Antecedentes Históricos e Arquitetônicos Península Ibérica. PUC - Goiás Arquitetura e Urbanismo 3º período TH-2

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Transcrição:

Antecedentes Históricos e Arquitetônicos Península Ibérica PUC - Goiás Arquitetura e Urbanismo 3º período TH-2

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Período Neolítico: construção dos primeiros abrigos e monumentos : Egípcia, Babilônia, Etrusca, Micênica, Persa e Suméria Clássica: Grécia e Roma Arquitetura Paleocristã, Visigótica, Moçarabe, Bizantina, Mourisca, Românica, Gótica. 500 a 1450d.C. Arquitetura: Renascimento Maneirismo, Barroco, Rococó e Neoclássico Arquitetura: Neogótica, Arts e Crafts, Art Noveau, Ecletismo, Art decó, Moderna (Bauhaus, organico, Internacional) Pós-Moderno,

A relação com o território, o urbanismo e a arquitetura são componentes fundamentais da cultura de uma sociedade. A compreensão dos processos que deram origem a essas formas de organização espacial e o conhecimento de suas características morfológicas e das praticas sociais e culturais que lhes estão associadas são essenciais para a permanência da memória dessas comunidades. (Teixeira, M. A forma da Cidade de Origem Portuguesa)

Antecedentes Medievais Fim do Império Romano provoca uma fase de profundas mudanças econômicas, que vão desde as formas produtivas até a questão monetária (substituição do ouro pela prata) A incerteza política e as novas invasões na Europa facilitam o processo da invasão árabe na região da Península Ibérica. Ao longo de toda a Europa as cidades tornam-se locais marginais, não mais funcionando como centros administrativos, apenas locais de produção e troca.

O domínio árabe da Península significou o fechamento do comércio marítimo via Mediterrâneo. O comércio passa a se desenvolver em nível regional, limitando-se temporariamente à produção local. No restante da Europa a Igreja Católica tornase essencial na manutenção dos centros urbanos existentes. Na região da Península Ibérica as cidades são modificadas e associadas as hábitos dos invasores.

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Arquitetura: Paleocristã, Visigótica, Moçarabe, Bizantina, Mourisca, Românica, Gótica. A Basílica de Constantino em Trier A Arte paleocristã ou Arte cristã primitiva é arte, arquitetura, pintura e escultura produzida por cristãos ou sob o patrocínio cristão, desde o início do séc. II até o final do séc. V. Após o final do século V a arte cristã mostra o início do estilo artístico bizantino.

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Arquitetura: Paleocristã, Visigótica, Moçarabe, Bizantina, Mourisca, Românica, Gótica. Arte visigótica é aquela que designa as expressões artísticas criadas pelos visigodos, que entraram na península Ibérica em 415 e se tornaram o povo dominante da região até à invasão dos mouros em 711. Este período da arte ibérica se notabiliza pela arquitetura, artesanato (especialmente ourivesaria) e a escrita visigótica. San Pedro de la Nave, Zamora

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Arquitetura: Paleocristã, Visigótica, Moçarabe, Bizantina, Mourisca, Românica, Gótica. Arte Moçárabe se refere à arte dos Moçárabes, cristãos ibéricos que viviam em territórios conquistados pelos muçulmanos do período que vai da invasão árabe da Península Ibérica (711) até o final do século XII, quando eles adotaram alguns costumes árabes, mas sem se converter ao Islã. Vista lateral oeste de San Miguel de Escalada

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Arquitetura: Paleocristã, Visigótica, Moçarabe, Bizantina, Mourisca, Românica, Gótica. Arquitetura bizantina aquela desenvolvida pelo Império Bizantino (assim chamado como referência a Bizâncio a capital do Império Romano no oriente) durante a Média. O estilo caracteriza-se pelos mosaicos vitrificados e pelos ícones, pinturas sacras feitas sobre madeira, com disposição tríptica. A arquitetura é marcada pelo processamento das várias influências estéticas recebidas pelo Império Bizantino. Também destacou-se no desenvolvimento da engenharia e de técnicas construtivas arrojadas, tendo sido responsável pela difusão de novas formas e tipologias de cúpulas.

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Vista e interior da Santa Sofia - Istambul

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Fachada românica da Sé Velha de Lisboa. Arquitetura: Paleocristã, Visigótica, Moçarabe, Bizantina, Mourisca, Românica, Gótica. Catedral de Pisa (sec. XI-XIV) A arquitetura românica é o estilo arquitetônico que surgiu na Europa no século X e evoluiu para o estilo gótico no fim do século XII. Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Arquitetura: Paleocristã, Visigótica, Moçarabe, Bizantina, Mourisca, Românica, Gótica. Catedral de Notre-Dame de Chartes Arquitetura gótica: desenvolvida no Norte da França durante a Alta Média (900-1300). As abóbadas, cada vez mais elevadas e maiores, não se apoiavam em muros e paredes compactas e sim sobre pilastras ou feixes de colunas. Uma série de suportes que eram constituídos por arcobotantes e contrafortes possuíam a função de equilibrar de modo externo o peso excessivo das abóbadas.

