RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Documentos relacionados
RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

ADMINISTRADORR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

ADMINISTRADORR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

ADMINISTRADORR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

de Amarante Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.)

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 1626/17.9T8VNF. Insolvência pessoa coletiva (Requerida)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Armando Jorge Macedo Teixeira foi, por sentença de 11 de janeiro de 2019, declarado em situação de Insolvência.

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA

Famalicão. J1 Processo nº 1276/15.4T8VNF Insolvência de IBEROCÁVADO Construções, Unipessoal, Lda

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

Famalicão. J1 V/Referência: Processo nº 3526/14.5T8GMR Data: Insolvência de Silagric - Produção e Comércio de Máquinas Agrícolas, Lda.

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

J1 Processo nº 8199/15.5T8VNG Insolvência de Pedro Miguel Moreira da Silva, Unipessoal, Lda.

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Raquel Gomes do Rosário) =CLS= ***

CONCLUSÃO

G.C.T. ON LINE DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR DIRECTA, S.A.

Comarca de Santarém - Santarém - Unidade Central. Cédula: 5293c Morada: R. do Mercado, Bloco 3-2º Dto.

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

4º Juízo Cível Processo nº 883/13.4TJVNF Insolvência de Licínio Lopes Serralharia Civil, Unipessoal, Lda

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

4º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 2016/12.5TJVNF Data: Insolvência de VILCAMBAS Transformação, Indústria, Comércio de Madeiras, Lda.

Famalicão. J3 Processo nº 6938/15.3T8VNF Insolvência de CONFIVIAGENS Viagens e Turismo, Lda

4º Juízo Cível Processo nº 954/13.7TJVNF Insolvência de Fernovais Construções, Sociedade Unipessoal, Lda

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

V/Referência: Data: Insolvência de PLANOTRANSPOR Terraplanagens, Segurança e Transportes Conexos, Lda.

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

Vila Nova de Famalicão - Tribunal Judicial da Comarca de Braga Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão - Juiz 2

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155..º CIRE)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Rui Pedro Felício Cândido foi, por sentença de 18 de julho de 2017, declarado em situação de Insolvência.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

4º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 3169/12.8TJVNF Data: Insolvência de Norgolden Comércio de Equipamentos Para Tratamento de Água, Lda.

de Famalicão Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

1/7 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE REFª: Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

1/24 REQUERIMENTO REFª: Nome: Nuno Albuquerque. Notificações entre Mandatários nos termos do artigo 221º C.P.C.

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

J2 Processo 54/15.5T8GMR Insolvência de Tiadri - Comércio de Vestuário, Unipessoal, Lda.

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155..º CIRE)

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

CONCLUSÃO

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Paula Leite) =CLS=

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Transcrição:

2016 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Tribunal da Comarca de Lisboa Lisboa Instância Central Int. Central 1ª Sec. Comércio J4 Processo n.º 22246/16.0T8LSB Deolinda Ribas Mercaplus II Consultoria e Marketing, Ldª 05-12-2016 http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/222660t8lsb;

Índice ÍNDICE... 2 1. INTRODUÇÃO... 4 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE... 5 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE... 5 2.2. COMISSÃO DE CREDORES... 5 2.3. A ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA... 6 2.4. DATAS DO PROCESSO... 6 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 6 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS... 6 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS. 7 3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE... 12 3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA... 12 4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA... 14 4.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA... 15 4.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA... 16 4.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 16 5. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO... 18 5.1. DA APREENSÃO DE BENS... 18 5.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA... 18 2

5.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 19 6. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)... 20 7. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)... 22 3

1. INTRODUÇÃO A devedora Mercaplus II Consultoria e Marketing, Ldª apresentou-se à insolvência, tendo sido proferida sentença em 25 de Outubro de 2016. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo: a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem a administradora apresentar o seu relatório. A Administradora da Insolvência 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE SOCIEDADE Mercaplus II Consultoria e Marketing, Ldª, Ldª NIPC 505 313 588 SEDE Rua Álvaro de Santa Rita Vaz, n.º 4-A, 1900-059 Lisboa MATRICULA Conservatória do Registo Comercial de Lisboa 4ª. Secção OBJECTO SOCIAL Prestação de serviços essencialmente a sociedade comerciais, de actividades e consultoria, auditoria e marketing, estudos de mercado e formação profissional CAPITAL SOCIAL 5.000,00 Gerentes Sócio Quota 2.500,00 % 50 % Sócio Quota 2.500,00 % 50 % FORMA DE OBRIGAR João Manuel de Assis Rodrigues de Bragança Barroso José Octávio Correia Cardoso João Manuel de Assis Rodrigues de Bragança Barroso José Octávio Correia Cardoso Pela assinatura de um gerente 2.2. COMISSÃO DE CREDORES Não nomeada 5

