3,50 3,45 3,40 3,35 3,53 94 92 92,57 3,30 3,25 3,20 90 3,15 3,10 88 Índice Emergentes* 72,5 71,5 70,5 69,5 68,5 67,5 66,5 67,87 Com uma alta de 2,04% na semana, a cotação do dólar encerrou em R$ 3,53 após bater R$ 3,55 na quarta-feira. Contribuíram para tanto, o reconhecimento do Federal Reserve de que a inflação esteja na meta, com o núcleo do Personal Consume Expenditures (PCE) aproximando-se de 2,0%, e as tensões geopolíticas. A pressão foi arrefecida pelos números mais fracos no mercado de trabalho nos EUA e a intervenção no mercado de derivativos. O Banco Central anunciou um ritmo de venda de contratos que se mantido significará um aumento de US$ 2,4 bilhões em sua exposição cambial. O Dollar Index, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas de países desenvolvidos, cresceu 1,1% para 92,57 pts.. Na mesma direção, o índice que mede o comportamento de moedas de países emergentes frente ao dólar teve uma redução de 1,7% para 67,87 pts.. Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

mai/17 jun/17 ago/17 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 out/16 Argentina Peso Argentino/US$ Reservas Internacionais Em US$ bilhões - até 27/04/18 21,0 20,5 20,0 19,5 19,0 18,5 18,0 17,5 17,0 20,54 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 * Fonte: BCA * Até 27/04 Índice de Preço ao Consumidor 28% 26% 24% 22% 20% 18% 16% 14% 2,7% Fonte: BCA 1,9% 1,7% 1,4% 1,4% 1,5% 1,4% 1,2% Mensal Anual 3,1% 2,4% 2,3% 1,8% 25,6% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% Em movimento provavelmente desencadeado por fechamento de posições em títulos de investidores estrangeiros, com a implementação de um novo imposto sobre ganhos de capital. O peso argentino entrou em uma rota de forte depreciação, em 12 meses, a perda é de mais de 30% em relação ao dólar. Paralelamente, houve uma queda das reservas internacionais (US$ 57,2 bilhões em 27/04). Para conter a forte desvalorização da moeda, o Banco Central elevou a taxa básica de juros em 6,75 p.p. para 40,0% a.a.. Foram também anunciadas metas fiscais mais apertadas para 2018, com a redução da projeção do déficit fiscal de 3,2% para 2,7% do PIB. O cenário é agravado pelo elevado déficit em conta-corrente (aprox. 5% do PIB) e pela inflação elevada. Em março, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou uma alta de 25,6% em 12 meses. Com o histórico de uma economia dolarizada, a Argentina permanece vulnerável às mudanças nas condições financeiras externas. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 Aversão ao Risco EMBI Pontos-base T-Note 10 anos (%) 370 3,1 360 350 368 3,0 2,9 2,8 2,95 340 2,7 330 320 310 2,6 2,5 2,4 2,3 300 2,2 Petróleo Brent última cotação US$ 80 75 70 74,87 O fortalecimento do dólar, conjuntamente com as tensões geopolíticas, seja pela possível guerra cambial entre EUA e China, seja com os desdobramentos do acordo com o Irã, levaram ao aumento da aversão ao risco nos mercados globais. Com isso, o EMBI, que mede o spread dos retornos de títulos soberanos de países emergentes, subiu expressivos 21 pontos na semana, encerrando em 368 pts.. Em linha, o prêmio ao risco brasileiro, medido pelo CDS de cinco anos, teve alta de 15 pts. para 185 pts.. 65 60 55 O retorno das T-notes de 10 anos fechou ligeiramente abaixo do verificado no início da semana (2,95% a.a. ante 2,96%). Por fim, a cotação do petróleo tipo Brent fechou em US$ 74,87, com um crescimento de 0,6% na semana. Fonte: J.P. Morgan Comportamento Semanal de Mercado Página 05

mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 nov/16 mai/17 PIM Variação mensal Série com ajuste sazonal Variação acumulada jan-mar18/jan-mar17 3% 2% 1% 0% -1% 0,0% -0,1% PIM Bens não especificados anteriormente Bens de consumo semiduráveis e não Bens de consumo duráveis 0,9% 3,1% 4,0% 16,2% -2% -3% mensal trimestral Bens de Consumo Bens Intermediários 1,7% 3,9% Bens de Capital 10,8% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Variação anual Acumulada em 12 meses 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% 2,9% A produção física industrial caiu 0,1% em março, após crescer 0,1% em, na série dessazonalizada. Com isso, o 1T18 apresentou estabilidade frente ao último trimestre de 2017, diferentemente do 1T17, quando se observou uma alta de 2,5%. Esses números indicam uma variação do PIB menor do que a antecipada pelos analistas de mercado. No entanto, quando comparada ao 1T17, a produção no trimestre é 3,1% maior. Na abertura para essa mesma base comparativa, os destaques são os crescimentos de 16,2% dos bens de consumo duráveis e de 10,8% dos bens de capital. Considerando-se a evolução acumulada em 12 meses, a série encerrou março com uma elevação de 2,9%, a mesma observada no mês anterior. Fonte: IBGE Comportamento Semanal de Mercado Página 06

mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 jun/17 mai/17 jun/17 ago/17 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 jun/17 Estatísticas Fiscais Déficit primário Acumulado em 12 meses (R$ bilhões) 200 180 160 Resultado Nominal Acumulado em 12 meses ( % PIB) 11% 10% 9% 140 120 100 80 108,4 8% 7,4% 7% 6% 5,7% 5% Défict Nominal Juros Nominais Evolução da Dívida Em relação ao PIB 78% 73% 68% 63% 58% 53% 48% 43% 38% 33% 28% DLSP DBGG 75,3% 52,3% Apesar do déficit mensal de R$ 25,1 bilhões em março, o setor público acumulou um superávit primário de R$ 4,4 bilhões no 1T18 ante um saldo de R$ 2,2 bilhões no mesmo período de 2017. Em 12 meses, o déficit primário alcançou R$ 108,4 bilhões, o que representa uma alta de 14,9% na margem, porém, 26,7% menor do que o observado em. Em relação ao PIB, o déficit primário acumulado em 12 meses aumentou 0,2 p.p. no mês para 1,7%. Em linha com a queda da taxa meta Selic, a conta de juros recuou 0,2 p.p. em março, fechando em 5,7%. Assim, o déficit nominal ficou estável no mês em 7,4% contra 9,1% em. Por fim, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) cresceu 0,3 p.p. em março, alcançando 52,3% do PIB. Representando 75,3% do PIB, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) teve altas de 0,2 p.p. no mês e de 4,0 p.p. em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

mar/16 mai/16 set/16 nov/16 mai/17 mar/16 mai/16 set/16 nov/16 mai/17 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 jun/17 Títulos Públicos Dívida Mobiliária Federal Interna Fora do Banco Central - R$ trilhões Composição da DPMFi 3,6 3,5 3,4 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 36,4% 30,7% Prefixado Selic Preços Custo médio nominal (% a.a.) 15% 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% 9,3% Em março, o estoque da Dívida Pública Federal interna (DPFi), fora do Banco Central, alcançou R$ 3.507,5 bilhões, o que representa uma alta de 2,2% na margem e um crescimento real de 9,7% em 12 meses. Desse total, 36,4% corresponde à títulos públicos prefixados, sendo 30,7% indexados a preços e 30,0% atrelados à taxa Selic. Acompanhando o processo de diminuição da taxa básica de juros, assim como o arrefecimento da inflação, o custo médio nominal da Dívida Pública Mobiliária Federal apresentou quedas de 0,3 p.p. no mês e de 2,2 p.p. em 12 meses para 9,3% a.a.. Somente em 2018, o custo médio acumula uma retração de 1,0 p.p.. O resultado se mostra um alívio para a trajetória da dívida pública. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

