Estádios fenológicos e doenças

Documentos relacionados
PRINCIPAIS DOENÇAS NA CULTURA DA VIDEIRA

CANCRO BACTERIANO DA VIDEIRA

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS

NORMAS ESPECÍFICAS E PADRÕES PARA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DE MULTIPLICAÇÃO E MUDAS DE VIDEIRAS (Vitis spp)

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas

MONITORAMENTO DE DOENÇAS NA CULTURA DA VIDEIRA

Levantamento de doenças de uva na região de Dracena-SP. Data collection of grape s diseases in the region of Dracena-SP

Capa (Foto: Ricardo B. Pereira).

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

Doenças da cenoura SINTOMAS. SEMENTE em processo de germinação: afeta os tecidos da plântula

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013

Ambiente e Doença. Predisposição 25/3/2014. Ambiente: Disciplina: Fitopatologia Geral PREDISPOSIÇÃO:

Epidemiologia Vegetal. Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente

DOENÇAS DO QUIABEIRO

DOENÇAS DO MAMOEIRO Carica papaya

Doenças Fúngicas da Videira e seu Controle - Tabelas

14/05/2012. Doenças do cafeeiro. 14 de maio de Umidade. Temperatura Microclima AMBIENTE

Manchas de Phoma. Manchas de Phoma. Cercosporiose Mancha de Olho Pardo Mancha de Olho de Pomba

Doenças e seu controle

1 de 6 13/05/ :42

Doenças da Parte Aérea

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS

Disseminação das doenças do lenho da videira

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

DOENÇAS* INTRODUÇÃO. (Botryodiplodio theobromoe/ Losiodiplodio theobromoe) PODRIDÃO-SECA

Cultivo do Sorgo

DOENÇAS DO FEIJOEIRO 08/04/2013. This page was created using Nitro PDF SDK trial software. To purchase, go to

ANEXO XVI NORMAS E PADRÕES ESPECÍFICOS PARA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MUDAS DE VIDEIRA (Vitis spp.)

PRODUÇÃO DE MUDAS NA PROPRIEDADE A PARTIR DA ENXERTIA VERDE

Impacto potencial das mudanças climáticas sobre as doenças do sorgo no Brasil

LPV 0642 FRUTICULTURA TEMPERADA

Principais Doenças de Hortaliças. Prof. Harumi Hamamura UniSALESIANO Lins

CULTURA DA VIDEIRA. Miria Izabel Teixeira de Assis Eng. Agrônoma- Fiscal Agropecuário M.Sc Fitopatologia

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO: FUNGOS E PROCATIOTOS

PRODUÇÃO DE MUDAS DE VIDEIRA

DOENÇA. Fenômeno de natureza complexa, que não tem definição precisa, mas que possui características básicas, essenciais

DOENÇAS DO ABACATEIRO

DOENÇAS das CUCURBITÁCEAS

CANCRO CÍTRICO. Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine

Principais doenças fúngicas da videira no Sul do Brasil

Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve

Doenças do Maracujazeiro. Grupo: Carolina Colin Gabriela Venancio Luiza Soares

Doenças e Pragas da Videira. Eng. Agr. M. Sc. Gilson José Marcinichen Gallotti

Porta enxertos e Cultivares CVs da videira: INTRODUÇÃO PORTA-ENXERTOS CVs PARA PROCESSAMENTO CVs PARA MESA CVs PARA VINHOS

06/11/2012 FUNGOS DE SOLO E DE MADEIRA CAUSADORES DE MORTE DE PLANTAS EM VIDEIRA. Introdução. Introdução. Introdução. Introdução.

PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS DO EUCALIPTO

Comunicado Técnico 60

DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS DOENÇAS. Enrolamento-dafolha-da-videira

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS. Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO

1 = Doutores em Fitopatologia Epagri: Estação Experimental de São Joaquim.

