CONSELHO DE SERVIÇOS DA FECOMERCIO SP ENCERROU 2013 COM REUNIÃO DE CONFRATERNIZAÇÃO



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www.sindicomis.com.br Ano 28 - nº 243 - São Paulo/SP - Janeiro/14 Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC CONSELHO DE SERVIÇOS DA FECOMERCIO SP ENCERROU 2013 COM REUNIÃO DE CONFRATERNIZAÇÃO Jantar dos membros do Conselho, acompanhados de suas esposas, teve participação significativa em clima de cordialidade e descontração N a última reunião do Conselho de Serviços, o presidente Haroldo Piccina, também presidente do SINDICOMIS/ACTC, agradeceu aos presentes pela participação no jantar comemorativo de encerramento das atividades de 2013, realizado em 18 de novembro. Os membros do Conselho elogiaram e agradeceram a iniciativa de Piccina, patrocinada pela Federação do Comércio. Dando sequência à reunião, Piccina apresentou o Relatório Anual de 2013 do Conselho de Serviços, elaborado pelas Assessorias do Conselho, sendo: Assessoria Jurídica, a cargo da Dra. Janaina Lourenço; Assessoria Econômica, sob a responsabilidade de Noboru Takanabe; e Assessoria Legislativa, coordenada por Pascoal Innecchi. Cópias do Relatório foram distribuídas aos participantes. Pascoal Innecchi, Assessor Legislativo, encaminhará uma relação de projetos de lei considerados prioritários para o setor, que devem ser votados em 2014. A relação apresentará informações e recomendações. Pascoal ressaltou que 2014 é um ano eleitoral, sendo necessário redobrar a atenção, bem como o acompanhamento dessas proposições. Noboru Takanabe apresentou, a pedido de Haroldo Piccina, um trabalho intitulado Simplificação Eleva Tributos PIS e Cofins para o Setor de Serviços (o resumo do trabalho está mostrado nesta edição). O motivo do trabalho é a possibilidade do governo mudar o sistema de cálculo das contribuições para as empresas prestadoras de serviços. Após a apresentação do assessor, Piccina solicitou aos presentes que ficassem atentos a essas medidas que, se implantadas, poderão prejudicar sensivelmente o setor Conselho de Serviços encerrou 2013 comemorando sua atuação positiva para as empresas do setor de serviços. Ficou deliberado que o material apresentado por Noboru Takanabe será enviado aos conselheiros, junto ao trabalho da Fenacon, em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, Reflexos da Mudança do Cálculo do PIS e da Cofins com a sua Unificação: Risco de Aumento da Carga Tributária para o Setor de Serviços. Outro assunto importante tratado foi a Ação Direta de Inconstitucionalidade do IPTU (Lei Municipal 15.889/2013). O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) analisou o pedido liminar na ADI que objetiva declarar, em definitivo, a inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 15.889, de 5 de novembro de 2013, a qual estabelece o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU, na cidade de São Paulo. A matéria foi analisada e, por maioria de votos, foi concedida a medida liminar, sendo suspensos, desta forma, os efeitos da Lei. Porém, cabe recurso desta decisão colegiada. Ao final, na palavra dos Membros do Conselho, foi unânime a manifestação de apoio à liderança de Haroldo Piccina e por sua continuidade na Presidência do Conselho. Piccina agradeceu a todos, desejando um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Palavra do Presidente Palavra do Presidente Torcida e esperança 2 014 é um ano atípico, reúne dois eventos de grande importância para todos os brasileiros: Copa do Mundo e eleições. Sobre a Copa, pouco temos a acrescentar além do que já era previsto: alguns prazos não serão cumpridos e as deficiências logísticas dificilmente serão superadas. Resta torcer pelo sucesso da Seleção Brasileira, afinal, acabamos sempre torcendo pelo