Autores: Josefina Olívia Marques Godinho Salvado RAVT, lda Carlos Manuel Martins Costa Universidade de Aveiro TEMA DE INVESTIGAÇÃO O Turismo é inevitavelmente afectado pelos desenvolvimentos tecnológicos e nenhum dos players envolvidos pode escapar ao seu impacte (Buhalis, 1998) Agências Viagens do Futuro
A Distribuição Turística e as TIC in., Silva 2009 Novos Turistas = Personalização Serviços in., Silva 2009
PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO mutação Cadeias de Valor e de Oferta Competitivas Drivers economia digital TIC (5 blocos convergência) Cliente (singularidades) Organizações (OVR) RH (perfil empreendedor/ consultor) Redes colaborativas (Relação Players) Canais venda (híbridos) Génese Novo Arquétipo de AV (+ Resiliente e Competitivo) Enquadramento Tema: Revisão de Literatura
Objectivo Geral Avaliar o impacte dos drivers da economia digital, no paradigma competitivo das agências de viagens em Portugal, criando condições ao aparecimento de um novo arquétipo de intermediário turístico. Objectivos Específicos
Hipóteses Investigação Modelo de Análise Pesquisa exploratória: Distribuição Turística 1ª fase: Recolha de informação ciclos conjunturais, estatísticas e eventos do retalho da distribuição turística. 2ª Fase: Abordagem Quantitativa Aplicação de inquérito por questionário nas Agências de Viagens. 3ª Fase: Abordagem Qualitativa Análise de sites de Agentes de Viagens e Fornecedores nas vertentes: Clusters por tipo Organização /propriedade Processo: dendograma 2 Clusters: Rede AV política fechada e AV Independentes Informacional Promocional Relacional Transaccional
Universo: Distribuição Turística (Fonte: Lubbe 2000) Tipologia de Agências de Viagens 1804 Fonte: Santesmases, 1999 in Abranja 2005
Clusters de Agências de Viagens TRATAMENTO DOS DADOS 3 Vagas de envio de questionários: Janeiro / Abril / Maio 2008 Estatística Descritiva SPSS (Statistical Package for Social Sciences) Estatística Indutiva Análise bivariada: Relações de dependência entre variáveis.
HIP 1 -As Agências de Viagens reconhecem ameaças e oportunidades com a propagação das TIC, aproveitando-as para implementar estratégias competitivas. Oportunidades: > velocidade comunicação > acesso mercados + interacção com clientes racionalização processos OVR Múltiplos canais distribuição E-learning Ameaças: Venda online fornecedores < comissões Cliente exige mais + pressão competitiva Formas gestão + globais RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO 66% considera muito negativo o impacto da Net sobre as AV Estratégias: 2 realidades 2º - Ind. 4º - PF 4,81% 1º - Ind. 3º - PF 4º - Ind. 1º - PF 3º - Ind. 5º - PF 2º - PF
HIP 2 - Os drivers da economia digital alteram as cadeias de valor e oferta das Agências de Viagens e-business Troca Informação Redes Colaborativas Produto Próprio 12% ind; 34% pf 95% AV On-line fornecedores /GDS Pacotes flexíveis Formação GDS: Galileo 83%, Amadeus 17%; SAD: Tripoint 19%; Solav 5%; GAV, Gestravel, 11,4% inf. Net Local férias 10,2% Inf. Net Alojamento 7% Reserva Net alojamento 4% reserva Net transportes Fonte: TP Enfoque Core business e cliente Intermediários / produtores 82% (Loja; Net; Tel - pf) (Tel; Loja; Cat- ind) Exiguidade conhecimentos Tecnológicos HIP 3-A diversidade de Sistemas de suporte àactividade e de apoio àgestão e decisão, facilitam às Agências de Viagens uma gestão eficaz e eficiente da informação. Diversidade de Sistemas: GDS (Galileo / Amadeus), SAD (Tripoint, GAV, Gestravel, ), TIC, Multimédia. Incorporação das TIC nos processos, nos Produtos e na Organização. Serviços disponibilizados NET: ++Inf. P&S; ++Contactos e-mail; ++Newsletters; --Compras online; --- Pesq Interactivas
HIP 4 - A dinâmica das Agências de Viagens de "nova geração": assenta em Tecnologia intensiva e dá enfoque às singularidades dos Clientes, para alavancar o processo de criação de valor. * Tímida utilização WEB para alavancar criação valor * AV PF: Processo complexo e poucos users As técnicas mais utilizada pelas AV para potenciar as vendas é o e-mail e o Direct Mail As menos utilizadas são Links a partir de sites; CRM; TRS HIP 5 - Ao usar inovadores SI interactivos de apoio à decisão, do tipo TRS, optimizam a oferta de itinerários turísticos e geram acréscimos de eficiência operacional. Razões não confirmação da Hip.: Desconhecimento do conceito de TRS Travel Recommender System Complexidade na definição de modelos e construção de algoritmos A Inf. sites é essencialmente informativa com exígua interactividade
Verificou-se Notória consciência de que o uso inovador das TIC s gera valor ; Integração de actividades on-line e presencial, de reduzida sofisticação tecnológica; Ténue partilha de TI por meio de alianças / parcerias / redes entre players; Modelos organizacionais são pouco resilientes, muito vocacionados para mono actividade (outgoing), com enfoque no interior da organização, de reduzida dimensão e centrados em estratégias do lado dos custos; Competências profissionais elevadas, mas em áreas diversas do turismo. Enfoque nas singularidades cliente, com a oferta de produtos próprios (nichos); Utilização de um Nº elevado de sistemas e aplicações. Elevada fragmentação aplicacional de limitada interoperabilidade. Utilização de ferramentas tradicionais (brochura em papel) na informação ao cliente. Conclusão
Obrigada