ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PARA PORTUGAL O regime do Golden Visa Enquadramento legal João Ricardo Nóbrega (Managing Partner RSA)
ENQUADRAMENTO LEGAL GOLDEN VISA Lei nº 23/2007, de 4 de Julho Despacho n.º 11820-A/2012 dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna, de 4 de Setembro 2012 Despacho n.º 1661-A/2013 dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna, de 28 de Janeiro 2013 Decreto Regulamentar n.º 84/2007, de 5 de Novembro, alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 15- A/2015, de 2 de Setembro Portaria n.º 305 A/2012, de 4 de Outubro 2012 (taxas) Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
NOÇÃO DE GOLDEN VISA Autorização de residência, com dispensa de visto de residência, para actividades de investimento em Portugal. Aplicável a todos os cidadãos de Estados terceiros requerentes de ARI. Possibilidade de investir através de uma sociedade unipessoal por quotas com sede em Portugal. Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
REQUISITOS PARA A ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO Transferência de capitais de valor =ou >a 1 milhão de euros Criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho Aquisição de bens imóveis de valor = ou > a 500 mil euros Aquisição de imóveis com construção há, pelo menos, 30 anos ou localizados em área de reabilitação urbana e realização de obras de reabilitação no valor = ou > a 350 mil euros Transferência de capitais de valor = ou > a 350 mil euros aplicado em actividades de investigação científica Transferência de capitais em montante =ou >a 250 mil euros aplicado em produção artística, recuperação ou manutenção do património cultural nacional Transferência de capitais em montante =ou >a 500 mil euros, destinado à aquisição de unidades de participação em fundos de investimento ou de capital de risco para capitalização de PMEs. Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
REQUISITOS PARA A ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO Aquisição de bens imóveis de valor =ou >a 500 mil euros O Investidor pode: Adquirir os imóveis em regime de compropriedade; Adquirir os imóveis através de sociedade unipessoal por quotas; Onerar o activo para efeitos de garantia (hipoteca) na parte que exceder 500 mil euros; Dar de arrendamento ou para exploração para fins comerciais, agrícolas ou turísticos. Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
REQUISITOS PARA A ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO Aquisição de bens imóveis de valor =ou >a 500 mil euros Para efeitos de comprovativo deverá demonstrar que tem a propriedade do imóvel: Título aquisitivo ou de promessa de onde conste declaração do Banco atestando a transferência efectiva de capitais Certidão actualizada da Conservatória do Registo Predial. Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
REQUISITOS PARA A ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO Aquisição de bens imóveis de valor =ou >a 500 mil euros Prazos mínimos de permanência para Renovação: 7 dias no 1ºano e 14 dias no2º ano e subsequentes Requisito temporal mínimo de Investimento: 5 anos Título aquisitivo da propriedade dos imóveis e certidão da Conservatória do Registo Predial, demonstrando ter a propriedade dos bens imóveis; ou CPCV e certidão do registo predial da qual conste o registo provisório de aquisição com sinal =ou >a 500 mil euros (só admissível para a 1ª renovação); Caderneta predial do imóvel; Certidão do registo comercial, caso o investimento seja feito por SUQ. Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
REAGRUPAMENTO FAMILIAR Os titulares de ARI podem solicitar a entrada e residência dos membros da sua família. O pedido de autorização de residência é extensivo, a: Filhos menores e incapazes dependentes do Requerente Ascendentes na linha recta e em 1.º a seu cargo Filhos maiores, solteiros, a seu cargo e se encontrem a estudar A Autorização de Residência é concedida com a mesma duração que a do requerente titular. Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
FORMALIDADES E INSTRUÇÃO DO PROCESSO DOCUMENTAÇÃO Declaração de compromisso de honra Passaporte válido e documento de viagem Comprovativo de seguro de saúde Situação contributiva regularizada Recibo do pagamento da taxa de análise do pedido ARI Registo criminal (do país de origem e de Portugal) Comprovativo de morada NOTA*: À documentação apresentada deverá ser adicionado o processo documental necessário em função do requisito quantitativo escolhido pelo Requerente, conforme apresentado anteriormente. Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
AQUISIÇÃO DE IMÓVEL EM PORTUGAL 1.Seleção do Imóvel 2.Celebração do Contrato Promessa de Compra e Venda com pagamento do Sinal; 3.Escritura Pública de Compra e Venda ou Documento Particular autenticado. 4.Registo da aquisição do imóvel na Conservatória do Registo Predial
AQUISIÇÃO DE IMÓVEL EM PORTUGAL Documentos Necessários para a aquisição do Imóvel Número de Contribuinte português (pode ser necessário um representante fiscal em Portugal); Caso de aquisição seja feita através de uma sociedade unipessoal por quotas é necessária a certidão permanente da empresa; Caderneta Predial Urbana; Certidão Permanente do Registo Predial; Licença de Utilização para imóveis posteriores a Agosto de 1951; Publicação para exercício do Direito de Preferência; Comprovativo de pagamento das Guias de IMT.
