EMENTA. Estudo da arquitetura e da cidade nos séculos XVI, XVII e XVIII na Europa com particular atenção a Portugal e no Brasil.

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PUC-GOIÁS ESCOLA DE ARTES E ARQUITETURA Curso de Arquitetura e Urbanismo PLANO DE ENSINO 2016/1 PLANO DE CURSO Ramo: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria, História e Crítica da Arquitetura e Urbanismo II TH II Período: 3º Código: ARQ 1052 Pré-Requisito: ARQ 1051 Créditos: 04 Início: 16/02/16 Término: XX/06/16 Professora: Ana Paula de O. Zimmermann EMENTA Estudo da arquitetura e da cidade nos séculos XVI, XVII e XVIII na Europa com particular atenção a Portugal e no Brasil. OBJETIVOS GERAIS Investigar e conhecer a história e a teoria da arquitetura e da cidade europeia em especial a portuguesa e brasileira no período mencionado, como suporte crítico para a atuação do profissional arquiteto e urbanista. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fornecer o subsídio necessário para que o aluno possa identificar e distinguir os elementos arquitetônicos e urbanísticos característicos do estilo Barroco; Desenvolver habilidade e capacidade do educando de estabelecer vínculos entre os conteúdos trabalhados e o processo de formação da malha urbana do Brasil; Propiciar o conhecimento sobre o processo de formação (antecedentes e influências) e desenvolvimento das cidades brasileiras (características formais e arquitetônicas) do período colonial, no período que vai do descobrimento até o século XVIII; Estimular o interesse pela pesquisa histórica, relacionando sempre o conteúdo trabalhado à arquitetura recente. METODOLOGIA Estratégias: Aulas expositivas dialogadas sobre o Estilo Barroco, ocupação e influências recebidas pela arquitetura brasileira no período colonial, especialmente por parte da metrópole. Características da produção arquitetônica e da cidade no Brasil Colônia; Seminários e atividades dirigidas (individuais e/ou em grupo), sobre temas relevantes à disciplina (técnicas construtivas tradicionais, primeiras vilas e cidades no Brasil, arquitetura civil, oficial e militar e das Ordens Religiosas, etc.); Recursos didáticos: Bibliografia específica (leituras dirigidas, fichamentos), trabalhos individuais e seminários em grupos para fixação dos conteúdos; Recursos audiovisuais: data-show para projeção de filmes, esquemas (resumos) e ilustrações sobre os temas tratados.

2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- O Barroco na Europa. Antecedentes; Características da cidade barroca; Características do edifício barroco, principais expoentes arquitetônicos. 2- O edifício e a cidade em Portugal nos séculos XVI, XVII e XVIII e seus antecedentes europeus e levantinos. A influência islâmica na conformação da arquitetura e do urbanismo na península ibérica; Formação do estado português; Arquitetura erudita e popular; Perfil das cidades portuguesas, diferenças entre as várias regiões. 3- Processo de ocupação do território brasileiro no período colonial: arquitetura e urbanismo lusobrasileiro no litoral e sua interiorização, com destaque para a área de mineração (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás). Processo de ocupação do território brasileiro; Técnicas construtivas tradicionais; Arquitetura civil características gerais; Outros programas fortificações, casas de câmara e cadeia, arquitetura rural. Arquitetura das Ordens religiosas (Jesuítas, Carmelitas, Beneditinos, Escola Franciscana no Nordeste) e arquitetura das irmandades (Ordens terceiras Barroco mineiro). As cidades goianas e sua especificidade Estudos de Caso (Pirenópolis, Goiás, Corumbá, Pilar). AVALIAÇÃO Todas as atividades realizadas pelo aluno serão avaliadas e contarão para a composição das Médias. No caso dos trabalhos propostos serão considerados os seguintes critérios: Para os trabalhos e atividades escritas: clareza e domínio sobre o conteúdo, apresentação, organização do trabalho e pontualidade (NÃO SERÃO ACEITOS TRABALHOS/ATIVIDADES ENTREGUES FORA DO PRAZO ESTIPULADO). Para os seminários: capacidade de transmitir o conteúdo, clareza, domínio sobre o tema, forma e participação dos componentes do grupo. As médias serão assim definidas: Serão aplicadas no mínimo quatro avaliações: provas individuais e trabalhos em grupo. De cada grupo de notas ao menos uma será uma prova individual. Média final: 0,4xN1 + 0,6xN2 5,0 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA COELHO, Gustavo Neiva. Arquitetura da mineração em Goiás. Goiânia: Trilhas Urbanas, GOITIA, Fernando Chueca. Breve História do Urbanismo. Lisboa: Editorial Presença, LEMOS, Carlos. Casa paulista: história das moradias anteriores ao ecletismo trazido pelo café. São Paulo: EDUSP, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COELHO, Gustavo Neiva. O espaço urbano em Vila Boa. Goiânia: UCG, OLIVEIRA, Beatriz S. de. Espaço e estratégia: considerações sobre a arquitetura dos jesuítas no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, PALACIN, Luís. O século do ouro em Goiás. Goiânia: UFG, REIS FILHO, Nestor Goulart. Imagens de vilas e cidades do Brasil colonial. São Paulo: USP, Evolução urbana no Brasil 1500/1720. São Paulo: Pini, SUGESTÕES ADICIONAIS DE LEITURA BAETA, Rodrigo Espinha. O barroco, a arquitetura e a cidade nos séculos XVII e XVIII. Salvador: EDUFBA,