3.3 Oídio Uncinula necator (Schw.) Burr (sin. Erysiphe necator Schw., E. tuckeri Berk, U. americana Home, U. spiralis

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA

Doenças do lenho da videira

Circular. Técnica. Importância da Origem do Material de Propagação na Qualidade da Muda de Videira. Autor

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná

Comunicado Técnico 72

DOENÇAS DO PESSEGUEIRO

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO X HOSPEDEIRO

Doenças do morangueiro. Prof. José Otavio Machado Menten Colaboradora: Ticyana Banzato

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO

Situação Atual do Cancro Bacteriano da Videira no Semi-Árido Nordestino

FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da entrada da doença no Brasil. Rafael Moreira Soares Fitopatologista - EMBRAPA SOJA

PODRIDÃO NEGRA DA VIDEIRA BLACK - ROT Guignardia bidwellii (Ellis) Viala & Ravaz

&21752/( '( '2(1d$6 CAUSADAS POR VÍRUS 7KRU 9LQtFLXV 0DUWLQV )DMDUGR

PRODUÇÃO INTEGRADA DE UVA PARA PROCESSAMENTO

Melhoramento da Videira no Brasil. Bento Gonçalves, 4 de abril de

Controle de doenças fúngicas da florada à maturação dos frutos. Principais doenças fúngicas. Pinta Preta Verrugose Melanose.

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

Escoriose da videira: sintomatologia, epidemiologia e controle

Contribuição da Biotecnologia no Desenvolvimento da Viticultura no Vale do São Francisco

DOENÇAS DAS CRUCÍFERAS

Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação contínua do agente, oc

DOENÇAS DOS CITROS E SEU CONTROLE

Pinta-preta dos citros. Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine

Doenças da cenoura, brássicas e cucurbitáceas

CVC. É comum o citricultor confundir os sintomas da CVC com deficiência de zinco ou sarampo.

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS E VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA VIDEIRA CULTIVAR NIÁGARA ROSADA NO SISTEMA LATADA COM E SEM COBERTURA PLÁSTICA RESUMO

25/05/ Conceitos em epidemiologia. Epidemiologia de doenças de plantas Patologia Florestal. Epidemiologia

O PROBLEMA DA DISSEMINAÇÃO DE PRAGAS A-2

Cultivo do Milho

Doença de plantas é definida como qualquer alteração

Produção de Uvas e Vinhos

002

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma

Dinâmica e manejo de doenças. Carlos A. Forcelini

Viroses da bananeira

Doenças do Lenho da Videira Gisela Chicau

SINTOMATOLOGIA. Michereff, S. Sintomatologia de doenças de plantas. Texto da UFRPE. Pernambuco-PE. 5p.

4 DOENÇAS BACTERIANAS INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS DOENÇAS. Cancro-bacteriano Xanthomonas campestris pv. viticola Nayudu. Mirtes Freitas Lima

ESTUDOS DO MODELO E DE REGIMES DE CHUVA NO MANEJO DA PODRIDÃO OLHO DE BOI NAS MAÇÃS. Dr. Murilo César dos Santos Eng. Agrônomo - Fitopatologista

MANEJO DAS DOENÇAS DE VERÃO NA PRODUÇÃO INTEGRADA DE MAÇÃS. Onofre Berton Eng. Agr. PhD Fitopatologista Epagri/Estação Experimental de Caçador

DOENÇAS DA BANANEIRA

Título - Arial 44pt - Bold

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

Doenças da Cana-de-açúcar

A Fertilidade e Sanidade do Castanheiro

1ª. Prova Prática 25, 26 e 27 de abril de 2018

Transcrição:

Venus Red globe Benitaka DOENÇAS DA VIDEIRA (Vitis spp.) Perlette Itália Festival Thompsom seedeless Anotações de aula Profa. Marli F.S. Papa Estádios fenológicos e doenças DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS ANTRACNOSE - outras denominações: - olho de passarinho - varíola - varola - carvão - negrão - importante em regiões úmidas - severidade alta: compromete a safra do ano e as futuras 1

