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NOVAS REGRAS PARA 2017/2018 Alterações relevantes trazidas pela LC nº 155/2016. Os direitos autorais desta obra são exclusivos do autor. Esta obra é protegida pelo conteúdo da lei 5.988/73, ficando infratores sujeitos às penalidades previstas nos artigos 184 e 186 do código penal. É proibida a reprodução total ou parcial, inclusive a produção de outra apostila com base neste material, por qualquer forma ou meio, ainda que por meio xenográfico, de fotocópias ou de gravação, sem a prévia autorização dos titulares dos direitos autorais. consultoria@auditarauditoria.com 1

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03/04/2017 Receita Federal e Fiscos Estaduais iniciam fiscalização conjunta A Receita Federal, em conjunto com as Secretarias de Fazenda dos Estados do Tocantins, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Para, está iniciando procedimentos de fiscalização junto a contribuintes optantes do Simples Nacional, que não efetuaram a auto regularização das divergências identificadas no Alerta do Simples Nacional. => Foram foco desta edição do Alerta SN as divergências entre o total anual de receita bruta informada no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D) e os valores das notas fiscais eletrônicas (NFe) de vendas emitidas, expurgadas das NFe de entrada de devoluções. Após as regularizações de 2016, vencida a etapa de auto regularização, os dados foram reprocessados para confirmação de indícios e foram selecionados cerca de 1.500 contribuintes que serão submetidos a procedimentos de fiscalização. As ações de fiscalização contarão com a participação de Auditores-Fiscais da Receita Federal e dos Fiscos Estaduais. O Alerta do Simples Nacional (Alerta SN) objetiva aumentar a percepção de risco das empresas optantes pelo Simples Nacional, promovendo, simultaneamente, a concorrência leal, o equilíbrio de mercado e a melhoria do ambiente de negócios no país por meio da atuação integrada dos Fiscos. Aos optantes pelo Simples Nacional se confere a oportunidade de regularizar divergências detectadas a partir de comunicados disponibilizados no Portal do Simples Nacional, canal de uso obrigatório para geração da guia de pagamento do regime simplificado. consultoria@auditarauditoria.com 3

São signatários do X Enat, Protocolo nº 8/2015, o Fisco federal, 17 Fiscos estaduais/distrital (Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe e Tocantins) e os Fiscos municipais por meio da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças dos Municípios das Capitais (Abrasf) e da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Ainda não formalizaram a participação no Alerta SN, os seguintes Fiscos estaduais: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Paraíba, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. 10/04/2017 Tributação dos salões de beleza no Simples Nacional Tendo em vista a publicação da LC nº 155 e da Lei nº 13.352, ambas de 27/10/16, estipulando regras sobre o cômputo da receita bruta dos salões de beleza, esclarecemos que, no âmbito do Simples Nacional, essas regras terão validade a partir de 1/01/18, em virtude da vigência estipulada na LC nº 155. Esta matéria deverá ser regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, que estabelecerá regras para tributação para este tipo de atividade no PGDAS-D; Também será objeto de regulamentação pelos municípios que estabeleceram regras quanto a emissão das notas fiscais de serviço. consultoria@auditarauditoria.com 4

15/05/2017 Exclusão do ICMS da base de cálculo Em 8/10/14, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pela impossibilidade de o ICMS compor a base de cálculo da Cofins. Em 15/03/17, no RE 574.706, com repercussão geral, decidiu também pela impossibilidade de compor a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep. Ambos os julgados, porém, tratam de legislação que não diz respeito aos optantes pelo Simples Nacional. Para estes, vale a definição da base de cálculo do art. 3º, 1º, da LC nº 123/06, cuja constitucionalidade o STF não julgou nesses processos, estando portanto em pleno vigor. E, a rigor, a situação dos optantes pelo Simples Nacional é totalmente distinta, uma vez que, por sua sistemática de cálculo, o percentual de ICMS incide não sobre a operação de circulação e antes da Cofins e do PIS/Pasep, mas sobre a receita bruta e paralelamente a elas. Sendo assim, o ICMS não compõe a base de cálculo do Simples Nacional, de sorte que esses julgados do STF são inaplicáveis aos optantes. Pelo posicionamento da RFB, os julgados do STF que favorecem os contribuintes quanto a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS não se aplica aos contribuintes optantes do Simples Nacional. consultoria@auditarauditoria.com 5

18/05/2017 Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo débito automático O MEI já pode (caso tenha interesse) realizar o pagamento dos valores mensais apurados no SIMEI (INSS, ICMS, ISS) por meio de débito automático. Para realizar essa opção, o MEI deverá acessar o portal do Simples Nacional, opção "Simei Serviços > Débito Automático", e informar o seu CNPJ, CPF e Código de Acesso. Para optar pelo débito automático, o MEI deve ter conta-corrente Pessoa Física ou Jurídica em um dos seguintes bancos: 001 - Banco do Brasil; 003 - Banco da Amazônia S/A; 004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A; 021 - Banco Banestes S/A; 033 - Banco Santander (Brasil) S/A; 041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A; 070 - Banco de Brasília S/A; 104 - Caixa Econômica Federal; 237 - Banco Bradesco S/A; 389 - Banco Mercantil do Brasil S/A; 748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A; 756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A. Atenção: O MEI que estiver usufruindo de benefício previdenciário não deverá optar pelo débito automático. O MEI que passar a usufruir de benefício previdenciário, deve solicitar a desativação do débito automático. Para optar pelo débito automático, o MEI deve informar uma conta bancária que pertença ao CNPJ ou ao CPF do responsável pelo CNPJ. Cada banco tem um formato para preenchimento da informação da conta. Ao incluir a opção pelo débito automático, o número da conta bancária deve seguir exatamente o formato fornecido pelo banco. Exemplos: CONTA do BANCO A : Agência: 123 Código da Operação: 13 Conta-Corrente: 12345-6 Formato da informação - Conta-Corrente: 013000123456 (somente números e/ou letras) consultoria@auditarauditoria.com 6

02/06/2017 Nova alternativa para pagamento de Documentos de Arrecadação do Simples Nacional Visando facilitar a forma de pagamento dos Documentos de Arrecadação do Simples Nacional, a partir de agora será disponibilizada a funcionalidade de pagamento via débito em conta-corrente (pagamento online) dos DAS do Simples Nacional. Por enquanto, a funcionalidade está disponível para o DAS Avulso, DAS- DAU e DAS-MEI. No momento, o Banco do Brasil é o único conveniado, portanto apenas usuários desse banco, que tenham acesso ao Internet Banking, poderão usufruir do serviço. 19/06/2017 Comitê Gestor regulamenta o parcelamento de débitos do Microempreendedor Individual A partir de 03/07/17, o MEI que tenha débitos com a RFB relativos a competências até 05/16 poderá optar pelo parcelamento da dívida em até 120 meses, com prestação mínima de R$ 50,00. A critério do MEI, poderão ser parcelados débitos não exigíveis, para fins da contagem da carência para benefícios previdenciários. É condição para o parcelamento a apresentação da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI), relativa aos respectivos períodos a serem parcelados. A primeira parcela deverá ser paga, em regra, até dois dias após o pedido ou até o último dia útil do mês, o que for menor. O pedido de parcelamento especial deverá ser apresentado até as 20h (vinte horas), horário de Brasília, do dia 02/10/17, exclusivamente por meio do sítio da RFB na Internet, nos Portais e-cac ou Simples Nacional. consultoria@auditarauditoria.com 7

Também a partir de 3/07/17, o MEI poderá pedir o parcelamento convencional, com prazo máximo de 60 meses e parcela mínima também de R$ 50,00. Nessa modalidade poderão ser parcelados todos os débitos até o último período declarado na DASN-SIMEI. A Receita Federal regulamentou os parcelamentos do MEI através da edição das IN RFB nºs. 1.713 e 1.714/2017. 19/06/2017 Comitê Gestor aprova a Resolução 133 e a Recomendação 6 A Resolução CGSN nº 133 determina, dentre outras medidas, que se consideram bens do ativo imobilizado ativos tangíveis cuja desincorporação ocorra a partir do 13º mês contado da respectiva entrada. Enquadram-se nessa classificação os bens que sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos. Dispõe, também, que o substituído tributário do ICMS deve ser entendido como o contribuinte que teve o imposto retido, bem como o contribuinte obrigado à antecipação com encerramento de tributação. Ele deve segregar a receita correspondente como sujeita à substituição tributária ou ao recolhimento antecipado do ICMS, quando então será desconsiderado, no cálculo do Simples Nacional, o percentual do ICMS. A Resolução ratifica a competência da RFB para o parcelamento de débitos do Microempreendedor Individual (MEI), salvo quando houver a transferência dos valores de ICMS ou ISS para a inscrição em dívida ativa estadual ou municipal. A norma estende até 31/12/18 a autorização para que a RFB conceda reparcelamento do Simples Nacional sem o recolhimento antecipado de 10% ou 20%, previstos no artigo 53 da Resolução CGSN nº 94/11. Determina ainda que o contribuinte deve comunicar a exclusão do Simples Nacional quando constatar que, quando do ingresso, incorria em alguma das hipóteses de vedação. consultoria@auditarauditoria.com 8

