Coordenação da receção no armazém

Documentos relacionados
Funções - Gerente DF-01 Revisão A Página 1 de 1

CADERNO DE ENCARGOS CONCURSO PÚBLICO. Aquisição de duas viaturas ligeiras de mercadorias - 5 lugares. Processo n.º

Acordo Logístico Iber-Oleff

Mapa de Pessoal dos Serviços Centrais do INEM Ano 2013

OPERADOR ECONÓMICO AUTORIZADO QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO

REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃO

GUIA RÁPIDO RECEBIMENTO POR PALLET

Mapa de Pessoal dos Serviços Centrais do INEM Ano 2014

Regulamento do Arquivo do Conservatório Escola de Artes Eng.º Luiz Peter Clode

d a D i s t r i b u i ç ã o

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - (Instituto Superior de Contabilidade Administração do Porto) Mapa de Pessoal Não Docente 2012

Descrição de Funções Biblioteca Municipal de Faro (FBM)

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CL THYSSENKRUPP REVISÃO: 01

Escola Básica Nossa Senhora da Luz Arronches

Mapa de Pessoal dos Serviços Centrais do INEM Ano de 2016

Execute e controle de uma forma eficaz toda a gestão da sua oficina.

AUDITORIAS AUDITORIAS PROCESSO

Excelência na Produtividade

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 43/2013 (S )

CONHECE O SEU AUTOMÓVEL MELHOR QUE NINGUÉM. CONFIAMOS EM SI.

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CXS HIDROVER

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CL RESIBRÁS MATÉRIA PRIMA

Reunião com Autoridade Tributária Esclarecimentos relativos ao regime de circulação de bens

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/852 DA COMISSÃO

S I S T E M A D E G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E : A P L I C A Ç Ã O À A R E A C O N TA B I L I S T I C A

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CL VALLOUREC

Na aula anterior trataremos sobre: Na aula de hoje trataremos sobre: ead. 1. Compras Especiais 2. Análise em Compras 3. Cadastro de Fornecedores

07/06/2015 Imprimir Auditorias de Qualidade e/ou Ambiente preparação e... Gestão Ambiental Naturlink

Portal Cliente MYG SYSTEM

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA DIREÇÃO DE FORMAÇÃO. CAPÍTULO I Disposições gerais

Instruções para a elaboração de Manual de Procedimentos para locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica

1. REFERÊNCIA. Este procedimento é baseado no Sistema da Qualidade da Melhoramentos CMPC Ltda. 2. FINALIDADE

Distribuição veterinária um olhar sobre a realidade. Carlos Godinho 27 outubro 2016

Aplicações para Gestão

SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 00091/2012 (S )

Regulamento orgânico dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Portalegre

Nº de postos de trabalho Presidente 1 Vice-Presidente 1 Vogal 1 Secretário do Conselho Diretivo 1. Área de formação académica e/ou profissional

Por Constantino W. Nassel

CURSO DE GESTÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA. Tema: Manutenção Industrial Formador: João de Jesus Ferreira

Q U E M S O M O S Presente no mercado desde 2004, a

A otimização processos internos e integração com a cadeia de fornecimento. 07 de junho 2016

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO CENTRO DE ARMAMENTO E MUNIÇÕES. CAPÍTULO I Disposições gerais

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar

SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

PROCEDIMENTO. Gestão de Recursos

OBJECTIVO ÂMBITO DA CERTIFICAÇÃO INTRODUÇÃO

PROCEDIMENTO OPERATIVO Manutenção das infraestruturas e equipamentos

Plano de Monitorização Indústria Produtos Termoplásticos para Marcação Rodoviária

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - Instituto Superior de Engenharia do Porto. Mapa de Pessoal Docente 2018

Prova 01. Cadeia de Suprimentos 01

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - Instituto Superior de Engenharia do Porto Mapa de Pessoal Docente 2017

Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) Desmaterialização da notificação obrigatória de doenças transmissíveis

Junta da União das Freguesias de Caparica e Trafaria

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/1930 DA COMISSÃO

SITUACAO FARMACEUTICA DA GUINE-BISSAU. Dra Zeferina Gomes Da Costa Directora, DIFARLM 26 de Outubro de 2016

