INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO DESONERAÇÃO E EQUALIZAÇÃO



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Transcrição:

INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO DESONERAÇÃO E EQUALIZAÇÃO

Medidas Fiscais da Política Industrial 2 Redução de Tributos Equalização de taxas de Juros Simplificação de Operações Redução do Custo Tributário e Financeiro sobre Investimentos e Exportações

Ciclo de Investimento e Exportações 3 Fatores relevantes para a solidez da economia brasileira: Garantir a sustentabilidade do ciclo de investimento em curso Garantir a expansão das exportações Ampliar a participação das exportações brasileiras no comércio mundial Manter a taxa de crescimento elevada Preservar a baixa vulnerabilidade da economia brasileira

Medidas de Estímulo às s Exportações e ao Investimento Reativação do Programa Revitaliza Exportação e Investimento, a taxas fixas, do BNDES, no valor de até R$ 9 bilhões. Reativar o Revitaliza, com equalização de taxas de juros (7% a.a) e bônus de adimplência (20%), para financiamento de investimentos e exportações por parte de setores intensivos em trabalho. Prazo do financiamento: até 8 anos, com 3 anos de carência, para investimentos; e até 3 anos, com 1 ano e meio de carência, para exportações. O valor presente do custo de equalização de taxa de juros é de aproximadamente R$ 1,6 bilhão, de 2008 a 2018.

Medidas de Estímulo ao Investimento Reduzir o prazo de apropriação de créditos de PIS/COFINS, na aquisição de bens de capital, de 24 para 12 meses (desoneração de aproximadamente R$ 6 bilhões em 2008-09). Eliminar a incidência do IOF de 0,38% nas operações de crédito do BNDES e FINEP (desoneração de R$ 300 milhões por ano, aproximadamente R$ 1,1 bilhão em 2008-11). Ampliar a abrangência do REPORTO (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária) para os segmentos ferroviário (suspensão de PIS, COFINS, II, IPI, com desoneração de R$ 2,6 bilhão em 2008-11). O REIDI contemplou os segmentos hidroviário e dutoviário, pelo Decreto nº 6.416, de 26 de março de 2008.

Medidas de Estímulo ao Investimento Prorrogação e ampliação da Depreciação Acelerada: Prorrogar até 2010 a depreciação acelerada (em 50% do prazo) estabelecida pela Lei 11.051/2004. Permitir a depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na fabricação de bens de capital, automóveis e autopeças, em 20% do tempo normal. Permitir a depreciação imediata de máquinas e equipamentos utilizados nas atividades de pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica. Total de desoneração: R$ 7,1 bi em 2008-11

Medidas de Estímulo às Exportações e ao Investimento Ampliação a abrangência de empresa preponderantemente exportadora, para acesso aos créditos de PIS/COFINS na aquisição de bens de capital (Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP). Desoneração de R$ 2,5 bi em 2008-11 Setores Intensivos em mão de obra Demais Aquisição de bens de capital Cai de 80% para 60% Cai de 80% para 70% Aquisição de insumos Mantido em 60% Mantido em 70%

Medidas de Estímulo às s Exportações Ampliação e flexibilização do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) Aumento da dotação orçamentária, de R$ 500 milhões para até R$ 1,3 bi, ao ano. Aumento no limite de faturamento das empresas que podem acessar o PROEX financiamento (de R$ 60 milhões para R$ 150 milhões por ano). Aumento do número de setores e dos tipos de operações que podem utilizar o PROEX financiamento e o PROEX equalização.

Medidas de Estímulo às s Exportações Ampliação do drawback verde-amarelo, com extensão do benefício previsto para o IPI ao PIS/COFINS. Redução a zero do IR incidente em despesas com prestação de serviços de logística de exportação no exterior Redução a zero do IR incidente em despesas com promoção comercial, por parte de empresas exportadoras de serviços, no exterior. Prioridade para a aprovação do PLS N. 327/2006 que altera o funcionamento dos Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros (CLIA), facilitando a logística das exportações.

Medidas de Estímulo às s Exportações Incentivo às exportações de micro e pequenas empresas: Estabelecer seguro de crédito à exportação com cobertura do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), para micro e pequenas empresas no pré e pósembarque. Ampliar, de US$ 20 mil para US$ 50 mil, o limite da Declaração Simplificada de Exportação (DSE). Simplificação do registro no SISCOMEX, através do aumento no limite, de US$ 150 mil para US$ 300 mil, em que é permitido ao exportador utilizar o procedimento de habilitação na modalidade simplificada.

