Prof. Dr. João Carlos Di Genio Reitor. Prof. Fábio Romeu de Carvalho Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças



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Transcrição:

Prof. Dr. João Carlos Di Genio Reitor Prof. Fábio Romeu de Carvalho Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças Profa. Melânia Dalla Torre Vice-Reitora de Unidades Universitárias Prof. Dr. Yugo Okida Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez Vice-Reitora de Graduação

Gerenciamento de Infraestrutura

Professor conteudista: Luiz Antonio de Lima

Sumário Gerenciamento de Infraestrutura Unidade I 1 INTRODUÇÃO...1 1.1 O avanço da tecnologia de informação no Brasil...1 1.1.1 Infraestrutura das redes de dados...2 1.1.2 Infraestrutura para telefonia celular... 1.1.3 Infraestrutura para acesso à Internet...7 1.1.4 Infraestrutura para banda larga...9 1.1. Infraestrutura necessária para o comércio eletrônico... 1.1.6 Infraestrutura necessária para a educação a distância...14 1.1.7 Infraestrutura para data centers...1 1.1.8 Infraestrutura de fábrica de software...18 1.1.9 A necessidade de exportação de software e a SOFTEX... 1.2 A falta de profissionais de TI no mercado...22 1.3 O despreparo dos profissionais de TI para habilidades gerenciais...24 1.4 Investimentos em TI...2 1. Objetivo da disciplina de gerência de infraestrutura...29 Unidade II 2 A TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO...30 2.1 A noção de sistema da Teoria Geral de Sistemas e os sistemas de informação... 31 2.2 Os sistemas de informação e a Tecnologia de Informação (TI)...3 2.3 Componentes da TI e ambiente de TI...37 Unidade III 3 ADMINISTRAÇÃO DA TI...39 3.1 Os profissionais de TI...40 3.1.1 Profissionais/cargos...40 3.1.2 Formação... 41 3.2 Terceirização x internalização...4 3.2.1 Compra ou desenvolvimento interno...4 3.2.2 Contratos...47 3.2.3 Níveis de serviço e qualidade...49 3.2.4 Métricas e indicadores... 1 3.3 Condições para um bom funcionamento da TI...3 Unidade IV 4 A GOVERNANÇA DE TI... 4.1 A governança corporativa... 4.2 Governança em TI...6

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA Unidade I 1 INTRODUÇÃO 1.1 O avanço da tecnologia de informação no Brasil O conhecimento na área de conhecimentos em TI é semelhante a uma grande caminhada e com uma dificuldade: a cada ano que passa, novas tecnologias são incorporadas ao conhecimento de TI. Vamos prosseguir então com algumas questões: Sempre que queremos que alguma coisa funcione bem, precisamos montar uma infraestrutura coerente ou compatível para que as coisas funcionem. Mas, o que é uma infraestrutura? De modo amplo, infraestrutura é o conjunto de elementos estruturais que enquadram e suportam toda uma estrutura. A palavra infraestrutura pode designar as tecnologias da informação, canais de comunicação formais ou informais, ferramentas de desenvolvimento de software, redes políticas e sociais ou sistemas de crença partilhados por membros de grupos específicos (Infraestrutura, 09). Vamos prosseguir com questões que ilustram a necessidade de infraestrutura em TI: Você classificaria um aparelho de telefonia celular como sendo um dispositivo ou aparelho de informática? Ou seria de telecomunicação? Há alguma outra classificação? 1

Unidade I Antes de responder, observe que esse aparelho está tendendo a incorporar planilhas eletrônicas, web, correio eletrônico, editor de textos, máquina fotográfica digital, filmadoras e até aparelhos de TV. E os aparelhos de TV digital, como você os classificaria: telecomunicações, informática, TI? Vamos iniciar abordando a infraestrutura das redes de dados. 1.1.1 Infraestrutura das redes de dados Redes de computadores são conjuntos de computadores conectados e compartilhando recursos. As redes de dados envolvem os computadores trocando informações nas organizações. Essas redes são complementadas pelas redes de voz que incluem a telefonia e também as redes de alarmes, câmeras de segurança etc. 1 3 4 7 8 Internet 8 7 6 6 Localidade 1 Localidade n Figura 1 Infraestrutura de rede de dados e comunicação entre duas empresas em localidades diferentes. (Fonte: <http://www.teleco.com.br/imagens/tutoriais/corpvoip%-%fig.gif>) 2

