CAPITAL INTELECTUAL: UMA PESQUISA DE CAMPO RAMOS, José Luis G.¹; GOLDACKER, Fabiano²; MARCHI, Jamur Johnas³

Documentos relacionados
04/10/2010. Fernando Zaidan. Palestra: A Utilização do Capital Intelectual e a sua Retenção

Capital Intelectual: Porque e como medir este ativo intangível

GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras

Planejamento Estratégico

COMPOSIÇÃO HISTÓRICA DA FORÇA DE TRABALHO USA

Administração Interdisciplinar

Estudo sobre o efeito da Crise Econômica nos Investimentos em Tecnologia de Informação

3) Qual é o foco da Governança de TI?

DISCIPLINA: Administração de Sistemas de Informação

ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO BSC

Gestão de pessoas e desempenho organizacional

Estrutura Remuneratória, Composição dos Funcionários e Critérios de Ascensão em Carreira do Sebrae/SC

UnB. Tópicos Especiais em Organização da Informação-Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva. Profa.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA NORMANDO GOMES & IRMÃOS (NORMANDO RECAP)

Capital intelectual: conhecimento, habilidades e competências que geram receitas

Comportamento Organizacional

Desenvolvimento de Negócios. Planejamento Estratégico Legal: da concepção à operacionalização Competências necessárias para o Gestor Legal

Plataforma da Informação. Fundamentos da Excelência

CAPÍTULO 13 Conclusões e recomendações

Parte I Dimensões do Uso de Tecnologia de Informação, 5

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

Capítulo 3 Estratégia e análise de recursos humanos

Ementas. Certificate in Business Administration CBA

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL

Assunto 2: Administração do Conhecimento

Índice de Imagem e Reputação

QUADRO DE DISCIPLINAS

Figura 5: Evolução do setor de Petróleo em relação ao PIB no Brasil (Fonte: ANP)

A Empresa Criadora do Conhecimento

Gestão de Negócios (8)

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Administração - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE

VIX LOGÍSTICA S/A COMITÊ DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E GESTÃO DE PESSOAS

CAMINHOS DA INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA GAÚCHA PRONEX PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA

Estruturação por Processo

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS NÚCLEO UNIVERSITÁRIO BARREIRO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Categoria: Inovação Tecnológica

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Prof. Charles Pantoja Esteves. Administrador de Empresas Analista de Sistemas Msc. PNL e Inteligência Emocional

Sistemas de Informação

Por uma pesquisa de clima mais rica: saindo do padronizado em direção ao estratégico

MANUAL Avaliação de Indicadores

EQUIPE DE ALTA PERFORMANCE: UM ESTUDO SOBRE OS RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO EM UMA EMPRESA DO SEGMENTO AUTOMOTIVO

PROPOSTA DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA A CADEIA EÓLICA DO BRASIL. Haroldo Coutinho Varella Filho UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Componentes de SIs. Pessoas Organiz. Tecnologia

Disciplinas Fundamentais Curso de Especialização em Administração Industrial (CEAI)

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

LLM Marketing de serviços jurídicos

AS ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS E OS SEUS PAPÉIS

Eficiência e Eficácia

SOBRE A CONTRATAÇÃO TERCEIRIZADA DE SERVIÇOS:

CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS ORGANIZACIONAIS: PROPOSIÇÃO DE UM MODELO BASEADO NO BALANCED SCORECARD

Treinamento e Desenvolvimento

Gestão do conhecimento na indústria têxtil da região de Americana, Estado de São Paulo

PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DA ESTRATÉGIA NO VITÓRIA APART HOSPITAL. Estudo de Caso

Responsável: Gerente de Recursos Humanos Revisado em: 16/09/2016

Projeto de Pesquisa para mapear o perfil da oferta e demanda de qualificação profissional em tecnologia da informação em Recife

GESTAO DAS RELAÇOES HUMANAS: UM DOS FATORES CRITICOS DO DESENVOLVIMENTO DE ORGANIZAÇÕES INTELIGENTES RESUMO

Gestão Estratégica da Informação Prof. Esp. André Luís Belini

GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Administração Graduação Executiva- Campus Mossoró) 6ª SÉRIE