A Resolução também modifica os artigos 32 e 33 da Resolução CGSN nº 94/2011, que tratam da instituição de valor fixo ou concessão de isenção ou redução de ICMS e de ISS para empresas optantes pelo Simples Nacional a partir de 2018. A Recomendação CGSN nº 6 dispõe que o Estado, o Distrito Federal ou o Município que pretenda fazer uso da prerrogativa constante dos 18 a 20-A do art. 18 da LC nº 123/06 deverá adequar suas normas legais relativas à concessão de isenção ou redução de ICMS ou de ISS à nova forma de tributação instituída pela LC nº 155/2016. A adequação deverá obedecer à nova configuração das tabelas vigentes a partir de 2018, estipulando as faixas de receita bruta abrangidas pelo benefício, bem como a isenção ou os respectivos percentuais de redução. 20/06/2017 Inscrição em Dívida Ativa da União - Débitos do Simples Nacional Informamos que os débitos apurados no Simples Nacional, relativos aos períodos de apuração (PA) até 12/2015, e que se encontravam em cobrança na RFB, foram enviados à PGFN para inscrição em dívida ativa, nos termos do art. 41 da LC nº 123/06. PAGAMENTO: O pagamento dos débitos inscritos deverá ser efetuado por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional da Dívida Ativa da União - DASDAU, a ser emitido, exclusivamente, no Portal do Simples Nacional, na opção Simples Serviços > Cálculo e Declaração > Emissão de DAS da Dívida Ativa da União. PARCELAMENTO: A adesão a parcelamento de Simples Nacional, no âmbito da PGFN, e a emissão do DAS da parcela, devem ser realizados por meio do portal e- CAC da PGFN, serviço Adesão a Parcelamento e outros Benefícios Fiscais ou Pagamento > Emissão de DARF/DAS de Parcelamento. consultoria@auditarauditoria.com 9

20/06/2017 Débitos de ICMS e ISS encaminhados para inscrição em dívida ativa Os débitos de ICMS e ISS apurados no Simples Nacional, relativos aos períodos de apuração (PA) até 12/2015, devidos aos entes federados, e que se encontravam em cobrança na RFB, foram transferidos aos respectivos estados e municípios para inscrição em dívida ativa, nos termos do art. 41, 3º da LC nº 123/06. Os contribuintes que possuíam débitos de ICMS e/ou ISS relativos aos estados ou aos municípios deverão dirigir-se aos respectivos entes para regularização (inclusive pedido de parcelamento). O recolhimento desses débitos deverá ser realizado em guia própria do ente federado responsável pelo tributo e não em DAS. 28/06/2017 Receita Federal simplifica restituição do Simples Nacional e do Microempreendedor Individual (MEI) Foi publicada, no Diário Oficial da União, a IN RFB nº 1712 e IN RFB Nº 1717/17 que disciplina o pedido de restituição de tributos administrados pela RFB abrangidos pelo Simples Nacional e pelo MEI. A Receita Federal disponibilizou uma sistemática simplificada de restituição para contribuintes do Simples Nacional e do MEI. Na nova sistemática, o contribuinte que tenha efetuado pagamento indevido ou em valor maior do que o devido, referente aos tributos federais administrados pela Receita Federal, pode solicitar a restituição diretamente no portal do Simples Nacional. Com o pedido eletrônico, o procedimento de auditoria do crédito e do pagamento da restituição estará concluído em até 60 dias, da data do pedido, para os casos regulares. consultoria@auditarauditoria.com 10

Além da facilidade para o pedido e da maior agilidade na auditoria dos créditos e do pagamento da restituição, o contribuinte ainda poderá acompanhar o andamento do seu pedido diretamente no Portal do Simples Nacional. A nova sistemática de restituição automatizada do Simples Nacional e do MEI diminui a necessidade de o contribuinte deslocar-se a uma unidade de atendimento para entregar o seu pedido de restituição, além de garantir a celeridade na restituição, o que atende diretriz da Receita Federal para a simplificação e redução de tempos de processos. Integra o conjunto de medidas microeconômicas que foi anunciado no final de 2016, que visa a melhoria do ambiente de negócios do País, e foi implantada com o apoio do Sebrae, que coopera com as iniciativas estratégicas da RFB voltadas para as micro e pequenas empresas. 04/07/2017 Os primeiros dez anos do Simples Nacional O Simples Nacional, regime de administração compartilhada da arrecadação, cobrança e fiscalização dos tributos devidos pela ME e EPP, foi criado pela LC nº 123/06, em obediência à EC nº 42/03, com vigência a partir de 07/07. Naquele momento foi lançado também o desafio de normatizar e operacionalizar, em apenas um semestre, todo um regime tributário que se pode chamar de pioneiro por diversos motivos. Por sua extrema ousadia, irreverência e originalidade, em face da unificação de tributos da União, dos Estados e dos Municípios, no início houve algum ceticismo quanto à sua implementação e aos resultados que poderia trazer ao país. No entanto, há que se ressaltar que o sucesso da gestão do Simples Nacional decorre da gestão conjunta e compartilhada das três esferas da Administração Tributária. consultoria@auditarauditoria.com 11

O compartilhamento da administração do novo regime tributário, por meio do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) enfrentou, desde o início, as dificuldades inerentes à busca de soluções de consenso. No CGSN todos os entes federados têm representação e efetiva participação nas decisões relativas à regulamentação e à construção das soluções de tecnologia ou não, voltadas ao Simples Nacional. A nova metodologia de gestão colegiada e tripartite revolucionou os conceitos relativos à regulamentação em nível federativo, pois foi criada uma nova instância deliberativa na qual os três níveis de governo têm assento e poder decisório. As ações de atuação conjunta, antes restrita aos processos de opção, declaração e cobrança, atingem agora uma fase mais avançada, com compartilhamento de dados e planejamento integrado de ações fiscais. Essas medidas permitirão melhorar o controle sobre as empresas optantes, visando a evitar a inadimplência e, principalmente, a sonegação, a partir do cruzamento de dados disponíveis na Receita Federal e nas administrações tributárias dos Estados e Municípios. A simplificação tributária trazida pelo Simples Nacional tem contribuído significativamente para a redução das obrigações acessórias, diminuindo o custo Brasil e melhorando o ambiente de negócios em nosso país. Os desafios ainda são grandes, mas a experiência e os resultados dos dez primeiros anos trazem força para que eventuais novos obstáculos sejam vencidos, e novas vitórias sejam comemoradas pelas administrações tributárias brasileiras. 05/07/2017 MEI já pode aderir ao parcelamento de débitos Começou, em 3 de julho, o prazo para adesão ao parcelamento de débitos do Microempreendedor Individual (MEI). O programa possui duas modalidades de parcelamento e foi disciplinado pelas Instruções Normativas RFB nº 1.713/17 e 1.714/17. 1) Parcelamento Convencional - permite o parcelamento de todos os débitos declarados na DASN-SIMEI (INSS, ISS e ICMS), em até 60 parcelas mensais e prestação mínima de R$ 50,00. Não há prazo para adesão ao parcelamento convencional. consultoria@auditarauditoria.com 12

2) Parcelamento Especial - permite o parcelamento de débitos declarados em DASN-Simei até o período de apuração (PA) maio/2016, em até 120 parcelas mensais e prestação mínima de R$ 50,00. O prazo para adesão ao parcelamento especial encerra-se no dia 02 de outubro de 2017, às 20 horas. Os pedidos de parcelamento podem ser solicitados neste portal, menu Simei-Serviços > Parcelamento ou no Portal e-cac. Somente produzirão efeitos os pedidos de parcelamento formulados com o correspondente pagamento tempestivo da 1ª (primeira) prestação. O MEI poderá optar* por: um parcelamento convencional, contemplando todos os débitos; um parcelamento especial, contemplando somente os débitos até o PA 05/2016; um parcelamento especial (para débitos até o PA 05/2016) e um convencional (para débitos posteriores a 05/2016), hipótese em que estará obrigado ao pagamento de duas parcelas. Neste caso, deverá, primeiramente, solicitar o parcelamento especial. *Tendo em vista os prováveis montantes de débitos consolidados do MEI, o parcelamento convencional poderá ser mais adequado às suas necessidades. Implicará rescisão do parcelamento: a falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou a existência de saldo devedor, após a data de vencimento da última parcela do parcelamento. A critério do MEI, poderão ser parcelados débitos não exigíveis, para fins da contagem da carência para obtenção dos benefícios previdenciários. IMPORTANTE: É condição para o parcelamento a apresentação da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI), relativa aos períodos a serem parcelados. Os débitos somente serão recuperados para parcelamento a partir do 5º dia útil após o envio da declaração (DASN-Simei). Este parcelamento não engloba os débitos de multa por atraso na entrega da DASN-Simei. consultoria@auditarauditoria.com 13

21/07/2017 Receita Federal disciplina tributação de rendimentos recebidos pelo investidor anjo Foi publicada no Diário Oficial da União a IN RFB nº 1719/17 que trata de questões tributárias que envolvem os aportes de capital em sociedade enquadradas como ME e EPP realizados por investidores conhecidos com investidores anjo. Tais aportes decorrem de contratos de participação firmados entre as sociedades enquadradas como ME e EPP e o investidor-anjo. Esse ato normativo define que à ME ou EPP que receba os aportes na modalidade tratada no dispositivo não é obrigatória a adoção do Simples Nacional, assim, pode a ME ou EPP adotar qualquer forma de tributação aceita pela legislação do imposto de renda. TRIBUTAÇÃO: Quanto a regra de tributação pelo Imposto de Renda dos rendimentos decorrentes do aporte de capital, utiliza a regressividade pelo prazo do contrato, iniciando em 22,5% para os contratos de participação de prazo de até 180 dias e regredindo até 15% para os contratos de participação mantidos por prazo superior a 720 dias. Via de regra incidirá a alíquota mínima de 15% dado que pela definição da própria LC nº 123/06, o resgate do valor aportado somente poderá ser efetuado se decorridos, no mínimo, dois anos do aporte de capital, o que pressupõe contratos de prazo mínimo de dois anos, podendo se estender a até sete anos por limitação do mesmo texto legal. Sofrem retenção na fonte, os rendimentos periódicos e o ganho obtido no resgate do aporte obtidos pelas pessoas físicas e pessoas jurídicas quando do seu pagamento, sendo que o imposto retido na fonte é considerado definitivo para investidores pessoas físicas e jurídicas isentas ou optantes pelo Simples Nacional. consultoria@auditarauditoria.com 14