Brasil campeão. Sobre as eleições, recai minha esperança, que quero dividir com vocês neste ano que mal começa. Todos queremos um Brasil melhor. Fome, miséria, mortalidade infantil, seca, analfabetismo e tantas outras palavras tristes não deveriam mais figurar nas primeiras páginas dos jornais, nas nossas conversas diárias. Falta muito para que isto aconteça, mas tenho esperança de que possamos mudar este quadro, continuando a reduzir o abismo social de um País tão rico com uma população tão pobre. Esperamos que a saúde deixe de ser tão precária, que passe a receber mais investimentos de um governo que bate sucessivos recordes de arrecadação de impostos. Devemos exigir que os programas governamentais sejam multiplicados, que cidadãos dos locais mais remotos deixem de morrer por doenças que tratamos com medicamentos de baixo custo e que não chegam aos confins do Brasil. Que as metrópoles não assistam a mais mortes por falta de atendimento. Também temos esperança de maior empenho na educação, em todos os níveis. É louvável o esforço dos últimos governos na melhoria das universidades públicas, como forma de aumentar nossa competitividade e qualidade. Porém, é lamentável o estado em que se encontra a educação de base e intermediária. Não espero um sistema educacional de primeiro mundo, espero que saiamos das últimas posições de todos os rankings mundiais na área. Mais de 30% dos jovens que chegam hoje à universidade são analfabetos funcionais, ou seja, sabem ler, mas não conseguem interpretar o que leram. Espero que a seca registrada no Nordeste, em 2013, não ocorra mais. Talvez com a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco isto seja possível. Aliás, espero mais: que todas as obras do PAC sejam concluídas, aí poderemos sonhar com o fim dos gargalos logísticos que paralisam portos, aeroportos, estradas e cidades inteiras. Gostaria de ver concluída a Ferrovia Norte-Sul, para que ao menos metade da safra de soja deixasse de circular pelo Sistema Anchieta Imigrantes e de abarrotar o Porto de Santos. Enfim, em ano de eleições para presidente, governadores e Câmara Federal, as esperanças devem se renovar. A principal delas deixo para reflexão: o fim da corrupção que está destruindo o País. Não há como realizar nada do que sonhamos com este nível de corrupção que aí está, em todos os setores, público e privado, em todos os níveis hierárquicos, por todos os lados. Espero que cada um pense profundamente em como erradicar este mal, antes que ele acabe com todos nós. Bom 2014 a todos! DIRETORIA: Presidente Haroldo Silveira Piccina; Vice-presidente Luiz Antonio Silva Ramos; Diretores Roberto Schiavone, José Emygdio Costa, Regynaldo Mollica, Sérgio Ricardo Giraldo e Armando de Souza Siqueira Franco (Secretário Geral); Suplentes Ricardo Messias Sapag, Laércio Anjos Fernandes, Jair do Valle, Milton Lourenço, Luiz Raize Filho; Conselho Fiscal Darcy Franzese, Odair dos Santos, Francisco Uceda; Suplentes do Conselho Fiscal André Gobersztejn, Evaristo dos Santos e Paulo Ferreira; Diretor Executivo Aguinaldo Rodrigues; Diretora Jurídica Maristela Noronha Gonçalves Moreira; Delegados Representantes junto à Fecomercio SP Haroldo Silveira Piccina e Luiz Antonio Silva Ramos; Suplentes de Representantes junto à Fecomercio SP Regynaldo Mollica e Roberto Schiavone; Delegado Representante em Santos Darcy Franzese; Delegado Representante em Campinas Luiz Antonio Silva Ramos. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: actc@sindicomis. com.br. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Projeto Gráfico Salve! Design & Media Tel/fax.: (11) 6601-7868. Impressão 2 Janeiro/14