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS

Trabalho de Introdução à Gestão da Informação

CAPÍTULO 9 Cenário da pesquisa

ESTRATÉGICAS ORGANIZACIONAIS

PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS

INVESTIGAÇÃO DAS FORMAS DE GERENCIAMENTO DO CAPITAL INTELECTUAL EM GRANDES EMPRESAS BRASILEIRAS

ANÁLISE DE UMA BASE DE DADOS DE COMPRAS E VENDAS DE UMA EMPRESA UTILIZANDO UMA FERRAMENTA DE BI 1

DIAGNÓSTICO PLANEAR PLANEAR

Negociação Comercial

2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO DE SAÚDE UNIMED

3 Metodologia de pesquisa

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1

Treinamento e Desenvolvimento

Estratégia: Planejamento e Execução Porque Educação Executiva Insper Cursos de Curta e Média Duração Educação Executiva

Balanced Scorecard. Daciane de Oliveira Silva. Referências: Livro Estratégias de Empresas: Lobato et.al (Cap. 7)

Instituto Sindipeças de Educação Corporativa

AS ETAPAS DA PESQUISA AS ETAPAS DA PESQUISA

Planejamento Estratégico

Comitê Científico do Enangrad

Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Formação

MBA EM GESTÃO DA COMUNICAÇÃO E MÍDIAS DIGITAIS

EMENTÁRIO. Princípios de Conservação de Alimentos 6(4-2) I e II. MBI130 e TAL472*.

BALANCED SCORECARD E SUA CONTRIBUIÇÃO NA GESTÃO FINANCEIRA EMPRESARIAL

A importância da gestão do conhecimento para as micro e pequenas empresas

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS

Fórum de Empresas Estatais Federais Plano de Cargos, Salários e Remuneração Capacitação de RH para Inovação

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

CAPITAL INTELECTUAL: CONHECIMENTO, HABILIDADES E COMPETENCIAS QUE GERAM RECEITAS

RELAÇÃO ENTRE AÇÕES INOVADORAS E AS TIPOLOGIAS DE INOVAÇÃO: UM ESTUDO A PARTIR DO SETOR TÊXTIL

Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas Santo Agostinho FACET Curso de Sistemas de Informação GESTÃO DE PROJETOS

Responsabilidade da Direção

MANUAL DO AVALIADOR O

1 Introdução. 1.1 Problema

Novos modelos de negócio na era digital A transformação sem fronteiras

AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE O EVA (Economic Value Added)

Gestão de Processos. Gestão de Processos na Saúde. Identificação, mapeamento, redesenho e aprimoramento dos processos

Transcrição:

