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Transcrição:

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2017 3ª PROVA PARCIAL DE PORTUGUÊS QUESTÕES ABERTAS Aluno(a): Nº Ano: 7º Turma: Data: 28/10/2017 Nota: Professor(a): Paula Querino Valor da Prova: 20 pontos Orientações gerais: 1) Número de questões desta prova: 5 2) Valor das questões: Abertas (5): 4,0 pontos cada. 3) Provas feitas a lápis ou com uso de corretivo não têm direito à revisão. 4) Aluno que usar de meio ilícito na realização desta prova terá nota zerada e conceituação comprometida. 5) Tópicos desta prova: - Textos e interpretação (abordagem objetiva e subjetiva) - Personificação - Vocativo - Predicativo do sujeito e do objeto - Adjunto adverbial 1ª Questão: Foi da vontade de conhecer as memórias de escritores que criam histórias para crianças e jovens que surgiu o projeto Memórias da Literatura Infantil e Juvenil (Museu da Pessoa). Durante o ano de 2008, foram entrevistados autores, ilustradores, editores e críticos que fazem parte da produção literária do país dirigida a crianças e jovens, cujo maior dom é criar fantasias. E, entre recordações e invenções de todo tipo, essas pessoas falam sobre algo muito importante na vida delas: os livros. Os trechos a seguir apresentam um pouco da trajetória literária de Mary França, escritora dedicada principalmente à criança que está sendo alfabetizada, e Ziraldo, escritor e cartunista. Texto 1 Trajetórias de Leitura: Mary França Quando criança eu era apaixonada por Casimiro de Abreu. Adorava e gosto até hoje de livros de mistério, mas Casimiro de Abreu era uma grande paixão. Comecei a ler coisas nos livros das crianças, literatura para jovem e tudo aquilo que exigiam na escola. E aí li Monteiro Lobato, Eça de Queirós, aqueles romances todos... José de Alencar... Andersen, por quem sou apaixonada. Mas não havia nenhum propósito, nenhum desejo de escrever, ser escritora. Aquilo era uma coisa do meu dia a dia. Fazia aquilo naturalmente. As pessoas, sabendo disso, me pediam coisas e eu fazia, mas estava me preparando para ser uma boa professora de matemática, como imaginava. Foi assim até chegar ao magistério, quando conheci o Eliardo, e ele já com aquela intenção séria de trabalhar com desenho. Foi ele quem me disse: Olha, você vive escrevendo. Por que não faz uma história? (...) Disponível em:. Acesso em: 10 ago. 2017. Texto 2 Trajetórias de leitura: Ziraldo 3ªPPA de Português/ 7º ano/prof. Paula Querino/ Pág.1

(...) A minha vida era em função de desenhar. Uma coisa curiosa é que eu sempre fiz desenho narrativo. Em todos os desenhos eu contava uma história, era um narrador gráfico. Eu já comecei desenhando história em quadrinhos. Tinha em Caratinga um pintor italiano chamado Mário Andena não sei o que aquele cara pintando daquele jeito foi fazer lá em Caratinga, não consigo imaginar, e eram bonitas as pinturas dele. Ele devia ter sido um aluno de pintura lá na Itália e foi para lá fazer não-seio-quê. Um dia, a dona Glorinha, que era diretora de um grupo escolar, falou com ele que tinha um aluno que desenhava muito e tal, e ele tinha visto os meus desenhos. Ele falou para o papai: Manda ele lá, que eu vou ensinar pintura para ele, eu vi os desenhos dele, ele é fora dos padrões e tal. Papai falou comigo: Mário Andena quer te ensinar pintura. Eu pensei: Como é que eu vou explicar para papai que eu não quero ser pintor? Ele não vai entender. Você foi lá?, ele perguntou. Eu disse: Não fui. Por que você não foi?, Não é isso que eu quero, não, papai..., E o que você quer? Eu quero desenhar história em quadrinhos, entendeu? (...) Disponível em:. Acesso em: 10 ago. 2017. 1) Os textos apresentados podem ser considerados exemplos de memórias. Por que razão? (1,0) 2) I. Quando eu era criança, eu era apaixonada por Casimiro de Abreu. Adorava e gosto até hoje de livros de mistério. II. Tinha em Caratinga um pintor italiano chamado Mário Andena... Dos trechos apresentados, qual deles pode ser considerado exemplo de abordagem objetiva e qual de abordagem subjetiva? Justifique sua resposta. (1,0) 3) No texto 1, a escritora Mary França afirma que não pensava em ser escritora. O que fez com que ela mudasse de ideia? (1,0) 4) a) De acordo com o texto 2, Ziraldo justifica ao pai o fato de não querer ser pintor. Qual a justificativa que usou para isso? (0,5) b) Ao explicar que não queria ser pintor, o autor utiliza um termo usado para chamar pessoa ou "coisa" personificada. Copie o período onde o termo aparece, destaque o termo. (0,5) 2ª Questão: Ainda de acordo com os textos 1 e 2, no trecho eu era apaixonada por Casimiro de Abreu : a) a que termo da frase a palavra em destaque se refere? Classifique esse termo. (0,5) 3ªPPA de Português/ 7º ano/prof. Paula Querino/ Pág.2