Medidas Setoriais Tecnologias da Informação e Comunicação Redução da contribuição patronal para a seguridade social sobre a folha de pagamento para até 10%, e da contribuição para o Sistema S para até zero, de acordo com a participação das exportações no faturamento total da empresa. Dedução em dobro, da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, das despesas com capacitação de pessoal próprio. Ampliar a definição de empresa preponderantemente exportadora (de 80% para 50% do faturamento) para efeito de suspensão do PIS/COFINS na aquisição de bens de capital (REPES).

Medidas Setoriais Navegação e Indústria Naval Equiparar a venda de combustível para navegação cabotagem à venda de combustível para navegação de longo curso (exportação) para efeito de suspensão de PIS e COFINS. Suspender a cobrança de IPI, PIS e COFINS incidentes sobre peças e materiais destinados à construção de navios novos por estaleiros nacionais. Criação de um fundo garantidor de performance, no valor de até R$ 400 milhões, para a indústria naval

Medidas Setoriais e Comerciais Setor Automotivo: ampliar o prazo de recolhimento do IPI pelo setor automotivo, de decendial para mensal. Semicondutores: flexibilizar o acesso ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS), para aquisição de máquinas e equipamentos. Política comercial: alterar legislação relativa à aplicação dos direitos previstos no Acordo Antidumping e no Acordo de Subsídios e Direitos Compensatórios para permitir a extensão de medidas a terceiros países e a aplicação de regras de origem.

Medidas de Estímulo à Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento Permitir que as empresas beneficiárias da Lei nº 8248/1991 (Lei de Informática) e Lei nº 8.387/1991 (Zona Franca de Manaus) possam deduzir no IRPJ e CSLL os dispêndios relativos a pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica (dedução prevista na Lei nº 11.196/2005).

Resumo das Principais Medidas ESTIMATIVA EM R$ MILHÕES 2008 2009 2010 2011 TOTAL Redução do prazo para utilização dos créditos do 2.200 3.774 - - 5.974 PIS/COFINS em BK Prorrogação da depreciação acelerada até 2010-1.000 2.000-3.000 Ampliar a abrangência do REPORTO 374 747 747 747 2.615 Ampliação do RECAP 350 700 700 700 2.450 Eliminação da incidência de IOF nas operações de 150 300 300 300 1.050 crédito do BNDES e FINEP Redução a zero do IR incidentes em despesas com 25 50 50 50 175 prestação no exterior de serviços de logística de exportação Redução a zero do IR incidente na promoção 10 20 20 20 70 comercial no exterior de serviços prestados por empresas brasileiras. Depreciação acelerada para o setor automotivo 92 658 1.174 1.098 3.022 Depreciação acelerada para o setor de bens de 33 233 417 390 1.073 capital Dedução em dobro da base de cálculo do IRPJ e da 65 130 130 130 455 CSLL das despesas com capacitação de pessoal próprio das empresas de software Suspensão da cobrança de IPI, PIS e COFINS 50 100 100 100 350 incidentes sobre peças e materiais destinados à construção de navios novos por estaleiros nacionais. Ampliação do prazo de recolhimento do IPI pelo setor 200 - - - 200 automotivo Reativação do Programa Revitaliza 76 215 340 370 1.001

Resumo das Principais Medidas Valores em R$ bilhões Equalização de taxa de juros Desoneração Tributária 0,2 0,3 TOTAL ATÉ 2011: R$ 21,4 bi 0,1 7,7 5,6 0,4 3,5 3,5 2008 (6 meses) 2009 2010 2011

Fundo Soberano,, Política Econômica e Política de Desenvolvimento Produtivo A criação do Fundo Soberano do Brasil (FSB) tem por objetivos: O financiamento de projetos de interesse estratégico para o Brasil. A formação de poupança fiscal em caráter anticíclico. O FSB será instrumento importante para apoiar a internacionalização das empresas brasileiras contribuindo, deste modo, para que o país alcance os objetivos da política de desenvolvimento produtivo.

INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO DESONERAÇÃO E EQUALIZAÇÃO