CLIPPING COMENTÁRIOS, REGULAMENTAÇÕES E NORMATIVOS SOCIEDADES CORRETORAS, COOPERATIVAS DE CRÉDITO, ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO, E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS EM GERAL Nº 03/2008 ref: Julho/2008 São Paulo, 11 de agosto de 2008. Prezados, Primeiramente, gostaria de agradecer as inúmeras sugestões e comentários recebidos neste último mês de julho, referentes ao Clipping, que em muito engrandeceram nosso trabalho, e foram de extrema valia para a confecção deste documento. Daremos prosseguimento, nesta edição, com a análise de destaques referentes a normativos e regulamentações, tais como as Circulares BACEN nº 3398 e 3399/08, de extrema relevância às Sociedades Corretoras, Cooperativas, e Administradoras, e ainda destaques específicos, tais como a Circular BACEN nº 3400/08 (aplicável às Cooperativas de Crédito), e a Circular BACEN nº 3394/08 (com aplicabilidade às Administradoras de Consórcio). Permanecemos desejosos em receber comentários, sugestões e críticas, por parte de nossos clientes e parceiros, que sejam Instituições Financeiras reguladas pelo BACEN, e ressalto que a Sacho Auditores Independentes está permanentemente à disposição de V. Sas. para esclarecimento de dúvidas, e respostas a consultas, nos âmbitos: fiscal, trabalhista, tributário, contábil, e demais questões que nos forem dirigidas, prevalecendo o nosso intuito primordial de servir não apenas como vossa empresa prestadora de serviços de Auditoria, mas acima de tudo como um canal de comunicação preventivo e orientador, buscando auxiliar-lhes em tudo aquilo que estiver ao nosso alcance. Atenciosamente. RAFAEL BONFÁ SACHO SACHO AUDITORES INDEPENDENTES
2 1) DESTAQUES DO MÊS LEGISLAÇÃO E NORMATIVOS REMESSA DE INFORMAÇÕES AO BACEN CIRCULAR BACEN nº 3399/08 Após um breve período suspensa, devido a alterações efetuadas no documento 2011 - (Comunicado BACEN nº 17.067 Clipping Sacho nº 02), o Banco Central do Brasil voltou a exigir a remessa das informações diárias referentes às parcelas do PRE (Patrimônio de Referência Exigido), bem como de informações referentes ao total da exposição em ouro, moeda estrangeira e em operações sujeitas a variação cambial. O normativo referente é a Circular BACEN nº 3399/08, que foi publicada em 23 de julho último. Durante o período em que a remessa destas informações encontrava-se temporariamente suspensa, nossa orientação para nossos clientes, foi a de que as instituições financeiras permanecessem realizando o cálculo diário, pois havia o entendimento de que quando o Banco Central voltasse a disciplinar a referida remessa, o faria de forma retroativa, abrangendo cálculos diários desde a data de 1º de julho de 2008. E foi exatamente desta maneira que o BACEN procedeu, pois no Art. 4º, Parágrafo Único, da Circular em epígrafe, têm-se que : As informações relativas ao período compreendido entre 1 º de julho de 2008 e 15 de agosto de 2008 devem ser remetidas até o dia 20 de agosto de 2008. Quanto à obrigatoriedade da remessa destas informações, percebemos que ainda circulam muitas considerações desencontradas no mercado, e a referida Circular serviu sobremaneira, para elucidar melhor a questão. O Art. 2º da mesma é incisivo, ao apontar : Cooperativas de Crédito; Agências de Fomento; Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento; Associações de Poupança e Empréstimo; Sociedades de Crédito Imobiliário; e Companhias Hipotecárias, como instituições dispensadas da remessa destas informações (parcelas do PRE, e operações sujeitas a variação cambial, em geral). No entanto, reiteramos que a dispensa da remessa das informações, não exime as instituições supra-citadas da apuração dos referidos valores, e da manutenção das respectivas informações à disposição do Banco Central do Brasil, nos termos da regulamentação em vigor.