A s contribuições sociais, PIS e Cofins são importantes tributos que resultam em expressiva arrecadação: cerca de R$ 220 bilhões/ano, correspondente a mais de 5% do PIB. O setor de serviços é responsável pelo maior número de empresas no Brasil, totalizando mais de 7,2 milhões de estabelecimentos ativos até 30/09/13, ou 45,19% de todos os CNPJs, conforme estudo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT (T1). O estudo traz o impacto qualitativo na arrecadação do País e mostra que o setor de serviços gera R$ 1,4 trilhão de movimento na economia, sendo responsável por 19,23% do faturamento de todas as empresas brasileiras (T2). Notícias Conselho Notícias de Serviços Conselho de Serviços Simplificação eleva tributos PIS e Cofins para o setor de serviços T1. NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS NO BRASIL SETOR QUANTIDADE EM % SERVIÇOS 7.231.445 45,19 COMÉRCIO 6.688.162 41,79 INDÚSTRIA 1.147.882 7,17 AGRONEGÓCIO 678.867 4,24 FINANCEIRO 210.159 1,31 SERV. PÚBLICOS 46.378 0,29 TOTAL 16.002.893 100,00 Fonte: IBPT T2. FATURAMENTO DAS EMPRESAS EM 2012 SETOR EM R$ EM % INDÚSTRIA 2.035.072.977.014,70 28,26 COMÉRCIO 1.897.529.120.464,88 26,35 SERVIÇOS 1.384.800.189.242,49 19,23 FINANCEIRO 1.116.913.725.176,86 15,51 AGRONEGÓCIO 515.609.430.836,17 7,16 ENTID. PÚBL. E PRIV. 251.323.591.287,21 3,49 TOTAL 7.201.255.722.184,31 100,00 Fonte: IBPT Do ponto de vista de geração de emprego, o setor também é o maior gerador de emprego formal. De acordo com o MTE são 19,4 milhões de pessoas empregadas no setor (T3). Regimes Cumulativos e Não Cumulativos Segundo especialistas, parte da MP 627 referente ao PIS-COFINS T3. NÚMERO DE EMPREGOS FORMAIS SETOR 2011 % 2012 % SERVIÇOS 18.535.369 40,0 19.423.232 40,9 INDÚSTRIA 8.345.194 18,9 8.407.625 17,7 COMÉRCIO 8.842.677 19,1 9.226.155 19,4 AGRONEGÓCIO 1.483.790 3,2 1.464.257 3,1 PÚBLICO 9.103.601 19,7 8.937.443 18,8 TOTAL 46.310.631 100,0 47.458.712 100,0 Fonte: MTE 2013 REGIME CUMULATIVO REGIME NÃO CUMULATIVO Regra geral: Lucro presumido Regra geral: Lucro real Obs: não se aplica - Obs: não se aplica - MEI e SIMPLES MEI e SIMPLES Alíquotas: Cofins = 3,0% Alíquotas: Cofins = 7,6% e PIS = 0,65% e PIS = 1,65% Não tem credito para abater Existe a concessão de credito fiscal sobre compras (custos e despesas) é considerada como uma preparação para uma possível unificação dos impostos que, caso ocorra, deve aumentar em R$ 35,2 bilhões a carga tributária do setor de serviços, um aumento na tributação das empresas em até 136,35%, quando comparado aos valores pagos hoje. Os créditos tributários são calculados a partir da porcentagem de insumos na formação dos preços e, no caso de serviços, a maior parte dessa formação vem de mão de obra. Na indústria, 42,3% do preço é formado por insumos, enquanto nos serviços esta fatia é de apenas 12,5%. A Assessoria Econômica chegou à seguinte conclusão: Para reduzir o custo tributário e eliminar as injustiças fiscais dos Estados, é necessário integrar todos os tributos indiretos, especialmente o ICMS, IPI, PIS, Cide e Cofins. Sobre a unificação, constatou-se que não há redução de custos operacionais em relação aos dois tributos já que, basicamente, as regras de apuração de um se aplicam ao outro. As empresas que atualmente estão no lucro presumido terão o aumento de custo com obrigações acessórias, pois precisarão controlar os créditos e débitos por item dos documentos fiscais. Os dados mostram que, caso o sistema seja aplicado, a tributação das empresas do setor de serviços poderá aumentar em até 136,35%, em comparação aos valores atuais. Janeiro/14 3