Na hipótese do investidor anjo alienar a titularidade dos direitos do contrato de participação incidirá imposto de renda pelas alíquotas regressivas definidas no art. 5º da Instrução Normativa, com o tempo calculado entre a data do aporte e a data da alienação dos direitos. 07/08/2017 Cuidado - Falsos Créditos da Dívida Pública Interna e Externa para Extinção de Débitos no Simples Nacional de Terceiros No dia 30/06/2017 foi publicada nova versão do PGDAS-D, restringindo as hipóteses em que o contribuinte pode selecionar as opções imunidade, isenção/redução - cesta básica e lançamento de ofício. Antes da alteração, o aplicativo apresentava a possibilidade de marcar imunidade e lançamento de ofício para todos os tributos e atividades, indistintamente, cabendo ao contribuinte selecionar a opção, quando fosse o caso, e de acordo com a legislação. consultoria@auditarauditoria.com 15

Ao marcar uma dessas qualificações para determinado tributo, o aplicativo desconsiderava o percentual do respectivo tributo que seria aplicado sobre a receita informada, ou seja, não era apurado valor devido para o tributo, ou o valor era reduzido (no caso de redução). Por meio de análise e cruzamento de dados, a Receita Federal do Brasil identificou que muitas empresas estavam assinalando esses campos indevidamente e sem amparo legal, reduzindo os valores devidos dos tributos apurados no Simples Nacional. Na nova versão do PGDAS-D, as opções de imunidade e isenção/redução - cesta básica ficaram restritas às atividades/tributos em que a sua ocorrência é possível. Dessa maneira, foi excluída a possibilidade de marcar "isenção/redução - cesta básica" para os tributos PIS e Cofins, porque, apesar de prevista na LC123/06, ainda não há lei específica, destinada às ME/EPP optantes pelo Simples Nacional, concedendo tal benefício. Também foi retirada a possibilidade de marcar "lançamento de ofício", para todos os tributos federais, mantendo a opção para ICMS e ISS. Esse campo no PGDAS-D deveria ser assinalado apenas na hipótese de a receita segregada ter sido objeto de lançamento de ofício (Auto de Infração) por parte da RFB, Estados e/ou Municípios, a fim de evitar lançamento em duplicidade. A partir de agora, após a autuação e a retificação do PGDAS-D, com a informação dos valores integrais de receita bruta, caberá à RFB a dedução do valor já lançado, por demanda do contribuinte na sua rede de atendimento (em relação aos tributos federais). A Receita Federal do Brasil adverte os contribuintes que títulos da dívida pública externa e interna brasileira não podem ser usados para a extinção de débitos do Simples Nacional. O poder judiciário tem, reiteradamente, decidido pela prescrição dos referidos títulos públicos, que não se prestam ao pagamento de dívida fiscal, tampouco à compensação tributária. A retificação de declarações visando suprimir ou reduzir os débitos informados com a utilização INDEVIDA do campo Lançamento de Ofício, ou qualquer outro campo, está sujeita à autuação com multas que podem chegar a 225%. O contribuinte ainda pode sofrer Representação Fiscal para Fins Penais ao Ministério Público por crime contra a ordem tributária e lesão aos cofres públicos. consultoria@auditarauditoria.com 16

Dessa forma, todos os contribuintes que fizeram uso indevido das opções apresentadas devem retificar suas declarações (PGDAS-D), gerar e pagar o DAS Complementar para se auto regularizarem e evitar futuras penalidades. A Receita Federal alerta que todas as declarações do PGDAS-D estão passando por malha fiscal e, em breve, serão solicitadas as retificações para os contribuintes que fizeram uso indevido dessas opções. Todos os contribuintes, independentemente do valor da sua receita bruta, passarão por essa malha. Da mesma forma, a Receita Federal adverte que se houver informação inverídica de redução de receita bruta, o contribuinte também será intimado a comprovar as informações. A seguir estão elencadas algumas situações que podem causar erros no preenchimento das declarações: Empresa optante pelo Simples Nacional não pode aproveitar isenções/reduções e outros benefícios tributários, como alíquota zero, concedidos a não optantes; As isenções/reduções de ICMS concedidas genericamente não se aplicam às empresas optantes pelo Simples Nacional. Para saber se determinada isenção/redução pode ser usufruída por empresa do Simples Nacional, procure informações na Secretaria de Fazenda do seu Estado; Sobre a imunidade de papel, livros, revistas e periódicos; Empresa optante pelo Simples Nacional que revende mercadorias sujeitas à tributação monofásica de PIS e COFINS, estando no PGDAS- D, não deve marcar "imunidade tributária", e sim "tributação monofásica de PIS e COFINS"). Se marcou imunidade, retifique as informações; Da mesma forma, se revende mercadorias sujeitas à substituição tributária de PIS e COFINS, não deve marcar "imunidade tributária", e sim "substituição tributária de PIS e COFINS". consultoria@auditarauditoria.com 17

28/08/2017 Comitê Gestor aprova a Resolução 135 e a Recomendação 7 Em virtude do disposto no art. 8º-A da LC 116/03, na redação dada pela LC 157/16, a Recomendação CGSN nº 7 orienta os Municípios quanto aos benefícios relativos ao ISS no Simples Nacional, que não poderão resultar em percentual do imposto menor do que 2% (dois por cento), exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa à LC nº 116, de 31 de julho de 2003. A Resolução CGSN nº 135 regulamenta diversas matérias aprovadas pela LC nº 155/2016, com vigência para 1º de janeiro de 2018. Destacam-se os novos limites anuais de faturamento para o Simples Nacional (R$ 4,8 milhões) e para o MEI (R$ 81 mil). Também foram alteradas as disposições relativas ao (DAS), que passará a ter novo formato, com a discriminação, em seu corpo, do perfil da arrecadação, assim considerado a partilha discriminada de cada um dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, bem como os valores destinados a cada ente federado. Regras de transição para a (EPP) que, em 2017, faturar entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.320.000,00 (ultrapassou o limite em ATÉ 20%): A EPP não precisará comunicar sua exclusão. Pela LC 123/2006, a exclusão deveria ocorrer em janeiro/2018, mas não será necessária porque já estarão vigentes os novos limites. No entanto, se a empresa comunicar sua exclusão, precisará fazer novo pedido de opção em janeiro/2018. Regras de transição para a (EPP) que, em 2017, faturar entre R$ 4.320.000,01 e R$ 4.800.000,00 (ultrapassou o limite em MAIS de 20%): A EPP deverá comunicar sua exclusão no Portal do Simples Nacional quando a receita acumulada ultrapassar R$ 4.320.000,00, com efeitos para o mês seguinte ao da ocorrência do excesso. Se desejar, poderá fazer novo pedido de opção em Janeiro/2018. consultoria@auditarauditoria.com 18

Se o excesso ocorrer em dezembro/2017 a EPP não precisará fazer sua exclusão e novo pedido. A exclusão ocorreria em janeiro/2018, mas não será necessária porque já estarão vigentes os novos limites. No entanto, se comunicar sua exclusão, precisará fazer novo pedido de opção em janeiro/2018. No caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 3.600.000,00 deverá ser proporcionalizado pelo número de meses em atividade. Uma vez ultrapassado o limite proporcional em MAIS de 20%, a EPP deverá comunicar a exclusão com efeitos retroativos à data de abertura do CNPJ. Neste caso, não será optante pelo Simples Nacional em 2017. Poderá solicitar opção em Janeiro/2018, caso o novo limite proporcional não tenha sido ultrapassado. Regras de transição para o MEI que, em 2017, faturar entre R$ 60.000,01 e R$ 72.000,00 (ultrapassou o limite em ATÉ 20%): O MEI não precisará comunicar seu desenquadramento. O desenquadramento deveria ocorrer em janeiro/2018, mas não será necessário porque já estarão vigentes os novos limites. Se o MEI comunicar seu desenquadramento, precisará fazer novo pedido de enquadramento em janeiro/2018. Regras de transição para o MEI que, em 2017, faturar entre R$ 72.000,01 e R$ 81.000,00 (ultrapassou o limite em MAIS de 20%): O MEI deverá comunicar seu desenquadramento no Portal do Simples Nacional, com efeitos retroativos a 01/01/2017. Note-se que ele NÃO será MEI em 2017, tendo que recolher os tributos como optante pelo Simples Nacional (PGDAS-D). Caso não tenha ultrapassado o limite total de R$ 81.000,00, poderá solicitar novo enquadramento como MEI em janeiro/2018. No caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 60.000,00 deverá ser proporcionalizado pelo número de meses em atividade. Uma vez ultrapassado o limite proporcional em MAIS de 20%, o MEI deverá comunicar o desenquadramento com efeitos retroativos à data de abertura do CNPJ. Neste caso, não será MEI em 2017. Poderá solicitar novo enquadramento como MEI em Janeiro/2018, caso o novo limite proporcional não tenha sido ultrapassado. consultoria@auditarauditoria.com 19