3 O inciso VII do referido Artigo 2º traz uma característica peculiar, pregando que as instituições financeiras, exceto Bancos, que apresentarem como resultado das somas das parcelas (a saber, P.CAM; P.JUR; P.COM; e P.ACS), em todos os 30 (trinta) dias úteis imediatamente anteriores à respectiva data-base, valor inferior a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) e a 0,05 (cinco centésimos) do Patrimônio de Referência (PR), estão dispensadas do envio das referidas informações. Tal dispensa, quando aplicável, deverá ser comunicada ao DESIG (Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação), do Banco Central do Brasil. No que tange aos prazos da remessa, o Art. 4º traz que, as referidas informações devem ser remetidas ao DESIG, até o terceiro dia útil seguinte ao da respectiva data-base. A Carta-Circular que disciplina os procedimentos de envio destas informações, é a de número 3331, de 23 de julho de 2008, e a referida remessa deverá ocorrer através do documento 2011 Demonstrativo Diário de Acompanhamento das Parcelas de Requerimento de Capital (DDR), através do aplicativo PSTAW10. Para instruções de preenchimento e leiautes deste documento, sugerimos a visita ao endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/htms/pstaw10docs.asp, que traz exemplos e esclarecimentos adicionais acerca deste preenchimento de informações. Sugerimos ainda, análise das Resoluções CMN nºs 3488/07 e 3490/07, que disciplinam respectivamente, os conceitos de operações sujeitas a variação cambial, e do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Esta última ainda traz duas parcelas adicionais que compõem o cálculo do PRE, (P.EPR e P.OPR), não contempladas na Circular ora sob análise, sendo que os procedimentos de cálculo desta última parcela, encontram-se disciplinados na Circular BACEN nº 3383/08 e Clipping Sacho nº 02. Ficam revogadas para todos os fins, a Circular BACEN nº 3378/08 e a Carta-Circular nº 3304/08.
4 CIRCULAR BACEN nº 3398/08 Também publicada na data de 23 de julho último, a Circular BACEN nº 3398/08 traz uma série de itens que devem ser remetidos ao BACEN, por parte das instituições financeiras. Os seguintes limites e padrões mínimos devem ser enviados: - Patrimônio de Referência (PR) Resolução CMN nº 3444/07; - Patrimônio de Referência Exigido (PRE) Resolução CMN nº 3490/07, e regulamentação complementar; - Total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial Resolução CMN nº 3488/07; - Aplicação de recursos no Ativo Permanente Resoluções CMN nºs 2283/96, 2723/00 e 3426/06. - Capital realizado e patrimônio líquido Resoluções CMN nºs 2099/94, 2723/00, 3426/06, 2828/01, 3442/07 e 3567/08; - Operações de crédito com órgãos e entidades do setor público Resolução CMN nº 2827/01; - Exposição por cliente e da soma das exposições concentradas Resoluções CMN nºs 2844/01 e 3426/06; - Exposição por cliente Resolução CMN nº 3442/07; - Endividamento e exposição por cliente Resolução CMN nº 3567/08; - Operações compromissadas Resolução CMN nº 3339/06; - Fundo de liquidez Resolução CMN nº 2828/01; - Compra de valores mobiliários e empréstimos de valores mobiliários para venda Resolução CMN nº 1133/86; - Padrões mínimos de capital realizado e de patrimônio líquido ajustado e limite de alavancagem Circular BACEN nº 2861/99. Ressaltamos que as informações acima devem ter como data-base o último dia útil de cada mês, observado, para as instituições financeiras e administradoras de consórcios, o prazo de remessa do dia 5 (cinco), do segundo mês seguinte ao da respectiva data-base. Para a primeira data-base de apuração, 31 de julho de 2008, haverá um prazo especial para a remessa das informações, expirando em 22 de setembro de 2008, e para as duas datas-base posteriores (29/08 e 30/09), os prazos de envio serão 17/10 e 10/11, respectivamente. A partir da data-base 30/10, prevalecerá a regra citada no parágrafo supra (dia 5 do segundo mês seguinte). Importante ressaltar também que, as Instituições Financeiras, bem como as Administradoras de Consórcio, deverão designar até 15 de setembro de 2008, o Diretor- Responsável pela elaboração e remessa das referidas informações, junto ao BACEN (Unicad). Este Diretor poderá desempenhar outras funções na Instituição/Administradora, desde que não esteja relacionado à administração de recursos de terceiros.