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA As redes não podem falhar, principalmente nas empresas, pois, normalmente, são trabalhadas informações e transações que envolvem dinheiro e pessoas. Nas redes que não podem falhar, costuma-se investir mais em infraestrutura, de modo que as mesmas fiquem mais robustas e a prova de falhas. Esse tipo de rede no interior das empresas é construído com o cabeamento estruturado. Segundo o website Lucalm (09): 1 2 Entende-se por rede interna estruturada aquela que é projetada de modo a prover uma infraestrutura que permita evolução e flexibilidade para serviços de telecomunicações, sejam de voz, dados, imagens, sonorização, controle de iluminação, sensores de fumaça, controle de acesso, sistema de segurança, controles ambientais (ar-condicionado e ventilação) e considerando-se a quantidade e complexidade destes sistemas, é imprescindível a implementação de um sistema que satisfaça às necessidades iniciais e futuras em telecomunicações e que garanta a possibilidade de reconfiguração ou mudanças imediatas, sem a necessidade de obras civis adicionais. O sistema de cabeamento estruturado é feito com projetos que seguem normas internacionais, como é o caso das normas ANSI (American National Standard Institution) / TIA (Telecommunications Industries Association)/EIA (Electronics Industries Association) como é o caso das normas TIA/EIA 68A e 68B. 30 Existem várias normas, mas algumas principais envolvem a administração dos cabos, isto é, a identificação deles, e a norma ANSI/TIA/EIA-606 trata a questão da identificação dos cabos. Outra norma importante é a TIA/EIA-607, que aborda a questão do aterramento, e dessa forma, trabalhando-se em 3

Unidade I conformidade com as normas, faz-se o projeto, a instalação e operação de uma infraestrutura de cabeamento estruturado, seja para cabeamento metálico ou para cabeamento óptico. É importante que o aluno comece a enxergar a importância da infraestrutura tecnológica: sem ela raramente se obtém o sucesso necessário ou esperado. Por exemplo, uma instalação de cabeamento estruturado que passa por certificação pode durar por cerca de mais de vinte anos e raramente apresenta falhas. Já uma instalação feita fora de normas e padrões pode apresentar problemas sempre, exigir manutenção e dar muita dor de cabeça, lembrando o velho adágio popular do barato que sai caro, ou então a economia é a base da porcaria. 1 Na próxima figura, pode-se observar a infraestrutura de rede de dados interna a uma empresa, por meio de cabeamento estruturado entre os andares. 3 4 6 1 6 2 Figura 2 Infraestrutura de cabeamento estruturado numa rede de dados. (Fonte: <http://www.coinfo.cefetpb.edu.br/professor/ilton/apostilas/estruturado/ figuras/cab_es2.gif>) 4

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA Note que sem a infraestrutura correta e adequada fica difícil obter bons resultados. De modo semelhante, a infraestrutura na vida de um aluno seria todos os anos anteriores de estudo que ele já passou, com todas as experiências. Por outro lado, o aluno deve considerar que para montar uma infraestrutura, qualquer que seja, é necessário que se façam investimentos, que se utilizem recursos, ou seja, é necessário também gastar certo tempo e ter pessoas adequadas para realizar os trabalhos. Uma pessoa que não possuir essa infraestrutura e começar a estudar numa faculdade, certamente vai apresentar dificuldades de aprendizado. 1 Quando uma infraestrutura é bem montada e se complementa com pessoas, regras e recursos para sua manutenção e funcionamento, pode-se ter sistemas produtivos bem-elaborados, os quais podem ser eficientes e eficazes em cumprir seus objetivos. 1.1.2 Infraestrutura para telefonia celular Um dos tipos de aparelhos no qual observamos claramente o fenômeno da convergência de tecnologias de informação e telecomunicações é o celular. Em agosto de 09, segundo o Info (09), nosso país superou a marca dos 160 milhões de celulares: 2 O número de linhas celulares ativas em julho no Brasil cresceu 1,4% até junho, superando a barreira dos 160 milhões, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O país encerrou o mês passado com 161,922 milhões de linhas móveis,

