Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação



Documentos relacionados
Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Gestão Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA

PROGRAMA PROREDES BIRD

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

Flávio Ahmed CAU-RJ

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

PLANO DE GOVERNO EXPEDITO JÚNIOR....o futuro pode ser melhorado por uma intervenção ativa no presente. Russel Ackoff

Princípios de Finanças

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Plano de Mobilidade Urbana Sustentável

Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos Departamento de Relações Comunitárias PROGRAMA DE USO RACIONAL DA ÁGUA MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA

Garantir a economicidade dos recursos e a melhor alocação dos recursos necessários à prestação jurisdicional.

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Nova ética emergindo de crises mudança no sistema de emprego exclusão/marginalização social aumento das demandas sociais concentração de poder e

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

PROJETO CIDADE DIGITAL. CIDADE ONLINE e Internet para todos

Brasília, 9 de maio de 2013

OBJETIVO prioridade da agenda política.

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

A ESTRELA QUE QUEREMOS. Planejamento Estratégico de Estrela

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

SEMINÁRIO MOBILIDADE URBANA NO PLANO

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

A Copa do Brasil. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Governo Federal

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

Desafio Logístico 2013

Fundação Institut o de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville, Instituto de Trânsito e Transporte e

PROTOCOLO DE INTENÇÕES PARA A INICIATIVA PETS

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

A REGIÃO METROPOLITA NA NA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE CURITIBA

Gestão. Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade. Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

nossa vida mundo mais vasto

VII - GESTÃO DE PESSOAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais

EDUARDO TADEU SAGGIORATO Gerente de Negócios e Operações NADSON XAVIER SOARES Gerente do Setor Público

A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS. Coerência das Políticas: O Desafio do Desenvolvimento. Sessão Pública ABERTURA

Escola de Políticas Públicas

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

Cenários Prospectivos do Poder Judiciário

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

Plano e Orçamento para Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

Oficina de Planejamento Estratégico

Turismo de (bons) negócios. 26 KPMG Business Magazine

PPA PLANO DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO PROGRAMA ESCOLA DO LEGISLATIVO

O principal instrumento de planejamento urbano do município

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

Apoios à Reabilitação de Edifícios: a iniciativa Jessica Seminário Tektónica Maio 2012, FIL, Lisboa

Concessão Rodoviária Estadual Trecho Litoral Norte

LEI Nº , DE 21 DE JULHO DE (MG de 22/07/2005)

Indicadores Anefac dos países do G-20

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

FÓRUM DAS ESTATAIS PELA EDUCAÇÃO Diálogo para a Cidadania e Inclusão

Escolha os melhores caminhos para sua empresa

Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola. Projeto Básico

Esfera Fiscal. Subfunção Administração Geral

PROPOSTA DE ANÁLISE DIAGNÓSTICA E GESTÃO DO HOSPITAL MATERNIDADE SÃO CAMILO

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

CONTAS CONTROLADAS. Sede do TCU em Brasília R I S K M A N A G E M E N T R E V I E W 1 9 DIVULGAÇÃO

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA MINISTRO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO-PROFISSIONAL

PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

5 km/h a mais, uma vida a menos

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social

Transcrição:

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca

II ENCONTRO NACIONAL DE TRANSPORTADORES DE PASSAGEIROS Curitiba, PR 31 de janeiro O transporte rodoviário de passageiros é responsável pela parcela maior do grande movimento humano que anima a vida deste País. Ê um símbolo da integração nacional. Seus problemas, suas perspectivas, e seu bom funcionamento dizem respeito, direta ou indiretamente, a todos nós. Linhas primeiras palavras são de gratidão pela forma amável com que acaba de ser reconhecido aqui o grande esforço que o Governo está realizando para a implantação, em todos os setores, dos ideais de participação, mudança e progresso que inspiram a Nova República. É bom sinal que este encontro se tenha realizado em Curitiba, cidade progressista e voltada para o futuro, cuja imagem de dinamismo se deve também aos seus esforços de racionalização do transporte público urbano. Esse mesmo espírito criativo está por trás da importante cultura política que se vem forjando nesta terra, síntese do Paraná, cuja vocação para a defesa dos interesses mais caros da sociedade brasileira encontra em seu ilustre Governador, José Richa, um lutador incansável. Síntese do Sul, Curitiba é cidade de trabalho, da participação, de convivência harmoniosa dos brasileiros de mui- 55