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Abóbada da Abadia de Beverley, Inglaterra. Rosáceas da Catedral de Metz, França

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna cúpula da Santa Maria del Fiore. Arquitetura: Renascimento, Maneirismo, Barroco, Rococó e Neoclássico Arquitetura renascentista: aquela produzida durante o Renascimento europeu, ou seja, durante os séculos XIV, XV e XVI. No Renascimento, existe uma nova atitude dos arquitetos em relação à sua arte, passando a assumirem-se cada vez mais como profissionais independentes, portadores de um estilo pessoal. Tempieto, Barmante

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Arquitetura: Renascimento, Maneirismo, Barroco, Rococó e Neoclássico O maneirismo foi o movimento artístico ocorrido no Cinquecento que evidenciou o desejo de uma arte que se utilizasse dos elementos clássicos, mas possuísse um conteúdo bastante anticlássico. Os principais expoentes do período são Michelangelo, Palladio e Giulio Romano. Igreja S. Susanna, antecipa o barroco. ( Roma: 1597)

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Sant Andrea dellla Valle, 1591-1665. Arquitetura: Renascimento, Maneirismo, Barroco, Rococó e Neoclássico A arquitetura barroca é o estilo arquitetônico praticado no século XVII e decorre até a primeira metade do século XVIII. Foi inicialmente diretamente ligado à Contra-Reforma, um movimento dentro da Igreja Católica para reformar-se, em resposta a Reforma Protestante. A arquitetura barroca e seus enfeites eram mais acessíveis para as emoções e uma declaração visível da riqueza e do poder da Igreja. O novo estilo manifestou-se no contexto das novas ordens religiosas, como os jesuítas.

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Arquitetura: Renascimento, Maneirismo, Barroco, Rococó e Neoclássico Palácio Real de Queluz,. O Rococó foi um movimento artístico europeu, que surge a partir do momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e começa a incidir-se na arquitetura de palácios civis, por exemplo. Literalmente, o rococó é o barroco levado ao exagero. O Rococó é também conhecido como o "estilo da luz devido aos seus edifícios com amplas aberturas e sua relação com o século XVIII.

Antecedentes Históricos Pré- história clássica Média Moderna Arquitetura: Paleocristã, Visigótica, Moçarabe, Bizantina, Mourisca, Românica, Gótica. Arquitetura: Renascimento, Maneirismo, Barroco, Rococó e Neoclássico No estudo da ARQUITETURA COLONIAL BRASILEIRA veremos as influências recebidas por Portugal em sua formação: influências romanas, visigoticas, Islâmicas, romanicas, góticas, renascentistas, maneiristas, barrocas e rococó, a fim de identificarmos as formas arquitetônicas e urbanísticas que passaram a vigorar no Brasil Colônia (1500 ~1800).

A Península Ibérica é uma região cuja ocupação é antiga por esse motivo sofrerá a influência de vários povos na formação de sua cultura arquitetônica.

O primeiro surto de urbanização da Península se dará através da romanização (a invasão romana ocorre por volta do ano 218 a.c.). Nesse período haverá o surgimento de uma arquitetura complexa e uma colonização sistemática na região que recebe o nome de Lusitânia (que correspondia praticamente a todo território português). cidade de Conímbriga.

Ruínas da vila romana em Pisões. Uma das estratégias romanas de domínio cultural era a implantação de edifícios monumentais e construção de infra-estruturas como aquedutos e estradas, conferindo unidade ao vasto território ocupado pelo Império. Ruínas de um Templo Romano em Évora.

O período que segue a queda do Império Romano (Séc. V) e que corresponde à Média, no caso de Portugal pode ser definido da seguinte forma: Arte tardo-romana ou paleocristã (Séc. V e VI); Arte dos Visigodos (Séc. VII e VIII); Arte dos Mulçumanos (Séc. VIII a XI). Nos primeiros anos pós- queda romana, o norte de Portugal é invadido pelos suevos (povos da região da Alemanha) 411 a 585; sendo que o Sul permanece cristão e romano até a unificação dos visigodos no século VI.

Com as navegações dos séculos XV e XVI, a arquitetura portuguesa vai levar suas tendências tradicionalistas e conservadoras às recém conquistadas colônias. 1490 1540 1580 1680 1750 1780 Estilo Manuelino Arquitetura Chã Pombalino 1540 1680 1800 Renascentista / Maneirista Barroco Neoclássico

PANORAMA GERAL 1 1500 ~1530 Período Inicial de Ocupação Primeiros aglomerados função de defesa litoral, modestas feitorias (embriões urbanos) 2 1530 ~1580 Primeiros Assentamentos Primeiros assentamentos donatários / colonizadores, controlados pela coroa. 3 1580 ~1640 Período Felipino Período de dominação espanhola 4 1640 ~1700 Restauração Portuguesa Retomada do poder português 5 1700 ~1750 Urbanismo Minerador Descoberta de ouro

Salvador/BA

Não há mera transposição dos valores culturais hegemônicos para a Colônia. A própria cultura emissora sofre um processo de síntese e adaptação impostas não somente pela resistência do ambiente material, mas pelo contato com as culturas receptoras. Esta reciprocidade assimétrica de influências culturais marca o processo de miscigenação no Brasil, que não se reduz exclusivamente ao sincretismo cultural, mas se manifesta na miscigenação racial, traço cultural característico na formação do Brasil.

A arquitetura do período provém deste contexto. Verificase do ponto de vista dos programas arquitetônicos pouca diversidade tipológica, a saber: a arquitetura religiosa, a arquitetura militar e arquitetura civil de função pública e privada.

Mariana/MG

Olinda / PE Ouro Preto/MG Cidade de Goiás / GO São Miguel das Missões/RS Salvador / BA A importância do legado arquitetônico e artístico colonial no Brasil é atestada pelos conjuntos e monumentos que foram declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO. Estes são os centros históricos de Salvador, Ouro Preto, Olinda, Diamantina, São Luís do Maranhão, Goiás Velho, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas do Campo e as ruínas das Missões Jesuíticas Guarani em São Miguel das Missões.