Unidade I 1 2 30 o que equivale a quase um celular por habitante. Ante os 13,33 milhões de celulares de julho de 08, a base avançou 19,64%. Segundo a agência, três Estados rompem a barreira de um celular por habitante: Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Até então, o Distrito Federal era o único nessa categoria. Os celulares mais modernos também tocam música no formato MP3, funcionam com vários tipos de campainhas e suas funcionalidades aumentam conforme a criatividade dos programadores. Segundo Frari (08): A grande vantagem desse modelo de RCP é a facilidade de construir aplicações ricas boa aparência gráfica com bom desempenho. Atualmente estou desenvolvendo aplicações baseadas em RCP e acho que estender esse modelo para SO mobiles é excelente. O problema é que isso está por enquanto restrito a tecnologias para Windows Mobile, e da operadora Sprint Nextel. O modelo da Open Handset Alliance o Android é a minha aposta para o futuro por várias razões. A principal eu diria que é devido à parceria estratégica entre diferentes empresas e a segunda diz respeito ao modelo voltado para desenvolvedores, a arquitetura não está restrita a um SO proprietário (pois é Linux) e a tecnologia adotada é Java. Os fabricantes e operadoras podem ter menos gastos para usar esses telefones e os desenvolvedores poderão prestar melhores serviços se o mercado não ficar fechado. Ainda não se sabe como as operadoras vão explorar seus serviços. Mas para os aparelhos celulares funcionarem, eles necessitam de uma grande infraestrutura tecnológica que inclui estações de rádio base espalhadas pela cidade, centrais telefônicas e outros dispositivos. 6

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA A tecnologia está avançando a largos passos no Brasil e no mundo. A cada dia que passa encontramos nos jornais e na Internet novos programas de computador, novos jogos eletrônicos e novos dispositivos e produtos que trazem mais eficiência para as empresas e lazer para as pessoas. 1.1.3 Infraestrutura para acesso à Internet O número de pessoas que acessam à Internet no mundo está em crescimento constante. Em janeiro de 09, já havia mais de um bilhão de pessoas com idade acima de 1 anos que acessavam a grande rede em casa ou no trabalho. Naquela época, a China liderava o ranking com Score World Metrix apontando um número de 179,7 milhões de internautas. Em segundo lugar vinha os EUA com 163,3 milhões. Em terceiro estava o Japão com 60 milhões de internautas. Nosso país aparecia na nona posição com 27,7 milhões de internautas. Tal avaliação não incluía o tráfego vindo de computadores públicos, como é o caso de lan houses, celulares ou smartphones (Computerworld, 09). Figura 3 Reportagem sobre o crescimento da Internet no Brasil (Fonte: <http://www.viuisso.com.br/wp-content/uploads/07/11/onu_internet_ br.jpg>) 7

Unidade I Outra fonte pesquisada apresentou os seguintes números que mostram a evolução de usuários de Internet no Brasil ao longo dos últimos anos (Tabela I): Tabela 1 Evolução do número de usuários e da Internet no Brasil no período de 0 a 08. Milhões 0 06 07 08 Usuários de Internet 32,1 3,3 44,9 3,9 Fonte Suplemento PNAD TIC domicílios TIC domicílios TIC domicílios *População de anos ou mais de idade qua acessou à Internet pelo menos uma vez, por meio de computador, em algum local (domicílio, local de trabalho, escola, centro de acesso gratuito ou pago, domicílio de outras pessoas ou qualquer outro local) nos 90 dias que antecederam à entrevista. (Fonte: <http://www.teleco.com.br/internet.asp>) Mesmo que os números não sejam precisos, indicam que há um crescimento muito vigoroso nesta área que também faz parte da tecnologia de informação. Note que, para que exista Internet numa região, é preciso que haja uma infraestrutura de telecomunicações sem a qual o acesso não será possível. 1 Também na esteira da quantidade de usuários de Internet, o comércio eletrônico também está em alta. Os usuários de Internet no Brasil estão, cada vez mais, usando-a não só para pesquisas e sites de relacionamento (Orkut, MSN e outros), mas também para fazer compras, fazer uso de serviços eletrônicos do governo, estudar a distância, procurar emprego, procurar informações acadêmicas, procurar parceiros de negócios, participar de grupos de discussão, obter notícias, obter fotos, obter vídeos, participar de blogs, emitir opiniões e muito mais. 8

