Complexo Econômico-Industrial da Saúde: visão geral

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Transcrição:

Seminário Valor Econômico Complexo Econômico-Industrial da Saúde: visão geral Carlos A. Grabois Gadelha Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde Fundação Oswaldo Cruz/FIOCRUZ 1 de Março de 2010

Saúde e desenvolvimento: perspectiva geral Transformações Políticas e Sociais Dinâmica Econômica e Industrial

Situação Econômica e Institucional do País Estabilidade macroeconômica (inflação, política fiscal e monetária, etc.) Estágio de Institucionalização (democracia, cenário social e organização do Estado) Trajetória de crescimento estável Boas condições econômicas frente ao contexto global Estimativa de crescimento para 2010: ~ 5%

Mudanças Sociais, Demográficas e do Sistema de Saúde Redução progressiva da desigualdade Índice de GINI: redução de 10% em uma década Melhoria substancial dos níveis de pobreza Programas de assistência social : 19,3 milhões de pessoas saíram da pobreza desde 2003 (aprox. 10% pop) Expansão da classe média (54% da população) Consolidação do Sistema de Saúde (SUS) O Programa Saúde da Família está em 94% dos municípios, cobrindo cerca de 95,4 milhões de pessoas (51% pop) Taxa de mortalidade infantil: a maior redução nos últimos 10 anos em nível mundial (5,2% a.a.) Aumento da expectativa de vida: de 67 anos (1990) p/73 anos Perspectiva de longo prazo para o envelhecimento populacional

Brasil: Mudanças Sociais, Demográficas e do Sistema de Saúde População de 80 anos ou mais, por sexo - 1980-2050 Homens Mulheres Fonte: IBGE, 2007.

Brasil: Mudanças Sociais, Demográficas e do Sistema de Saúde Desafios: Explosão da demanda na saúde; Descompasso entre a tendência do mercado e a capacidade de produção e inovação nos setores mais dinâmicos; Perspectiva: O Complexo Econômico-Industrial da Saúde: Articulação entre o Sistema Universal de Saúde com a base produtiva e de inovação.

E S T A D O : P R O M O Ç Ã O + R E G U L A Ç Ã O Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) Indústria de base Química e Biotecnológica Medicamentos Fármacos Vacinas Hemoderivados Reagentes para Diagnóstico Hospitais Fonte: Gadelha, 2003. Setores Industriais Serviços em Saúde Ambulatórios Indústria de base Mecânica, Eletrônica e de Materiais Equipamentos Mecânicos Equipamentos Eletrônicos Próteses e Órteses Materiais Serviços de Diagnóstico

Saúde como Vetor de Desenvolvimento Saúde (qualidade de vida e condição de cidadania) fator estruturante do Estado de Bem-Estar Social; Indutor de Crescimento Econômico uma das áreas mais dinâmicas do desenvolvimento (consumo de massa, geração de emprego, investimento e inovação) Importante fator de geração de Inovação P&D, tecnologias estratégicas e educação; Papel crescente na Geopolítica Internacional.

Saúde como Vetor de Desenvolvimento Situação no Brasil: Demanda nacional em saúde: 8,4 % do PIB; 12 milhões de trabalhadores diretos e indiretos; Plataforma de novos paradigmas (Química fina, Biotecnologia, TI, Nanotecnologia, Novos Materiais, etc); Incompatibilidade entre o pacto político e o social (acesso universal, integral e de qualidade) e a base de financiamento; Base produtiva consolidada mas pouco competitiva em inovação Estrutura econômica e tecnológica fragilizada Articulação entre acesso à saúde e base produtiva nacional

Setor de Serviços Situação Nacional: dados selecionados do SUS 78% da população depende totalmente do SUS 94 % dos municípios são cobertos pelo programa saúde da família, atendendo 95,4 milhões de pessoas (51% da população). 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais em 2009 (62% de aumento em relação a 2003) 486 milhões de consultas médicas por ano 11 milhões de internações em 2009 19 mil transplantes financiados pelo SUS Aumento de 50% em cirurgias cardíacas e de 20% do gasto anual em oncologias (últimos 3 anos) Aumento expressivo da demanda industrial (aumento exponencial do gasto em medicamentos, em equipamentos de imagem - 30% em 3 anos, p. ex.)

Mudanças Econômicas e Tecnológicas Desafios e Oportunidades: Saúde como um campo intensivo em conhecimento e inovação e sob alta competitividade internacional (uma das grandes apostas do futuro); Desenvolvimento tecnológico que impacta na estrutura econômica e produtiva nacionais; Sinergia com um novo modelo de desenvolvimento nacional. Os princípios de um sistema universal torna a saúde uma das principais fontes de expansão a longo prazo do País

Evolução Percentual dos Investimentos em P&D na Saúde Comparado com Total de Investimentos em P&D no Mundo (1986-2005). Fonte: Global Forum for Health Research, 2008. 12

Estimativa Global dos Investimentos em P&D em Saúde Países de Alta renda (HIC) Países de Média e Baixa renda (LMIC) US$ b % US$ b % US$ b % US$ b % Total 160,3 100 125,8 100 105,9 100 84,9 100 Total Setor público 66,3 41 56,1 45 46,6 44 38,5 45 Total Setor privado 94,0 59 69,6 55 59,3 56 46,4 55 Alta Renda (HIC) Setor Público 63,3 39 53,8 43 44,1 42 36,2 43 Setor privado com fins lucrativos Setor privado sem fins lucrativos 79,7 50 59,3 47 49,9 47 40,0 47 12,2 8 8,6 7 7,7 7 5,6 7 Total HIC 155,2 97 121,7 97 101,6 96 81,8 96 Baixa e Média Renda (LMIC) Setor público 3,0 1,9 2,4 1,9 2,5 2,4 2,3 2,7 Setor privado com fins lucrativos Privado sem fins lucrativos - nacional Privado sem fins lucrativos - estrangeiro 2005 2003 2001 1998 1,6 1,0 1,0 1,1 1,3 1,3 1,0 1,2 0,12 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,08 0,10 0,4 0,3 0,3 0,2 0,3 0,3 0,2 0,3 Total LMIC 5,1 3,2 3,2 3,3 4,3 4,3 3,6 4,2 Fonte: Global Forum for Health Research, 2008.