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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), planeja iniciar o segundo ano de mandato com a inauguração de um novo sistema, totalmente informatizado, para a obtenção do certificado de quitação do Imposto Sobre Serviços (ISS) relativo ao Habite-se. O programa vai entrar no ar em 1º de janeiro e terá modelo semelhante ao usado para a declaração online do Imposto de Renda. Desenvolvido ao custo total de R$ 750 mil, o sistema calculará o imposto devido e emitirá automaticamente a guia de arrecadação necessária para o pagamento. Isso será possível após a realização de um processo de preenchimento de dados, com o lançamento de notas fiscais eletrônicas. O abastecimento das informações será totalmente digital, ou seja, não dependerá de qualquer tipo de participação de funcionários, reduzindo o risco de fraude. Notícias do sindicato Notícias do sindicato PREFEITURA MUDA COBRANÇA DE ISS PARA REDUZIR FRAUDE conseguiu elevar em 42% a arrecadação com o ISS/ Habite-se na cidade. Serão R$ 30 milhões a mais em caixa até o fim do ano. Agilidade A secretaria ressalta que a implementação do novo sistema também dará mais agilidade a todo o processo. O programa que entrará no ar no próximo mês permitirá que as notas fiscais eletrônicas indicadas para desconto do imposto de uma obra, por exemplo, fiquem arquivadas no banco de dados municipal. Desse modo, a mesma nota não poderá ser usada novamente para abatimento do cálculo do ISS, o que deve aumentar o controle e a segurança sobre a emissão de Habite-se. Atualmente, a Secretaria Municipal de Finanças ainda usa planilhas manuais para o registro das notas fiscais. Os documentos são recebidos por auditores, que devem atestar sua autenticidade, em um método que abre brecha para a corrupção. O Estado revelou que após iniciar o processo de mudança na fórmula de cálculo e cobrança do imposto a Prefeitura já Para o contribuinte, o modelo novo traz uma vantagem prática: ele permite o acompanhamento online do pedido. Adriana Ferraz O Estado de S.Paulo 09/12/2013 NOTÍCIA ANVISA Nº 0063 de 13/12/13 INFORMAMOS QUE NÃO ESTÃO MAIS SOB CONTROLE SANITÁRIO DA ANVISA NA IMPORTAÇÃO: O CAPÍTULO 02 (CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS), AS POSIÇÕES 0302 A 0307 (PEIXES, CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS) E AS POSIÇÕES 0401 A 0406 (LEITE E DERIVADOS). AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA Janeiro/14 5

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Notícias do sindicato Notícias do sindicato Eventos com a participação do SINDICOMIS/ACTC durante o ano de 2013 CONSELHO DE SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO O Conselho de Serviços, órgão consultivo da FECOMERCIO SP, é presidido por Haroldo Silveira Piccina há mais de 13 anos, sempre com o apoio importante do Presidente da Federação, Abram Szajman. O Conselho debateu o Siscoserv, o Salário Mínimo Paulista e projetos de lei de interesse do setor de serviços. Haroldo Piccina afirmou que a participação cada vez maior de seus membros propicia um debate democrático e o planejamento de estratégias para o enfretamento das questões importantes para o segmento. SISTEMA DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO SINDICAL SEGS O SINDICOMIS recebeu da CNC Certificação do SEGS Ciclo 2012. Em sessão solene da Plenária da FE- COMERCIO SP, o Presidente Abram Szajman entregou a Haroldo Piccina, Presidente do SINDICOMIS, a Certificação do SEGS ciclo 2012. As reuniões acontecem uma vez por mês, na sede da FECOMERCIO SP, com a presença de Presidentes de mais de 30 Sindicatos do segmento de serviços. O Conselho de Serviços iniciou seus trabalhos em 2013 com novos participantes. Haroldo Piccina, reconduzido à presidência do Conselho, abriu a primeira reunião do ano enfatizando a importância da atuação de seus participantes no crescimento do mesmo. Piccina revelou seu contentamento com o apoio de Abram Szajman, aproveitou para anunciar a adesão de novos participantes, entre os quais Luiz Antonio Silva Ramos, Vice-presidente