1 INTRODUÇÃO CAPITAL INTELECTUAL: UMA PESQUISA DE CAMPO RAMOS, José Luis G.¹; GOLDACKER, Fabiano²; MARCHI, Jamur Johnas³ ¹Administação; ²FAE Blumenau, ³Universidade Federal do Pampa, Campus Santana do Livramento. jamur.marchi@unipampa.edu.br Este trabalho apresenta o estudo de caso de uma cooperativa de serviços médicos operadora de planos de saúde suplementar. Buscando resolver a questãoproblema onde está o capital intelectual da Unimed Região da Fronteira? foi realizada uma pesquisa descritiva, com o objetivo de identificar os elementos que compõem o capital intelectual e os ativos intangíveis presumidos na estrutura da organização, segundo atual estado da ciência encontrado sobre capital intelectual, ativos intangíveis, gestão do conhecimento e competitividade estratégica. O capital intelectual é um elemento presente nas organizações há muito tempo, porém mais recentemente tem despertado a atenção de pesquisadores e empresários preocupados com as mudanças que vêm ocorrendo no mundo, em especial nos negócios, sendo pesquisado e debatido nas academias na busca do conhecimento de conceitos e métodos de mensurá-lo, reconhecido como inegável vantagem competitiva estratégica das nações, organizações e indivíduos (KAPLAN e NORTON, 1997; SVEIBY, 1998). Para melhor compreensão do capital intelectual é preciso, primeiro, observar o seu contexto: o conhecimento e sua gestão, e sua ligação com novos paradigmas. Neste sentido, Takeuchi e Nonaka (2008) afirmam que o conhecimento e a capacidade de criá-lo e utilizá-lo são considerados, atualmente, as mais importantes fontes de vantagem competitiva sustentável de uma empresa. Entendendo também como uma vantagem competitiva estratégica, Stewart (1998) conceitua capital intelectual como a soma do conhecimento de todos em uma empresa, chamada capacidade intelectual coletiva. Entretanto, por sua intangibilidade, o capital intelectual, conforme esse autor, é diferente dos demais capitais, como propriedade, fábricas, equipamentos e capital. É possível vislumbrar um futuro promissor em várias organizações que levaram (e levam) a sério o gerenciamento de seu ativo mais valioso: o capital intelectual. Dessa forma o conhecimento tornou-se o principal ingrediente do que produzimos, fazemos, compramos e vendemos. Administrar o conhecimento e encontrar, estimular, armazenar, vender e compartilhar o capital intelectual compõem a tarefa econômica mais importante de indivíduos, empresas e países (STEWART, 1998). Ponto comum entre a maioria das definições é a classificação do capital intelectual como um ativo intangível composto por habilidades, experiências e conhecimentos das pessoas que atuam nas organizações. Há também, o reconhecimento da sua função estratégica de agregar valor a outros ativos (tangíveis), que se traduzem em difrencial para serem utilizados pelas organizações na inevitável competição no mercado (STEWART, 1998; SVEIBY, 1998; BROOKING, 1996). Portanto, parece consenso entre esses autores que o conhecimento é o mais importante fator produtivo, sobretudo de competitividade em tempos globais, de

que dispõem as organizações para o enfrentamento dos novos desafios no mundo dos negócios. Ainda que alguns autores prefiram chamá-lo de competência, como Sveiby (1998), o conhecimento é sempre visto como o mais importante dos ativos intangíveis da organização. Assim, nesse contexto o capital intelectual emerge associado à gestão do conhecimento e aos ativos intangíveis das organizações, como importante energia propulsora de alta potencialidade produtiva e criadora, viabilizando a alavancagem dos ativos que produzem aumento do seu desempenho operacional, econômico e social, e maior competitividade e longevidade de suas vantagens estratégicas. Para este estudo, foram adotados os conceitos de capital intelectual como sendo bens ou valores intelectuais da organização classificados de capital não-financeiro e o de ativos intangíveis como os direitos intangíveis que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade (STEWART, 1998; EDVINSSON e MALONE, 1998). 2 METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS) Este trabalho aplicou uma pesquisa exploratório-descritiva com o objetivo de coletar informações a respeito da existência de capital intelectual e onde o mesmo se encontra na estrutura organizacional estudada. Os dados primários foram coletados através de pesquisa documental e de um questionário semi-estruturado aplicado aos líderes dos departamentos da cooperativa, previamente apresentado a todos os envolvidos de forma a favorecer o esclarecimento do seu conteúdo. Visando à síntese e apresentação de todos os elementos encontrados, foi utilizado, dentre as abordagens estudadas, o modelo de Sveiby: Monitor de Ativos Intangíveis, no qual, capital intelectual e ativos intangíveis são tipificados como competência individual, estrutura interna ou estrutura externa (SVEIBY, 1998). O questionário, respondido por 14 colaboradores e pelo pesquisador, teve as respostas contadas pelo critério único (resposta=sim) à questão proposta, evidenciando tais elementos como capital intelectual e ativos intangíveis da cooperativa, cujo resultado foi relacionado com o total dos possíveis no modelo (86), O cálculo levou em conta a avaliação do pesquisador associada aos resultados quantitativos e qualitativos dos questionários aplicados, utilizando uma ponderação arbitrária: 80 % (x) a pontuação das respostas do pesquisador mais 20% (x) pontuação das respostas dos pesquisados (=) 100% da pontuação atribuída à percepção da existência dos elementos na empresa (variável única). Com base no enfoque abordado, aplicado na pesquisa documental e na formulação do questionário, foi realizada uma análise quali-quanti das respostas (pontuação/conteúdo). Assim, do resultado inicial obtido (sim=81), após análise ponderada, restou o número de elementos percebidos como existentes (sim=37), ou seja 43,02%, agrupados e listados de acordo com sua categorização. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os elementos intangíveis existentes na cooperativa, entretanto, conforme a abordagem referenciada, representam parte dos ativos intangíveis possíveis. O inventário resultante contém 37 elementos identificados como capital intelectual ou ativos intangíveis. Têm-se deste total, por exemplo: a) No Grupo1- Competências individuais (ações de gerenciamento