POLITICA DE DEVOLUÇÃO DO CLIENTE 1. Finalidade e declaração geral da politica

Esclarecimento 13/ Revisão 1/ 2017

Acesso Transportadoras

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 23/XIII. Exposição de Motivos

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - Instituto Superior de Engenharia do Porto. Mapa de Pessoal Docente 2019

OAI-NOS Anexo 1 Procedimentos de Acesso físico e utilização das infraestruturas

Instruções para a elaboração de Manual de Procedimentos para locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Fazer sinal de paragem e entrada no autocarro

Processo de Produção Indústria Produtos Termoplásticos para Marcação Rodoviária

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA MESSE DE LISBOA. CAPÍTULO I Disposições gerais

Como pode a minha empresa aderir os Princípios do Código de Boas Práticas Comerciais na Cadeia Agroalimentar? Lista de verificação rápida para PME

INEM - Serviços Centrais - Mapa de Pessoal 2019

Programa de Treinamento Funcional - Operação - a t. Nota 10

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CXS BIG DUTCHMAN

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS. Os Recursos

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA UNIDADE DE APOIO ÀS INSTALAÇÕES CENTRAIS DE MARINHA. CAPÍTULO I Disposições gerais

Consulta Pública para celebração de Acordo Quadro de Serviços de Distribuição e Transporte de Produtos na saúde

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CL PILKINGTON

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 122/2012

Processos e Concorrência

SERVIÇOS CENTRAIS DO INEM

FAQs (Perguntas frequentes)

Dário Antunes Correia

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME. Regulamento Interno

OPERAÇÃO LOGISTICA CL RANDON

Regulamento 561/2006 No transporte de Betão Pronto

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - Instituto Superior de Engenharia do Porto. Mapa de Pessoal Docente 2016

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº -102/2013 (S )

OPERAÇÃO LOGISTICA CL MATÉRIA-PRIMA FRAS-LE REVISÃO: 00

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CXS DURAMETAL

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CL DURAMETAL

L 299/8 Jornal Oficial da União Europeia

ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL

CADERNETA DE COMPETÊNCIAS

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 00065/2013 (S )

SERVIÇOS CENTRAIS DO INEM. INEM - Serviços Centrais - Mapa de Pessoal Lugares previstos

OPERAÇÃO LOGÍSTICA CXS PILKINGTON AGR

O Produto da cadeia de suprimento/logística

Para emissão da NF-e, o CERTIFICADO DIGITAL deve estar instalado e configurado no computador onde a nota será emitida.

DECRETO N.º 36/XIII. Artigo 1.º Objeto

Regulamento Interno dos Serviços Administrativos e Académicos da Escola Superior Artística do Porto

CÂMARA DE COMÉRCIO DE MOÇAMBIQUE. Proposta de revisão do Regulamento Interno da Câmara de Comércio de Moçambique

MEMÓRIA DESCRITIVA MEDIDA 10 LEADER PEQUENOS INVESTIMENTOS NA TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS

Transcrição:

1 2 Coordenação da receção no Formadora: Márcia Marracho Objetivos: Identificar os princípios gerais da receção em Planear o processo de receção. Coordenar e supervisionar a receção e conferência de mercadoria. Validar o tratamento administrativo. Definir e justificar a estratégia de stockagem. 1-Princípios gerais da receção em 3 1-Numa folha à parte escrevam o que acham que é um e quais acham que são ou devem ser as suas funções. 4 Coordenação da receção no 5 6 2-Na mesma folha escrevam o que acham que é a receção e quais acham que são ou devem ser as suas funções/atividades. O que é um? O é o local especialmente escolhido, preparado e equipado para guardar os stocks. Tem como funções: A receção, arrumação, conservação e distribuição. 1