b) a palavra apaixonada é um predicativo do sujeito ou do objeto? Justifique sua resposta. (0,5) 2) Analise as orações retiradas dos textos: I. Comecei a ler coisas nos livros das crianças. II.... não havia nenhum propósito, nenhum desejo de escrever.... III. A minha vida era em função de desenhar. IV. Eu já comecei desenhando história em quadrinhos. V....não sei o que aquele cara pintando daquele jeito foi fazer em Caratinga... a) Em qual(is) das orações apresentadas não existe um ser responsável pela ação, ou seja, não possui sujeito? (0,5) b) Por que nessa(s) oração(ões) não há sujeito? (0,5) 3) Grife e classifique, em cada um dos trechos a seguir, os adjuntos adverbiais. (1,0) a) Tinha em Caratinga um pintor italiano chamado Mário Andena.... b)... não sei o que aquele cara pintando daquele jeito foi fazer lá em Caratinga, não consigo imaginar.... c) Ele devia ter sido um aluno de pintura lá na Itália.... d) Um dia, a dona Glorinha, que era diretora de um grupo escolar, falou com ele... 4) Nas aulas, aprendemos que o prefixo in pode indicar privação ou negação ou movimento para dentro. Leia a tira abaixo e responda: a)no trecho Eu me tornei invisível com qual significado o prefixo in foi utilizado? Justifique sua resposta. (0,5) 3ªPPA de Português/ 7º ano/prof. Paula Querino/ Pág.3

b) Na tirinha aparece um vocativo. Localize-o e indique o tipo de pontuação utilizado para isolá-lo do resto da frase. (0,5) 3ª Questão: Texto 1: O veludo Tem um perfume Mudo. FERNANDES, Millôr. Disponível em: <http://www.fisica.ufpb.br/~romero/port/ga_hkbrasileiros.htm>.acesso 15 ago.2017 1) a) Esse poema pode ser considerado um exemplo de Haikai? Por quê? (0,5) b) Copie do poema um exemplo de personificação ou prosopopeia e justifique respondendo o que é personificação ou prosopopeia. (0,5) Texto 2: Manoel de Barros Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 19 de dezembro de 1916. Ainda jovem, foi morar em Corumbá (MS). Com 18 anos, fez uma pichação Viva o comunismo, em um monumento, e a polícia foi em busca do autor da ousadia. Para defendê-lo, a dona da pensão em que vivia disse ao policial que o criminoso em questão era autor de um livro. O policial pediu para ver e levou a obra. Chamava-se Nossa Senhora de Minha Escuridão, e Manoel nunca mais o teve de volta. Em 1937, publicou o livro de poesias, intitulado Poemas Concebidos Sem Pecado. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde concluiu Direito, em 1941. No ano seguinte publicou Face Imóvel e em 1946, Poesias. Na década de 1960 foi para Campo Grande (MS) e lá passou a viver como fazendeiro no Pantanal. Manoel consagrou-se como poeta nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicava suas poesias nos maiores jornais do país. Manoel era considerado um poeta espontâneo, talvez primitivo, que buscava inspiração na realidade da natureza que o cercava. Em seus versos, os elementos regionais se conjugavam a considerações existenciais e a uma espécie de surrealismo pantaneiro. Disponível em: <https://www.pensador.com/autor/manoel_de_barros/biografia/>. Acesso em: 20 ago. 2017. 2) O texto apresentado é considerado um exemplo de memórias ou biografia? Justifique sua resposta. (1,0) Texto 3: A menina avoada Foi na fazenda de meu pai antigamente 3ªPPA de Português/ 7º ano/prof. Paula Querino/ Pág.4

