José Rodrigo Zermiani / Agência Vale. Produção e vendas da Vale no 4T17

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Transcrição:

José Rodrigo Zermiani / Agência Vale Produção e vendas da Vale no 4T17

www.vale.com vale.ri@vale.com Tel.: (55 21) 3485-3900 App Vale Investors & Media ios: https://itunes.apple.com/us/app/vale-investor-media-portugues/id1087134066?ls=1&mt=8 Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.theirapp.valeport Departamento de Relações com Investidores André Figueiredo André Werner Carla Albano Miller Fernando Mascarenhas Andrea Gutman Bruno Siqueira Renata Capanema BM&F BOVESPA: VALE3 NYSE: VALE EURONEXT PARIS: VALE3 LATIBEX: XVALO Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não p ode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metai s e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários CVM, na U.S. Securities and Exchange Commission SEC, e na Autorité des Marchés Financiers (AMF) em particular os fatores discutidos nas seções Estimativas e projeções e Fatores de risco no Relatório Anual - Form 20F da Vale.

Destaques de Produção e Vendas Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2018 A Vale S.A. (Vale) obteve uma forte performance operacional no 4T17 e em todo o ano de 2017, com vários recordes de produção em minério de ferro, pelotas, Salobo, ouro e carvão. Minerais ferrosos MINÉRIO DE FERRO & PELOTAS Produção anual recorde de 366,5 Mt 1 em 2017. Produção anual recorde no Sistema Norte de 169,2 Mt em 2017, ficando 21,0 Mt acima de 2016. Produção anual de pelotas de 50,3 Mt em 2017, ficando 4,1 Mt acima de 2016. Embarque anual recorde de minério de ferro e pelotas de 335,5 Mt do Brasil, ficando 17,1 Mt acima de 2016. Volumes blendados na Ásia totalizaram 66 Mt em 2017, comparados a 3 Mt em 2014, 18 Mt em 2015 e 41 Mt em 2016. Volume de vendas anual de minério de ferro e de pelotas totalizou 343,1 Mt em 2017, permanecendo em linha com 2016, como resultado da forte disciplina na oferta da Vale e de sua estratégia de value over volume para maximizar margens reduzindo a oferta de material de baixo teor e alta sílica. Produção trimestral de minério de ferro de 93,4 Mt no 4T17, ficando 1,8% menor do que no 3T17, como resultado da estratégia de valu over volume e sazonalidade climática histórica. Produção trimestral recorde de minério de ferro no Sistema Norte de 46,7 Mt, ficando 1,7 Mt acima do 3T17 e 6,1 Mt acima do 4T16. 1 Incluindo compras de terceiros. 3

Metais Básicos NÍQUEL Produção anual de 288.200 t em 2017, ficando 7,3% abaixo de 2016, devido, principalmente, ao forte comprometimento da Vale com a maximização de geração de caixa. Produção anual em VNC de 40.300 t em 2017, ficando 6.000 t acima de 2016. COBRE Produção 2 anual de 438.500 t em 2017, permanecendo praticamente em linha com 2016. Produção anual recorde em Salobo de 193.400 t em 2017, ficando 17.500 t acima de 2016. Produção trimestral recorde em Salobo de 53.000 t no 4T17, ficando 1.200 t acima do 3T17 e 3.200 t acima do 4T16. COBALTO Produção anual de 5.811 t em 2017. Produção trimestral de 1.650 t no 4T17, ficando 161 t acima do 3T17, devido ao desempenho de produção em VNC, Sudbury e Voisey s Bay. OURO Produção anual recorde de 485.000 oz em 2017. Carvão Produção anual recorde em Moatize de 11,3 Mt em 2017, ficando 5,8 Mt acima de 2016. Produção trimestral de 2,6 Mt, ficando 0,6 Mt abaixo do 3T17, devido, principalmente, a uma falha, já solucionada, de uma das escavadeiras hidráulicas. 2 Excluindo a produção atribuível à Lubambe. 4