2.3. A ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA Deolinda Ribas NIF/NIPC: 175620113 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565-962678733 E-mail: dribas@nadv.pt Site para consulta: http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/3066168t8vnf; 2.4. DATAS DO PROCESSO Declaração de Insolvência: Data e hora da prolação: 25-10-2016 pelas 12h00m Publicado no portal Citius 03 de novembro de 2016 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos. 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entre outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. 6

Após ser notificada a devedora, nos termos dos art.ºs 29.º, n.º 2 e 83.º do CIRE, para proceder à entrega à signatária dos documentos referidos no n.º 1 do artigo 24.º do CIRE, foram remetidos os seguintes documentos: a) Certidão permanente; b) Relação de credores; c) Documento que explicita a actividade da sociedade; d) Relação de bens; e) Contrato de arrendamento; f) Relação de pessoal; g) Declaração de IVA; h) Modelos 22 de 2013, 2015 e 2015 i) IES de 2013, 2014 e 2015; j) Balancete de Setembro de 2016. 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS Em referência à actividade a que a sociedade se tenha dedicado nos últimos três anos de actividade e tendo por base os elementos facultados pela insolvente a mesma dedicou-se à prestação de serviços de consultoria. CAE Principal 70220 Outras actividades de consultoria para os negócios e a gestão Sem prejuízo, a explicitação da actividade da empresa nos últimos três anos resulta, de uma forma mais rigorosa, de uma análise à informação contabilística disponível da sociedade. 7

Assim, é possível verificar a evolução do volume de negócios da insolvente e dos respectivos gastos e perdas. EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Ano 2013 2014 2015 2016 Balancete - Set Volume de Negócios 1.589.616 769.181 593.568 150.794 Tendo em conta os valores constantes da tabela supra, constatase que o volume de negócios da insolvente diminuiu entre os exercícios de 2013 e 2014 em cerca de 820.435,0 e entre os exercícios de 2014 e 2015 diminuiu em cerca de 175.613,00. EVOLUÇÃO DOS GASTOS E PERDAS Rubricas 2013 2014 2015 2016 Balancete - Set CMVMC FSE 0 0 0 0 538.302 277.973 330.333 71.684 Gastos com o Pessoal 1.155.740 688.713 302.431 155.323 Outros Gastos e Perdas 68.635 11.646 23.624 21.716 Totais 1.762.677 978.332 656.388 248.723 Em relação ao valor das rubricas correspondentes à classe de gastos e perdas, estes sofreram, entre os anos 2013 e 2015, uma diminuição de cerca de 1.106.289,00. 8

RESULTADOS LÍQUIDOS Ano 2013 2014 2015 Total ( 102.776) ( 35.326) ( 45.820) Verifica-se que os resultados líquidos referentes aos exercícios de 2013 a 2015 foram negativos nos valores ( 102.776), ( 35.326) e ( 45.820) respectivamente. Balanços Históricos Activos Fixos Tangíveis Ano 2013 2014 2015 2016 Balancete - Set Total 145.525 0 0 0 Em face da variação do activo fixo tangível nos exercícios de 2013 e 2014, foram apresentados os seguintes esclarecimentos pela devedora: em função do número de trabalhadores afectos ao cliente Ford Lusitana, que se deslocavam frequentemente por todo o território nacional, a Mercaplus e a Ford Lusitana estabeleceram um acordo de compra e venda de viaturas, em que a FXP, concessionário Ford vendia os veículos à Mercaplus, a sociedade Ford Credit financiava essas vendas a custo zero e por conseguinte a Mercaplus não pagava qualquer valor durante o período de utilização dos veículos; 9

no final desse período a Mercaplus facturava esses carros à Ford Lusitana (ano 2013) ou à FXP (ano 2014) pelo valor de compra. Actualmente os ativos fixos tangíveis existentes na esfera patrimonial da insolvente, são constituídos por equipamentos administrativos e equipamentos de transporte, infra descritos no inventário. Existências/Inventários Ano 2013 2014 2015 2016 Balancete - Set Total 0 0 0 0 A devedora apresenta saldo zero nos exercícios em análise. Dívidas de Terceiros/Clientes Ano 2013 2014 2015 2016 Balancete - Set Total 207.785 117.321 149.627 37.392 10

Pelo balancete do exercício de Setembro de 2016, as dividas de terceiros perante a sociedade Insolvente ascendem ao montante de 37.391,53. Contudo, importa apurar o grau de cobrabilidade destes créditos, diligências estas que se encontram curso. Disponibilidades Ano 2013 2014 2015 2016 Balancete - Set Total 20.509 16.951 7.213 2.803 Pelo balancete do exercício de Setembro de 2016 o saldo das rubricas de disponibilidades ascende a 2.803,10. Contudo, encontra-se apreendido o saldo existente na conta bancária da Caixa Geral de Depósitos, SA., no montante de 11.228,93. Passivo Ano 2013 2014 2015 2016 Balancete - Set Total 534.449 291.113 357.242 302.059 11