Vamos conhecer as mudanças... O que mudou? CAPITULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1 - INTRODUÇÃO As MEs e as EPP, e o Simples Nacional instituídos através da LC 123/06, foram objeto de alterações relevantes trazidas por meio da LC nº 155/16. Dentre as diversas e relevantes alterações trazidas pela LC supracitada, destacamos as seguintes: Novo limite de enquadramento EPP EPP consultoria@auditarauditoria.com 20

Sublimite obrigatório para ICMS e ISS; Produção e vendas no atacado de bebidas alcoólicas; Reformulação dos anexos do Simples Nacional; Determinação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V; Influência do Fator r para os anexos III, IV e V e suas consequências tributárias; Novo limite para o MEI Microempreendedor Individual; Admissão de aporte de capital promovidas por investidor-anjo; e Parcelamento de débitos do Simples Nacional em até cento e vinte meses Condições Possibilidade de adesão somente até o dia 10 de março de 2017 Inciso IV, do 2º, do art. 5º, da IN RFB 1.677/2016. Em concordância com a legislação pertinente, o contribuinte fica livre para escolher em cada início de exercício ou de sua atividade o regime de tributação que mais lhe convém. Contudo para que essa opção seja mais vantajosa, será necessário fazer uma análise minuciosa de cada regime. 2- Novo limite de enquadramento EPP EPP Para os efeitos da LC 123/06, consideram-se ME ou EPP, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada EIRELI e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406/02, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que aufira em cada ano-calendário, receita bruta: ME Aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 EPP Aufira em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (a partir de 2018) consultoria@auditarauditoria.com 21

Início de Atividade: No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, os limites descritos anteriormente serão proporcionais ao número de meses em que a ME ou a EPP houver exercido atividade, inclusive as frações de meses. Exemplo Prático: Determinada empresa iniciou atividades no dia 02 de agosto de 2018, para determinação dos limites proporcionais de ME e EPP devemos considerar a quantidade de 05 (cinco) meses. Então teremos: ME: 360.000,00 12 x 05 = R$ 150.000,00 EPP: 4.800.000,00 12 x 05 = R$ 2.000.000,00 Considera-se Receita Bruta, para fins da definição de ME e EPP: o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria; o preço dos serviços prestados; e o resultado nas operações em conta alheia. ** Não se incluí na receita bruta as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. consultoria@auditarauditoria.com 22

3- PROFISSIONAIS CONTRATADOS POR MEIO DE PARCERIA Os valores repassados aos profissionais (Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador) de que trata a Lei nº 12.592/12, contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, NÃO INTEGRARÃO a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado. Para melhor esclarecimento, segue exemplo: Exemplo: Considere que a empresa SEMPRE LINDA LTDA cuja atividade é de EMBELEZAMENTO CAPILAR tenha prestado serviços de cabeleireiro para o cliente fulano de tal pelo valor de R$ 1.000,00 (Hum mil reais). Considere ainda que a empresa tenha feito contrato por meio de parceria com um profissional que preste serviço de cabelereiro e que em relação a esse serviço tenha repassado ao profissional cabelereiro um valor de R$ 400,00. Então, de acordo com o 1º-A do artigo 13 da LC nº 123/06, a receita bruta da empresa será de: Prestação de serviços de Cabelereiro R$ 1.000,00 Valor a repassar ao profissional cabelereiro R$ (400,00) Receita bruta passível de tributação no Simples Nacional R$ 600,00 consultoria@auditarauditoria.com 23

4- SUBLIMITE FACULTATIVO PARA ICMS E ISSQN De acordo com o artigo 19 da LC nº 123/06 a partir de 2018, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita previstas nos Anexos I a V da Lei supracitada, os Estados cuja participação no PIB seja de até 1% poderão optar pela aplicação de sublimite para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para empresas com receita bruta anual de até R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais). Exemplo: Em um Estado cujo PIB é de até 1% e que adote o sublimite de R$ 1.800.000,00 para o ano-calendário de 2018 as empresas optantes pelo SN estarão sujeitas à apuração do ICMS e ISSQN fora do PGDAS-D quando ultrapassar esse sublimite. Para melhor esclarecimento segue abaixo um espelho da tributação do ICMS e ISSQN dentro e fora do Simples Nacional para estados que adotam sublimites. Empresa Limite R.B. SN p/ o ano de 2018 Sublimite apuração do ICMS e ISSQN no S.N. Faturamento das PJs A e B Apuração ICMS E ISSQN??? PJ A R$ 4.800.000,00 R$ 1.800.000,00 R$ 2.000.000,00 PJ - B R$ 4.800.000,00 R$ 1.800.000,00 R$ 1.600.000,00 Fora do Simples Nacional Dentro do PGDAS - D consultoria@auditarauditoria.com 24

SUBLIMITE VIGENTES PARA ICMS E ISSQN SUBLIMITE EM 2016: Os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí deixaram de adotar sublimite. SUBLIMITE EM 2017: A Resolução CGSN nº 130, os sublimites adotados pelos Estados para recolhimento do ICMS para o ano de 2017: R$ 1.800.000,00: Acre, Amapá, Rondônia e Roraima R$ 2.520.000,00: Maranhão, Pará e Tocantins. Aplicam-se os sublimites para o ISS dos Municípios desses Estados. 4.1- SUBLIMITE OBRIGATÓRIO PARA ICMS E ISSQN Conforme ao disposto no 4 o, art. 19 da LC 123/06, para os Estados que não tenham adotado sublimite e para aqueles cuja participação no PIB seja superior a 1%, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS, a partir do ano calendário 2018, deverá observar-se obrigatoriamente o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00. consultoria@auditarauditoria.com 25

Exemplo: Em um Estado cujo produto interno bruto PIB é superior a 1%, para o ano-calendário de 2018 as empresas optantes pelo simples nacional estarão sujeitas à apuração do ICMS e ISSQN fora do PGDAS-D quando ultrapassar o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00. Para melhor esclarecimento segue abaixo a tributação do ICMS e ISSQN dentro e fora do SN para estados que não adotam sublimites de R$ 1.800.000,00. Empresa Limite R.B. SN p/ o ano de 2018 Sublimite apuração do ICMS e ISSQN no S.N. Faturamento das PJs A e B Apuração ICMS E ISSQN??? PJ A R$ 4.800.000,00 R$ 3.600.000,00 R$ 3.800.000,00 Fora do Simples Nacional PJ - B R$ 4.800.000,00 R$ 3.600.000,00 R$ 3.450.000,00 Dentro do PGDAS - D 4.1.1- PRAZO PARA INICIO DE APURAÇÃO DO ICMS E ISSQN FORA DO SIMPLES EXCESSO DE RECEITA BRUTA NÃO SUPERIOR A 20% (VINTE POR CENTO) A EPP que ultrapassar os limites de receita bruta a que se referem os itens anteriores estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do ANO-CALENDÁRIO SUBSEQUENTE àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da Federação que os houver adotado. consultoria@auditarauditoria.com 26

EXCESSO DE RECEITA BRUTA SUPERIOR A 20% (VINTE POR CENTO) A EPP que ultrapassar em mais de 20% os limites de receita bruta a que se referem os itens anteriores estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do MÊS SUBSEQUENTE àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na UF que os houver adotado. REDUÇÃO DAS ALÍQUOTAS DO ICMS E ISSQN NO PGDAS-D Na hipótese de apuração e recolhimento do ICMS e ISSQN fora do Simples Nacional por Pessoa Jurídica que excedeu os limites de R$ 1.800.000,00 ou R$ 3.600.000,00 conforme o caso, as alíquotas efetivas desses tributos serão reduzidas dentro do PGDAS-D para efeito de apuração do Simples Nacional. consultoria@auditarauditoria.com 27

5- PRODUÇÃO E VENDAS NO ATACADO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS - CONDIÇÕES PARA OPÇÃO Com as alterações oriundas da LC nº 155/16, as vedações ao ingresso no regime simplificado SIMPLES NACIONAL em relação a BEBIDAS ALCOÓLICAS ficam com a seguinte redação: Conforme ao disposto no artigo 17 da LC 123/06, NÃO poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado, incluído o regime de que trata o art. 12 desta mesma Lei, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: I - Que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: c) BEBIDAS ALCOÓLICAS, EXCETO, aquelas produzidas ou vendidas no atacado por: 1. Micro e Pequenas Cervejarias; 2. Micro e Pequenas Vinícolas; 3. Produtos de Licores; e 4. Micro e Pequenas Destilarias consultoria@auditarauditoria.com 28

As empresas previstas nos itens acima de 1 a 4, que exerçam as atividades de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas deverão obrigatoriamente: ser registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; obedecer a regulamentação da ANVISA e da RFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas. 6.REFORMULAÇÃO DOS ANEXOS DO SIMPLES NACIONAL 5.1. EXTINÇÃO DO ANEXO VI Com a nova redação dada ao Artigo 18, 5º-I da LC 123/06, as atividades do Anexo VI serão transferidas para os Anexos III e/ou V, com a observação ao fator r a partir de 01/01/2018. Segue o quadro explicativo das atividades e seus anexos correspondentes. consultoria@auditarauditoria.com 29