Resumo da produção % Variação Mil toneladas métricas 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 Minério de Ferro 1 93.361 95.102 92.386 366.511 348.847-1,8% 1,1% 5,1% Pelotas 1 12.898 12.766 12.620 50.300 46.220 1,0% 2,2% 8,8% Minério de Manganês 553 568 580 2.173 2.371-2,6% -4,6% -8,3% Carvão 2.576 3.213 1.724 11.260 7.216-19,8% 49,4% 56,0% Níquel 78,0 72,7 83,0 288,2 311,0 7,3% -6,0% -7,3% Cobre 2 113,5 116,9 120,7 438,5 445,5-2,9% -6,0% -1,6% Cobalto 1,650 1,489 1,600 5,811 5,799 10,8% 3,1% 0,2% Ouro (milhares de onças) 139 131 137 485 483 6,1% 1,5% 0,4% ¹ Excluindo a produção atribuível à Samarco. ² Excluindo a produção atribuível à Lubambe. Resumo das vendas % Variação Mil toneladas métricas 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 Minério de Ferro 79.958 76.794 82.507 291.329 293.436 4,1% -3,1% -0,7% Pelotas 13.579 13.135 13.190 51.775 47.709 3,4% 2,9% 8,5% Minério de Manganês 740 498 534 1.826 1.851 48,6% 38,6% -1,4% Carvão 2.943 3.148 2.503 11.780 10.364-6,5% 17,6% 13,7% Níquel 79,8 71,3 82,8 294,6 311,2 11,9% -3,6% -5,3% Cobre 110,5 110,2 114,8 423,8 429,6 0,3% -3,7% -1,4% 5

Minério de ferro % Variação Mil toneladas métricas 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 Sistema Norte 46.683 45.001 40.594 169.152 148.123 3,7% 15,0% 14,2% Carajás 38.955 38.776 40.214 146.968 147.743 0,5% 3,1% - S11D 7.728 6.226 380 22.184 380 24,1% n.a. n.a. Sistema Sudeste 26.038 26.898 27.785 108.552 102.735-3,2% -6,3% 5,7% Itabira 10.333 9.607 8.573 37.837 33.357 7,5% 20,5% 13,4% Minas Centrais 8.456 9.197 10.516 37.651 40.941-8,0% -19,6% -8,0% Mariana 7.249 8.094 8.696 33.064 28.437-10,4% -16,6% 16,3% Sistema Sul 19.998 22.536 23.430 86.423 95.686-11,2% -14,5% -9,7% Paraopeba 6.362 7.247 6.789 26.287 26.404-12,6% -6,5% -0,4% Vargem Grande 5.033 5.447 6.716 23.264 29.151-7,6% -25,0% -20,2% Minas Itabirito 8.604 9.877 9.925 36.871 40.131-12,0% -12,9% -8,1% Sistema Centro-Oeste 643 632 577 2.417 2.304 1,7% 11,4% 4,9% Urucum - - - - 367 - - - Corumbá 643 632 577 2.417 1.937 1,7% 11,4% 24,8% PRODUÇÃO MINÉRIO DE FERRO 1 VENDAS MINÉRIO DE FERRO² VENDAS MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS 93.361 95.102 92.386 366.511 348.847-1,8% 1,0% 5,1% 79.958 76.794 82.507 291.329 293.436 4,1% -3,1% -0,7% 93.537 89.929 95.697 343.104 341.145 4,0% -2,3% 0,6% ¹ Incluindo compra de terceiros, run-of-mine e feed para planta de pelotização. ² Incluindo compra de terceiros e run-of-mine. Desempenho geral A produção de minério de ferro da Vale atingiu o recorde de 366,5 Mt em 2017, ficando 5,1% acima de 2016, devido, principalmente, ao ramp-up do projeto S11D, que segue conforme o planejado, e à maior produção na planta Conceição I no Sistema Sudeste, cujo ramp-up foi concluído em 2016. A produção anual de 366,5 Mt ficou dentro do intervalo do guidance original de 360-380 Mt, aproximando-se do limite inferior do intervalo, devido, principalmente, à redução de minério de maior teor de sílica nos Sistemas Sul e Sudeste, em linha com a estratégia atual de maximização de margem. 6

