COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO Unidade Curricular: ABORDAGEM COMUNITARIA NA ATENÇÃO PRIMARIA À SAUDE Período: 2º. Currículo: 2016 Nome dos Coordenadores de Eixo: Viviane Groberio / Miriam Jurjilas Nome do Coordenador da Unidade Curricular: LUIZ ANTONIO PINTO Docentes envolvidos na Unidade Curricular: LUIZ ANTONIO PINTO JOSE GABRIEL KNUPPEL- CARLOS LEANDRO RIBEIRO Departamentos: DEMED Pré-requisito: Atenção primaria à saúde e SUS Co-requisito: NÃO HÁ C.H. Total: 72 HORAS C.H. Prática: 54 HORAS C. H. Teórica: 18 HORAS Grau: Bacharelado Ano: 2018 Semestre: 1º EMENTA A ética e os direitos humanos na abordagem comunitária. Noção de comunidade no contexto da saúde. Introdução à saúde da comunidade: urbana em situação de violência, rural, indígena, quilombola e ribeirinha. Educação popular em saúde. A análise da situação de saúde, do perfil epidemiológico e das condições de vida e ambientais da comunidade e a formulação de intervenções coletivas. Grupos de educação em saúde. Intersetorialidade. Primeiros Socorros. OBJETIVOS OBJETIVOS Treinamento dos estudantes em Atenção Primária à Saúde por meio de vivências em unidades de Estratégia de Saúde da Família. Aprender pela ação, reflexão e ação sobre a ética na formação do estudante de medicina; Formar escuta ativa a partir da singularidade e autonomia da comunidade; Relacionar dados e informações, articulando aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos, culturais e ambientais relacionados ao adoecimento, ao risco e à vulnerabilidade; Aprender sobre o viver em comunidade, em especial, quilombolas, urbanas em situação de violência, rural, indígena e ribeirinha; Desenvolver atividades práticas baseadas na educação popular; Desenvolver pensamento crítico sobre a prática médica e a Sistema Único de Saúde na Atenção Primária à Saúde e na Estratégia de Saúde da Família; Aprender a aprender, com estímulo à criatividade e autonomia; Idealizar e intervir na promoção em saúde com ações que possibilitem responder às necessidades sociais em saúde; Aprender técnicas de educação em saúde, com destaque
para intervenção coletiva pautada pela educação popular; Aprender a pactuar sobre ações de cuidado pessoal e coletivo, promovendo a participação de outros profissionais; Participar de espaços formais de construção do sistema de saúde junto com o controle social; Identificar e atuar em situações de suporte básico de vida na comunidade, principalmente por ações extensionistas pautadas na indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentado em anexo, no cronograma de aulas METODOLOGIA DE ENSINO : Aulas dialogadas, Seminário, Estudo de caso, Estudo dirigido, GD (Grupo de Discussão), Situação-problema, Fichamento, Resumo, Resenha, Mapa conceitual, Filme, Simulação, Observação, prática em Cenários de saúde, Visitas institucionais, Entrevistas, Aulas Expositivas com auxílio dos recursos de mídia; Práticas com recursos computacionais, etc FORMA E CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO Avaliação 1 entrega de relatório escrito - analise da situação de saude da área de cobertura da ESF 20 PONTOS Avaliação 2 presença, interesse pelos estudos, relacionamento com colegas, comportamento ético, interesse pelo tema, participação nas atividades teóricas e praticas Feita no dia-dia das atividades no semestre Valendo 60 pontos Avaliação 3 Apresentação do planejamento estratégico executado e entrega do material escrito Valendo 20 pontos O discente ausente nas avaliações presenciais poderá solicitar provas substitutivas conforme previsto nas Normas Academicas. Será aprovado o aluno que obtiverpontuação maior ou igual a 6,0 e frequência igual ou superior a 75% (Reg geral art. 65). O exame especial poderá ser solicitado pelo aluno no caso de disciplinas teóricas com aproveitamento entre 4 e 6 pontos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, P. Que fazer? Teoria e Pratica em educação popular. Petrópolis: Ed Vozes, 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Caderno de educação popular e saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. - Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 160 p.: il. color. (Serie B. Textos Básicos de Saúde). Texto: FREIRE, Paulo. Pacientes impacientes: p.32-45. CRUZ NETO, O. O trabalho de campo como descoberta e criação. In: MINAYO, M. C. S. (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, Editora Vozes, 2004. OMS OPAS. AFONSO, MLM (Org.). Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção psicossocial. 3 ed. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2013. AMERICAN HEART ASSOCIATION. Manual do Aluno de Primeiros Socorros e RCP e DEA Heartsaver. 2010. 