da competência/capital humano): o elemento Recrutar de forma criteriosa jovens brilhantes cujo treinamento seja fácil; b) No Grupo 2- Estrutura interna (capital estrutural/capital organizacional): Desenvolver conceitos e métodos próprios; c) No Grupo 3- Estrutura externa (capital do cliente/capital da informação): Dirigir o gerenciamento de informações aos clientes, não aos mercados ou produtos. Um resumo do modelo de Sveiby (1998) com alguns elementos intangíveis, possibilita uma amostra desses ativos corporativos nas estruturas interna e externa, bem como nas competências de pessoal, conforme quadro 1: Estrutura Externa Estrutura Interna Competência das Pessoas Crescimento/Renovação Crescimento/Renovação Crescimento/Renovação Crescimento orgânico do volume de vendas Aumento da participação de mercado Índice de clientes satisfeitos ou índice de qualidade Investimento em TI Parcela de tempo dedicado às atividades internas de P&D Índice de atitude do pessoal em relação aos gerentes à cultura e aos clientes Eficiência Eficiência Eficiência Lucro por cliente Proporção de pessoal de suporte Vendas por profissional Vendas por funcionários de suporte Estabilidade Estabilidade Estabilidade Frequência da repetição de pedidos Estrutura etária Parcela de vendas geradas por clientes que aumentam a competência Aumento da experiência mídia profissional (número de anos) Rotatividade de competência Mudança no valor agregado por profissional Mudança na proporção de profissionais Idade da organização Taxa de rotatividade dos profissionais Taxa de novatos Quadro 1: Monitor de Ativos Intangíveis de Sveiby. Fonte: Sveiby (1998, p.238) 4 CONCLUSÃO Evidencia-se pelo resultado obtido, conforme suposição inicial, a existência de capital intelectual e de ativos intangíveis, bem como sua localização nas estruturas da cooperativa numa escala de aproximadamente 43% do modelo de Sveiby. Considerando o modelo aplicado, é possível inferir que as estruturas interna e externa, e as competências individuais da organização, estão permeadas de ações, sistemas, processos, estratégias, indicadores e ativos intangíveis, entre outros elementos, que revelam a existência de capital intelectual (até então ocultos ). Este trabalho está limitado à revelação do capital intelectual e de ativos

intangíveis da cooperativa estudada. Resta a necessidade de se confirmar e mensurar esses elementos de valor através de metodologia e indicadores apropriados, para quem sabe, a aplicação de um gerenciamento especializado. Além disso, os elementos intangíveis (capital/ativo) identificados como não existentes interessam aos gerentes da cooperativa como potenciais a serem desenvolvidos futuramente. Como sugestão, recomenda-se o estudo de viabilidade de implantação de um modelo de Gestão do Conhecimento na organização, onde se poderiam definir métodos de mensuração e administração dos ativos intangíveis, dos processos identificados, e de outras variáveis, que contém capital intelectual, visando o alinhamento desses elementos não só à estratégia geral, mas também, à cultura organizacional e à geração de conhecimento individual e corporativo. 5 REFERÊNCIAS BROOKING, A. Intellectual capital: core asset for the third millennium enterprise. New York: International Thomson Business Press, 1996. EDVINSSON, L.; MALONE, M. S.Intellectual capital: realizing your company s true value by finding its hidden brainpower. New York: Harper Business, 1997. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. 12. ed.. Rio de Janeiro: Campus, 1997. STEWART, T. A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. 2. ed.. Rio de Janeiro: Campus, 1998. SVEIBY, K. E. A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1998. TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.