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA Observe que a Internet só funciona em regiões com infraestrutura tecnológica para seu funcionamento. 1.1.4 Infraestrutura para banda larga No Brasil, nem todas as cidades possuem banda larga, ainda dependem da velha Internet discada, ou então de infraestrutura de Internet a rádio. Banda larga crescimento Penetração.706 41% 4.039 3,0% 73% 2,2% 96% 2.33 112% 71% 1.190 1,3% 328 69 0,7% 0,2% 0,4% 01 02 03 04 0 % 4% 3% 2% 1% 0% Figura 4 Crescimento porcentual de usuários de banda larga no Brasil entre 01 e 06 (Fonte: <http://www.revistafatorbrasil.com.br/imagens/fotos/grafico_banda_larga>) Por outro lado, há um esforço grande em nosso país no sentido de se levar a banda larga para todos os municípios: 1 O ministro das Comunicações, Hélio Costa, apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde desta terça-feira, 24 de novembro, uma proposta com subsídios para o Plano Nacional de banda larga. O texto foi elaborado por técnicos da pasta. A proposta, intitulada Um plano nacional para banda larga O Brasil em alta velocidade, tem 196 páginas e estabelece, entre outros pontos, um conjunto de medidas para massificar, até 14, a oferta de acessos à Internet por rede banda 9

Unidade I larga e promover o crescimento da capacidade da infraestrutura de telecomunicações do país. O texto prevê investimentos globais até 14 de R$ 7, bilhões R$ 26,49 bilhões do governo e R$ 49,01 bilhões da iniciativa privada (mc.gov.br, 09). Nosso país é muito grande e nem sempre é possível investir na construção de infraestrutura de telefonia e até mesmo de energia elétrica e saneamento básico para todas as regiões e municípios brasileiros, pois o custo seria muito elevado. 1 Esses são alguns dos problemas que as novas gerações terão que pensar, trabalhar e resolver. 1.1. Infraestrutura necessária para o comércio eletrônico Os negócios eletrônicos estão ganhando cada vez mais espaço no cenário econômico brasileiro. Entre os fatores que levam a este crescimento, estão a comodidade proporcionada de poder comprar sem precisar sair de casa e sem filas, sem trânsito, sem ter que enfrentar os problemas da violência urbana das grandes cidades e o número de ofertas oferecidas na rede. Nos últimos dez anos, o e-commerce apresentou um crescimento de 1% em todo o território nacional e, para os próximos cinco anos, o aumento de 30% é esperado. (Em Dia News, 09).

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA Figura Comércio eletrônico representado pelo site da bolsa de negócios. (Fonte: <http://74.2.7.63/~agrosoft/agroarquivos/1244947.jpg>) Para que exista o comércio eletrônico e ele funcione, a criação de uma infraestrutura é necessária, por exemplo, de distribuição. Em outras palavras, não basta vender um produto e não conseguir entregá-lo ao cliente. Esse tipo de infraestrutura é denominado por alguns de infraestrutura logística. A próxima figura representa a questão da logística que envolve a entrega, o despacho ou a expedição de produtos e serviços até os clientes. 11

Unidade I ArcelorMittal Tubarão São Paulo Curitiba ArcelorMittal Vega p/ Argentina Porto Alegre ferrovia rodovia Figura 6 Representação da questão da logística. (Fonte: <http://www.vegadosul.com.br/produtos_mercados/logistica/images/ logistica_mapa.jpg>) A logística pode ser muito complexa para fazer chegar um produto a uma pessoa que esteja distante dos grandes centros. Entre as questões envolvidas com a infraestrutura logística estão: Onde os produtos serão armazenados enquanto não chegarem ao cliente? Quando os produtos podem ser despachados? Como será a composição de carga para viabilizar a entrega ao cliente de modo mais barato? 12

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA Como fazer com que o produto chegue ao cliente no menor prazo possível? Que meios de transporte serão utilizados? Como os fretes serão pagos? Será que o pagamento dos fretes não inviabilizará os negócios? Existem muitas questões que precisam ser respondidas e que podem até mesmo inviabilizar o negócio. Por outro lado, o aluno poderia argumentar: mas qual é a relação entre essas questões de logística e a tecnologia de informação? Todas as perguntas anteriores estão relacionadas com a necessidade de se obter informações. Então, de onde virão as informações? 1 Respondendo a questão, pode-se dizer que as informações que as pessoas precisam para poder trabalhar virão dos sistemas de informação. Agora, já estamos próximos da tecnologia de informação... Os sistemas de informação atuais envolvem: tecnologia da informação, pessoas e organização. A organização possui estrutura hierárquica e regras para poder funcionar. As pessoas podem ser desenvolvedores ou usuários dos sistemas. 2 30 Já a tecnologia é o objeto de estudo, porém, para que funcione bem e tenha vida longa na empresa, é preciso que esta TI esteja alinhada com os objetivos organizacionais. O sentido do alinhamento mencionado é que contribua em todos os sentidos para que a organização tenha sucesso, que os processos de negócio obtenham as informações necessárias e possam funcionar com elas e, por fim, a TI tem que estar envolvida com os problemas da organização e tem que participar de sua solução, caso contrário, não será útil e será descartada. 13