3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE A sociedade tem a sede registada em instalações arrendadas, pela sociedade Lusilisboa - Gestão e Administração de Propriedades, Ldª, sitas na Rua Álvaro de Santa Rita Vaz, nº 4-A, 1900-059 Lisboa. 3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA Aquelas que serão as causas da insolvência resultam de uma análise à informação contabilística disponível da sociedade, bem como das razões elencadas pela insolvente. Deste modo, indicam-se os motivos justificativos que foram indicados pela sociedade em relação à actual situação de insolvência: A sociedade enfrenta dificuldades para cumprir pontualmente as suas obrigações, designadamente por falta de liquidez e dificuldade na obtenção de crédito; Tal situação deve-se ao facto de a partir do ano de 2014, a devedora ter tido uma redução acentuada da facturação; No final do ano de 2013 a cliente LG informou que não iria renovar contrato para o ano seguinte, uma vez que iria suprimir essa actividade por uma questão de redução de custos; Em dezembro de 2013 foi também comunicado pela Ford (maior cliente da empresa), que iria deslocalizar a sua 12

actividade para Espanha, ficando em Portugal apenas um pequeno escritório de representação. Assim, os acontecimentos supra expostos aliada à falta de clientela, levaram a que a insolvente se visse totalmente impossibilitada de cumprir com as suas obrigações. Das diligências efectuadas pela signatária, indicam-se os motivos justificativos que foram possíveis apurar da actual situação de insolvência da sociedade: A devedora iniciou a sua actividade em Junho de 2001; Apresenta desde alguns exercícios económicos grandes dificuldades no cumprimento das suas obrigações, nomeadamente, no pagamento das despesas correntes; O passivo da insolvente nos anos de, 2013, 2014, 2015 e 2016 foram nos seguintes valores: 534.449, 291.113, 357.242 e 302.059 respectivamente. Os resultados líquidos referentes aos anos de 2012 e 2013 são negativos nos valores ( 102.776), ( 35.326) e ( 45.820) respectivamente; A devedora apresenta capitais próprios negativos no valor de ( 174.575,48), no exercício de 2015. Assim, os acontecimentos supra expostos, levaram a que a insolvente se visse totalmente impossibilitada de cumprir com as suas obrigações. 13

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o Administrador da insolvência efectuar uma análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo devedor. A contabilidade da empresa foi processada, sob a responsabilidade técnica da CC Célia Maria Brasão Diniz Gaspar, Toc N.º 74947, com o NIF 202560341. Em termos gerais, a contabilidade tem de transmitir uma imagem verdadeira e apropriada da realidade económica e financeira da sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de entidades com as quais se relaciona, nomeadamente investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, clientes, Estado e outros. Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são obrigadas a dispor de contabilidade organizada nos termos da lei comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da contabilidade superiores a 90 dias. Da análise dos documentos juntos relativos aos exercícios de 2013 a 2015, verifica-se que a contabilidade da sociedade satisfaz os princípios de natureza comercial e fiscal e permitem apurar, àquela data, a respectiva verdadeira posição financeira. EXACTIDÃO DO BALANÇO APRESENTADO 14

De acordo com o que foi verificado, concluímos que foram adoptados os procedimentos contabilísticos que decorrem do SNC Sistema de Normalização Contabilística. SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL As contas dos exercícios de 2013, 2014 e 2015 foram depositadas na Conservatória do Registo Comercial, conforme determinado por lei. DE NÇÃO DA EMPRESA 4.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA A empresa não se encontra a laborar desde a declaração da insolvência, e tinha quatro trabalhadores ao serviço. A grave crise económica que se faz sentir a nível internacional e nacional, conjugada com a diminuição do volume de facturação e a limitação da concessão de crédito bancário, originou que a insolvente ficasse sem capacidade para fazer face às suas responsabilidades, designadamente junto das instituições financeiras, Estado, trabalhadores e fornecedores. Não sendo expectável a recuperação, a curto prazo, da crise em que a sociedade se encontra mergulhada e sendo actualmente deficitária a actividade desenvolvida pela devedora, a esta só lhe restou a apresentação à insolvência. 15

4.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA Após recolhas de elementos sobre a sociedade e informações recolhidas, não foi possível reunir condições para vir a ser apresentado um Plano de Insolvência. Assim, tendo em conta as informações supra referidas, apenas se poderá concluir pela impossibilidade de manutenção da empresa. Nada foi junto aos autos que permita sustentar a inversão daquela situação. Assim sendo, entende-se por inexequível um qualquer plano de recuperação. 4.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES Actualmente a insolvente não possui qualquer estabelecimento. A signatária encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel, tendo sido localizados os bens infra descritos no inventário. O cenário possível que se apresenta para os credores é, pois, no sentido da liquidação do activo. Assim, considerando que: 16