136p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR : BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 812 p. <www.saude.gov.br/bvs COIMBRA JR., CEA, SANTOS, RV and ESCOBAR, AL., orgs. Epidemiologia e saúde dos povos indígenas no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; Rio de Janeiro: ABRASCO, 2005. 260 p. FONSECA, AF (Org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/ Fiocruz, 2007. GUSSO, G; LOPES, J M C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade - Princípios, Formação e Prática. 1º ed. Artmed. 2012. MCWHINNEY, I R; FREEMAN, T. Manual de Medicina de Família e Comunidade, 3 Ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2009. PIRES, M.T.B.; PEDROSO, E.R.P.; SERUFO, J.C.; BRAGA, M.A. Emergências Médicas. 1ª edição. Editora MedBook, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Saúde ambiental: guia básico para construção de indicadores / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. MIRANDA AC, BARCELLOS C, MOREIRA JC, Monken M, organizadores. Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2008. 274 p. CHAPLEAU, W. Manual de Emergências - Um guia para primeiros socorros. 1ª edição. Editora Elsevier, 2008. ZIMERMAN, DE. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. 2 Ed. São Paulo: Artmed, 2000. VASCONCELOS, EM. Educação Popular e a Atenção à Saúde da Família. São Paulo: Ed Hucitec, 1999. http://www.abrasco.org.br/site/revistas/revista-brasileira-de-epidemiologia/ Docente Responsável Aprovado pelo Colegiado em / /. Coordenador do Curso
CRONOGRAMA Apresentado em anexo, À CMED/DEMED
ORIENTAÇÕES GERAIS Prezados professores, Segundo as Normas Acadêmicas do curso de Medicina e algumas Normas da UFSJ o plano deensino deve conter o seguinte formato: Art. 6º. Cada disciplina deve ter um Plano de Ensino elaborado pelo docente responsável ou pelo coordenador da UC, no qual constem os seguintes elementos, em conformidade com o PPC, de acordo com modelo anexo (ANEXO I) determinado pelo Colegiado do Curso: I Dados gerais (nome, período, cargas horárias teórica e prática, pré-requisito e ou corequisitos, ano/semestre de oferta, professores integrantes, Coordenador da Disciplina e Coordenador do Eixo, currículo vigente); II Objetivos (gerais e específicos); III Ementa descrita em PPC; IV Conteúdo Programático aprovado em colegiado; V Registro de Metodologias tradicionais e ativas de Ensino; VI Formas e Critério de Avaliações Somativas e Formativas e Previsão de Cronograma de Realização das Avaliações e das aulas; VII Bibliografia Básica e Bibliografia Complementar conforme aprovado em Colegiado. É importante lembrar que os pré-requisitos constam no PPC do curso que está disponível na página da UFSJ. O Cronograma será uma previsão e não deverá conter os dias que as aulas serão ministradas e sim a sequência destas aulas, assim como está disponível na planilha de horário. Em relação aos Critérios de avaliação também temos Normas que nos auxiliam, sendo assim: Art 11º. A avaliação integrada quando prevista em UC deve ser composta por todos os docentes envolvidos nos conteúdos programáticos ministrados até a data da avaliação. 1. A avaliação integrada possui 50 pontos distribuídos respeitando igualmente cada conteúdo programático Art 12 Em conjunto com a avaliação integrada, haverá também a oferta da avaliação complementar. Esta será responsável por 50 pontos, sendo estes distribuídos igualmente por conteúdo, exceto quando este corresponder a 30% ou mais da carga horária da UC. Neste caso, a pontuação da avaliação complementar será proporcional à carga horária lecionada. Podendo a avaliação complementar ser estudo dirigido, seminários entre outras atividades Em anexo segue um modelo de Plano de Ensino, por isso, professores por favor atentem-se asnomenclaturas contidas no Plano de Ensino Modelo, pois recebemos com diferentes nomenclaturas. Em relação aos Critérios de avaliação também temos Normas que nos auxiliam, sendo assim: Art 11º. A avaliação integrada quando prevista em UC deve ser composta por todos os docentes envolvidos nos conteúdos programáticos ministrados até a data da avaliação. 1. A avaliação integrada possui 50 pontos destinados a verificar os objetivos de aprendizagem da unidade curricular. Art 12 Em conjunto com a avaliação integrada, haverá também a oferta da avaliação complementar. Esta será responsável por 50 pontos, sendo estes distribuídos igualmente por conteúdo, exceto quando este corresponder a 30% ou mais da carga
horária da UC. Neste caso, a pontuação da avaliação complementar será proporcional à carga horária lecionada. Podendo a avaliação complementar ser estudo dirigido, seminários entre outras atividades Em anexo segue um modelo de Plano de Ensino, por isso, professores por favor atentem-se as nomenclaturas contidas no Plano de Ensino Modelo, pois recebemos com diferentes nomenclaturas.