Atividade Anexo Atual até 2017 Alteração a partir de 2018 Micro e pequenas cervejarias - Anexo I ou II Micro e pequenas vinícolas - Anexo I ou II Produtores de licores - Anexo I ou II Micro e pequenas destilarias - Anexo I ou II Fisioterapia Anexo III Anexo III ou V Arquitetura e urbanismo Anexo VI Anexo III ou V Medicina e enfermagem Anexo VI Anexo III ou V Odontologia e Prótese Dentária Anexo VI Anexo III ou V Psicologia, terapia, etc. Anexo VI Anexo III ou V Administração e locação de imóveis de terceiros Anexo V Anexo III ou V Atividade Anexo Atual Alteração a partir até 2017 de 2018 Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais Anexo V Anexo III ou V Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de Anexo V Anexo III ou V esportes Elaboração de programas de computadores Anexo V Anexo III ou V Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação Anexo V Anexo III ou V Empresas montadoras de estandes para feiras Anexo V Anexo III ou V Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica Anexo V Anexo III ou V Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética Serviços de prótese em geral Anexo V Anexo V Anexo III ou V Anexo III ou V consultoria@auditarauditoria.com 30

6.2. FAIXAS DE TRIBUTAÇÃO DOS ANEXOS I AO V A partir de 01/01/2018 com as alterações oriundas da LC 155/16, todos os anexos do Simples Nacional serão tributados em apenas 6 faixas, com alíquotas nominais. Vale observar que na 6ª Faixa, o ICMS e ISS são tributados fora da sistemática do Simples Nacional. Segue os anexos do Simples Nacional com vigência a partir de janeiro de 2018. ANEXO I DA LC Nº 123 DE 2006 EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2018 Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Comércio Receita Bruta em 12 Meses (R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$) 1 a Faixa Até 180.000,00 4,00% - 2 a Faixa 3 a Faixa 4 a Faixa 5 a Faixa 6 a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 De 360.000,01 a 720.000,00 De 720.000,01 a 1.800.000,00 De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 7,30% 5.940,00 9,50% 13.860,00 10,70% 22.500,00 14,30% 87.300,00 19,00% 378.000,00 consultoria@auditarauditoria.com 31

ANEXO II DA LC Nº 123 DE 2006 EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2018 Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Indústria Receita Bruta em 12 Meses (R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$) 1 a Faixa Até 180.000,00 4,50% - 2 a Faixa 3 a Faixa 4 a Faixa 5 a Faixa 6 a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 De 360.000,01 a 720.000,00 De 720.000,01 a 1.800.000,00 De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 7,80% 5.940,00 10,00% 13.860,00 11,20% 22.500,00 14,70% 85.500,00 30,00% 720.000,00 ANEXO III DA LC Nº 123 DE 2006 EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2018 Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados no 5 o -C do art. 18 desta LC Receita Bruta em 12 Meses (R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$) 1 a Faixa Até 180.000,00 6,00% 2 a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 3 a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 4 a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 5 a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 6 a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 11,20% 9.360,00 13,50% 17.640,00 16,00% 35.640,00 21,00% 125.640,00 33,00% 648.000,00 consultoria@auditarauditoria.com 32

ANEXO IV DA LC Nº 123 DE 2006 EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2018 Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no 5 o -C do art. 18 desta LC Receita Bruta em 12 Meses (R$) 1 a Faixa Até 180.000,00 2 a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 3 a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 4 a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 5 a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 6 a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 Alíquota Valor a Deduzir (R$) 4,50% - 9,00% 8.100,00 10,20% 12.420,00 14,00% 39.780,00 22,00% 183.780,00 33,00% 828.000,00 ANEXO V DA LC Nº 123 DE 2006 EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2018 Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no 5 o -I do art. 18 desta LC Receita Bruta em 12 Meses (R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$) 1 a Faixa Até 180.000,00 15,50% - 2 a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 3 a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 4 a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 5 a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 6 a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 18,00% 4.500,00 19,50% 9.900,00 20,50% 17.100,00 23,00% 62.100,00 30,50% 540.000,00 consultoria@auditarauditoria.com 33

7. DETERMINAÇÃO DAS ALÍQUOTAS EFETIVAS, CALCULADAS A PARTIR DAS ALÍQUOTAS NOMINAIS CONSTANTES DAS TABELAS DOS ANEXOS I a V Conforme o disposto no art. 18 da LC 123/06, o valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo SN será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V da LC 123, sobre a base de cálculo assim considerada a receita bruta mensal das Micros e Pequenas Empresas. Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração. ALÍQUOTA EFETIVA A alíq. efetiva é o resultado de: RBT12 x Aliq-PD RBT12 RBT12: receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V consultoria@auditarauditoria.com 34

Exemplo I : Suponhamos que um contribuinte, comercial, tenha auferido Receita Bruta Total dos últimos 12 meses no valor de R$ 650.000,00: Alíquota efetiva a partir de 2018 de acordo com o anexo I do Simples Nacional. Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$) 3ª FAIXA 360.000,01 A 720.000,00 9,50% 13.860,00 Fórmula da alíquota efetiva: RBT12xAliq-PD RBT12 Alíquota Efetiva: (650.000,00 x 9,50%) 13.860: 7,37% 650.000,00 Alíquota efetiva até 2017 de acordo com o anexo I do Simples Nacional. De 540.000,01 a 7200.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% Com base nas tabelas acima, considerando que a PJ tenha auferido receita bruta no mês no valor de R$ 100.000,00, então, os valores dos DAS mensais serão os seguintes: Tabelas Tabela I até 31/12/2017 Tabela I a partir de 2018 Base de Calculo Alíquota Efetiva DAS Recolher R$ 100.000,00 7,54% R$ 7.540,00 R$ 100.000,00 7,37% R$ 7.370,00 Observe-se que neste exemplo acima, houve um decréscimo da alíquota e consequentemente um baixa na carga tributária a partir do ano de 2018 para a faixa de receita bruta acima identificada. a consultoria@auditarauditoria.com 35

Exemplo 2 : Suponhamos que um contribuinte, comercial, tenha auferido Receita Bruta Total dos últimos 12 meses no valor de R$ 365.000,00: Alíquota efetiva a partir de 2018 de acordo com o anexo I do Simples Nacional. Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$) 3ª FAIXA 360.000,01 A 720.000,00 9,50% 13.860,00 Fórmula da alíquota efetiva: RBT12xAliq-PD RBT12 Alíquota Efetiva: (365.000,00 x 9,50%) 13.860: 5,70% 365.000,00 Alíquota efetiva até 2017 de acordo com o anexo I do Simples Nacional. De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% Com base nas tabelas acima, considerando que a Pessoa Jurídica tenha auferido receita bruta no mês no valor de R$ 50.000,00, então, os valores dos DAS mensais serão os seguintes: Tabelas Tabela I até 31/12/2017 Tabela I a partir de 2018 Base de Calculo Alíquota Efetiva DAS Recolher R$ 50.000,00 6,84% R$ 3.420,00 R$ 50.000,00 5,70% R$ 2.850,00 a Observe-se que no exemplo acima, houve um decréscimo na alíquota e consequentemente diminuiu a carga tributária a partir do ano de 2018 para a faixa de receita bruta acima identificada. consultoria@auditarauditoria.com 36

INFLUÊNCIA DO FATOR R PARA OS ANEXOS III, E V E SUAS CONSEQUÊNCIAS TRIBUTÁRIAS INFLUÊNCIA DO FATOR R PARA OS ANEXOS III, E V E SUAS CONSEQUÊNCIAS TRIBUTÁRIAS Com o advento da LC 155/16 a partir de 01/01/18 o fator r passará a influenciar anexos de serviços constantes no simples nacional. Com a reformulação das tabelas, os anexos III e V serão atingidos pela nova sistemática. O fator "r" é a relação entre a folha de salários, incluídos encargos, nos 12 meses anteriores ao período de apuração, e a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração. Para cálculo do fator (r) pode-se utilizar, da seguinte fórmula: consultoria@auditarauditoria.com 37

Fator r = folha de salários dos 12 meses anteriores receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores Considera-se receita bruta total acumulada auferida nos mercados interno e externo nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração. Não são considerados para efeito da determinação da folha de salários valores pagos a título de aluguéis e de distribuição de lucros. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no 1º (primeiro) mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita auferida no próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze). Nesta hipótese, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total auferida nos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze). Vamos Praticar? Exemplos Práticos consultoria@auditarauditoria.com 38

1ª Situação - Empresa Optante no Primeiro Mês de Atividade: PA = julho/2016 Receita Bruta do PA = R$ 9.000,00 RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ 108.000,00 PA (Período de Apuração) RBT (Receita Bruta Total) Observe que no exemplo acima para o mês de inicio de atividade a receita auferida no próprio mês de apuração deve ser multiplicada por 12 (doze) para a determinação da Receita Bruta Proporcionalizada. 2ª Situação - Empresa Optante no Segundo Mês de Atividade: PA = agosto/2016 Receita Bruta do PA = R$ 10.000,00 Receita Bruta do mês anterior: julho/2016 = R$ 9.000,00 RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ 108.000,00 Observe que para empresas no segundo mês de atividade a Receita Bruta Proporcionalizada será definida base na receita bruta do mês anterior multiplicado por 12. Sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração. consultoria@auditarauditoria.com 39