ENQUADRAMENTO FISCAL NA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL E CUSTOS COM ARI IMT 5% a 6,5% IMI (anual): 0,3% a 0,8% (sobre o VPT do Imóvel) IS: 0,8% Emolumentos Notariais e de Registo aprox. 900 Recepção e análise do pedido de ARI 514,80 Emissão de autorização de ARI - 5147,80 Renovação de autorização de ARI 2573,90 Lisboa. Porto. Coimbra. Algarve. Madeira
Veículos de Investimento Sociedades Comerciais, Fundos de Investimento Imobiliário e Fundos de Capital de Risco Enquadramento legal
VEÍCULOS DE INVESTIMENTO Sociedades Comerciais Fundos de Investimento Imobiliário Fundos de Capital de Risco [Código das Sociedades Comerciais] [Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo] [Regime Jurídico do Capital de Risco, Empreendedorismo Social e Investimento Especializado]
SOCIEDADES COMERCIAIS TIPOS DE SOCIEDADES SOCIEDADE POR QUOTAS SOCIEDADE UNIPESSOAL POR QUOTAS SOCIEDADE ANÓNIMA Nº. Sócios / Pessoas / Accionistas 2 ou mais 1 5 ou mais Capital 2,00 1,00 50.000,00 Custo de Constituição Aprox. 700,00 Aprox. 700,00 Aprox. 700,00 Responsabilidade dos Sócios Limitada ao valor das quotas Limitada ao valor das quotas Limitada ao valor do capital subscrito São admitidas contribuições indústria Não Não Não O que responde pelas dívidas da sociedade Apenas o património da sociedade Apenas o património da sociedade Apenas o património da sociedade Denominação da Firma Nome + Lda Nome + Unipessoal Nome + SA
REGIME FISCAL APLICÁVEL ÀS SOCIEDADES COMERCIAIS Fonte Tipo de Rendimentos Enquadramento aplicável Portugal Rendimentos capitais Mais valias Rendimentos prediais 21% sobre o Lucro Tributável para os rendimentos obtidos em território Português* *Podem acrescer taxas municipais incidentes sobre os lucros acima de determinado valor.
FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO E SOCIEDADES DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO OIC Fechados de Subscrição Particular Património detido unicamente pelos subscritores iniciais cuja capacidade de entrada de novos investidores só se torna possível pela alienação de UP s em mercado secundário ou mediante a realização de aumento de capital devidamente autorizado pelos acuais participantes. Noção Instrumentos de poupança coletiva, sob forma contratual, que resulta das aplicações de vários investidores, constituindo o conjunto dessas aplicações um património autónomo pertencente a uma pluralidade de pessoas singulares ou coletivas denominadas participantes. Património Os FII constituem patrimónios autónomos pertencentes, num regime especial de comunhão regulado pela lei a um conjunto de pessoas singulares ou coletivas ou, eventualmente, outros investidores institucionais, designados por participantes. Personalidade Jurídica Os FII como entidades destituídas de personalidade jurídica, são representados pelas Sociedades Gestoras segundo as regras de representação previstas no Código Civil, competindo a estas, exercer os direitos e obrigações em nome e por conta dos Fundos que gerem.
INTERVENIENTES E MECANISMOS DE CONTROLO Possibilidade de subcontratação Entidade Subcontratada Conselhos especializados: Aplicações e selecção de activos no âmbito da política de investimentos; Execuções de operações. Participante Titular do capital do fundo por via da detenção de UP s. FII Banco Depositário Responsável pelos depósitos de valores do fundo; Função de vigilância (Política de investimentos e cálculo de valor das UP s; Assegura o reembolso aos participantes; Guardião de valores mobiliários Sociedade Gestora Selecção dos activos imobiliários; Celebração de contratos; Execução da política de distribuição de resultados; Cumprimentos dos deveres de informação; Controla e supervisiona desenvolvimento da promoção imobiliária; Responsável pela gestão administrativa; Relação com as autoridades de supervisão; Determina o valor das UP s; Administração Fiscal. CMVM -Fiscaliza o cumprimento da legislação aplicável. -Elaboração de Regulamentos. -Poder Sancionatório (natureza Contra- Ordenacional). Banco de Portugal -Supervisão das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. Auditores -Certificação Legal das Contas. Peritos Avaliadores -Informação objectiva e rigorosa sobre os activos imobiliários. -Relatórios de Avaliação. -Registados junto da CMVM.
