CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MELÕES AF 646 E ROCHEDO EM DIFERENTES TEMPERATURAS

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Transcrição:

CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MELÕES AF 646 E ROCHEDO EM DIFERENTES TEMPERATURAS

JÚLIO GOMES JUNIOR, JOSIVAN BARBOSA MENEZES, RICARDO ELESBÃO ALVES, HELOÍSA ALMEIDA CUNHA FILGUEIRAS, PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA ADRIANA ANDRADE GUIMARÃES ESAM/QTC, Núcleo de Estudos em Pós-colheita, C.P. 7, 9.6-9, Mossoró, RN, Brasil, cppg@esam.br Embrapa Agroindústria Tropical, C.P. 76, 6.-, Fortaleza, CE, Brasil, elesbao@cnpat.embrapa.br

INTRODUÇÃO O cultivo de melões do grupo inodorus representa a maior parte da área plantada, sendo este fato justificado principalmente pelo período relativamente longo (8 a dias) de vida útil pós-colheita desses melões. Porém, esse grupo de melões ainda apresenta perdas consideráveis no transporte a longas distâncias e durante o armazenamento. A maior parte das perdas está relacionada com problemas fisiológicos, entre os quais os danos causados pelo frio. Para prevenir os danos pelo frio em frutos susceptíveis é necessário armazená-los em temperaturas superiores àquelas que podem ser prejudiciais, que no caso dos melões amarelos se encontram ao redor de 8ºC. O dano é fortemente dependente da temperatura, da duração do armazenamento e da susceptibilidade da espécie ou das cultivares de uma mesma espécie. Em melão os sintomas externos de danos pelo frio consistem no aparecimento de manchas e modificações na coloração. A região danificada é afetada facilmente por patógenos. Os sintomas internos em geral são colapso da polpa, presença de líquido na cavidade e sementes soltas. OBJETIVO O presente trabalho foi desenvolvido para avaliar a temperatura mais adequada para o armazenamento refrigerado de melões das cultivares AF 646 e Rochedo, produzidos no Agropólo Mossoró-Assu, Rio Grande do Norte, Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS Origem dos frutos - plantios comerciais no Agropólo Mossoró- Assu, Rio Grande do Norte, Brasil, conduzidos por fertirrigação, no segundo semestre de 999. Os frutos foram colhidos aproximadamente 6 dias após o plantio, com coloração amarelo pálido e no mínimo 8,% de sólidos solúveis.o armazenamento foi feito a 6ºC, 8ºC, ºC e ºC, umidade relativa de 9%. As avaliações foram feitas em intervalos de cinco dias em refrigeração, mais dois dias à temperatura ambiente. Firmeza de polpa - penetrômetro McCormick modelo FT 7. Perda de peso - diferença em relação ao peso inicial. Sólidos solúveis totais(sst) - refratômetro digital com compensação automática de temperatura. Acidez total titulável (ATT) - determinada no suco, por titulação com solução de NaOH, N, resultados expressos em percentagem (%) de ácido cítrico. ph - determinado no suco, com potenciômetro digital.

Aparência - escala subjetiva com notas conforme a severidade dos seguintes defeitos: depressões na casca, murchamento e/ou desenvolvimento de fungos na parte externa, colapso interno, sementes soltas e/ou líquido na cavidade das sementes: Severidade do Defeito Parte do fruto afetada (%) Extremamente severo Acima de % Severo -% Moderado -% Leve - % Ausente Foi considerado inadequado para a comercialização o fruto que recebeu nota igual ou inferior a em qualquer avaliação. Experimento conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições, em esquema fatorial 4 x x 6. A parcela foi composta de frutos.

RESULTADOS Não se observou perda de qualidade nos melões AF 646 e Rochedo devidas a perda de peso, murchamento ou podridões na superfície em nenhuma das temperaturas de armazenamento. O teor de sólidos solúveis, a acidez e o ph dos melões não foram afetados pela temperatura de armazenamento. Os melões AF 646 conservaram a aparência externa por até dias a 6 o C, 8 dias a 8 o C e dias a e o C. A aparência interna limitou o tempo de conservação a 4 dias a 6 o C, dias a 8 o C e o C e 8 dias a o C. Os melões Rochedo conservaram a aparência externa por até dias a 6 o C, e dias a 8, e o C. A aparência interna limitou o tempo de conservação a 4 dias a 6 o C, e dias a 8, e o C.

Firmeza da polpa (N). 4 4 7 4 8 6ºC 8ºC ºC ºC Firmeza da polpa (N). 4 4 7 4 8 6ºC 8ºC ºC ºC Figura - Valores médios da firmeza da polpa dos frutos de duas cultivares de melão amarelo armazenados às temperaturas de 6ºC, 8ºC, ºC e ºC, Perda de peso (%),,, Perda de peso (%),, 7 4 8 7 4 8 6ºC 8ºC ºC ºC 6ºC 8ºC ºC ºC Figura - Valores médios da perda de peso dos frutos de duas cultivares de melão amarelo armazenados às temperaturas de 6ºC, 8ºC, ºC e ºC.

Ap. externa (esc. - ) 6 4 7 4 8 6ºC 8ºC ºC ºC Ap. externa (esc. - ) 6 4 7 4 8 6ºC 8ºC ºC ºC Figura - Valores médios da aparência externa dos frutos de duas cultivares de melão amarelo armazenados às temperaturas de 6ºC, 8ºC, ºC e ºC. Ap. interna (esc. - ) 6 4 7 4 8 6ºC 8ºC ºC ºC Ap. interna (esc. - ) 6 4 7 4 8 6ºC 8ºC ºC ºC Figura 4- Valores médios da aparência interna dos frutos de duas cultivares de melão amarelo armazenados às temperaturas de 6ºC, 8ºC, ºC e ºC.

CONCLUSÕES Não se observou perda de qualidade nos melões AF 646 e Rochedo devidas a perda de peso, murchamento ou podridões na superfície em nenhuma das temperaturas de armazenamento. O teor de sólidos solúveis, a acidez e o ph dos melões não foram afetados pela temperatura de armazenamento. A temperatura de 6ºC foi prejudicial para ambas as cultivares. O período máximo de conservação para os melões AF 646 foi de 8 dias a ºC, limitado pela aparência interna. A 8ºC esses frutos mantiveram-se com qualidade comercial por dias. Os melões Rochedo conservaram-se com qualidade comercial por dias na faixa de temperatura de 8 a ºC.