tas origens que desejam construir um só Brasil, democrático e mais justo. O significado deste encontro liga-se à própria essência do País, que é a dimensão do seu território, a força da sua economia, o dinamismo, a sua vida social. Aqui trataramse temas ligados ao quotidiano de todos nós, à realidade cada vez mais presente de que a vida não se faz mais na aldeia, nas distâncias a pé e nos caminhos familiares de outrora. A «jardineira» ficou para a saudade, transformada em agradável recordação ou em atrativo de algum percurso turístico. O ônibus, que se impôs à nossa paisagem urbana e à imensidão das nossas estradas, tem uma dimensão coletiva e portanto social que vem ao encontro de necessidades inarredáveis do País. Nossa população, especialmente a urbana, cresce a ritmos intensos, ocupando cada vez mais os grandes espaços vazios que eram a marca do nosso passado e que hoje se vêem riscados de caminhos novos. O transporte rodoviário de passageiros é responsável pela parcela maior do grande movimento humano, que anima a vida deste País. É um símbolo da integração nacional. Seus problemas, suas perspectivas e seu bom funcionamento dizem respeito, direta ou indiretamente, a todos nós. Suas relações com as opções mais importantes do meu Governo são também claras. A prioridade social, o fortalecimento da iniciativa privada, a retomada do crescimento, a racionalização dós serviços públicos, a conservação e a ampliação da infraestrutura do País são diretrizes fundamentais que o Governo tem procurado seguir e que repercutem diretamente sobre o sistema de transporte rodoviário de passageiros. Instrumento de trabalho, o transporte urbano não poderia ter ficado à margem de um necessário processo de redistribuição de renda e de promoção da justiça social. Foi esse o espírito que presidiu a criação do vale-transporte, que visa a corrigir a profunda distorção que representa, para o trabalhador, gastar até 40% do seu salário para deslocar-se até o seu local de trabalho. 56

Diversos incentivos para os empregadores trazem também a garantia de que o vale-transporte é um instrumento de grande valor para a promoção de uma harmonia de interesses no setor produtivo, tão necessária para que o País possa concentrar forças em desafios maiores, como a retomada do crescimento e o combate à inflação. Aos reclamos dos empresários do transporte de passageiros, o Governo procurou responder com uma atualização de preços e tarifas que levasse em conta os interesses de crescimento e dinamização do setor, o grande componente social do transporte público e os esforços que todos estamos fazendo para procurar conter, em curto prazo, pressões que se transformariam mais além em graves ameaças à nossa estabilidade econômica. O franco diálogo que se estabeleceu entre o Governo e os empresários do setor foi uma mostra clara da possibilidade de compor os interesses ligados ao transporte social. Diante dos grandes desafios que encontrou na área dos transportes rodoviários, o Governo procurou agir combinando soluções imediatas ao planejamento de uma estratégia realista, que venha atender aos grandes interesses que o País tem na plena modernização da sua estrutura de transporte coletivo. Em 1985, apesar da reconhecida falta de recursos, foram executados serviços de restauração em l mil e 700 quilômetros de rodovias pavimentadas, programando-se realisticamente metas de cinco mil quilômetros para o corrente ano. Com o início da pavimentação da rodovia Porto Velho Rio Branco, em outubro do ano passado, o Governo completa a interligação de todas as capitais do País por estradas asfaltadas, ao mesmo tempo que, com a inauguração da Ponte Presidente Tancredo Neves, que liga o Brasil à Argentina na foz do Rio Iguaçu, completamos, em estreita cooperação com a nação vizinha e irmã, uma importante etapa na interconexão rodoviária com o resto do continente. Prosseguiram as atividades de apoio ao transporte por ônibus nas principais capitais e cidades médias, que este ano deverão receber os benefícios de três importantes programas: o de melhorias físicas e operacionais em aglomera- 57