A Vale reafirma que o seu guidance de produção para 2018 permanece em torno de 390 Mt, conforme previamente anunciado no Vale Day em dezembro de 2017. O Sistema Norte teve produção recorde de 169,2 Mt em 2017, ficando 14,2% maior do que em 2016, devido ao ramp-up da mina e planta de S11D. O indicador de Recuperação Global (RG) 3 da Vale aumentou de 46% em 2015 para 50% em 2016 e 51% em 2017, como resultado da contínua melhoria na produtividade operacional ao longo dos anos. Os embarques anuais de minério de ferro e pelotas do Brasil totalizaram 335,5 Mt em 2017, ficando 34,2 Mt e 17,1 Mt maiores do que em 2015 e 2016, respectivamente, devido, principalmente, à maior produção no Sistema Norte. Os volumes blendados na Ásia totalizaram 66,2 Mt em 2017, ficando 48,1 Mt e 24,9 Mt maiores do que em 2015 e 2016, respectivamente. Os volumes de venda de minério de ferro e pelotas atingiram 343,1 Mt em 2017, ficando praticamente em linha com 2016, porém com melhorias no mix de produtos. No 4T17, algumas vendas foram deliberadamente postergadas para o 1T18, visando à otimização das margens. Em uma base trimestral, a produção de minério da Vale atingiu 93,4 Mt no 4T17, ficando 1,8% menor do que no 3T17 em razão, principalmente, da sazonalidade climática nos sistemas Sul e Sudeste. Em comparação com o 4T16, a produção foi 1,1% maior devido ao ramp-up do projeto S11D no Sistema Norte, que mais do que compensou as reduções de produção de minério de alta sílica nos Sistemas Sul e Sudeste. O teor médio de ferro foi de 64.3% no 4T17, ficando ligeiramente maior do que os 64,1% do 3T17, devido, principalmente, ao ramp-up do S11D e à redução de produção de minério de alta sílica, alinhada à estratégia de maximização de margens. 3 Medida pelo volume de produção final dividido pelo total de toneladas extraídas (ROM e estéril). 7

Sistema Norte O Sistema Norte que é composto por Carajás, Serra Leste e S11D, alcançou um resultado recorde de produção trimestral com 46,7 Mt no 4T17. O volume ficou 15,0 % acima do 4T16 e 3,7 % maior do que no 3T17, devido ao ramp-up de S11D, que está avançando de acordo com o planejado. Sistema Sudeste O Sistema Sudeste, que compreende os complexos de Itabira, Minas Centrais e Mariana, produziu 26,0 Mt no 4T17, ficando o volume 0,9 Mt menor do que no 3T17, devido, principalmente, às ações da Vale para reduzir oferta de material de baixo teor e alta sílica, bem como à sazonalidade climática. A produção ficou 1,8 Mt menor do que no 4T16, devido à redução da produção de minério de alta sílica. Sistema Sul O Sistema Sul que é formado pelos complexos de Paraopeba, Vargem Grande e Minas Itabirito, produziu 20,0 Mt no 4T17, ficando o volume 11,2 % menor do que no 3T17, devido, principalmente, às ações da Vale para reduzir oferta de material de baixo teor e alta sílica, bem como à sazonalidade climática. A produção ficou 14,6% menor do que no 4T16, em razão da redução da produção de minério de alta sílica. Sistema Centro-Oeste O Sistema Centro-Oeste, produziu 0,6 Mt no 4T17, permanecendo em linha com o 3T17 e com o 4T16. 8

Pelotas % Variação Mil toneladas métricas 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 Sistema Sudeste 7.890 7.678 7.616 30.830 28.495 2,8% 3,6% 8,2% Itabrasco (Tubarão 3) 1.157 1.095 1.133 4.552 4.502 5,7% 2,1% 1,1% Hispanobras (Tubarão 4) 1.160 1.192 1.104 4.606 4.403-2,7% 5,1% 4,6% Nibrasco (Tubarão 5 e 6) 2.372 2.464 2.378 9.615 8.535-3,7% -0,2% 12,6% Kobrasco (Tubarão 7) 1.311 1.134 1.150 4.817 3.902 15,6% 14,0% 23,4% Tubarão 8 1.890 1.793 1.851 7.239 7.153 5,4% 2,1% 1,2% Sistema Sul 2.605 2.600 2.551 10.268 9.173 0,2% 2,1% 11,9% Fábrica 989 998 981 3.825 2.798-0,9% 0,8% 36,7% Vargem Grande 1.616 1.602 1.570 6.443 6.374 0,9% 2,9% 1,1% Omã 2.403 2.488 2.453 9.203 8.552-3,4% -2,0% 7,6% PRODUÇÃO PELOTAS 12.898 12.766 12.620 50.300 46.220 1,0% 2,2% 8,8% VENDAS PELOTAS 13.579 13.135 13.190 51.775 47.709 3,4% 2,9% 8,5% Desempenho Geral A produção anual de pelotas da Vale atingiu o recorde de 50,3 Mt em 2017, ficando 8,9% maior do que em 2016, devido, principalmente, à maior produtividade e ao menor número de paradas programadas de manutenção. No 4T17, a produção de pelotas totalizou 12,9 Mt e alcançou um novo recorde de produção trimestral. O volume ficou 1,0% maior do que no 3T17 e 2,2% maior do que no 4T16, devido, principalmente, à maior produtividade das usinas. Os projetos para a retomada das operações das plantas de pelotização, atualmente em care and maintenance, estão sendo executados no prazo, com os start-ups das plantas Tubarão I e São Luís esperados para o final do 1T18 e para o 3T18, respectivamente. A planta Tubarão II já teve seu start-up em janeiro de 2018. A Vale reafirma seu guidance de produção em torno de 55 Mt em 2018, conforme previamente anunciado no Vale Day. 9