Estrutura das Atividades Inovativas das Indústrias do CEIS (Brasil, 2005) Ano Empresas inovadoras (%) Taxa de Inovação 2001 2003 2003 2005 Atividade Inovativa 2003 Participação do faturamento (%) 2005 P&D Interno 2003 2005 Total Indústria BR 33,3 33,4 2,5 2,8 0,53 0,57 Farmacêutico 50,4 52,4 3,4 4,2 0,53 0,72 Equip./ Materiais 45,4 68,0 3,1 5,3 1,22 2,26 Fonte: PINTEC 2007, IBGE.

Em % Composição dos Investimentos em P&D em Saúde (2005) Países de Alta renda (HIC) Países de Média e Baixa renda (LMIC) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 41,2 28,6 59,2 58,8 71,4 40,8 HIC LMIC BRASIL (*) Público Privado (*) Este dado corresponde ao ano de 2002, segundo Guimarães (2006). Com relação ao setor privado, o resultado exposto é o somatório da parcela do setor privado com as organizações internacionais. Fonte: GIS/ENSP-VPPIS/FIOCRUZ a partir de dados do Global Forum for Health Research, 2008.

Figura Complexo Econômico-Industrial da Saúde: o elo mais frágil do Sistema Nacional de Inovação em Saúde Geração de Conhecimentos Instituições Científicas e Tecnológicas Vacinas Indústria Farmacêutica Reagentes para Diagnóstico Equipamentos Médicos Hemoderivados Complexo Produtivo da Saúde Prestação de Serviços em Saúde Inovação, Difusão e Incorporação Tecnológica Desenvolvimento Econômico e Social Fonte: Gadelha, 2005

CEIS 2008 Evolução da Balança Comercial da Saúde: Panorama Geral (valores em US$ Bilhões, atualizados pelo IPC/ EUA) 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008-4,0-6,0-8,0-10,0 Exportação Importação Défict Fonte: Elaborado por Gadelha et al., 2009 (Coord.) - GIS/ ENSP VPPIS/FIOCRUZ a partir dos dados da Rede Alice (SECEX/ MDIC).

CEIS 2008 Participação das Indústrias no Déficit da Balança Comercial da Saúde Reagentes para Diagnóstico 4% Vacinas 3% Hemoderivados 12% Medicamentos 29% Equipamentos/ Materiais 20% Soros e Toxinas 1% Fármacos 31% Fonte: Elaborado por Gadelha et al., 2009 (Coord.) - GIS/ ENSP VPPIS/FIOCRUZ a partir dos dados da Rede Alice (SECEX/ MDIC).

CEIS: Participação dos EUA e Blocos Econômicos na Balança Comercial da Saúde 50,9% 51,0% 51,9% 49,4% 50,4% 28,5% 28,2% 27,4% 25,4% 21,7% 10,3% 10,4% 9,4% 10,4% 12,2% 11,0% 14,7% 11,2% 3,6% 1,9% 4,7% -0,1% -0,6% -1,0% 1996 2000 2004 2007 2008-0,6% União Européia EUA BRICS Mercosul Resto do Mundo Fonte: GIS/ ENSP VPPIS/FIOCRUZ a partir dos dados da Rede Alice (SECEX/ MDIC), 2009. 19

Gastos Públicos em Saúde como % do Gasto Total em Saúde 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Média OCDE Média BRICS Média Mercosul Brasil Fonte: GIS/ENSP-VPPIS/FIOCRUZ a partir dos dados da WHO, 2008. 20

Gastos Públicos em Saúde como % do Gasto Total do Governo 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Média OCDE Média BRICS Média Mercosul Brasil Fonte: GIS/ENSP-VPPIS/FIOCRUZ a partir dos dados da WHO, 2008. 21

Saúde e Desenvolvimento no Brasil Contexto Atual Saúde na política Industrial e de Inovação Política Industrial e de Comércio Exterio (2003) Programa do BNDES: Profarma II (2007) PAC da inovação (2007): Complexo da saúde como área prioritária Produção e inovação na agenda da saúde O novo plano estratégico da saúde ( Mais Saúde ) Papel central do Complexo Econômico-Industrial da Saúde Política de Desenvolvimento Produtivo (Dezembro/2008): Principal política de orientação para o desenvolvimento

Saúde como uma oportunidade estratégica para a política nacional de desenvolvimento Dimensão e perspectiva do mercado nacional: consumo de massa em forte expansão Sistema Universal de Saúde: elevada e crescente, demanda pública Tradição produtiva e científica brasileira; Necessidade de uma política estruturante de Estado a longo prazo: A saúde deve assumir um lugar central na política nacional de desenvolvimento ou estaremos perdendo uma oportunidade histórica de transformar o social num grande vetor de competitividade, investimento e inovação O contexto atual é favorável a esta perspectiva, mas exige mudanças profundas (financiamento, gestão pública, poder de compra do estado, etc.)

OBRIGADO! www.fiocruz.br carlosgadelha@fiocruz.br