Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS

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Transcrição:

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS

O Cadastro Único e a Gestão do SUAS: Essa ferramenta auxilia no processo de planejamento das ações socioassistenciais?

Criado em 2001, no Governo de FHC, o CADÚNICO, ao contrário do que muitos pensam, não é uma invenção do Governo Lula. Foi implantado nos municípios em contextos diversos, de cima para baixo em cenários políticos de eleições (2001-2002), aglutinando uma série de famílias em ações fragmentadas de combate à pobreza em diferentes programas de transferência de renda.

Com uma população de 190.755.799 habitantes no país (IBGE-2010), a PNAD- 2006 afirma que, no Brasil, a estimativa de famílias de baixa renda no perfil do CADÚNICO é de 22.231.781. Em novembro de 2011, conforme dados contidos no sítio eletrônico do MDS, o alcance da cobertura de cadastramento único no país é de 91,67% do cômputo geral dos municípios, chegando ao montante de 20.379.195 famílias inscritas no perfil de ½ salário mínimo (Fonte: mds.gov.br). 22.016.780

O Suplemento de Assistência Social da MUNIC 2005 identificou o órgão responsável pelo cadastramento único nos municípios do país. Os resultados obtidos mostraram que 91,2% dos municípios brasileiros declararam ser o cadastramento único responsabilidade do órgão gestor da Assistência Social, 5,1% do órgão gestor da Educação, e 2,4% do órgão gestor da Saúde (IBGE, 2006).

O CADÚNICO (2001), disciplinado pelo Decreto nº 6.135/2007 e pela Portaria nº 376/2008, tem o objetivo de subsidiar a gestão pública dos programas sociais, uma vez que, através de seu banco de dados e informações, pode e deve ser utilizado pelos entes federados para obtenção do diagnóstico socioeconômico das famílias de pobres cadastradas, possibilitando a análise das suas principais demandas sociais.

De fato, no âmbito do município, isso ocorre?

São objetivos do CADÚNICO: 01. Identificar o perfil sócio-econômico da população pobre para subsidiar a elaboração de políticas públicas dos governos municipais, estaduais e federal. 02. Ser utilizado por outros programas sociais para identificar as famílias mais vulneráveis, subsidiandoos na concessão de benefícios sociais, como, também, na realização de estudos e pesquisas. 03. Implementar um banco de dados capaz de unificar informações para a identificação e caracterização do perfil sócio-econômico das famílias de baixa renda (com renda até meio salário mínimo).

O Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do SUAS determina a adoção do CADÚNICO para a realização de diagnóstico de vulnerabilidade e risco no território. Orienta, também, para a padronização de procedimentos de gestão, instrumentos para a coleta de dados e geração de informações, indicadores para o monitoramento e a avaliação do atendimento das famílias de baixa renda através da base de dados do CADÚNICO.

Ainda, O PGISBTI define que a gestão integrada consiste na articulação entre serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do SUAS e oferece ao CADÚNICO status de ferramenta estratégica para a oferta prioritária de serviços socioassistenciais para os indivíduos e as famílias beneficiárias dos principais programas de transferência de renda: PBF, PETI e BPC.

Da mesma forma, a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, ao denominar as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social como público prioritário da intervenção da Política de Assistência Social, em especial aquelas beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios assistenciais, o que, necessariamente, deverão estar inclusas no CADÚNICO, coloca-o como banco de dados fundamental e estratégico no desenvolvimento de ações de Proteção Social Básica e Especial, e de Gestão do SUAS.

Enquanto sistema, o CADÚNICO oferece elementos para o conhecimento da realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo o núcleo familiar, das características do domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e também dados de cada um dos componentes da família, bem como dos territórios de vulnerabilidade social.

É verdade que: Enquanto instrumento de gestão que identifica e caracteriza as famílias com baixo rendimento, o CADÚNICO caminhou em curtos 10 anos com grande potencial para se constituir um rico e importante banco de dados da pobreza que, em tese, possibilita conhecer a realidade socioeconômica das famílias pobres nos municípios.

A base de dados do CADÚNICO é uma grande fotografia da pobreza e da miséria, uma vez que traz informações detalhadas de todos os membros das famílias cadastradas, público-alvo da Política de Assistência Social, demandantes de proteção social e de ações intersetoriais com a Educação, Saúde, Habitação, Emprego etc.

Neste sentido, a gestão da Assistência Social deve se empenhar em tornar o CADÚNICO um instrumento subsidiador do fortalecimento da Política de Assistência Social nos seguintes campos, inclusive de forma intersetorial: Articulação das demandas apresentadas pelos perfis sociais das famílias inscritas no CADÚNICO para planejamento de ações intersetoriais, onde o desenho da pobreza e da desigualdade social no município, bem como sua superação, apareça associado a um conjunto dinâmico e articulado de ações negociadas e ofertadas no âmbito do poder público e nos diversos segmentos da sociedade.