Unidade I Ainda com relação à logística, ocorre que ela precisa cada vez mais da tecnologia de informação para realizar simulações. Um exemplo dessas simulações pode ser realizado pelo uso de planilhas eletrônicas, como é o caso de uma planilha feita no programa Excel (da Microsoft) e junto com ela pode-se usar o Solver. Este é um software incorporado ao Excel que permite que se realizem cálculos com o uso da técnica de programação linear. Esta técnica permite avaliar as opções disponíveis e ver qual atenderá melhor em termos de menor custo, ou menor prazo, ou máximo lucro possível de se obter. Entre as simulações, incluem-se os cálculos de custos e também a busca pelas rotas e alternativas mais viáveis para a entrega de produtos em tempo hábil, com custo aceitável e com a qualidade e segurança desejada. 1.1.6 Infraestrutura necessária para a educação a distância 1 2 Outro dado importante está ligado ao crescimento no uso das tecnologias de informação e comunicação ligados à educação a distância. Segundo o website Administradores: 1 Análise do portal e-learning Brasil aponta que investimentos deverão se manter e, até, o setor deverá atingir um volume de R$ 3 bilhões ao ano. A educação a distância veio para ficar. Aos que ainda estavam reticentes sobre a evolução desta modalidade de ensino no país, um estudo recente realizado pelo portal e-learning Brasil não deixa dúvidas: o setor vem se consolidando ano a ano e deve manter taxas de crescimento de 40% ao ano até, quando deve movimentar um volume de R$ 3 bilhões. 30 A área de educação a distância (EaD) também é muito dinâmica e, segundo dados do Anuário Estatístico de Educação Aberta à Distância (ABRAED, 08), 2, milhões de brasileiros estudaram em cursos de educação a distância em 07. 1 Fonte: <http://www.administradores.com.br/noticias/educacao_ a_distancia_mantem_crescimento_de_40_ao_ano/1309/>. 14

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA Figura 7 Site de EaD inserido no contexto de TI. (Fonte: <http://www2.unip.br/default.asp>) A educação a distância, em nível superior, possui um público próprio e diferenciado do público da educação presencial. Normalmente, a EaD é frequentada por pessoas com mais idade do que as da educação presencial e, muitas vezes, que já possuem algum curso superior e estão desejosos por cursarem um segundo ou terceiro curso. 1.1.7 Infraestrutura para data centers Data centers são descendentes diretos dos antigos Centros de Processamento de Dados (CPDs) das empresas. Em conjunto com a própria expansão da web, surge a criação e desenvolvimento de data centers. 1 Nesses centros de armazenamento de dados, trabalha-se com uma grande quantidade de servidores, com muitos HDs para se realizar o armazenamento de dados, e com uma rede classificada como SAN, ou seja, Storage Area Network. Nos data centers, há muitos servidores e a infraestrutura necessária para colocar vários sistemas e bancos de dados na Internet. Dessa forma, evita-se que as empresas clientes tenham que ter sua estrutura própria com equipamentos e funcionários. 1

Unidade I Procure mais informações sobre os data centers e os assuntos que você considerar importantes para sua evolução profissional e sua carreira, pois neste material didático os itens são abordados de modo mais sintético. Nessas imagens, os alunos podem observar a infraestrutura que permite que cada empresa que aluga um espaço de armazenamento nesses data centers evite gastos com seus próprios sistemas voltados para web. A Figura apresenta a ilustração de uma rede do tipo SAN (Storage Area Network). Este tipo de rede está associada aos data centers, é o tipo de rede que permite o bom funcionamento destas infraestruturas tecnológicas. 1 Nos data centers há analistas de sistemas, administradores de banco de dados, tecnólogos de rede e vários outros profissionais necessários para fazer a manutenção dos equipamentos e garantir que todo sistema funcione 36 dias por ano e 24 horas ao dia. Os sistemas em operação que possuem muitos usuários dependentes de suas informações não podem parar de funcionar. Nesse sentido, há empresas, como é o caso de bancos comerciais, que duplicam ou espelham a infraestrutura tecnológica de bancos de dados e sistemas, de tal modo que se a infraestrura principal falhar, a secundária assume seu posto. Network clients File server Storage devices Interconnection equipment Storage devices Storage area network Figura 8 Ilustração de rede SAN (Storage Area Network). (Fonte: <http://static.commentcamarche.net/pt.kioskea.net/pictures/suretefonctionnement-images-san-schema.png>) 16