dos urbanos, o de pavimentação de vias de baixo custo em áreas de baixa renda e o de investimentos em transportes urbanos, os dois primeiros com importante aportes financeiros do Banco Mundial. Não ficam, entretanto, apenas na área da infraestrutura física as realizações do Governo no setor. Com a descentralização tributária, através da recente alteração da estrutura da antiga Taxa Rodoviária Única, substituída pelo Imposto Único sobre a Propriedade de Veículos Automotores, e com a nova redistribuição do Imposto sobre Transportes, o Governo Federal passou a compartilhar com os estados e municípios, agora os principais beneficiários desses recursos fiscais, as responsabilidades pela implantação de uma política rodoviária que, por sua natureza, tem um caráter marcadamente local. O fortalecimento do Fundo Rodoviário Nacional, propiciado pela recente sanção à lei que altera a sistemática do cálculo do Imposto Único sobre Lubrificantes e Combustíveis, criará condições reais para o financiamento da ação federal na construção e conservação da malha viária, já a partir deste ano, e destinará aos estados e municípios recursos adicionais a serem empregados em benefício de todo o transporte rodoviário. Com a próxima assinatura do decreto que regulamenta os serviços rodoviários interestaduais e internacionais, de imediata aplicação ao setor de passageiros, corrige-se o caráter restritivo e ultrapassado da legislação anterior. Amplia-se, assim, o campo de desenvolvimento desse setor, propiciando um planejamento mais adequado, tarifas mais econômicas que beneficiam transportadores e passageiros, e muitos outros benefícios. Os senhores, que lidam diariamente com a faina do transporte rodoviário de passageiros, conhecem o significado dessa atuação governamental para a iniciativa privada. Com essa cooperação, será possível elevar ao máximo a nossa capacidade de prestação de serviços públicos, dentro dos padrões de dignidade devidos aos usuários e de uma relação coerente entre a sua capacidade de pagamento e o preço dos serviços. 58

No decorrer deste seminário, puderam os senhores conhecer e debater os planos, pontos de vista e estratégia da administração federal para o setor em que operam. Apresentaram, por seu lado, idéias, reivindicações e opiniões que foram cuidadosamente ouvidas. Esse debate é proveitoso; é expressivo da nova realidade política do País, que não se confina no âmbito institucional, mas alcança o diaa-dia do sistema produtivo da vida econômica, da dinâmica social do Brasil. O empenho do Governo em atuar no interesse do setor de transporte rodoviário de passageiros torna-se, assim, familiar aos senhores. Com o I Plano Nacional de Desenvolvimento da Nova República, que enviei recentemente a exame do Congresso Nacional, assumimos compromissos da maior importância com o transporte rodoviário de passageiros. Todo esse esforço no setor de transportes contou com a ajuda, o espírito público, a competência e a dedicação do ministro Affonso Camargo, um dos meus mais eficientes auxiliares, a quem a Nova República muito devia no setor político e passa a dever na área administrativa. Dentro de uma visão ampla, procuramos contemplar a prioridade social, a necessidade urgente de investimentos de infra-estrutura e conservação, e o apoio e incentivo à iniciativa privada. Com propostas concretas que elevam a mais de 80 trilhões de cruzeiros o montante dos investimentos em programas de transporte urbano, manutenção e ampliação da malha viária, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, no período 86/89, o Governo está realizando com firmeza o propósito, por ele mesmo estipulado como meta fundamental, de «garantir a cada cidadão meios de transporte coletivo adequados ao exercício do seu direito de mobilidade». 59