Sistema Sudeste A produção de pelotas nas plantas de Tubarão Tubarão 3, 4, 5, 6, 7 e 8 alcançou o recorde de 7,9 Mt no 4T17, ficando 2,8% maior do que no 3T17 e 3,6% acima do 4T16, devido à maior produtividade das plantas. Sistema Sul A planta pelotizadora de Fábrica produziu 1,0 Mt no 4T17, ficando em linha com o 3T17 e com o 4T16. A produção de pelotas de Vargem Grande atingiu 1,6 Mt no 4T17, ficando em linha com o 3T17 e 3,0% acima do 4T16, devido à maior oferta de feed. Omã A planta de pelotização de Omã atingiu a produção de 2,4 Mt no 4T17. O volume ficou 3,4% abaixo do 3T17 e 2,1% abaixo do 4T16, devido ao impacto de fortes chuvas na produtividade das plantas. 10

Minério de manganês e ferroligas % Variação Mil toneladas métricas 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 PRODUÇÃO MINÉRIO MANGANÊS 553 568 580 2.173 2.371-2,6% -4,6% -8,3% Azul 352 382 391 1.419 1.697-7,8% -9,9% -16,4% Urucum 178 160 167 673 652 11,4% 6,7% 3,2% Morro da Mina 23 27 22 81 22-14,4% 5,0% 269,5% VENDAS MINÉRIO DE MANGANÊS 740 498 534 1.826 1.851 48,6% 38,6% -1,4% PRODUÇÃO FERROLIGAS 35 35 35 146 124-0,3% -0,3% 17,7% VENDAS FERROLIGAS 34 32 35 133 127 6,3% -2,8% 4,7% Desempenho geral A produção de minério de manganês totalizou 2,2 Mt em 2017, o que significou uma redução de 8,3% em relação a 2016. O volume de vendas alcançou 1,8 Mt em 2017, permanecendo em linha com 2016. A produção de ferroligas atingiu 146.000 t em 2017, aumentando 17,7% em comparação com as 124.000 t em 2016. O volume de vendas totalizou 133.000 t, ficando 4,7% acima de 2016. Minério de manganês A produção de minério de manganês da Mina do Azul totalizou 1,4 Mt em 2017, ficando 16,4% abaixo de 2016, devido, principalmente, à menor quantidade de minério contida no run-of-mine (ROM), o que resultou em uma redução da recuperação em massa de produto. Pela mesma razão, a produção no 4T17 foi 7,7% e 9,9% menor do que no 3T17 e no 4T16, respectivamente, atingindo 385.000 t. A produção da mina de Urucum totalizou 673.000 t em 2017, ficando 3,2% acima de 2016, devido à maior disponibilidade de equipamentos. No 4T17, a produção da mina de Urucum atingiu 178.000 t, ficando 11,4% acima do 3T17, devido a uma parada de manutenção programada no 3T17, e 6,9% acima do 4T16, devido à maior disponibilidade das plantas de beneficiamento. A produção de Morro da Mina totalizou 81.000 t em 2017. No 4T17, a produção de Morro da Mina alcançou 23.000 t, ficando 14,5% abaixo do 3T17, devido a uma parada programada de 11

manutenção no 4T17, e 3,0% acima do 4T16, devido à retomada das atividades em outubro de 2016. O volume de vendas de minério de manganês totalizou 740.000 t no 4T17, ficando 48,6% acima do 2016, devido à redução dos estoques. Ferroligas A produção de ferroligas totalizou 146.000 t em 2017, ficando 17,7% acima das 124.000 t em 2016, devido, principalmente: (a) à maior disponibilidade e utilização dos fornos 10 e 11 de Simões Filho; (b) à aquisição de energia elétrica a preços competitivos para a planta de Barbacena em dezembro de 2016; (c) ao retorno da operação de um forno em Ouro Preto, em setembro de 2017. A produção de ferroligas em 2017 foi composta de 68.000 t de ferro silício manganês (FeSiMn), 52.000 t de ligas de alto teor de carbono manganês (FeMnHC) e 26.000 t de ligas de médio teor de carbono manganês (FeMnMC). A produção de ferroligas no 4T17 foi de 35.000 t, ficando em linha com o 3T17 e com o 4T16. A produção de ferroligas no 4T17 foi composta de 16.000 t de FeSiMn, 12.000 t de FeMnHC e 7.000 t de FeMnMC. O volume de vendas de ferroligas totalizou 34.000 t no 4T17, ficando 6,3% acima do 3T17. 12