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA Entre os muitos profissionais que podem atuar nos data centers, os administradores de banco de dados também representam uma das categorias mais bem pagas na área de TI. Administradores de bancos de dados são responsáveis pela segurança, atribuição de senhas, migração de dados, pelos backups, pela manutenção da integridade dos dados e pelas tarefas do cotidiano dos bancos de dados. A Figura 11 ilustra a integridade necessária aos bancos de dados diante de informações geradas em vários processos e áreas que ocorrem nas organizações. Supply Chain Marketing Procurement Human Resources Clientes Produtos & Tudo mais Sales Service Financials Order Management Figura 9 Necessidade de integridade de banco de dados diante de informações de várias áreas das organizações em constante evolução. (Fonte: <http://www.bertini.com.br/images/pic_e_business_suite_03.jpg>) Observe que a figura anterior apresenta uma situação na qual temos um único banco de dados gigantesco em volta do qual orbitam as áreas funcionais de uma empresa. Essas áreas funcionais geram informações que são armazenadas no banco 17

Unidade I de dados e necessitam de informações que provêm dele para realizarem as operações. Trabalhar com um único banco de dados fornece a integridade, evita a duplicidade de informações que ocorreria caso as áreas de uma empresa trabalhassem com vários bancos de dados isolados (cada banco de dados numa área e com um sistema local sem conexão com os demais). 1.1.8 Infraestrutura de fábrica de software Outra área na qual a TI tem despontado é a da produção de software. Atualmente, o Brasil já conta com várias empresas exportadoras de software com uma tendência a aumentar seu crescimento nesta área. Os trabalhos nesta área de fabricação de software para exportação também exigem uma infraestrutura para que as pessoas possam trabalhar com segurança, tranquilidade e comodidade. 1 Entre os softwares mais requisitados estão os softwares integrados de gestão. Eles exercem um papel cada vez mais importante na gestão de empresas de modo eficiente, evitando duplicidade, agilizando os pedidos e entregas de produtos a clientes. 2 ERP (Enterprise Resource Planning) é um software integrado de gestão. Este tipo de software trabalha com uma única base de dados de toda empresa e permite a integração de suas diversas áreas, como é o caso da área de compras, almoxarifado, matérias-primas, produção, planejamento e controle da produção, qualidade, contabilidade, finanças, contas a pagar, contas a receber, recursos humanos, expedição de produtos etc. Segundo o website Esinow: Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP propicia a uma empresa, sem dúvida, está a 18

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA 1 maior confiabilidade dos dados, agora monitorizados em tempo real, e a diminuição do trabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir. Assim, as informações são disponibilizadas pelos vários módulos que a compõem em tempo real, ou seja, uma ordem de venda pode originar um processo de produção com o envio da informação para múltiplas bases, desde há existência de stocks à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes. Existem países enriquecendo com a exportação de software, como no caso da Índia, que já é um grande produtor mundial e recebe bilhões de dólares anuais com a exportação desses produtos. Além da exportação dos produtos, muitas vezes há o ganho com os treinamentos, ensino de pessoal, manutenção e suporte, que são fornecidos aos clientes que adquirem esse tipo de produto. A China também é um país produtor e exportador de software e há também países exportadores como é o caso de Israel. Em relação à exportação de software brasileiro, Joaquim (09): 2 2 30 As exportações brasileiras do setor de software devem passar de US$ 0 milhões para US$ 00 milhões e a geração de empregos deve crescer % com as medidas anunciadas pelo governo nesta segundafeira (12/0) como parte da política industrial. A estimativa foi feira por André Fonseca, presidente de uma das cinco maiores empresas do setor, a Virtus, sediada em São Paulo. O empresário comparou os incentivos criados pela nova política industrial para os 2 JOAQUIM, Patrícia. Faltam profissionais em diversas áreas da TI. Disponível em: <http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=21229>. Acesso em 3 out. 09. 19