Eu teria dois anos; meu irmão, nove. Meu irmão pregava no caixote duas rodas de lata de goiabada. A gente ia viajar. As rodas ficavam cambaias debaixo do caixote: Uma olhava para a outra. Na hora de caminhar as rodas se abriam para o lado de fora. De forma que o carro se arrastava no chão. Eu ia pousada dentro do caixote com as perninhas encolhidas. Imitava estar viajando. Meu irmão puxava o caixote por uma corda de embira. Mas o carro era diz- que puxado por dois bois. Eu comandava os bois: Puxa, Maravilha! Avança, Redomão! Meu irmão falava que eu tomasse cuidado porque Redomão era coiceiro. As cigarras derretiam a tarde com seus cantos. Meu irmão desejava alcançar logo a cidade Porque ele tinha uma namorada lá. A namorada do meu irmão dava febre no corpo dele. Isso ele contava. No caminho, antes, a gente precisava de atravessar um rio inventado. Na travessia o carro afundou e os bois morreram afogados. Eu não morri porque o rio era inventado. Sempre a gente só chegava no fim do quintal E meu irmão nunca via a namorada dele Que diz- que dava febre em seu corpo. Disponível em: <http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/man oel_de_barros.html>.acesso em: 20 ago. 2017. Vocabulário: 1. cambaias: tortas 3) a) E o poema, pode ser considerado um exemplo de memória ou biografia? Por quê? (0,5) b) Qual é o assunto principal tratado no poema? (0,5) 4) a) De acordo com o poema, pode-se dizer que as crianças usavam o faz de conta em suas brincadeiras? Justifique com um trecho do poema. (0,5) b) Quem eram Maravilha e Redomão? (0,5) 4ª Questão: 1) Nas aulas, aprendemos que vocativo é o termo usado para chamar por pessoa ou coisa personificada. Copie do poema A menina avoada dois exemplos de vocativo. (1,0) 2) Copie também dois trechos que contenham adjuntos adverbiais. Destaque e classifique os adjuntos adverbiais. (1,0) 3ªPPA de Português/ 7º ano/prof. Paula Querino/ Pág.5

3) Indique a que termo da frase a expressão destacada se refere. Classifique esse termo. (1,0) a) Rodamão era coiceiro. b) A gente precisava atravessar um rio inventado. 4) a) Qual é a diferença entre predicativo do sujeito e predicativo do objeto? (0,5) b) Dos termos destacados no exercício anterior, qual deles se classifica como predicativo do sujeito e qual se classifica como predicativo do objeto? (0,5) 5ª Questão: Hand ou fidget spinner: cuidado! Quem não pode usar? Ele é a febre do momento, mas é preciso ficar esperto com as crianças: o hand ou fidget spinner não é indicado para quem tem menos de 6 anos. A explicação é simples: o brinquedo é formado por peças pequenas que podem ser engolidas. Crianças maiores também precisam tomar alguns cuidados, como não aproximar o brinquedo do rosto e não lançá-lo, principalmente, se houver mais pessoas por perto. Ainda não há estudos científicos que comprovem os benefícios do hand spinner para a saúde. Mas os médicos já sabem que objetos que estimulam movimentos repetitivos, como bolinhas de apertar e os modelos de spinner, realmente auxiliam na redução do estresse e da ansiedade. Ou seja: eles são super legais, desde que usados de forma adequada. Consultoria: Nelson Douglas Ejzenbaum (médico pediatra emembro da sociedade brasileira de pediatria). Disponívelem: <http://recreio.uol.com.br/noticias/noticias/hand-oufidget-spinner-cuidado>.acesso em: 16 jun. 2017. 1) No trecho...não há estudos científicos que comprovem os benefícios do hand spinner para a saúde. o verbo haver (há) foi empregado: (0,5) I. para indicar tempo decorrido. II. para indicar um fenômeno da natureza. III. no sentido de existir. IV. para indicar o tempo exato que aconteceu algo. b) Com base em sua resposta anterior, podemos indicar o sujeito na oração acima? Justifique sua resposta. (0,5) 3ªPPA de Português/ 7º ano/prof. Paula Querino/ Pág.6

2) Na oração Ele é a febre do momento,... temos um predicativo do sujeito ou um predicativo do objeto? Identifique-o. (1,0) 3) a) Copie da tirinha um exemplo de oração sem sujeito. (1,0) b) Por que não há sujeito nessa oração? Justifique de acordo com as regras estudadas em aula. (1,0) 3ªPPA de Português/ 7º ano/prof. Paula Querino/ Pág.7