5 A Carta-Circular que disciplina os procedimentos de envio destas informações, é a de número 3332, de 30 de julho de 2008, e a referida remessa deverá ocorrer através dos documentos 2041 e 2051 Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO), através do aplicativo PSTAW10, e elaborada no formato XML (extensible Markup Language), cujas instruções de preenchimento, leiautes, e demais peculiaridades podem ser obtidas no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/htms/pstaw10docs.asp. CIRCULAR BACEN nº 3400/08 COOPERATIVAS DE CRÉDITO Julgamos relevante ressaltar aos nossos clientes Cooperativas Singulares de Crédito, a publicação da Circular BACEN nº 3400/08, de 01 de agosto deste ano. Esta Circular estabelece procedimentos para as Cooperativas Centrais de Crédito, e no entanto, atingem indiretamente as Singulares, pois para fins de cumprimento das atribuições especiais previstas na Resolução CMN nº 3442/07, o Banco Central do Brasil passa a exigir das Cooperativas Centrais de Crédito, dentre outros tantos processos, os seguintes: - inspeções diretas periódicas; - acompanhamento do resultado dos trabalhos de auditoria realizados nas filiadas; - processo de acompanhamento indireto e sistemático de operação das filiadas. Os relatórios de programação destas inspeções nas Cooperativas filiadas, deverão ser enviados anualmente ao BACEN, portanto, é de se esperar maior rigor nestas visitas, que terão caráter de inspeção amplo. Sugerimos especial atenção ao Art. 3º da referida Circular, que especifica os procedimentos que serão avaliados nas filiadas, dentre os quais podemos destacar: - adequação das políticas institucionais; - adequação das estruturas e processos de gerenciamento de risco; - adequação da situação econômico-financeira; e - atendimento dos dispositivos legais e regulamentares.
6 CIRCULAR BACEN nº 3394/08 ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO Normativo de suma importância para as Administradoras de Consórcio, é a Circular BACEN nº 3394/08, publicada em 9 de julho. Através desta, o Banco Central do Brasil passa a exigir das mencionadas Administradoras, o envio de informações mensais sobre as operações de consórcio, até o dia 30 do mês subsequente ao da data-base. Serão exigidas as seguintes informações: - grupos de consórcio em formação; - grupos de consórcio em andamento; - cotas dos grupos em andamento; - recursos não procurados por participantes de grupos encerrados contabilmente; - valores a receber de participantes inadimplentes de grupos encerrados contabilmente. Estas informações deverão ser enviadas a partir da data-base de 30 de setembro de 2008, exceção aos dois últimos itens acima mencionados, que serão requeridos somente a partir da data-base 31 de dezembro de 2008. Cabe ressaltar que, as informações exigidas para 30 de setembro de 2008, poderão excepcionalmente, serem enviadas até 28 de novembro de 2008, e para as informações referentes a 31 de dezembro, a data-limite para envio será 29 de fevereiro de 2009. A remessa das informações sobre grupos e sobre cotas de grupos de consórcio deve ser realizada mesmo nas situações de inexistência de operações, ou de novas adesões. A Carta-Circular que disciplina os procedimentos de envio destas informações, é a de número 3335, de 01 de agosto de 2008, e a referida remessa deverá ocorrer através do documento 2080 Posição de Cotas e de Grupos das Operações de Consórcio Bens Imóveis e Móveis, a partir da data-base 30 de setembro de 2008, e mensalmente, através do aplicativo PSTAW10, cujas instruções de preenchimento, leiautes, e demais peculiaridades podem ser obtidas no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/htms/pstaw10docs.asp.