1. De acordo com a percepção recolhida pelo Administrador de Insolvência, e tendo em atenção as análises já referidas, e explicitadas acima, não nos parece que a Insolvente tenha qualquer capacidade económica ou financeira de poder vir a solver os seus compromissos; 2. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de valores activos face ao Passivo acumulado; 3. Não havendo por parte dos Credores ou qualquer legitimado intenção de apresentação de um Plano de Insolvência; a Administradora da Insolvência propõe, nos termos do art.º 156.º do CIRE: a) O encerramento definitivo do estabelecimento onde a insolvente prestava a sua actividade; b) O início da liquidação do activo que venha a ser apreendido para a massa insolvente; c) A notificação da AT -Autoridade Tributária e Aduaneira Serviço de Finanças de que, nos termos do n.º 2 do artigo 156.º do CIRE com a deliberação de encerramento da actividade do estabelecimento, se extinguem todas as obrigações declarativas e fiscais da Insolvente e para que proceda oficiosamente à cessação imediata da respectiva actividade, em sede de IVA e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (I.R.C.), de acordo com do nº 3, do art.º 65º do C.I.R.E. (com a redacção da Lei nº 16/2012, de 20 de Abril). 17

d) A notificação da Segurança Social com informação da cessação da respectiva actividade (modelo RV 1011 DGSS). 5. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 5.1. DA APREENSÃO DE BENS A signatária encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel, tendo sido localizados os bens infra descritos no inventário. 5.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA A insolvente, enquanto sociedade activa e nos últimos exercícios económicos em que elaborou a declaração modelo 22 de IRC, ou seja, 2013 a 2015, teve resultados líquidos negativos nos valores de ( 102.776), ( 35.326) e ( 45.820) respectivamente. Igualmente, no que se reporta ao respectivo volume de negócios, é possível verificar que foram de 1.589.616, no ano de 2013, 769.181, no ano de 2014 e de 593.568, no ano de 2015. 18

5.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com carácter pleno ou limitado cfr. al. i) do art.º 36.º do CIRE. Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não foi declarado, desde logo, aberto aquele incidente. Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, o administrador da insolvência ou qualquer interessado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o incidente de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes. Para o efeito, regista-se, desde já a inexistência de indícios que fossem do conhecimento do administrador e passíveis de determinar a qualificação da insolvência como culposa. 19

6. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) ERBA LOCAL ESTADO ONUS VAL 1 R 200.00 Equipamento de escritório composto por 3 secretárias em L, 3 módulos de gavetas, 3 cadeiras giratórias com rodas, 4 armários de arquivo de duas portas, um ar condicionado portátil da marca "EQUATION", multifunções "HP COLER LASERJET CP4525", 1 UPS "APC", Disk Station da marca "SYNOLOGY", 1 telefone "MOTOROLA", 1 portátil "HP", 1 portátil "TOSHIBA SATELLITE C660-11W", 1 monitor "DELL", 1 teclado, 1 rato, 1 CPU, 1 Impressora "CANON PIXMA", 1 multifunções "XEROX DOCUMENT CENTER 425DC" mais tinteiros, 1 mini frigorífico "ELECTRONIA", 3 servidores, um data show "EPSON EMP 5500", 1 data show, 1 camara de filmar "SONY HANDYCAM STATION" com tripe e uma máquina de fotografar "CANON POWER SHOT A470". VERBA LOCAL ESTADO ONUS VAL 2 R 900.00 Veículo ligeiro de passageiros da marca "ALFA ROMEO", modelo "166 SUPER", a gasolina, com a matrícula 63-59-0B, do ano de 1999, cerca de 169000km. 20

VERBA LOCAL ESTADO ONUS VAL 3 R 1 300.00 Veículo ligeiro de passageiros da marca "FORD", modelo "KA", a gasolina, com a matrícula 02-HI-41, do ano de 2009. VERBA LOCAL ESTADO ONUS VAL 4 R Saldo bancário na conta de depósitos à ordem n.º 0551.008123.730 do Banco Popular Portugal, S. A. Nota: Saldo em 23/11/2016 11.228,93 VERBA LOCAL ESTADO ONUS VAL 5 R 750 ações representativas do capital da Lisgarante no 750,00 valor nominal de 1,00 cada uma 21

VERBA LOCAL ESTADO ONUS VAL 6 R Leasing "LOCARENT" 6 000.00 Veículo ligeiro de passageiros da marca "FORD", modelo "FOCUS", a diesel, com a matrícula 09-PR-69, do ano de 2015, cerca de 41 000km. Nota: Veículo em regime de aluguer Locarent Companhia Portuguesa de Aluguer de Viaturas, SA 7. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) Em anexo 22