do SINDICOMIS/ ACTC e empresário do setor de comércio exterior, que tem ajudado muito na condução dos trabalhos do SINDICOMIS. Encerrando as atividades do primeiro semestre de 2013, o Conselho de Serviços discutiu em reunião a logística no Brasil e crimes de lavagem de dinheiro. Haroldo Piccina relatou ao Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP sua participação na Comissão de Desenvolvimento Econômico sobre o Siscoserv. CONSELHO ARBITRAL DA FECOMERCIO SP O Presidente da FECOMERCIO SP, Abram Szajman, nomeou Haroldo Piccina, Presidente do SINDICO- MIS/ACTC, para compor o Conselho Arbitral da FECOMERCIO SP. Uma das principais ferramentas para atingir a excelência de gestão é a construção de um planejamento estratégico que defina a missão do Sindicato, sua visão, princípios e planos para o futuro da entidade. ENCONTRO NACIONAL DE SINDICATOS PATRONAIS DO COMÉRCIO, BENS, SERVIÇOS E TURISMO O 29º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio, Bens, Serviços e Turismo foi realizado em maio em Curitiba, com a presença do presidente do SINDICOMIS/ ACTC, Haroldo Silveira Piccina. 8 Janeiro/14

Notícias do sindicato Notícias do sindicato REUNIÕES DO COMITÊ TÉCNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR E FISCAL Órgão consultivo do SINDICOMIS/ ACTC, coordenado pelo Vice-Presidente, Luiz Antonio Silva Ramos, discutiu vários assuntos: Lavagem de Dinheiro e multas aplicadas aos NVOCC para esclarecimentos a seus associados. Siscoserv Ações do SINDICOMIS/ ACTC no sentido de esclarecimentos e definições sobre a responsabilidade pelos lançamentos no sistema. Foi discutida a possibilidade da Entidade formalizar uma consulta junto a Receita Federal, para esclarecer alguns pontos do Siscoserv. Aplicação do CARF/MF Acordão: Decisão Administrativa derrubando as multas aplicadas sobre os agentes de carga (NVOCC) no âmbito da Receita Federal. Proposta de representação dos agentes de carga e freight forwarders da ACTC do Rio de Janeiro, em virtude de autos de infração emitidos por infrações alegadamente cometidas pelos agentes consignatários dos MAWB, no MANTRA. COMISSÃO DA COORDENAÇÃO DO TERMINAL DE CARGA AÉREA E DO CONSELHO DE USUÁRIOS CCT A CCT é a Comissão da Coordenação do Terminal de Carga Aérea e do Conselho de Usuários do Aeroporto Internacional de São Paulo, onde SINDICOMIS/ACTC tem participação ativa. Os Diretores do Sindicato participam dessas reuniões como membros permanentes. SINDICOMIS/ACTC INTERVEIO DIRETAMENTE NA EVOLUÇÃO DO SISCOSERV Entidade participa das alterações do Siscoserv desde sua portaria de criação, em julho de 2012, obtendo importantes vitórias para as empresas do setor de serviços. Reunião do SINDICOMIS/ACTC com o MDIC resultou em reavaliação do Siscoserv. A primeira conquista se deu quando o Presidente do SINDICOMIS/ACTC despachou pessoalmente com o Secretário de Comércio e Serviços do MDIC, Humberto Luiz Ribeiro. Com o apoio do Deputado Guilherme Campos, o SINDICOMIS/ACTC conseguiu importante vitória na Câmara sobre o Siscoserv. SIMBRACS SIMPÓSIO BRASILEIRO DE POLÍTICAS PUBLICAS PARA COMÉRCIO EXTERIOR A ACTC passou a integrar o Conselho de Competitividade de Serviços Logísticos do Plano Brasil Maior. Haroldo Piccina agora representa as entidades na composição do Conselho. Diretores do SINDICOMIS/ACTC estiveram presentes, com o Presidente, no SIMBRACS 2013, representando a Entidade. PARCERIAS Em 2013 o SINDICOMIS/ACTC continuou suas parcerias, colocando à disposição dos seus associados os serviços abaixo: - Cursos: Aduaneiras - Treinamentos: Banco do Brasil - Palestras: Clube da Âncora Janeiro/14 9