ETIOLOGIA. Elsinoe ampelina (Sphaceloma ampelinum). Sobrevivência:. lesões em sarmentos e gavinhas restos de cultura no solo. Disseminação:. respingos de chuva 2

CONTROLE Uso de cv. Resistentes - Resistentes:. Vitis riparia. Bacco 22A. Seibel 4986. S. 5213.. S. 5455.S.5437 - Tolerantes:. Seyval (SV 5276). Seibel 10146. Seibel 2. Seibel 1077. Isabel Período vegetativo: - aplicações a partir do estádio fenológico 5 - produtos recomendados:. calda bordalesa hidróxido de cobre. oxicloreto de cobre. oxicloreto de cobre + mancozeb. Captan Chlorothalonil. Mancozeb Folpet. Ziram. Tiofanato metílico PROGRAMA DE CONTROLE DE ANTRACNOSE E MÍLDIO DA VIDEIRA COM APLICAÇÕES DE CALDA BORDALESA ( AMORIM & KUNIYUKI, 1997) Aplicação (Número) 1 2 3 4 5 6 7 Dosagem Recomendada 0.5:0.5:100 ou 1:1:100 1.5:1.5:100 ou 2:2:100 1.5:1.5:100 ou 2:2:100 2:2:100 2:2:100 2:2:100 2:2:100 Época de aplicação Estádio fenológico 7 14 dias após a 1a. aplicação Estádio fenológico 17 Estádio fenológico 31 14 dias após a 4a. aplicação Estádio 35 Estádio 41 3

MÍLDIO. importante - regiões onde o verão é úmido. pode destruir 50 a 75 % da colheita. importância histórica - descoberta da calda bordalesa SINTOMAS. ataca todas as partes verdes da planta - folhas:. início - encharcamento do mesófilo - mancha de óleo. sob U - sup. inferior - eflorescência branca, densa, de aspecto cotonoso - mancha branca ou mancha mofo. depois - área infectada necrosa e torna-se avermelhada. lesões necróticas são irregulares e podem coalescer. severa infecção - queda da folha 4

míldio ETIOLOGIA Plasmopara viticola. parasita obrigado - Sobrevivência:. oósporos. micélio no interior de tecidos vivos - Disseminação:. vento e respingos de chuva - Cond. fav.:. inverno úmido seguido de primavera úmida e verão chuvoso CONTROLE. Programa de controle da antracnose é também eficiente para o míldio. Se incidência do míldio é alta - produtos específicos para o míldio: cymoxanil + mancozeb, fosetyl-al, azoxystrobin, metalaxyl 5

OÍDIO. severos prejuízos - países europeus. Brasil: quando utiliza-se uvas de origem americana: + resist 6

ETIOLOGIA. Uncinula necator - fase sexuada. Oidium tuckeri - fase assexuada. parasita obrigado. Disseminação:. vento CONTROLE OÍDIO. Aplicação de fungicidas a base de enxofre. Outros fungicidas recomendados: Folpet. Benomyl. tiofanato metílico. fenarimol. pyrozophos. triadimefon - Altamente suscetíveis:. V. vinifera. V. betulifolia. V. pubescens. V. davidii. V. pagnucci. V. piasezkii - Certa resistência:. V. aestivalis. V. berlandieri. V. cinerea. V. labrusca. V. riparia.v. rupestris 7

MANCHA DA FOLHA. comum em videiras mal cuidadas. mais freqüente no final do período vegetativo da planta. dano:. queda prematura de folhas ETIOLOGIA. Mycosphaerella personata (Pseudocercospora vitis) 8

CONTROLE. Medidas utilizadas para o controle de antracnose e míldio são suficientes para o controle desta doença.. Se sintomas são severos - pulverizar no final da maturação com:. oxicloreto de cobre. oxicloreto de cobre + mancozeb mancozeb. captan. tiofanato metílico. Var. européias (V. vinifera) - resistentes ao patógeno FUSARIOSE. 1954 - RS importante ainda hoje no RS e SC 9

