História da. Arquitetura no Brasil Império
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- Augusto Valgueiro Carreiro
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1 História da Arquitetura no Brasil Império PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA
2 Arquitetura Fatos importantes Apresentação Brasil Colônia ( ) Império ( ) República (1889-presente) I. Descobrimento e colonização; II. União Ibérica ( ); III. Invasão holandesa ( ); IV. Transferência da corte e abertura dos portos I. Primeiro reinado; II. Período regencial; III. Segundo reinado; IV. Libertação dos escravos I. Primeira República ( ) Café com Leite ; II. Era Vargas ( ); III. República Nova ( ); IV. Regime Militar ( ); V. Republica Nova (1985 até os dias atuais). o INDÍGENA (pré-colonial); o COLONIAL; i. Renascentista ii. Barroca / Rococó o NEOCLÁSSICO o ECLÉTICO; i. Neogótico ii. Neobarroco iii. Francês iv. Neomourisco v. Neocolonial vi. Art Nouveau o PROTOMODERNO; o MODERNISMO; o PÓSMODERNISMO; o CONTEMPORANEO. PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 2
3 Arquitetura Eclética Em arquitetura, o ecleticismo é a mistura de estilos arquitetônicos do passado para a criação de uma nova linguagem arquitetônica. Apesar de que sempre há existido alguma mistura de estilos durante a história da arquitetura, a expressão "arquitetura eclética" é usada em referência aos estilos surgidos durante o século XIX que exibiam combinações de elementos que podiam vir da arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica. Assim, o ecletismo se desenvolveu ao mesmo tempo e em íntima relação com a chamada arquitetura historicista, que buscava reviver a arquitetura antiga e gerou os estilos "neos" (neogótico, neorromânico, neorrenascença, neobarroco, neoclássico etc.). Do ponto de vista técnico, a arquitetura eclética também se aproveitou dos novos avanços da engenharia do século XIX, como o que possibilitou construções com estruturas de ferro forjado. PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 3
4 ECLÉTICO -Neogótico Ilha Fiscal, RJ Catedral da Sé, SP. Catedral da Boa Viagem, BH/MG. A manifestação que se fez marcante em território tupiniquim ligada a esse estilo fez-se presente no século XIX, com construções baseadas numa vertente neogótica que associava o cerne do gótico medieval com outros estilos que predominavam na época. Sua popularização se deu mais especificamente no Brasil no final do Segundo Reinado, já na década de 1880, e além de ser empregado em construções de cunho religioso, suas principais contribuições, era utilizado também em edifícios seculares e militares. Dentre as principais representações desse estilo, estão a Catedral de Petrópolis, no Rio de Janeiro, a Catedral de Boa Viagem, em Belo Horizonte, a Ilha Fiscal, também no Rio, a Catedral da Sé, localizada em São Paulo, e a Catedral Metropolitana de Fortaleza. A flexibilidade e força proporcionadas pelas estruturas de metal possibilitaram aos projetistas neogóticos novas soluções estruturais que teriam sido impossíveis apenas com a pedra, PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 4
5 ECLÉTICO -Neobarroco Teatro Municipal Rio de Janeiro -O equilíbrio das linhas é clássico, mas a profusão da decoração nos remete ao barroco. Teatro Municipal São Paulo Teatro Pedro II Ribeirão Preto São Paulo Neobarroco é um termo usado para descrever criações artísticas que contêm importantes aspectos do estilo Barroco. Esse estilo insere-se no contexto da segunda metade do século XIX, sobretudo a partir de O Neobarroco foi predominantemente utilizado para a construção de teatros, visto que o Barroco contribuíra para uma grande expansão das artes cenográficas. PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 5
6 ECLÉTICO -Frances Presenças de telhados com Claraboia Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro A arquitetura francesa exerceu grande influência nas construções cariocas nos séculos XIX e XX. Ela veio para romper com o estilo barroco até então predominante e para criar a primeira escola de arquitetura do país, a Escola das Belas Artes. Essa inspiração trouxe para o Brasil muito mais do que uma estética de fachada, mas um modo de morar à francesa. O pé direito dos imóveis ficaram mais altos e os cômodos mais independentes e ventilados, devido às janelas rasgadas nas paredes, no lugar das alcovas - diz o professor titular da Faculdade de Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU-UFRJ) Olínio Coelho. PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 6
7 ECLÉTICO -Frances Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 7
8 ECLÉTICO -Neomourisco Arcos mouriscos, rendilhado Fundação Fio Cruz, RJ Os arabescos são elementos da arte Islâmica. A escolha das formas geométricas e a maneira como devem ser usadas e formatadas é fruto da visão Islâmica do mundo. Minarete da Mesquita em Cuiabá-MT Arcos ogivais, rendilhados e minaretes marcam a arquitetura mudéjar ou mourisca, desenvolvida pelos árabes na península Ibérica. Os adornos são ricos, complexos e abstratos. Esses arabescos geométricos trabalhavam com imensa variação de cores. As construções são voltadas para um pátio interno. PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 8
9 Desenhos florais em ferro fundido Recusa da proporção e equilíbrio simétrico, a busca de ritmos musicais, em elementos ondulados e sinuosos ECLÉTICO -Art Nouveau Antiga Villa Catharino, hoje Palacete das Artes, Salvador BA Confeitaria Colombo RJ O Art Nouveau foi o primeiro movimento orientado exclusivamente para o design, por isso foi marcado como um estilo que trazia exuberância decorativa, formas ondulantes com contornos bastante sinuosos e composição assimétrica, também foi de suma importância ao artista gráfico por causa da página impressa e sua influência na criação de formatos de letras e de marcas comerciais. Por ser um movimento das artes decorativas, preocupavam-se em tornar mais agradável os objetos industrializados, exemplo disso são os desenhos florais aplicados nos pés de ferro das máquinas de costura, em papéis de parede, em grades de ferro fundido. É o período dos vitrais, vasos, luminárias, jóias e móveis únicos e requintados. Minarete d PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 9
10 Arcos na Arquitetura 1. Chave: Bloco superior ou aduela de topo que fecha ou trava a estrutura e pode ser decorada. Também designa o ponto de fecho de uma abóbada onde os arcos que a compõem se cruzam, geralmente em forma estilizada de flor. 2. Aduela: Bloco em cunha que compõe a zona curva do arco e é colocada em sentido radial com a face côncava para o interior e a convexa para o exterior. 3. Extradorso: Face exterior e convexa do arco. 4. Imposta: Bloco superior do pilar que separa o pé-direito do bloco de onde começa a curva, a aduela de arranque. É sobre a imposta que assenta esta primeira aduela que tem pelo menos um dos lados (junta) horizontal. 5. Intradorso: Face interior e côncava do arco. 6. Flecha: Dimensão que se prolonga desde a linha de arranque (delimitada pela imposta e pela aduela de arranque) até à face interior da chave. Esta área pode ser tapada dando lugar a um tímpano. 7. Luz: Vão, largura do arco, geralmente maior que a sua profundidade. A relação entre a flecha e a luz é geralmente traduzida numa fracção (ex: 1/2, 1/3, etc.) 8. Contraforte: Muro que suporta a impulsão do arco. Caso não exista uma parede esta impulsão pode ser recolhida por outro arco lateral e assim sucessivamente (arcada). PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 10
11 Os dados contidos nesta apresentação foram coletados de diversos materiais disponíveis na internet, e que foram reproduzidos por diversos autores e sites sobre o tema. Agradeço a todos! Att. Prof. Dr. Geraldo Almeida PROF. DR. GERALDO ANTONIO GOMES ALMEIDA 11
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