3 2010. COLE, Emily (org.). História ilustrada da Arquitetura; São Paulo: Publifolha, LIMA, Elder Rocha. Guia afetivo da cidade de Goiás. Brasília, DF: iphan/14ª Superintendência Regional, MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: uma invenção recíproca. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, OLIVERIA, Adriana Mara Vaz de. Fazendas goianas: a casa como universo de fronteira. Goiânia: Editora UFG, REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no Brasil. 11. Ed.,São Paulo: Perspectiva, TEIXEIRA, Manuel C (org.). A construção da Cidade Brasileira. Lisboa: Livros Horizonte, TOLEDO, Benedito Lima de. A ação dos engenheiros militares na ordenação do espaço urbano no Brasil. In: Teixeira, Manuel C (org.). A Construção da cidade brasileira. Lisboa: Livros Horizonte, VERÍSSIMO, F. S.; BITAR, W. S. M.; MENDES FIHO, F. A. Arquitetura no Brasil: de Cabral a Dom João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, VAZ, Maria Diva A. Coelho & ZÁRATE, Maria Heloísa Veloso. A casa goiana: Documentação arquitetônica. Goiânia: Ed. da UCG, WEIMER, Günter. Arquitetura popular brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

4 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PUC-GOIÁS ESCOLA DE ARTES E ARQUITETURA Curso de Arquitetura e Urbanismo CALENDÁRIO 2016/1 FEVEREIRO 2016 (08 aulas) TER Apresentação da Professora e dos alunos, conteúdo da disciplina, etc. SEX Revisão arquitetura renascentista, maneirista e barroca. Último prazo para solicitação de revisão de notas e frequências TER Antecedentes Históricos à colonização brasileira. SEX Formação do Império Islâmico. MARÇO 2016 (16 aulas/mês total 24 aulas) TER A Cidade e a Arquitetura Islâmica. SEX A formação do Estado Português e as influências islâmicas na região TER Evolução da Arquitetura Portuguesa à época dos descobrimentos. SEX Evolução da Arquitetura Portuguesa à época dos descobrimentos. TER Revisão da cidade renascentista e barroca QUA 16 Aula inaugural do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC Goiás SEX PROVA N1-A TER Correção de provas e trabalhos. SEX 25 Feriado/Recesso Semana Santa (24 a 26 Março) TER Devolução de provas e trabalhos, entrega de notas. Atividade sobre forma urbana das cidades informais, medievais - cristã/ islâmicas - e renascentistas/barrocas 30 Aula magna CAU-GO Faculdades ALFA, 19h. ABRIL 2016 (16 aulas/mês total 40 aulas ) SEX Forma urbana das cidades de origem portuguesa TER Ocupação do território brasileiro SEX Forma urbana das cidades coloniais brasileiras / Análise morfológica da cidade de Salvador TER Forma urbana das cidades coloniais brasileiras SEX Análise da ocupação do espaço urbano das cidades estudadas TER PROVA N1 B Recebimento das Atividades SEX 22 Feriado/Recesso Tiradentes (21 a 23 Abril) 25 Início da Avaliação Online TER Correção de provas e trabalhos. Devolução de provas e trabalhos. 28 Prazo final entrega de N1 na secretaria de curso SEX Arquitetura Colonial Brasileira Influências MAIO 2016 (16 aulas/mês total 56 aulas) TER Arquitetura Colonial Brasileira Residencial Urbana e Rural SEX Arquitetura Colonial Brasileira Engenho / Oficial / Militar TER Análise das Técnicas Construtivas estudadas QUI 12 Avaliação Interdisciplinar (AI) SEX Arquitetura Colonial Brasileira Religiosa

5 TER Arquitetura Colonial Brasileira Religiosa SEX Arquitetura Colonial Brasileira Religiosa TER III Jornada da Cidadania / Padroeira de Goiânia (23 a 25 Maio) SEX 27 Recesso: Compensação feriado da Padroeira de Goiânia (26 a 28 Maio) TER PROVA N2 A JUNHO 2016 (16 aulas/mês total 80 aulas) SEX Arquitetura da Mineração (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) TER Arquitetura da Mineração Análise das cidades de Ouro Preto/ Mariana/ Vila Bela SEX Atividade final de revisão TER PROVA N2 B SEX Atividade com o livro Arquitetura da Mineração em Goiás. SAB Viagem a Goiás Visita técnica 8 frequencias TER Recebimento dos Relatórios da visita a Cidade de Goiás SEX Correção das Provas e Segunda chamada TER Apresentação das notas finais. Encerramento das Atividades. QUI 30 Último prazo para entrega de notas N2 Término das aulas do 1º semestre letivo