Notícias da Fecomercio Notícias da Fecomercio Decisão do Superior Tribunal de Justiça Exigência de depósito para garantia do juízo pressupõe o não cumprimento voluntário da sentença A relatora, ministra Nancy Andrighi, entendeu que exigir do devedor a garantia do juízo, sem lhe dar oportunidade de cumprir a obrigação, viola o procedimento legal, pois impõe ônus que poderia ser evitado com o pagamento no prazo legal. Para a ministra, o ato que conclama o devedor ao cumprimento da condenação deve ser certo, específico e claro. No caso analisado, como se tratava de uma ação com assistência judiciária, o juiz se valeu do contador judicial para determinar o valor da condenação. As partes foram intimadas, após apuração do valor, para manifestação in limine quanto ao cálculo realizado. Na ocasião, a devedora questionou, sem maiores formalidades, a inclusão de encargos que entendia indevidos. Depósito de garantia O juiz conheceu da manifestação do devedor como impugnação à execução e concedeu prazo de cinco dias para garantia, com o depósito do valor apurado, sob pena de rejeição da impugnação. Isso porque, na execução de sentença, o oferecimento da impugnação pressupõe a prévia garantia do juízo, mediante a penhora ou depósito integral do valor executado. Ocorre que, ao receber a manifestação do devedor sobre o cálculo como se fosse impugnação ao cumprimento de sentença, o juiz abreviou a fase do procedimento destinada ao pagamento voluntário, forçando o devedor a garantir o juízo em cinco dias. O Código de Processo Civil (CPC) dá prazo de 15 dias, a partir da intimação, para o cumprimento de sentença (REsp repetitivo 1.262.933). Até o fim desse prazo, o pagamento é considerado espontâneo e, portanto, isento, entre outras consequências, de honorários da fase de cumprimento e da multa de 10% prevista no artigo 475-J do CPC. Cumprimento voluntário A devedora recorreu ao tribunal local, mas não teve sucesso. Em nova tentativa, procurou o STJ. Alegou que a prévia intimação é pressuposto para a impugnação e que não houve intimação para pagamento da condenação. Assim, não lhe teria sido dada a oportunidade para pagamento espontâneo. A ministra Nancy Andrighi entendeu que foi violado o artigo 475-J do CPC e determinou que seja dada essa oportunidade ao devedor, no prazo legal de 15 dias. Para a relatora, forçar o devedor a depositar em juízo o valor da condenação para fins de garantia do juízo, sem prévia oportunidade para cumprimento da sentença, é o mesmo que lhe impor os consectários da resistência à execução sem que efetivamente sua postura no processo tenha revelado essa intenção. A relatora advertiu que a supressão da fase de pagamento voluntário e o avanço do processo à fase de impugnação trazem efeitos relevantes à órbita de direitos do devedor, que não podem ser ignorados pelo juiz. A decisão da Terceira Turma foi unânime. 10 Janeiro/14

Aduaneiras e Sindicomis Aduaneiras e Sindicomis Perguntas e respostas É necessário realizar classificação de mercadorias para bagagem? A dispensa de enquadramento tarifário relativo aos produtos objeto de bagagem desacompanhada na importação tem como fundamentação legal os casos previstos quanto à "imunidade" ou "isenção" de tributação. Quando utilizado o Regime de Tributação Simplificada, deverá ser aplicada a Tabela Simplificada de Produtos. Brasileiro vem para o Brasil com sua esposa estrangeira a negócios, eles podem trazer seus veículos? os mesmos estão no nome da esposa estrangeira. Poderão ser submetidos ao regime de admissão temporária com suspensão total do pagamento dos tributos incidentes na importação temporária de veículo de viajante não residente. Destacamos que a concessão do regime se destina, especificamente, à utilização do bem pelo próprio beneficiário, sendo que, na situação questionada, entendemos que, havendo a comprovação de que o casamento foi realizado no regime de "comunhão de bens", a concessão da admissão poderá