Elaboração de pesquisas e estudos sociais, articulado ao processo de territorialização da Proteção Social Básica, para conhecimento das diversas realidades locais vividas pelas famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade social, identificando-as nos territórios de atuação dos CRAS, promovendo ações interventivas junto às famílias. Identificação, mobilização, atendimento, acompanhamento e encaminhamento das famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade social ingressas na base de dados do CADÚNICO, isso como serviço permanente.

Quais os Desafios Postos na Implementação do CADÚNICO como Instrumento Estatégico de Gestão do SUAS?

Quais os Desafios Postos na Implementação do CADÚNICO como Instrumento Estatégico de Gestão do SUAS? - Consolidar os serviços de atendimento do CADÚNICO, integrado ao do Programa Bolsa Família, como estratégia de proteção social no âmbito da PSB e PSE, em suas respectivas unidades sociais. - Disponibilizar e ampliar à população inscrita no CADÚNICO os diversos serviços de atendimento e acompanhamento familiar, coordenados e acompanhados pela gestão da Assistência Social, pradonizando fluxos, rotinas, competências etc. - Fortalecer as unidades sociais da PSE e PSB como referência de atendimento e acompanhamento das famílias inscritas.

Quais os Desafios Postos na Implementação do CADÚNICO como Instrumento Estatégico de Gestão do SUAS? - Promover a ação integrada da Assistência Social, Educação e Saúde na identificação, mobilização, atendimento e acompanhamento familiar das famílias em situação de vulnerabilidade social, e demais políticas sociais. - Capacitar e instrumentalizar os profissionais e gestores da Política de Assistência Social para acesso e uso das ferramentas do Sistema do CADÚNICO e demais sistemas operacionais (SIGPBF-SICON, SISPETI, SISJOVEM, SISBPC etc.). - Garantir a gestão do CADÚNICO e dos programas de transferência de renda no âmbito da Política de Assistência Social.

Quais os Desafios Postos na Implementação do CADÚNICO como Instrumento Estatégico de Gestão do SUAS? - Realizar investimentos nas áreas de capacitação de pessoal, logística, informática e gestão da informação, estruturando os municípios para a consolidação da Versão 7. - Implementar outras estratégias de acompanhamento, assessoria e fortalecimento dos municípios na gestão do CADÚNICO pelas Coordenações Estaduais, em especial à política de capacitação. - Ampliar os canais de relacionamento e comunicação com a CAIXA, MDS, STDS e outras experiências exitosas de diversos municípios.

Quais os Desafios Postos na Implementação do CADÚNICO como Instrumento Estatégico de Gestão do SUAS? - Promover o diálogo permanente entre o gestor/coordenador do CADÚNICO-PBF e as coordenações da PSB-PSE-Gestão do SUAS para o fortalecimento dos programas, projetos e serviços. - Garantir a execução do orçamento do Índice de Gestão Descentralizada (IGD-M) através do Fundo Municipal de Assistência Social, buscando estratégias de aprimoramento e ampliação das variáveis de cadastros válidos e cadastros atualizados, em especial. - Garantir uma política permanente de atualização cadastral e serviço de expansão de novas inscrições, através da descentralização integrada dos serviços de atendimento à população.

Quais os Desafios Postos na Implementação do CADÚNICO como Instrumento Estatégico de Gestão do SUAS? - Definir a estratégia para a consolidação da dimensão da vigilância social nos municípios e estruturar local para estudo e análise das informações da base de dados do CADÚNICO. - Realizar diálogo permanente com o setor responsável pelo planejamento do órgão gestor da Assistência Social e da Prefeitura, incluindo o debate com a gestão do Fundo Municipal de Assistência Social. - Garantir a intersetorialidade da gestão das informações com as outras Secretarias Municipais temáticas.

E, por fim: O retrato da pobreza contido no CADÚNICO pode significar a possibilidade de agregação de informações e integração de ações de diversos órgãos e entidades em seus respectivos âmbitos de competência. Isso pode permitir que o Poder Público desenvolva ações e políticas para melhorar as condições de vida das famílias mais pobres.

Consolidar o CADÚNICO como ferramenta de planejamento municipal depende de vontade política no rol de suas prioridades. O Sistema do CADÚNICO por si só não fortalece o SUAS no processo de planejamento. Cabe aos gestores a opção desse caminho.

Muito obrigado! André Menezes Assistente Social Coordenador do CADÚNICO-PBF de Fortaleza Mestrando em Planejamento e Políticas Públicas/UECE andre-mg@uol.com.br