ETIOLOGIA Fusarium oxysporum f.sp. herbemontis - Sobrevivência: clamidósporos no solo - Disseminação:. ferramentas agrícolas. movimentação de solo contaminado. estacas doentes CONTROLE - Medidas preventivas:. Uso de mat. vegetativo sadio. Uso de cv. resistentes:. Isabel. Porta-enxertos:. Paulsen 1103. R99. Rupestris dulot - Quando constatar plantas doentes:. erradicar as plantas doentes. queimar as raízes. controlar a erosão. isolar a área contaminada. desinfetar as ferramentas DECLÍNIO. restrita ao município de Jundiaí, SP. outros hosp.:. cerejeiras, damasqueiro e outras essências florestais 10

SINTOMAS - declinio Raramente aparecem em plantas com menos de 5 anos:.sintomas aparecem após 2 a 3 anos após a infecção. brotos enfezados, com internódios curtos. folhas dos brotos ficam menores, retorcidas, bronzeadas, seca a partir dos bordos superbrotamento dos ramos, acompanhado de brotamento do porta-enxerto tronco principal - podridão seca, a partir do ponto de infecção. pequenas estruturas esféricas pretas - tecido seco do tronco - sob partes soltas da casca declinio. Eutypa lata ETIOLOGIA. Infecção:. ascósporos - superfícies recém podadas do tronco. Colonização dos tecidos dos vasos e elementos associados a eles na planta é vagarosa 11

CONTROLE. Evitar a produção de estacas na região afetada. Evitar trânsito de ferramentas e/ou material provenientes das áreas doentes Onde a doença ocorre: - antes da poda e do tratamento de inverno com calda sulfocálcica - raspagem do tronco, retirando a casca seca - queima deste material - queima dos materiais da poda - ferimentos da poda - proteger com um banho de tiofanato metílico ou thiabendazol - primavera:eliminar todos os esporões secos que não brotaram BOTRIODIPLODIOSE. 1991 - Jales, SP. sintomas semelhantes ao declínio 12

SINTOMAS - definhamento progressivo de ramos - corte transversal - áreas necrosadas em forma de V - sintomas típicos:. cancros no ramos e no engaço que avançam para qualquer região.casca e esporões doentes. pequenas pontuações negras. picnídios - bagas:. mancha de óleo que progride para rachaduras na casca e podridão ETIOLOGIA Botryodiplodia theobromae CONTROLE. Mesmas medidas recomendadas para o declínio 13

MOFO CINZENTO - problemático em regiões de temperaturas amenas (15 a 20 C) e U -época de maturação das uvas SINTOMAS - podridão do cacho - produção de massa de esporos cinza-esverdeado - aspecto de mofo às bagas 14

ETIOLOGIA - Botryotinia fuckeliana (Botrytis cinerea) - Infecção:. flor - permanece latente. bagas maduras CONTROLE mofo cinzento - Aplicações nos estádios 25, 33, 35 e três semanas antes da colheita -Produtos recomendados:. captan.chlorothalonil. folpet. iprodione. Vinclozolin. tiofanato metílico Ferrugem Brasil: Paraná, 2001 Phakopsora euvitis 15

Controle da ferrugem. químico 16

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS E VIRÓIDES ENROLAMENTO DA FOLHA - vermelhão ou amarelo - 1972 Brasil - + importante virose - var. suscetível - Cabernet Franc :. redução de 63% na prod. de uva. redução de 2,7 Brix no teor de açúcar dos frutos Grapevine leafroll-associated virus 17