3ª Situação - Empresa Optante no Terceiro Mês de Atividade: PA = setembro/2016 Receita Bruta do PA = R$ 6.000,00 Receita Bruta dos meses anteriores: julho/2016 = R$ 9.000,00 agosto/2016 = R$ 10.000,00 MA (média aritmética) = (R$ 9.000,00 + R$ 10.000,00) / 2 = R$ 9.500,00 RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 9.500,00 x 12 = R$ 114.000,00 Observe sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração. 4ª Situação - Empresa Optante no Quarto mês de Atividade (com RB zero em alguns PA): PA = outubro/2016 Receita Bruta do PA = R$ 50.000,00 Receita Bruta dos meses anteriores: julho/2016 = R$ 0,00 agosto/2016 = R$ 0,00 setembro/2016 = R$ 60.000,00 MA = (R$ 0,00 + R$ 0,00 + R$ 60.000,00) / 3 = R$ 20.000,00 RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 20.000,00 x 12 = R$ 240.000,00 Observe sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração. consultoria@auditarauditoria.com 40

MUDANÇAS PARA 2018 MUDANÇAS PARA 2018 Atualmente o fator r é utilizado para determinação da alíquota no anexo V, bem como, definir o percentual de partilha entre os entes federados no anexo VI. Para as atividades sujeitas ao anexo V: Com a mudança na legislação a partir do dia 01/01/18 as atividades de prestação de serviços a seguir serão tributadas na forma do Anexo III da LC 123/06 caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28%. consultoria@auditarauditoria.com 41

medicina veterinária; serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; perícia, leilão e avaliação; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; jornalismo e publicidade; outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III ou IV desta LC. Caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja inferior a 28% as atividades acima relacionadas permanecerão sendo tributadas pelo anexo V da LC 123/06. Para atividades sujeitas ao anexo III: Quando a relação entre a folha de salários e a receita bruta da ME ou da EPP for inferior a 28%, serão tributadas na forma do Anexo V da LC nº 123/06 as atividades a seguir: Fisioterapia Arquitetura e urbanismo; Medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; Odontologia e prótese dentária; Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite. Cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; administração e locação de imóveis de terceiros; academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; consultoria@auditarauditoria.com 42

empresas montadoras de estandes para feiras; laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; serviços de prótese em geral. Caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28% as atividades acima relacionadas permanecerão sendo tributadas pelo anexo III da LC 123/06. Para o cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica, serão considerados, respectivamente, os montantes pagos e auferidos nos doze meses anteriores ao período de apuração. consultoria@auditarauditoria.com 43

CONSEQUÊNCIAS TRIBUTÁRIAS Com a mudança promovida pela LC 155/16 as atividades sujeitas ao anexo III e V poderão tributar suas receitas pelos dois anexos simultaneamente. A definição de qual anexo vai pertencer determinada empresa será a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica dos últimos 12 (doze) meses, o fator r. Como consequência tributária o contribuinte terá que enfrentar essa oscilação entre os anexos no simples nacional e mudanças constantes de alíquotas, o que poderá causar perdas se considerarmos a possibilidade de aumento na carga tributária. NOVO LIMITE PARA O MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL consultoria@auditarauditoria.com 44

NOVO LIMITE A LC 155/16 trouxe mudanças significativas para o SN, dentre essas mudanças está compreendido o aumento do limite de faturamento para enquadramento e desenquadramento do MEI Microempreendedor Individual. Com a mudança o limite de R$ 60.000,00 passou a ser de R$ 81.000,00. Veja abaixo conceito de microempreendedor individual: Para os efeitos da LC 123/06, considera-se MEI o empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 da Lei n 10.406/02, ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00, que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI. No caso de início de atividades, o limite de enquadramento mencionado acima será de R$ 6.750,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. Vamos Praticar... consultoria@auditarauditoria.com 45

Exemplo Prático: Determinado microempreendedor iniciou atividades no dia 15 de setembro de 2016, para determinação dos limites proporcionais de ME e EPP, devemos considerar a quantidade de 04 (quatro) meses. Então teremos: R$ 81.000,00 12 x 04 = R$ 27.000,00 ou R$ 6.750,00 x 04 = R$ 27.000,00 VANTAGENS QUANTO A LICITAÇÕES consultoria@auditarauditoria.com 46

VANTAGENS QUANTO A LICITAÇÕES Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal e trabalhista das MEs e das EPP somente será exigida para efeito de assinatura do contrato. As ME e as EPP, por ocasião da participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal e trabalhista, mesmo que esta apresente alguma restrição. Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o prazo de cinco dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame, prorrogável por igual período, a critério da administração pública, para regularização da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. VANTAGENS QUANTO A LICITAÇÕES Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as MEs e EPP. Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas MEs e EPP sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada. consultoria@auditarauditoria.com 47

Para o cumprimento do disposto acima, a administração pública: deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de ME e a EPP nos itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00; poderá, em relação aos processos licitatórios destinados à aquisição de obras e serviços, exigir dos licitantes a subcontratação de ME ou EPP; deverá estabelecer, em certames para aquisição de bens de natureza divisível, cota de até 25% do objeto para a contratação de MEs e EPP. Os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às MEs e EPP subcontratadas. Os benefícios poderão, justificadamente, estabelecer a prioridade de contratação para as MEs e EPP sediadas local ou regionalmente, até o limite de 10% do melhor preço válido. NOVAS REGRAS PARA RETENÇÃO DE ISS EM RELAÇÃO ÀS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇO A retenção na fonte de ISS das ME ou das EPP optantes pelo Simples Nacional somente será permitida se observado o disposto no art. 3º da LC 116/03, e deverá observar as seguintes normas: a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá à alíquota efetiva de ISS a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação; na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividades da ME ou da EPP, deverá ser aplicada pelo tomador a alíquota efetiva de 2% (dois por cento); nesta hipótese, constatando-se que houve diferença entre a alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá à ME ou EPP prestadora dos serviços efetuar o recolhimento dessa diferença no mês subsequente ao do início de atividade em guia própria do Município; na hipótese de a ME ou EPP estar sujeita à tributação do ISS no Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá a retenção do ISSQN; consultoria@auditarauditoria.com 48

na hipótese de a ME ou a EPP não informar a alíquota no documento fiscal, aplicar-se-á a alíquota efetiva de 5%; não será eximida a responsabilidade do prestador de serviços quando a alíquota do ISS informada no documento fiscal for inferior à devida, hipótese em que o recolhimento dessa diferença será realizado em guia própria do Município; o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, não sendo objeto de partilha com os municípios, e sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a retenção não haverá incidência de ISS a ser recolhido no Simples Nacional. Na hipótese das regras em relação à retenção na fonte do ISS em que o contribuinte prestador do serviço será o responsável por informar a alíquota de retenção no documento fiscal, a falsidade na prestação dessas informações sujeitará o responsável, o titular, os sócios ou os administradores da ME e EPP, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrerem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária. ADMISSÃO DE APORTE DE CAPITAL PROMOVIDAS POR INVESTIDOR-ANJO consultoria@auditarauditoria.com 49

Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a sociedade enquadrada como ME ou EPP, nos termos da LC 123/2006, poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa. As finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos deverão constar do contrato de participação, com vigência não superior a sete anos. O aporte de capital poderá ser realizado por PF ou por PJ, denominadas investidor-anjo. A atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares, em seu nome individual e sob sua exclusiva responsabilidade. O investidor-anjo: não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa; não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o art. 50 da Lei n 10.406/02 - Código Civil; será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de cinco anos. consultoria@auditarauditoria.com 50

Para fins de enquadramento da sociedade como ME ou EPP, os valores de capital aportado não são considerados receitas da sociedade. Ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente aos resultados distribuídos, conforme contrato de participação, não superior a 50% dos lucros. O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate depois de decorridos, no mínimo, dois anos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no contrato de participação, e seus haveres serão pagos na forma do art. 1.031 da Lei n 10.406/02 - Código Civil, não podendo ultrapassar o valor investido devidamente corrigido. Caso seja de interesse o investidor-anjo poderá realizar a transferência da titularidade do aporte para terceiros. A transferência da titularidade do aporte para terceiro alheio à sociedade dependerá do consentimento dos sócios, salvo estipulação contratual expressa em contrário. O Ministério da Fazenda poderá regulamentar a tributação sobre retirada do capital investido. A emissão e a titularidade de aportes especiais não impedem a fruição do Simples Nacional. Caso os sócios decidam pela venda da empresa, o investidoranjo terá direito de preferência na aquisição, bem como direito de venda conjunta da titularidade do aporte de capital, nos mesmos termos e condições que forem ofertados aos sócios regulares. Os fundos de investimento poderão aportar capital como investidores-anjos em ME e EPP. consultoria@auditarauditoria.com 51

ECD será exigida das empresas Optantes pelo Simples Nacional Exigência da ECD das empresas optantes pelo Simples Nacional é a grande novidade trazida pela Resolução do CGSN nº 131/16 que alterou a Resolução CGSN nº 94/11 que dispõe sobre o Simples Nacional instituído pela LC nº 123/2006. De acordo com a Resolução do CGSN nº 131/2016, a partir de janeiro de 2017 a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional na condição de ME ou EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da LC nº 123, de 2006, deverá manter Escrituração Contábil Digital (ECD), e ficará desobrigada de cumprir o disposto no inciso I do caput e no 3º. (LC nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e 6º; art. 26, 15; art. 27) Ao transmitir a ECD a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ficará desobrigada: I. Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária; e II. Apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão em formato de livros físicos. É importante ficar atento a divulgação de orientações técnicas quanto a elaboração da ECD para as empresas optantes pelo simples nacional através da divulgação do manual de orientações para o ano de 2017. consultoria@auditarauditoria.com 52