ser concedida a ambos viajantes. Caso contrário, entendemos que o marido não poderá se beneficiar do regime. Qual a utilidade, aqui no Brasil, para a "Declaração de Livre Venda", que é expedida no exterior? A Declaração de Livre Venda tem por objetivo mostrar ao país importador que o produto não está sujeito a qualquer restrição comercial (patentes, exclusividade na distribuição etc.), fitossanitária ou de natureza semelhante no país de origem. Esclarecemos, ainda, que a referida declaração pode proceder ao registro do produto para efeito de comercialização e participação em concorrência pública, no país importador. Quais os procedimentos para destruição de mercadoria nacionalizada? Por se tratar de mercadoria já nacionalizada, e não havendo o interesse por parte do importador na sua substituição, não existe qualquer procedimento aduaneiro a ser realizado junto à Receita Federal, podendo o proprietário da mercadoria optar por qualquer destinação, inclusive a sua destruição. Entretanto, deve verificar nos documentos fiscais internos (IPI e/ou ICMS) quais os registros que devem ser feitos para comprovar o ocorrido. em caso de mudança do nome da empresa (apenas nome, CnPJ e atividade continuam os mesmos), teremos problemas com BLs/faturas emitidos ainda com o antigo nome da Cia.? Em princípio, a prova da alteração da razão social não é impeditiva de utilização dos documentos com a denominação antiga. Para evitar questionamento por parte da autoridade aduaneira, poderia ser solicitada uma carta de correção do BL (se a mercadoria já foi embarcada) e a elaboração de uma fatura comercial, com a denominação, em ambos os documentos, da nova razão social. Pode ser feito o rateio do thc na Declaração de Importação? O Siscomex só faz o rateio proporcional dos valores de frete e seguro, não existindo recurso no sistema para o rateio de outros valores. No caso de acréscimos ao valor aduaneiro, se existirem despesas para serem informadas, estas deverão ser rateadas pelo importador (ou seu representante legal) manualmente e inseridas nos campos correspondentes (recomenda-se que os critérios de rateio sigam os mesmos critérios dos valores de frete e seguro). Como proceder com devolução de importação de partes e peças de máquinas? O procedimento para devolução de mercadorias antes do início do despacho aduaneiro deve ser solicitado à Receita Federal. A devolução deve ser solicitada pelo consignatário da carga. Quanto aos aspectos comerciais, caberá às partes analisar o contrato e verificar se houve descumprimento por um dos contratantes. uma empresa privada pode ter seu armazém transformado em eadi para desembaraço de suas próprias mercadorias? Não existe recinto alfandegado de uso próprio da empresa. As empresas que pretenderem prestar serviços públicos de armazenagem deverão observar os critérios previstos em legislação. existe a necessidade de indicar o ajudante de despachante aduaneiro e despachante aduaneiro no campo de informações complementares da DI? Não existe qualquer dispositivo legal que determine o procedimento mencionado. Entretanto, esse procedimento prevalece após a informatização das declarações de importação, uma vez que já era praticado antes desse evento, na DI formulário. É permitido não utilizar o campo "fabricante desconhecido" e citar apenas o país de origem na DI? Não há, na legislação aduaneira, norma que trate do assunto. Esclarecemos ainda que na Adição da DI, na ficha "Fornecedor", existe campo específico para a indicação do fabricante e a informação incorreta implicará penalidade. Nessa ficha, existe a possibilidade de indicar o fabricante como desconhecido, exigindo apenas a indicação do País de Origem e, nas instruções para preenchimento (teclar na ficha correspondente "F1 - Ajuda do