Grapevine leafroll-associated virus ETIOLOGIA - partículas virais do gênero Closterovírus - 5 - Grapevine leafroll-associated virus - GLRaV - limitadas ao floema - SP - identificado - GLRaV-3 - Plantas hospedeiras: Vitis - Transmissão:. união de tecidos. Cochonilha - Planococcus ficus - Pseudococcus longispinus - outros países MOSAICO DAS NERVURAS - grapevine fleck disease ou marbrune - década de 70 - SP - maioria das var. de copa e de portaenxerto encontram-se infectadas 18

grapevine fleck disease ETIOLOGIA. vírus limitado ao floema. 4 isolados do vírus em SP. Transmissão: união de tecidos. Plantas hospedeiras: Vitis spp COMPLEXO DO LENHO RUGOSO - complexo de doenças - anomalias no lenho - 4 doenças aparentemente diferentes:. fendilhamento cortical - grapevine corky bark. cascudo ou lenho estriado - Rupestris stem pitting. acanaladura do lenho de Kober 5BB - Kober 5BB stem grooving. acanaladura do lenho de LN-33 - LN-33 stem grooving 19

fendilhamento cortical grapevine corky bark acanaladura do lenho de Kober 5BB - Kober 5BB stem grooving acanaladura do lenho de LN-33 - LN-33 stem grooving cascudo ou lenho estriado - Rupestris stem pitting ETIOLOGIA. agentes causais ainda não identificados. Transmissão:. união de tecidos. cochonilhas brancas - Planococcus ficus - Pseudococcus longispinus 20

MOSAICO DA VIDEIRA TRAVIÚ. 1970 - Jundiaí - SP. porta-enxerto Traviú ou Riparia do Traviú. outros países - grapevine fanleaf ou fanleaf degeneration ou courtnoué. Brasil - baixa incidência Grapevine fanleaf virus ETIOLOGIA mosaico da videira Traviú. vírus - complexo da folha em leque da videira - grapevine fanleaf virus. Transmissão:. enxertia. nematóide - Xiphinema index - outros países 21

NECROSE DAS NERVURAS. grapevine vein necrosis SP e RS ETIOLOGIA. agente causal não identificado. Transmissão:.enxertia OUTRAS VIROSES. outros países vitícolas:. 45 vírus. 18 doenças de provável etiologia viral - doenças potencialmente importantes para o Brasil:. doenças degenerativas - nepovírus - ocorre : América do Norte, Europa e região do Mediterrâneo. ajinashika disease ( tasteless ) - provoca redução no teor de açúcar dos frutos. enation disease - comum em muitos países. asteroid mosaic. vein mosaic 22

- Introdução de material propagativo, sem as devidas precauções, pode promover a entrada desses patógenos no Brasil. INFECÇÕES POR VIRÓIDES 5 viróides - outros países:. grapevine yellow speckle viroid 1. grapevine yellow speckele viroid 2. citrus exocortis viroid. hop stunt viroid. Australian grapevine viroid 2 viróides - Brasil:. citrus exocortis viroid. hop stunt viroid - Transmissão:. propagação vegetativa de plantas infectadas. instrumentos de corte CONTROLE GERAL DAS VIROSES -Videira:. Propagação vegetativa - Controle das viroses :. medidas preventivas. emprego de clones sadios 23

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS Cancro bacteriano da videira. 1998 1 a. constatação no Brasil Submédio do São Francisco. Var. mais afetadas: var. sem sementes e Red Globe e outras Sintomas. Folhas:. manchas necróticas pequenas 1 a 2 mm de diâmetro, com ou sem halo. necrose setorial no limbo foliar. Manchas escuras alongadas e irregulares no pecíolo, engaço e ramos evoluindo para cancros. Frutos: manchas cloróticas e necróticas 24

ETIOLOGIA Xanthomonas campestris pv. viticola Controle. Medidas preventivas: mais eficiente. Controle químico: bactericidas e cúpricos - pouco eficientes. Controle genético: pouco promissor. Medidas de exclusão: regiões sudeste e sul do Brasil 25

MAL DE PIERCE. fator limitante da produção de V. vinifera e V. labrusca na California, EUA. México e outros países da América Central ETIOLOGIA Xylella fastidiosa. habitante do xilema. Disseminação:. insetos vetores 26

CONTROLE. Regiões onde o patógeno ocorre:.uso de cultivares resistentes. Brasil:. medidas de exclusão:. quarentena 27