Lucas Pupo / Agência Vale Níquel % variação Mil toneladas métricas 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 Canadá 37,9 35,6 43,4 136,9 155,9 6,5% -12,7% -12,2% Sudbury 17,7 18,5 19,9 61,9 80,4-4,3% -11,1% -23,0% Thompson 7,0 6,7 7,2 23,0 26,5 4,5% -2,8% -13,2% Voisey's Bay 13,2 10,4 16,3 51,8 49,0 26,9% -19,0% 5,7% Indonésia 19,0 18,2 21,8 73,1 81,1 4,4% -12,8% -9,9% Nova Caledônia 1 10,9 10,1 8,9 40,3 34,3 7,9% 22,5% 17,5% Brasil 6,0 7,1 5,6 24,7 24,1-15,5% 7,1% 2,5% Minério de terceiros 2 4,2 1,7 3,3 13,1 15,6 147,1% 27,3% -16,0% PRODUÇÃO NÍQUEL 78,0 72,7 83,0 288,2 311,0 7,3% -6,0% -7,3% VENDAS NÍQUEL 79,8 71,3 82,8 294,6 311,2 11,9% -3,6% -5,3% 1 A produção em VNC atingiu 10.600 t no 4T17, enquanto a produção de níquel acabado de VNC foi de 10.900 t no 4T17. As diferenças ocorrem devido ao tempo de processamento necessário para a produção de níquel acabado. Produção em VNC atingiu 37,200 t em 2017, enquanto a produção de níquel acabado de VNC foi de 40,300 t em 2017, as diferenças também ocorrem devido ao tempo de processamento necessário para a produção de níquel acabado e consum o de estoques. 2 Minério de níquel adquirido de terceiros e transformado em níquel acabado em nossas operações canadenses e asiáticas. Desempenho geral A produção de níquel alcançou 288.200 t em 2017, ficando 7,3% abaixo de 2016, como resultado do fechamento de um dos fornos em Thompson, em linha com o compromisso da Vale de transição para um menor footprint em níquel e da transição para o fluxo operacional com forno único em Sudbury, o que irá otimizar as operações no Atlântico Norte e melhorar a nossa competitividade como um todo. A produção anual de 2017 ficou em linha com as 287.000 t previstas anteriormente e apresentadas no Vale Day. A produção anual de níquel de VNC foi de 40.300 t em 2017, ficando 6.000 t acima de 2016 e também em linha com o guidance de 40.000 t informados anteriormente. A produção de Onça Puma totalizou 24.700 t em 2017, ficando 600 t acima de 2016. O volume de vendas de níquel foi de 294.600 t em 2017, ficando 5,3% abaixo de 2016, devido, principalmente, ao menor volume de produção. Os volumes de vendas ficaram maiores quando 13