Total Básico Industrializados Semi-manufaturados Manufaturados abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 jun/17 ago/17 out/15 jan/16 abr/16 out/16 Balança Comercial Saldo Comercial mensal Em (US$ bilhões) Balança Comercial Acumulada em 12 meses 9 8 7 6 6,1 20% 10% 0% 13,4% 11,7% 5 4 3-10% -20% 2-30% 1 0-40% Fonte: MDIC Fonte: MDIC Importações Exportações Exportações Variação jan-/jan- 9,0% 3,9% 14,0% 5,5% 17,3% Em abril, o saldo da balança comercial foi de US$ 6,1 bilhões contra US$ 6,3 bilhões no mês anterior. Assim, acumula um superávit de US$ 65,7 bilhões em 12 meses, o que representa uma queda de 1,2% na margem, porém, uma alta de 17,8% em relação a. As importações aumentaram a velocidade de expansão de 9,7% para 11,7% a.a.. Já as exportações diminuíram seu ritmo de crescimento de 13,6% para 13,4% a.a.. No acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2017, as exportações totalizaram uma elevação de 9,0%. Considerando-se a abertura, as exportações de bens manufaturados cresceram 17,3%, seguida pelos industrializados com alta de 14,0%, os semi-manufaturados com alta de 5,5% e os bens básicos com um crescimento de 3,9%. Na mesma base de comparação, as importações acumularam um crescimento de 15,9%. Fonte: MDIC Comportamento Semanal de Mercado Página 09

abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 out/16 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 out/16 Falências e Recuperações Judiciais Recuperações Judiciais Requeridas Acumuladas em 12 meses Falências Requeridas Acumuladas em 12 meses 1.900 1.700 1.500 1.300 1.100 1.540 1.900 1.850 1.800 1.750 1.700 1.650 1.625 900 1.600 700 1.550 Recuperações Judiciais Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses 3,3% 5,1% 5,3% Falências Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses 0,7% 0,4% 0,4% 35,4% 40,2% 43,6% 39,5% 40,8% 41,1% 27,6% 23,0% 19,4% 37,1% 36,0% 32,9% 33,7% 31,6% 31,7% 22,7% 22,7% 25,7% abr/16 abr/16 Comércio Indústria Serviços Primário De acordo com o indicador da Serasa Experian sobre Falências e Recuperações, de janeiro a abril foram realizados 417 pedidos de falência, uma queda de 16,6% em relação ao mesmo período de 2017. Na comparação com, verificou-se um aumento de 14,2% nos requerimentos de falências em abril (121 contra 106). O setor do comércio apontou aumento de 3,0 p.p. dos pedidos nos últimos 12 meses, enquanto que no industrial houve queda de 3,1 p.p. no mesmo período. Por sua vez, de janeiro a abril de 2018, foram feitos 518 pedidos de recuperações judiciais, um total 30,2% acima do que o registrado no mesmo período de 2017. Observou-se, ainda, aumento relevante das ocorrências nos setor de serviços (3,4 p.p. no ano), enquanto que na indústria houve queda de 3,6 p.p.. A elevação do número de recuperações judiciais requeridas sinaliza as dificuldades, ainda enfrentadas pelas empresas, mesmo diante da recuperação cíclica da economia e da trajetória de queda da taxa básica de juros. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 out/16 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 nov/16 PEIC PEIC (%) Parcela da renda comprometida Dentre os endividados - Total - % 10,2% 10,0% 10,3% 25,4% 25,2% 25,0% 32,0% 31,5% 31,0% 30,5% 30,0% 62,1% 61,2% 60,2% 29,5% 29,2% 29,0% 28,5% Endividadas Com atraso Sem condições Fonte: CNC Fonte: CNC Não terão condições de pagar (%) do total das famílis com contas em atraso 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% 5% 10,3% Em abril, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da CNC, apontou reduções na margem dos percentuais de famílias que se consideram endividadas, saindo 61,2% para 60,2%. O percentual de famílias que se declaram com dívidas em atraso encerrou em 25,0% ante 25,2% no mês anterior. Já a relação das que se consideram sem condições para honrar suas dívidas aumentou de 10,0% em março para 10,3%. Essa deterioração acompanha a piora observada nas condições no mercado de trabalho a partir do início desse ano. Após uma forte queda iniciada em, a parcela da renda comprometida com o pagamento da dívida teve um crescimento de 0,1 p.p. em abril, fechando em 29,2%. Contudo, ainda acumula quedas de 0,9 p.p. no ano e de 1,0 p.p. em 12 meses. Fonte: CNC Comportamento Semanal de Mercado Página 11

Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: 01311-100 São Paulo SP Telefone: +55 11 3288-1688 Fax: +55 11 3288-3390 assessoriaeconomica@abbc.org.br