TRIBUTAÇÃO NA ESFERA DOS OIC IRC Tributação à taxa geral de IRC (21%, para o ano de 2015) Inexistência da obrigação de efectuar retenção na fonte em sede de IRC relativamente aos rendimentos obtidos pelos OIC. Reporte dos prejuízos fiscais por um período máximo de 12 anos Isenção para rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias, sendo os restantes rendimentos tributados à taxa de 21% Limitação da dedução a 70% do lucro tributável Imposto de Selo Liquidado trimestralmente Introdução da Verba 29 da TGIS, para a tributação sobre o activo líquido global dos OICs, mediante a aplicação Taxa de 0,0125% para os OII Derrama Municipal/ Estadual Isenção quanto ao pagamento da derrama (municipal e estadual)
Tributação na Esfera dos Participantes
FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO Natureza jurídica Tipologia de Investimentos Regime Fiscal Responsabilidade Património São património autónomos Sem personalidade jurídica Dotados de personalidade judiciária Pertencem ao conjuntos dos titulares das respectivas unidades de participação Instrumentos de capital próprio (quotas, acções, outros valores mobiliários) Instrumentos de capital alheio (empréstimo, créditos) Isenção de IRC Tributação à saída Rendimentos das UP s sujeitos a retenção na fonte à taxa de 10%; ou isento (não residentes) Os FCR não respondem, em caso algum, pelas dívidas dos participantes, das entidades que assegurem as funções de gestão, depósito, comercialização, ou de outros FCR Os FCR são fundos fechados Capital subscrito mínimo: 1.000.000.00 Capital aumenta através de novas entradas A subscrição está sujeita a um mínimo de 50.000,00 por investidor Enquadramento Legal Lei n.º 18/2015 de 4 de Março, Regulamento da CMVM n.º 3/2015, de 3 de Novembro, Artigo 23º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, Código dos Valores Mobiliários.
OPERACIONALIZAÇÃO DO FCR Participante... Participante O Fundo pode ser constituído por apenas um investidor participante, nada impedindo em que em momento posterior possa alargar a sua base participantes. Subscrição de Unidades de Participação Realização do Capital Os participantes injetam liquidez no fundo através da subscrição de unidades de participação. Fundo Capital de Risco O Fundo é remunerado pelas participadas pela utilização do capital nas suas várias formas, sendo estes proveitos não tributados. Aquisição de Participações Sociais Constituição de Sociedades de raiz Financiamento O Fundo pode investir em capital próprio e alheio das empresas em que participa, podendo deter participações minoritárias. Está também autorizado o investimento noutros títulos cotados até 50% do património total. Sociedade 1 Outras em Portugal ou estrangeiro Sociedade 2 A(s) participada(s) podem desenvolver qualquer atividade económica e estar sedeadas em qualquer País.
ENTIDADES INTERVENIENTES Adquire e aliena os ativos para o FCR Responsável pela gestão administrativa Determina o valor dos activos e passivos e o valor das UP s Emite e reembolsa as UP. Faz-se representar conforme o Regulamento de Gestão Gere, aliena ou onera os bens que integram o património do FCR Sociedade gestora Relação com as autoridades de supervisão e administração fiscal Assessoria na avaliação do negócio, etc. Entidades Subcontratadas FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO Banco depositário Responsável pelos depósitos de valores do FCR e dos seus valores mobiliários Realização de funções de Due Dilligence Assegura o cumprimento da política de investimento Acompanhamento Comité de Investimento Participante Assegura o reembolso dos rendimentos aos participantes e cálculo do valor da UP Titular do capital do FCR por via da detenção de UP
TRIBUTAÇÃO NA ESFERA DOS PARTICIPANTES
SERVIÇOS JURÍDICOS PRESTADOS PELA RSA No processo de aquisição de bens imóveis em Portugal, a RSA presta uma Assessoria Jurídica transversal em todas as fases do processo. Due Diligence; Contrato-promessa de compra e venda; Contrato definitivo de compra e venda; Registo do imóvel; Elaboração de Procurações; Representação do cliente; Obtenção de número fiscal português (número de contribuinte); Representação Fiscal em Portugal; Manutenção de fundos em conta clientes/escrow da sociedade; Abertura de conta bancária; Pedidos de renovação de autorização de residência para o investimento;
SERVIÇOS JURÍDICOS PRESTADOS PELA RSA Elaboração e apresentação do pedido de concessão da ARI e acompanhamento do processo; Pedidos de concessão da autorização de residência permanente e de atribuição da nacionalidade portuguesa; Depositário de toda a documentação legal; Assessoria jurídica na gestão e manutenção de activos*; Contratos de arrendamento ou outros*; Licenciamentos*; Emissão dos competentes recibos de renda*; Pagamento de impostos*; Actuação junto da Companhia de Seguros*; Representação em assembleias de condomínio*. Registo e criação de Empresas; Assessoria Jurídica na Criação de Fundos de Investimento * Serviços não incluídos no fee mas poderão ser contratados de forma autónoma e casuística por acordo com o Cliente.
OBRIGADO.