comparados aos de produção em 2017, o que se deveu, principalmente, à venda de 4.000 t de níquel adquiridos de terceiros e à redução de 2.000 t de estoque de produto acabado. Operações canadenses A produção das minas de Sudbury alcançou 17.700 t no 4T17, ficando 4,3% abaixo do 3T17 e 11,1% abaixo do 4T16. A redução na produção, quando comparada ao 3T17, se deu pela transição total para operação em forno único no 4T17, enquanto Sudbury operou com dois fornos durante boa parte do 3T17. A produção decresceu em relação ao 4T16 devido à transição para operação em forno único, assim como à parada das operações na mina de Stobie desde o 2T17, ficando em linha com a estratégia da Vale de otimizar margens e reduzir o footprint das operações de níquel. O ramp-up da operação com forno único foi concluído antes do planejado e o forno tem operado acima dos níveis esperados. A produção das minas de Thompson alcançou 7.000 t no 4T17, ficando 4,5% acima do 3T17 e 2,8% abaixo do 4T16. O aumento, quando comparado ao 3T17, foi consequência da parada programada de manutenção na planta de superfície no 3T17. Já o decréscimo, em relação ao 4T16 se deu pelo fato da mina de Birchtree ter sido colocada em care and maintenance no final de setembro e em razão do fechamento de um dos fornos desde janeiro de 2017, ao passo que Thompson operou com dois fornos no 4T16. A mina de Thompson irá passar por uma transição total para uma operação de mine-mill no 3T18, quando os fornos e refinarias remanescentes serão fechados. A produção da mina de Voisey s Bay alcançou 13.200 t no 4T17, ficando 26,9% acima do 3T17 e 19,0% abaixo do 4T16. O aumento de produção em relação ao 3T17 se deve, principalmente, à utilização do feed de Voisey s Bay em Thompson, que retornou à sua capacidade operacional total após a parada programada de manutenção no 3T17. A produção decresceu em relação ao 4T16 pelo fato de Thompson e Sudbury terem operado com dois fornos durante o ano de 2016 e, consequentemente, terem consumido maiores volumes do feed de Voisey s Bay. A produção na planta de processamento de Long Harbour alcançou 8.400 t no 4T17, ficando em linha com o 3T17 e 61,5% acima do 4T16. A produção continua em ramp-up, tendo a refinaria alcançado 85% de sua capacidade nominal em novembro de 2017. O concentrado de níquel produzido em Voisey s Bay agora é processado somente em Long Harbour. Operação na Indonésia (PTVI) A produção de níquel acabado de PTVI alcançou 19.000 t no 4T17, ficando 4,4% acima do 3T17 e 12,8% abaixo do 4T16. A produção diminuiu em relação ao 4T16 devido, principalmente, a diferenças no tempo requerido para o processamento de matte em níquel acabado, à medida que os volumes crescentes de feed de PTVI foram embarcados para a nossa refinaria de Clydach. 14

A produção de matte de níquel em PTVI alcançou 19.300 t no 4T17, ficando 4,5% abaixo do 3T17 e em linha com o 4T16. Operação na Nova Caledônia (VNC) A produção de produtos acabados de VNC foi de 10.900 t no 4T17, ficando 7,9% e 22,5% acima do 3T17 e do 4T16, respectivamente. A produção de NiO e NHC em VNC totalizou 10.600 t no 4T17 e 37.300 t em 2017. A produção local ficou 12,8% acima do 3T17 e 14,0% acima do 4T16. No 4T17, NiO representou 80% e NHC 20% da produção de VNC. VNC continua em seu ramp up de produção. Operação no Brasil (Onça Puma) A produção de Onça Puma alcançou 6.000 t no 4T17, ficando 15,5% abaixo do 3T17 e 7,1% acima do 4T16. A redução, quando comparada com o 3T17, deveu-se ao menor teor de minério, enquanto o aumento, quando comparado ao 4T16, foi resultado da melhor performance da planta no 4T17. 15

Marcelo Coelho / Agência Vale Cobre % variação Mil toneladas métricas 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 BRASIL 75,6 77,4 72,3 293,1 268,5-2,3% 4,6% 9,2% Sossego 22,6 25,6 22,5 99,7 92,6-11,7% 0,4% 7,7% Salobo 53,0 51,8 49,8 193,4 175,9 2,3% 6,4% 9,9% CANADÁ 37,9 39,5 48,4 145,4 177,0-4,1% -21,7% -17,9% Sudbury 25,4 30,1 32,2 98,3 121,6-15,6% -21,1% -19,2% Thompson 0,7 0,3 0,4 1,7 2,5 133,3% 75,0% -32,0% Voisey's Bay 9,2 6,6 11,0 33,5 31,7 39,4% -16,4% 5,7% Minério de terceiros 2,6 2,5 4,8 11,9 21,2 4,0% -45,8% -43,9% PRODUÇÃO COBRE 113,5 116,9 120,7 438,5 445,5-2,9% -6,0% -1,6% VENDAS COBRE 110,5 110,2 114,8 423,8 429,6 0,3% -3,7% -1,4% Lubambe 1 1,8 1,9 1,8 7,1 7,6-5,3% 0,0% -6,6% 1 Produção atribuível. A participação da Vale em Lubambe foi vendida no 4T17. Desempenho geral A produção de cobre 4 alcançou 438.500 t em 2017, permanecendo praticamente em linha com 2016 e com o guidance de 438.000 t anunciado previamente. A produção diminuiu nas operações canadenses, devido, principalmente, à transição do fluxo para um menor footprint, assim como ao impacto de uma parada não programada de manutenção na mina de Coleman, que foram praticamente compensados por um recorde anual de produção de 193.400 t em Salobo, que ficou 17.500 t acima de 2016. Os volumes de venda de cobre alcançaram 423.800 t em 2017, permanecendo em linha com 2016. Os volumes de venda ficaram menores quando comparados aos de produção, devido, principalmente, à relação do cobre pagável em contraposição ao conteúdo de cobre contido: parte do cobre contido nos concentrados é perdido durante o processo de smelting e refino e, 4 Excluindo a produção atribuível à Lubambe. 16