7 MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS (RMCCI) CIRCULAR BACEN nº 3390/08 Sugerimos àqueles que atuam na área de Câmbio e Capitais Internacionais, e mesmo para os interessados no assunto, a leitura da Circular em epígrafe, publicada em 27 de junho de 2008. Esta Circular altera o RMCCI (Regulamento de Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais), e passou a produzir efeitos a partir de 1º de julho último, englobando as novas rotinas e procedimentos de: - compra e venda de moeda estrangeira; - recebimentos, pagamentos e transferências para o exterior através de cartões de crédito e débito internacionais; - regras de transferências de fundos de investimento do, e para, o exterior; - transferências de entidades de previdências complementares; bem como todas as vedações, faculdades, e limites operacionais relacionados aos contratos e operações de câmbio, e suas respectivas liquidações. OUVIDORIA RESOLUÇÃO CMN nº 3477/07 e CIRCULAR BACEN nº 3359/07 O envio dos Relatórios dos Diretores-Responsáveis pela Ouvidoria (que para Sociedades Corretoras e Cooperativas de Crédito já era obrigatório desde a data-base de 31 de dezembro de 2007 Resolução CMN nº 3477/07), passa a valer agora para as Administradoras de Consórcio, que possuem normativo próprio a esse respeito (Circular BACEN nº 3359/07). Para ambos os casos, deverá ser atendido o disposto na Circular BACEN nº 3370/07, bem como a Carta-Circular nº 3298/08, que disciplinam o formato, o leiaute, e a forma de envio que tais Relatórios devem seguir, conforme documento 5151 Relatório das Atividades de Ouvidoria. O referido Relatório deve conter as informações acerca da atuação da Ouvidoria, bem como a quantidade e classificação das ocorrências encontradas, neste 1º semestre de 2008, e enviadas via Sisbacen (novamente através do aplicativo PSTAW10), até a data de 29 de agosto de 2008. Ressaltamos que o Relatório deve ser enviado juntamente com o Parecer da Auditoria Interna, e a Manifestação da Auditoria Externa (esta última seguindo modelo disponibilizado pelo IBRACON Comunicado Técnico IBRACON nº 02/2008).
8 Atentar adicionalmente, para a alteração do Estatuto Social (ou Contrato Social, conforme o caso) da Instituição/Administradora, que deve passar a contar com informações acerca das atribuições e demais critérios utilizados pela Ouvidoria. Por fim, cabe ressaltar a obrigatoriedade da certificação dos integrantes da Ouvidoria (Diretor-Responsável, Ouvidor, e demais membros diretamente ligados à área). Estes deverão estar devidamente certificados, após aprovação em curso organizado por entidade de reconhecida capacidade técnica, em até 2 (anos) a contar da publicação dos referidos normativos, ou seja, julho de 2009 (para Sociedades Corretoras e Cooperativas de Crédito), e agosto de 2009 (para as Administradoras de Consórcio). 2) NOTÍCIAS ECONOMIA E INDICADORES BOVESPA O IBOVESPA, principal índice do mercado acionário brasileiro, encerrou julho em forte queda acumulada mensal de 8,48%, configurando a segunda maior queda/mês de 2008, apenas atrás do mês de junho, que por sua vez, havia acumulado perdas de 10,43%. O pregão de 31 de julho foi encerrado aos 59.505 pontos, pontuação mais baixa desde o mês de janeiro. No acumulado do ano, as perdas do índice já chegavam a 6,86%, em 31/07. Após ter alcançado a máxima histórica de 73.516 pontos em maio, semanas depois de o Brasil alcançar a condição de grau de investimento pela agência Standard & Poor's (em 30/04/08), o IBOVESPA já acumula queda de 19,06% desde então. Grande parte dessa queda foi motivada pela saída líquida de recursos provenientes do exterior, que já supera a cifra de 14 bilhões de reais, apenas para o período compreendido entre junho e julho. Novamente, as incertezas acerca da economia norte-americana, atestadas pela divulgação de balanços contábeis de grandes empresas com resultados abaixo do esperado, somadas às quedas generalizadas nos preços das commodities, contribuíram para afugentar investidores estrangeiros da Bolsa paulista, em um mês marcado pelas fortes vendas de posições, o que ajudou a derrubar as cotações.