Um é um espaço físico onde se depositam: matérias-primas, produtos semiacabados ou acabados à espera de ser transferidos ao seguinte ciclo da cadeia de distribuição. 7 A receção é o conjunto de atividades num, que tem como objetivo: verificar de uma forma organizada, que o fornecedor entregou o produto correto, em boas condições, na quantidade certa, com a qualidade exigida e no momento certo; e dar entrada desse produto no ou enviá-lo para outro sector da empresa. 8 9 10 Pode-se definir a receção como o portal das instalações, todos os materiais, mercadorias e equipamentos que entram nas instalações passam pela área de receção. Se esta não funcionar de modo correto então irão entrar nas instalações materiais incorretos, danificados ou com defeito. A receção tem como principais atividades: Marcar a data e a hora de entrega dos materiais; Descarregar os materiais do veículo transportador; Contar o produto; 11 A receção tem como principais atividades (Cont): Verificar a qualidade do produto; Identificar o produto; Dar entrada do produto nas existências em ; Transferir o produto para a zona de armazenagem. As mercadorias podem ser recebidas num vindas de um fornecedor ou de uma unidade de produção, ligada ao A operação de receção consiste em: Receber os materiais / mercadorias e descarregar o veículo tão rápido e eficientemente quanto possível; 12 2

13 14 A operação de receção consiste em (cont): Verificar se as quantidades de materiais / mercadorias recebidas estão corretas; Retirar amostras dos materiais / mercadorias, para se assegurar que a qualidade é a requerida. Será importante a escolha e a coordenação com os fornecedores? Os problemas podem ocorrer no planeamento da receção de materiais no, se as transportadoras logísticas que intervêm nesta atividade não forem devidamente escolhidas. A posição das transportadoras e as suas características, são fatores importantes que influenciam a receção, de tal modo que as transportadoras são vistas como parte integrante do 15 Sub consequentemente todas as tarefas da transportadora são incluídas no planeamento da receção. A atividade de receção começa quando a transportadora entra na propriedade do e acaba quando a mesma sai do 16 17 18 As atividades necessárias para a receção são: Identificar o veículo de transporte; Bloquear as rodas do veículo; Verificação do selo do veículo; Posicionar e fixar a dockboard; Acondicionar em paletes ou encaixotar conforme for apropriado; Dockboard 3

As atividades necessárias para a receção são (cont): Descarregar o veículo; Preparar a contagem do material recebido; Comparar a contagem com guia de remessa; Separar artigos na categoria vendável ou não vendável; Libertar o veículo; Preparar o relatório dos produtos recebidos; Despachar os artigos. 19 Controlo das viaturas É fundamental assegurar o controlo das viaturas que chegam às instalações, garantindo a sua correta sequência de entrada. Este controlo deve ser decidido no agendamento das entregas e respeitada o mais possível. O controlo exato deverá ser feito em contacto direto com os responsáveis operacionais do 20 Passos do controlo das viaturas 21 Passos do controlo das viaturas (Cont) 22 O motorista da viatura deve dirigir-se à portaria para notificar a sua chegada; O segurança ou o colaborador da empresa presente na portaria deve fazer a validação do agendamento no sentido de garantir que ele estava marcado. Na prática corresponde a verificar que existe uma receção do fornecedor prevista para data e hora em causa; Se existir o agendamento deve-se proceder ao registo de vários dados para posterior recolha e tratamento estatístico ou mesmo negociação com o fornecedor. Os dados a recolher normalmente são: c) Matrícula da viatura; d) Nome do motorista; Passos do controlo das viaturas (CONT) e) Nome da empresa transportadora; f) Registo da hora de chegada, esta tarefa deverá ser executada para que possam ser medidos os avanços ou atrasos face ao que estava planeado para a chegada. De salientar que não é conveniente as viaturas chegarem adiantadas pois pode provocar entraves à circulação de outras viaturas. 23 2-Planeamento da receção É importante determinar o modo como o agendamento das entregas deve ser feito, isto é, como deve ser feita a marcação do dia e da hora da entrega do fornecedor e a que critérios devem obedecer. 24 4

O agendamento das entregas com o fornecedor é um fator importante para o bom funcionamento de um e para o bom entendimento com os fornecedores. 25 Não pode haver um bom relacionamento entre uma organização e os seus fornecedores se esta sistematicamente obriga a que as viaturas deles fiquem imobilizadas durante horas, ou, vice-versa, que eles não apareçam atempadamente e obriguem ao desperdício de horas de recursos humanos de receção. 26 27 5