portanto, quantidades pagas de cobre são aproximadamente 3,5% menores do que os volumes de produção. Operações brasileiras A produção de cobre contido no concentrado de Sossego totalizou 22.600 t no 4T17, ficando 11,7% abaixo do 3T17 e em linha com o 4T16. A redução do volume de produção, quando comparado ao 3T17, se deu pelo baixo teor de minério processado na usina. A produção de cobre contido no concentrado de Salobo alcançou recorde trimestral de 53.000 t no 4T17, ficando 2,3% e 6,4% acima do 3T17 e do 4T16, respectivamente, devido, principalmente, a maiores teores de feed e à forte performance da planta. Salobo alcançou um recorde de produção mensal de 18.500 t de concentrado de cobre em novembro. Operações canadenses A produção de cobre em Sudbury alcançou 25.400 t no 4T17, ficando 15,6% e 21,1% abaixo do 3T17 e do 4T16, respectivamente, devido, principalmente, à extensão da parada não programada de manutenção na mina de Coleman, assim como à parada das atividades da mina de Stobie desde o 2T17. A produção de cobre de Voisey s Bay alcançou 9.200 t no 4T17, ficando 39,4% acima do 3T17, devido a uma parada programada de manutenção de três semanas no 3T17. A produção no 4T17 ficou 16,4% abaixo do 4T16, devido ao baixo teor de cobre nas minas e como resultado de feed para produção de concentrado de níquel ter sido enviado à Long Harbour, ao invés de Sudbury, a fim de suportar o bem-sucedido ramp-up de Long Harbour. Em 2018, a produção de catodo de cobre no feed de Voisey s Bay irá aumentar em Long Harbour. 17

Cobalto % variação 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 COBALTO (toneladas) 1.650 1.489 1.600 5.811 5.799 10,8% 3,1% 0,2% Sudbury 225 279 286 840 882-19,4% -21,3% -4,8% Thompson 1-219 106 156 138 700-306,6% -240,4% -80,3% Voisey s Bay 1 799 382 320 1.829 887 109,2% 149,7% 106,2% VNC 716 710 814 2.780 3.188 0,8% -12,0% -12,8% Outros 130 12 23 224 143 n.a. 465,2% 56,6% 1 O subproduto de cobalto foi reclassificado entre as operaç ões de Thompson e Voisey s Bay. A reconciliação dos volumes do período anterior atribuiu um valor negativo à Thompson e maiores volumes para Voisey s Bay no 4T17. Desempenho geral A produção de cobalto alcançou 5.811 t em 2017. A produção de cobalto foi de 1.650 t no 4T17, ficando 10,8% e 3,1% acima do 3T17 e 4T16, respectivamente, devido, principalmente, à produção de VNC, Voisey s Bay e em Sudbury. A produção de cobalto proveniente do minério de Sudbury leva aproximadamente 3 meses desde o momento em que o minério de níquel é minerado em Sudbury até o momento em que o subproduto de cobalto é processado em Port Colborne. O cobalto de Sudbury diminuiu 19,4% em relação ao 3T17, principalmente devido ao impacto do fechamento da mina de Stobie no 2T17, cujo estoque de produto intermediário de cobalto foi absorvido e processado no 3T17. Para compensar essa diminuição, a linha de tratamento de cobalto em Sudbury consumiu maiores quantidades de minério de cobalto de terceiros, levando ao aumento do cobalto na categoria de Outros. A produção de cobalto de Voisey s Bay aumentou em relação ao 3T17, principalmente devido ao ramp-up bem-sucedido de Long Harbour. Conforme Long Harbour continua com seu rampup, a Vale irá se beneficiar da maior taxa de recuperação de cobalto em Long Harbour e produzir mais cobalto proveniente do minério de Voisey s Bay comparado aos períodos anteriores. Além disso, há uma reconciliação de volumes de períodos anteriores que atribuiu uma quantidade negativa à Thompson e maiores volumes para Voisey s Bay (254 t) no 4T17. A produção de cobalto em Long Harbour aumentou de aproximadamente 100 t no 1T17 para 400 t no 4T17, 18

representando um aumento significativo que fortalece a performance da refinaria com o aumento robusto dos créditos de subprodutos. 19