9 No mercado interno, destaque para o aumento da taxa básica de juros, Selic, em 0,75%, medida que embora aplaudida em termos de combate à inflação, penalizou a Bolsa, ao garantir maior rentabilidade às aplicações de renda fixa, em detrimento à renda variável. Em um mês de forte queda das blue chips Vale e Petrobras (esta última ainda mais penalizada devido a declarações do governo federal, de que pretende criar uma nova estatal petrolífera para explorar a camada pré-sal, o que viria a diminuir consideravelmente as receitas da Petrobras), algumas ações de segunda linha, chamadas small caps, tais como Klabin, Lojas Renner, Natura, e NET, surgiram como destaques de alta, em tendência inversa às inúmeras (e fortes) quedas do mês de julho. Analistas esperam que os próximos meses ainda sejam intensamente marcados por esta volatilidade na Bolsa, no entanto, as previsões a médio e longo prazo, continuam otimistas, em especial para as ações da Vale (consideradas muito abaixo de seu preço-justo), e setores específicos, tais como empresas ligadas à energia e siderurgia. A Petrobras assume a condição de forte incógnita, apesar de ter divulgado lucro recorde no 1º semestre/2008, e das recentes descobertas de óleo, na já mencionada camada pré-sal da costa brasileira. DÓLAR O dólar comercial fechou o último dia de julho cotado a R$ 1,563. Foi o menor valor da moeda americana em relação ao real desde 19 de janeiro de 1999, quando era cotado a R$ 1,598. Com o resultado, a cotação do dólar comercial acumulou queda no mês de julho, na ordem de 2,13%. A queda acumulada no ano de 2008 é de 12,04%, até 31/07. Para o mês de agosto, especialistas indicam que a recente valorização do dólar no mercado internacional (especialmente frente ao euro e ao iene), deve influir também no câmbio brasileiro, e a cotação deva manter trajetória de alta temporária, embora a previsão seja de que a moeda americana permaneça cotada na casa de R$ 1,60, não configurando tendência de alta expressiva no médio prazo. INFLAÇÃO Os alimentos, principais vilões dos preços de 2008, pressionaram menos e a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial do governo, desacelerou para 0,53% em julho, já que no mês anterior registrara alta de 0,74%. O dado foi informado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da menor taxa mensal desde novembro de 2007 (0,38%). O resultado no entanto, é a maior variação para um mês de julho desde 2004, quando o mesmo indicador apontou inflação mensal para julho, na ordem de 0,91%.
10 O IPCA é o índice de preços utilizado pelo governo para o regime de metas de inflação. O núcleo da meta para este ano, bem como para 2009, é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Nos últimos 12 meses, (julho/07 a julho/08) o IPCA acumula alta de 6,37%, acima dos 6,06% identificados nos 12 meses imediatamente anteriores, aproximando-se ainda mais do teto da meta, de 6,5% estipulado pelo Banco Central. No acumulado do ano, a inflação acumulava alta de 4,19% até 31/07. Para o mesmo período em 2007, a alta registrada era de 2,32%. Permanecemos à disposição de V. Sas. para prestar quaisquer esclarecimentos necessários, e nossos canais de comunicação (e-mail, fax, telefone) permanecem abertos para quaisquer consultas ou comentários. Atenciosamente, RAFAEL BONFÁ SACHO SACHO AUDITORES INDEPENDENTES