Unidade I exportadores ao programa Bolsa Família, porque vai premiar quem conseguir cumprir a meta estabelecida pelo programa. Acho que o governo fez as coisas de um jeito correto, porque vai recompensar quem estiver gerando resultado. A exportação brasileira ainda é pequena se comparada com a exportação de outros países. A cada ano que passa, as empresas, no Brasil, estão consolidando uma cultura de qualidade de software, envolvendo a programação, o uso de metodologias e técnicas de desenvolvimento, o trabalho com normas, qualidade e testes de software. 1.1.9 A necessidade de exportação de software e a SOFTEX 1 2 Uma das formas encontradas pelo governo brasileiro para incentivar a exportação de software é a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX). Ela é gestora, desde a sua criação, em 1996, do Programa para Promoção da Exportação do Software Brasileiro (Programa SOFTEX), considerado prioritário pelo Ministério da Ciência e tecnologia (MCT). O Sistema SOFTEX reúne mais de 1.600 empresas de todo o território nacional e é integrado por uma ampla rede de agentes regionais que prestam apoio e orientação local às empresas em seu entorno. As ações da SOFTEX contam com o apoio institucional, técnico e financeiro de diversas entidades, entre as quais ABES, ABDI, ABINNEE, Apex-Brasil. 3 Quando se produz software é muito importante a questão de se utilizar boas práticas de fabricação, como é o caso do uso do PMBOK (Project Management Body of Knowledge), de normas internacionais, normas da série ISO-9000 e outras. 30 Outras boas práticas são, por exemplo, do ITIL (Information Technology Infrastructure Library), que é um modelo de 3 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/softex.

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA referência para gerenciamento de processos de TI) e COBIT (Control Objectives for Information and related Technology), que é um guia de boas práticas dirigido para a gestão de tecnologia de informação. Quando se produz software, uma das etapas mais importantes é a etapa de testes. Desenvolvimento Planejar para... Teste Especificação de requisitos Teste de aceitação Planejar para... Projeto de alto nível Teste de sistema Planejar para... Projeto detalhado Teste de integração Planejar para... Codificação Teste de unidade Figura Teste de software. (Fonte: <http://www.devmedia.com.br/imagens/engsoft/artigo7/image03.jpg>) Na figura, observe que existem várias etapas no processo de fabricação de software, ou seja, vários pontos de controle, nos quais é necessário realizar os testes de software para validação em cada etapa. 1 A especificação de software, que é uma das etapas iniciais, exige que se realizem testes de aceitação. Na etapa do projeto de alto nível, podem-se realizar os testes de sistemas. Já para a etapa de projeto detalhado, existem os projetos de integração, e na codificação há os testes de unidade. É importante procurar na Internet e nos livros mais detalhes sobre os testes e sobre os assuntos apresentados neste material 21

Unidade I didático. O aluno interessado deve procurar mais informações, pesquisar em revistas, livros, na web e deve discutir com os colegas de curso e tutores. Leve suas dúvidas para os fóruns de discussão da disciplina. Agora, observando a necessidade de infraestrutura tecnológica nas diversas áreas anteriormente mencionadas, o aluno poderá entender porque é tão necessária a mão de obra especializada para trabalhar em TI: não basta possuirmos os equipamentos, as formas de trabalho, os clientes e não termos funcionários preparados para lidar com a tecnologia, ou seja, para trabalhar nas infraestruturas tecnológicas ou com as infraestruturas atuais. 1.2 A falta de profissionais de TI no mercado 1 2 30 A tecnologia de informação (TI) está em evolução e a formação de mão de obra especializada não consegue acompanhar seu ritmo. Existe uma falta de pessoal capacitado em tecnologia da informação no Brasil e no mundo que pode gerar uma crise nos próximos anos, caso a tendência atual de aumento na demanda por profissionais e quantidade de formandos menor do que as necessidades do mercado. Segundo Caetano (08): Os profissionais de TI não podem reclamar de falta de emprego. O crescimento do setor, acima da média de outros países e bem acima do crescimento da economia brasileira, está gerando uma enorme quantidade de vagas. Dados da consultoria IDC mostram que, de 06 até 09, serão gerados na América Latina pelo menos 630 mil empregos em tecnologia, metade delas no Brasil (47%). Apenas para desenvolvimento de software, o país tem 1 mil vagas abertas sem profissionais disponíveis. Mesmo com a criação, desde 00, de dezenas de cursos de tecnologia, o ritmo de 22