Siscomex"), existe a orientação de que "Se o fabricante/produtor for desconhecido deverão ser informados o código do país de origem (do fabricante/produtor) e os dados do exportador." Entendemos que a indicação, conforme determina a "Ajuda do Siscomex", só deverá ser feita quando for impossível saber quem é efetivamente o fabricante. Caso seja feita a indicação e a RFB identificar na conferência aduaneira quem é o fabricante, estará o importador sujeito às penalidades cabíveis. É possível um grupo de turistas estrangeiros adquirir mercadorias em meu estabelecimento comercial e levar pessoalmente na bagagem sem despacho de exportação? Sim, turistas podem levar em sua bagagem acompanhada bens adquiridos no País, desde que, até o limite de US$ 2,000.00; estes serão levados pessoalmente pelo viajante para o exterior sempre que se tratarem de bens de livre exportação, tendo como base apenas a nota fiscal de aquisição. Preciso levar algumas mercadorias ao exterior para serem negociadas em uma feira. Posso levar na minha bagagem? Como a operação mencionada tem características comerciais, o viajante não poderá enquadrar/levar como bagagem. Lembramos que apenas serão considerados bagagem os bens novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viagem, puder destinar para seu uso ou consumo pessoal, bem como para presentear, sempre que, pela sua quantidade, natureza ou variedade, não permitirem presumir importação ou exportação com fins comerciais ou industriais. Há limite de valor para exportar amostras sem expectativa de recebimento? Não há limitação de valor/quantidade para o envio de mercadorias para fins de divulgação comercial/amostras, porém não poderá caracterizar destinação comercial ver item XVI do Anexo XIX da Portaria Secex n o 23/11. Qual é a ncm especial para o envio de amostras? A Notícia Siscomex Exportação 0036/08 informa que as exportações de amostras deverão ser registradas com a NCM real do produto no RE. Fonte: Consultoria Aduaneiras. Janeiro/14 11

Notícias do sindicato Notícias do sindicato A E-Social reunirá dados sobre empregados em tempo real partir de abril, as empresas passarão por uma verdadeira revolução na administração de dados relativos aos trabalhadores. O E-Social, criado pela Receita Federal, obrigará as empresas a oferecer a órgãos do governo federal informações detalhadas, e praticamente em tempo real, sobre folha de salários, dados tributários, previdenciários e informações relacionadas aos trabalhadores, que vão desde a admissão até a exposição do empregado a agentes nocivos. O receio das empresas é que as informações do E-Social resultarão em elevação do volume de autuações, tanto fiscais como trabalhistas. Com informações em tempo real, os auditores da Receita conseguirão cruzar valores retidos do Imposto de Renda, informações contábeis e dados sobre salários e encargos pagos aos empregados. Os fiscais do Ministério do Trabalho terão acesso a dados sobre afastamentos, licenças, atestados médicos e horas extras pagas. Sem precisar visitar a empresa, terão dados sobre condições insalubres ou jornadas exaustivas de trabalho. Parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que já conta com áreas fiscal e contábil, o E-Social nome dado pela Receita Federal para a Escrituração Fiscal Digital Social estava previsto para ser implantado a partir de janeiro. Porém, a Receita anunciou que será publicada nova legislação com o novo cronograma, de acordo com a forma de apuração do imposto de renda. As empresas optantes do lucro real, com receita anual acima de R$ 78 milhões, serão as primeiras e terão até 30 de abril para a adaptação. O sistema tem um manual de mais de 200 páginas e um conjunto de mais de 20 tabelas, a maioria com centenas de itens de preenchimento. 12 Janeiro/14