BENEFÍCIOS Paula Freire 2012
FONTES DE CUSTEIO: Do empregador: maior parte dos benefícios. Do empregado: participação do empregado. Do Estado: o Estado pode pagar o benefício (INSS) ou participar do custeio (subsídio). PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador).
Lembrando! Os benefícios tem por objetivo: Maior motivação do empregado; Maior retorno ao empregador: aumento da produtividade. São um meio e não um fim!
FORMAS DE CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS: Benefícios legais: determinados por lei. Gratificação natalícia (13 ), vale-transporte, seguro desemprego; Por liberalidade do empregador: concedidos espontaneamente pelo empreendedor. Seguro de vida, vale transporte, etc. Benefícios contratuais: determinados por força de convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo ou sentença normativa. São frutos de negociações entre sindicatos. Quinquênios, cestas básicas, planos de saúde, etc.
MODELOS DE GESTÃO: Como podem ser administrados os benefícios? 1) Autogestão: geridos pela própria empresa. Ex: restaurante, creches, ambulatórios médicos próprios (= mantidos pela própria empresa). 2) Terceirização: os benefícios são administrados por terceiros. Ex: seguros-saúde, previdência privada, convênio-creche, tíquete alimentação, etc. 3) Misto: os benefícios são administrados pelos empregadores e por terceiros. Ex: assistência médica: plano de saúde + ambulatório (médico e odontol/) próprios.
AVALIAÇÃO DO PLANO DE BENEFÍCIOS: É necessário planejar os benefícios antes de concedê-los, pois eles podem gerar um passivo para a empresa! É necessário então avaliar em que condições se devem concedê-los e em que medida. Binômio necessidade (empregado) e possibilidade (empregador).
INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO PLANO DE BENEFÍCIOS: 1) Atração talentos. Indicador: números de candidatos inscritos (recrutamento) por vaga. 2) Fixação dos empregados. Indicador: índice de turnover*. 3) Satisfação dos empregados. Indicador: pesquisa de clima. Fator motivacional. 4) Proteção contra riscos; 5) Atendimento das necessidades e grau de utilização dos benefícios. *Turnover: taxa de rotatividade ou de substituição de pessoal. Relação entre admissões e demissões. Saúde organizacional.
INDICADORES... 6) Custos e adequação às práticas de mercado. Indicador: pesquisa de benefícios 7) Melhoria na imagem da empresa. Indicadores: número de candidatos em busca de emprego pelo número de vagas e premiações.
PLANEJAMENTO DO BENEFÍCIO Planejamento: Motivação! Cada benefício deve ser bem planejado antes de ser concedido, porque: Não se deve conceder um benefício hoje, se não puder garanti-lo amanhã! Princípio da condição mais benéfica.
FLEXIBILIZAÇÃO DOS BENEFÍCIOS Ainda não é uma realidade. É apenas uma tendência. É a personalização, ou customização do benefício, ou seja, o empregado escolhe seu pacote de benefícios dentre os oferecidos, obedecendo a certos limites. Ex: creche: reembolso, convênio ou mãe-crecheira. Alimentação: cesta básica ou tíquete. Cesta básica: quais alimentos?
PREMISSAS SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DE BENEFÍCIOS: A concessão de benefícios pode obedecer a alguns critérios: Níveis hierárquicos: há benefícios gerais (para todos empregados) e outros apenas para certos níveis hierárquicos. Ex: carro para diretores. Benefícios contributivos (com a participação do empregado) e não contributivos (pagos integralmente pelo empregador). Não contributivos: natureza salarial. Reflexos. Ex: plano de saúde. Cuidado! Ainda que o empregado contribua integralmente, ele ainda assim, será beneficiado!
PREMISSAS SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DE BENEFÍCIOS: Participação do empregado no benefício: deve existir sempre que possível. Motivos: valorização do benefício, legitimidade para possíveis reclamações quanto à qualidade do produto ou do serviço e não gerar passivo salarial. Possibilidade de garantia do benefício a médio e longo prazo. Só se deve conceder um benefício hoje, se puder mantê-lo amanhã. Interrupção ou corte do benefício: gera insatisfação do empregado, passivo trabalhista (pelo princípio da condição mais benéfica).
PREMISSAS SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DE BENEFÍCIOS: Evitar paternalismo na concessão de benefícios. A empresa deve buscar retorno: aumento da satisfação do empregado, sua consequente motivação, consequente aumento na produtividade, evitar turnover. Benefício é investimento, não é favor! Devem ser concedidos conforme a necessidade do empregado. Dentre dois ou mais benefícios necessários, deve-se escolher o mais oportuno, conveniente e prioritário.
OBRIGADA!