VIGÊNCIA DA LEI COM PRODUÇÃO DE EFEITOS ATENÇÃO!!! - NOVIDADE D.O.U DIA 12/12/16 A Resolução CGSN nº 131/16. Investidor-Anjo Os artigos 61 e 76 estipulam que, para a ME e EPP que receber recursos de investidor-anjo, torna-se obrigatória, a partir de 2017 (ECD). Atividades permitidas no Simples Nacional Os artigos 2º e 3º da Resolução determina que as atividades de LEILOEIROS INDEPENDENTES serão vedadas, e que as atividades de SELEÇÃO E AGENCIAMENTO DE MÃO-DE- OBRA estarão autorizadas a optar a partir de 2017. consultoria@auditarauditoria.com 53

Revogam-se a partir de 1 de janeiro de 2018: o item 1 da alínea b do inciso X do art. 17 da LC n 123/06; Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a ME ou a EPP: X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: b) bebidas não alcoólicas a seguir descritas: 1 - alcoólicas; REVOGA-SE O IMPEDIMENTO EM 2018. incisos I, III e IV do 5 -I do art. 18 da LC n 123/06; Art. 18. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V da LC nº 123/06, sobre a base de cálculo de que trata o 3º deste artigo, observado o disposto no 15 do art. 3º. 5º-I. Sem prejuízo do disposto no 1o do art. 17 da LC nº 123/06, as seguintes atividades de prestação de serviços serão tributadas na forma do Anexo V da LC 123/06: I - medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; III - odontologia; IV - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; o inciso IV do 4 do art. 18-A da LC n 123/06; Art. 18-A. O MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste artigo. 4º Não poderá optar pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo o MEI: IV - que contrate empregado REVOGA-SE O IMPEDIMENTO EM 2018. os incisos I, II e III do art. 19 da LC n 123/06; Art. 19. Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita previstas nos Anexos I a VI da LC 123/06, os Estados poderão optar pela aplicação de sublimite para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional em seus respectivos territórios, da seguinte forma: I - os Estados cuja participação no PIB seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até 35%, ou até 50%, ou até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º; II - os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até 50% ou até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º; e III - os Estados cuja participação no PIB seja igual ou superior a 5% ficam obrigados a adotar todas as faixas de receita bruta anual. consultoria@auditarauditoria.com 54

o art. 72 da LC n 123/06; Art. 72. As ME e as EPP, nos termos da legislação civil, acrescentarão à sua firma ou denominação as expressões Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, ou suas respectivas abreviações, ME ou EPP, conforme o caso, sendo facultativa a inclusão do objeto da sociedade. o Anexo VI da LC n 123/06; ANEXO VI IRPJ, PIS/Pasep, Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota CSLL, ISS Cofins e CPP Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00% Esta LC entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos: COM RELAÇÃO AO ART. 9 DESTA LC; Art. 9 Poderão ser parcelados em até cento e vinte meses os débitos vencidos até a competência do mês de maio de 2016 e apurados na forma do Simples Nacional. consultoria@auditarauditoria.com 55

A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2017, COM RELAÇÃO AOS ARTS. 61-A, 61-B, 61-C E 61-D DA LC N 123/06; Art. 61-A. Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a sociedade enquadrada como ME ou EPP, nos termos da LC 123/06, poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa. Art. 61-B. A emissão e a titularidade de aportes especiais não impedem a fruição do Simples Nacional. Art. 61-C. Caso os sócios decidam pela venda da empresa, o investidoranjo terá direito de preferência na aquisição, bem como direito de venda conjunta da titularidade do aporte de capital, nos mesmos termos e condições que forem ofertados aos sócios regulares. Art. 61-D. Os fundos de investimento poderão aportar capital como investidores-anjos em ME e EPP. A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2018, QUANTO AOS DEMAIS DISPOSITIVOS. Principais Aspectos consultoria@auditarauditoria.com 56

Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições: enquadrar-se na definição de ME ou de EPP; cumprir os requisitos previstos na legislação; e formalizar a opção pelo Simples Nacional. Base Legal: LC 123/06 Características principais do Regime do Simples Nacional: ser facultativo; ser irretratável para todo o ano-calendário; abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, IPI, ICMS, ISS e CPP; recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS; apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais; consultoria@auditarauditoria.com 57

prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município. disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário; Momento da Opção consultoria@auditarauditoria.com 58

MOMENTO DA OPÇÃO A Pessoa jurídica enquadrada na condição de ME ou EPP poderá fazer a opção pelo Simples Nacional, na forma a ser estabelecida em ato do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-calendário. Para a formalização da opção ao Simples Nacional devem ser observados o seguinte: Opção com efeitos a partir de 1º de janeiro: A opção deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado no caso de início de atividade. Exemplo Prático: Suponhamos que a empresa ABC Corretora de Seguros Ltda., fez um estudo tributário e constatou que a optar pelo Simples Nacional seria mais vantajoso para ela em relação a recolhimento de tributos e cumprimento de Obrigações Acessórias. Considerando as informações abaixo: Regime de tributação atual: Lucro Presumido Data da analise tributária: 18 de março de 2017 Neste exemplo o momento de opção pelo simples nacional seria até o ultimo dia útil do mês de Janeiro de 2018, produzindo efeitos a partir do 01 de janeiro de 2018. consultoria@auditarauditoria.com 59

Opção em início de atividade: Após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter as suas inscrições Estadual e Municipal, caso exigíveis, a ME ou a EPP terá o prazo de até 30 dias, contado do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional, desde que não tenham decorridos 180 dias da inscrição no CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte. A opção produzirá efeitos desde a respectiva data de abertura constante do CNPJ, salvo se o ente federado considerar inválidas as informações prestadas pela ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em que a opção será considerada indeferida. Observe o exemplo a seguir: Exemplo Prático 1: Suponha que a empresa XYZ é prestadora de serviços sujeitos ao ISS obrigada apenas a inscrição municipal: Data de Abertura do CNPJ 01/04/2016 Deferimento da Inscrição Municipal 05/05/2016 Então, a mesma tem até o dia 06/06/2016 para fazer a opção pelo Simples Nacional, apesar de ainda não ter esgotado o prazo de 180 dias da abertura no CNPJ. consultoria@auditarauditoria.com 60

Exemplo Prático 2: Suponha que a empresa ABC é varejista obrigada a obter inscrição municipal e estadual: Data de Abertura do CNPJ 31/03/2016 Deferimento da Inscrição Municipal Deferimento da Inscrição Estadual 04/04/2016 27/09/2016 Então, ela tem até o dia 27/09/2016 (180 dias contados da abertura no CNPJ) para fazer a opção pelo Simples Nacional, apesar de ainda não ter esgotado o prazo de 30 dias da inscrição estadual. A inscrição municipal é sempre exigível. A inscrição estadual é exigida para a empresa que exerça atividades sujeitas ao ICMS. Contagem dos prazos: Os prazos são contados em dias corridos, ou seja, são contados sábados, domingos e feriados, excluindo-se o primeiro dia e incluindo-se o último. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia útil consultoria@auditarauditoria.com 61

O indeferimento da opção pelo Simples Nacional será formalizado mediante ato da Administração Tributária segundo regulamentação do Comitê Gestor. Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção ao Simples Nacional, com exceção às empresas em início de atividade, o contribuinte poderá: a) Regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional, sujeitando-se ao indeferimento da opção caso não regularize até o termino desse prazo; b) Efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se o pedido já houver sido deferido. Relação dos Sócios com outras Empresas consultoria@auditarauditoria.com 62

EXEMPLO PRÁTICO - 1 Vamos considerar que o empresário Mário resolve constituir uma sociedade com o senhor Sebastião. A empresa A Empresário Individual Mário está no Simples Nacional e a empresa B também pretende optar pelo regime simplificado. Empresa A Empresa B Tipo de empresa: Individual Tipo de empresa: Sociedade Empresário: Mário Sócio: Mário Participação: 100% Participação: 20% Receita Bruta: R$ 935.540,81 Sócio: Sebastião Participação: 80% Receita Bruta: R$ 850.010,29 Receita Bruta Global: R$ 1.785.551,10 EXEMPLO PRÁTICO - 1 Conclusão: No exemplo acima a participação do empresário Mário na sociedade de Sebastião somará os faturamentos, porém, não levará a exclusão do Simples Nacional, ambas poderão recolher seus impostos por esse regime simplificado, pois, a Receita Bruta Global é inferior ao limite de R$ 3.600.000,00. consultoria@auditarauditoria.com 63

EXEMPLO PRÁTICO - 2 Vamos considerar que o José é sócio de Fabrício em uma ME não optante do Simples Nacional e resolve participar em outra sociedade com o Márcio. A empresa B Sociedade entre José e Márcio pretende ser optante pelo Simples Nacional. Empresa A Empresa B Tipo de empresa: Sociedade Tipo de empresa: Sociedade Sócio: José Sócio: José Participação: 60% Participação: 70% Sócio: Fabrício Sócio: Márcio Participação: 40% Participação: 30% Receita Bruta: R$ 1.125.230,00 Receita Bruta: R$ 935.010,00 Receita Bruta Global: R$ 2.060.240,00 EXEMPLO PRÁTICO - 2 Conclusão: Neste exemplo os faturamentos se somam devido às duas empresas serem beneficiadas pela LC 123/06, porém a empresa B poderá optar pelo Simples Nacional e recolher seus impostos por este regime simplificado, pois, a receita bruta global de ambas não ultrapassa ao limite de R$ 3.600.000,00. consultoria@auditarauditoria.com 64