Olli Geibel / AFP / Agência Vale Subprodutos do níquel e do cobre % variação 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 PLATINA (milhares de onças) 37 36 27 144 166 2,8% 37,0% -13,3% PALÁDIO (milhares de onças) 31 57 48 214 322-45,6% -35,4% -33,5% SUBPRODUTO DE OURO (milhares de onças) 139 131 137 485 483 6,1% 1,5% 0,4% Platina e paládio A produção anual de platina foi de 144.000 onças e a de paládio alcançou 214.000 onças em 2017. A produção de platina no 4T17 foi de 37.000 onças e a produção de paládio no mesmo trimestre foi de 31.000 onças, ficando 2,8% acima e 45,6% abaixo do 3T17, respectivamente. Ouro A produção de ouro alcançou o recorde anual de 485.000 onças em 2017, ficando 2.000 onças acima de 2016. O volume contido de ouro como subproduto dos nossos concentrados de níquel e de cobre alcançou um recorde de 139.000 onças no 4T17, ficando 6,1% e 1,5% acima do 3T17 e do 4T16, respectivamente. 20

Carvão % variação Mil toneladas métricas 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17/3T17 4T17/4T16 2017/2016 MOÇAMBIQUE 2.576 3.213 1.585 11.260 5.492-19,8% 62,5% 105,0% Carvão metalúrgico 1.419 1.853 1.006 6.953 3.480-23,4% 41,0% 99,8% Carvão térmico 1.157 1.360 579 4.307 2.012-14,9% 100,0% 114,1% AUSTRALIA - - 139-1.724 - - - Carvão metalúrgico - - 139-1.724 - - - PRODUÇÃO CARVÃO 2.576 3.213 1.724 11.260 7.216-19,8% 49,4% 56,0% Carvão metalúrgico 1.419 1.853 1.145 6.953 5.204-23,4% 23,9% 33,6% Carvão térmico 1.157 1.360 579 4.307 2.012-14,9% 100,0% 114,1% VENDAS CARVÃO 2.943 3.148 2.503 11.780 10.364-6,5% 17,6% 13,7% Carvão metalúrgico 1.715 1.869 1.382 7.178 4.907-8,2% 24,1% 46,3% Carvão térmico 1.228 1.279 1.121 4.602 5.457-4,0% 9,5% -15,7% Desempenho geral A produção de carvão totalizou 11,3 Mt em 2017, ficando 56,0% acima das 7,2 Mt produzidas em 2016, como resultado do ramp-up de Moatize II, que foi parcialmente compensado pelo desinvestimento das operações de Carborough Downs em novembro de 2016. O ano de 2017 foi o primeiro em que a produção de carvão veio exclusivamente de Moatize, com um aumento de produção no site de 105,0% quando comparado a 2016. A produção de carvão totalizou 2,6 Mt no 4T17, ficando 19,8% abaixo do 3T17. A menor produção trimestral foi devida, principalmente, a uma falha, já solucionada, de uma das escavadeiras hidráulicas, que foi também, o principal motivo da menor produção em comparação com as 11,7 Mt estimadas no Vale Day. O aumento de 49% na produção em relação ao 4T16 é resultado do ramp-up de Moatize II, parcialmente compensado pelo desinvestimento de Carborough Downs, mencionado acima, enquanto a produção de Moatize aumentou 62,5% em relação ao 4T16. A produção de carvão metalúrgico em Moçambique foi de 1,4 Mt no 4T17, ficando 23,4% abaixo do 3T17 e 41,0% acima do 4T16. A produção de carvão térmico foi de 1,2 Mt no 4T17, ficando 14,9% abaixo do 3T17, porém, 100% acima do 4T16. A maior parcela de carvão térmico na 21

produção total no 4T17 se deu pela combinação de características geológicas do feed, com componentes de cinzas relativamente maiores, e do processamento das toneladas remanescentes de carvão térmico nos pátios de estoque na Coal Handling Processing Plant 1 (CHPP1). A expectativa é que a produção de carvão metalúrgico retorne para 60%-65% da produção total com acesso a um feed com menor teor de cinzas e à implementação de melhorias nos processos de preparação de carvão em 2018. Os volumes de vendas de carvão alcançaram 11,780 Mt em 2017, ficando 13,7% acima de 2016, com as vendas de carvão metalúrgico aumentando 46,3% em 2017, enquanto as vendas de carvão térmico caíram 15,7% no mesmo período. As vendas de carvão térmico caíram devido ao alto nível de vendas em 2016, uma vez que o ramp-up do Corredor Logístico de Nacala permitiu a venda dos estoques acumulados de carvão térmico produzido em 2015. 22