EXEMPLO PRÁTICO - 3 Vamos Considerar agora que Sandra é sócia de Pedro em uma sociedade optante pelo simples nacional e resolveu participar de outra sociedade também optante pelo simples nacional com Cristina. Empresa A Empresa B Tipo de empresa: Sociedade Tipo de empresa: Sociedade Sócio: Sandra Sócio: Sandra Participação: 50% Participação: 08% Sócio: Pedro Sócio: Cristina Participação: 50% Participação: 92% Receita Bruta: R$ 3.800.000,00 Receita Bruta: R$ 2.500.000,00 Receita Bruta Global: R$ 6.300.000,00 EXEMPLO PRÁTICO - 3 Conclusão: Neste exemplo, as duas empresas deverão solicitar a exclusão do simples nacional, pois, independente da participação societária a receita bruta global ultrapassou o limite de R$ 3.600.000,00. consultoria@auditarauditoria.com 65

2ª Situação: Análise do inciso IV, 4º, art. 3º, da LC 123/06. Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na LC 123/2006, incluído o regime de que trata o art. 12 desta mesma LC, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica, cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 previsto no inciso II, do art. 3º da LC 123/2006. EXEMPLO PRÁTICO - 1 Vamos considerar que Regina possui uma sociedade com Rafael na empresa A (optante pelo Simples Nacional) e resolve constituir uma nova sociedade com Marina. Essa nova sociedade não é beneficiada pela LC 123/2006. Empresa A Empresa B Tipo de empresa: Sociedade Tipo de empresa: Sociedade Sócio: Regina Sócio: Regina Participação: 70% Participação: 04% Sócio: Rafael Sócio: Marina Participação: 30% Participação: 96% Receita Bruta: R$ 650.000,00 Receita Bruta: R$ 3.800.000,00 Receita Bruta Global: R$ 4.450.000,00 consultoria@auditarauditoria.com 66

EXEMPLO PRÁTICO - 1 Conclusão: Neste caso a participação societária de Regina na sociedade com Marina, não levará a exclusão do simples nacional, a empresa A poderá recolher seus tributos pela forma simplificada, pois, a participação societária não excedeu 10% (dez por cento), portanto não haverá a soma das receitas. EXEMPLO PRÁTICO - 2 Vamos considerar que Patrícia que já possui uma sociedade com Marcos, empresa A (EPP optante pelo Simples Nacional) resolve constituir uma nova sociedade com João, empresa B (não beneficiada pela LC 123/06). Empresa A Empresa B Tipo de empresa: Sociedade Tipo de empresa: Sociedade Sócio: Patrícia Sócio: Patrícia Participação: 80% Participação: 12% Sócio: Marcos Sócio: João Participação: 20% Participação: 88% Receita Bruta: R$ 2.830.320,00 Receita Bruta: R$ 1.870.680,00 Receita Bruta Global: R$ 4.701.000,00 consultoria@auditarauditoria.com 67

EXEMPLO PRÁTICO - 2 Conclusão: Neste exemplo a participação societária de Patrícia impede a opção da empresa pelo simples nacional, portanto a empresa A não poderá recolher seus tributos pela forma simplificada. A Participação da sócia Patrícia é superior ao limite de 10% das quotas da empresa B o que levou a soma das receitas, no entanto a Receita Bruta Global ultrapassou o limite de R$ 3.600.000,00. EXEMPLO PRÁTICO - 3 Vamos considerar que Erick empresário individual, titular da empresa A (EPP optante pelo Simples Nacional) resolve constituir uma sociedade com Lucas, empresa B (Não beneficiada pela LC 123/06). Empresa A Empresa B Tipo de empresa: Individual Tipo de empresa: Sociedade Empresário: Erick Sócio: Erick Participação: 100% Participação: 30% Receita Bruta: R$ 540.000,00 Sócio: Lucas Participação: 70% Receita Bruta: R$ 1.600.000,00 Receita Bruta Global: R$ 2.140.000,00 consultoria@auditarauditoria.com 68

EXEMPLO PRÁTICO - 3 Conclusão: Neste exemplo a participação de Erick na empresa não beneficiada pela LC 123/06 leva a soma dos faturamentos para fins de exclusão, pois, sua participação nesta empresa é superior ao limite de 10% das quotas, porém, não impediu a opção da empresa A pelo simples nacional, permitindo-a recolher seus tributos pela forma simplificada devido a Receita Bruta Global não ter ultrapassado o limite de R$ 3.600.000,00. Quando a pessoa jurídica ME ou EPP optante do Simples Nacional, incorrer em qualquer das situações societárias descritas como impedidas, será necessário fazer a solicitação de exclusão do simples nacional. A exclusão terá seus efeitos validos a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva. A exclusão deverá ser comunicada a Receita Federal até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da hipótese de vedação. O pedido de exclusão será realizado no Portal do Simples Nacional. consultoria@auditarauditoria.com 69

Vedações ao Ingresso no Regime de Tributação Simples Nacional VEDAÇÕES AO INGRESSO NO REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLES NACIONAL Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na LC 123/06, incluído o regime de que trata o art. 12 desta mesma Lei, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: Que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias; Que tenha auferido, no ano-calendário de início de atividade, receita bruta superior ao limite proporcional de R$ 300.000,00 multiplicados pelo número de meses em funcionamento no período, inclusive as frações de meses, ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias; Cujo capital participe outra pessoa jurídica; Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; consultoria@auditarauditoria.com 70

Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; Que participe do capital de outra pessoa jurídica; Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. Que tenha sócio domiciliado no exterior; De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; consultoria@auditarauditoria.com 71

Que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; Que exerça atividade de importação de combustíveis; Que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: Cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; Bebidas a seguir descritas: Alcoólicas; Cervejas sem álcool. Que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; Que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; Com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível. Impostos e Contribuições Abrangidos pelo Simples Nacional consultoria@auditarauditoria.com 72

IMPOSTOS: CONTRIBUIÇÕES: Imposto sobre a Renda da Pessoa Contribuição Social sobre o Lucro Jurídica-IRPJ Líquido (CSLL) Imposto sobre Produtos Contribuição para o Financiamento da Industrializados IPI exceto na Seguridade Social (COFINS), exceto operação com importação na operação com importação Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) Contribuição para o PIS/Pasep, exceto na operação com importação Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 24 de julho de 1991 CONCEITO DE RECEITA BRUTA DA PESSOA JURÍDICA O art. 3º, 1º, da LC 123/06, define receita bruta, para fins da definição de ME e EPP, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. consultoria@auditarauditoria.com 73

Venda de Ativo Imobilizado Pela PJ Optante do Simples Nacional A venda de bens do ativo imobilizado não compõe a receita bruta. Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis: Que sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e cuja desincorporação ocorra a partir do décimo terceiro mês contado da respectiva entrada. Compõem também a receita bruta: o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no documento fiscal; as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não; os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e as verbas de patrocínio. consultoria@auditarauditoria.com 74

Não compõem a receita bruta: a venda de bens do ativo imobilizado; os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de operações ou prestações; a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário; a remessa de amostra grátis; os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não corresponda à parte executada do contrato. PRAZO DE PAGAMENTO E DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO consultoria@auditarauditoria.com 75

PRAZO DE PAGAMENTO E DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO Prazo de Pagamento O pagamento mensal do DAS deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. OBSERVAÇÕES RELEVANTES: Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior. Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz. O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do imposto sobre a renda. Documento de Arrecadação A ME ou a EPP recolherá os tributos devidos no Simples Nacional por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), conforme modelo abaixo: consultoria@auditarauditoria.com 76

ALÍQUOTAS ALÍQUOTAS De acordo com, considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas dos Anexos I a VI. Anexo I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Comércio. Vigência: 01/01/2012 (art. 25, inciso I, da Resolução CGSN nº 94/2011) Receita Bruta em 12 meses (em Alíquota IRPJ CSLL COFIN PIS/PASE R$) S P CPP ICMS Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% consultoria@auditarauditoria.com 77

Anexo II - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Indústria. Vigência: 01/01/2012 (art. 25, inciso II, da Resolução CGSN nº 94/2011) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50% De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50% Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Receitas Decorrentes de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços. Vigência: 01/01/ 2012 (art. 25, inciso III, da Resolução CGSN nº 94/2011) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00% consultoria@auditarauditoria.com 78

Anexo IV - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços. Vigência: 01/01/2012 (art. 25, inciso IV, da Resolução CGSN nº 94/2011) Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASE ISS (em R$) P Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% Anexo V - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de Serviços. Vigência: 01/01/2012 (art. 25, inciso V, da Resolução CGSN nº 94/2011) Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)<0,10 0,10=< (r) e (r) < 0,15 0,15=< (r) e (r) < 0,20 0,20=< (r) e (r) < 0,25 0,25=< (r) e (r) < 0,30 0,30=< (r) e (r) < 0,35 0,35 =< (r) e (r) >= 0,40 (r) < 0,40 Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03% De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06% De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18% consultoria@auditarauditoria.com 79

Exemplo Prático: Considerando que a empresa Alfa Informática Ltda., que possua apenas receitas decorrentes da prestação de serviços de elaboração de programas de computador, auferiu receitas no mês de julho de 2015 no valor de R$ 75.000,00: Receita bruta dos últimos 12 meses: R$ 625.000,00 Folha de Salários últimos 12 meses: R$ 235.000,00 Cálculo do Fator r : 235.000,00 625.000,00 = 0,38 O fator r sendo 0,38 e a empresa estando na faixa de receita bruta de 540.000,01 a 720.000,00 a alíquota aplicável sobre a receita será de 10,56%, mais a alíquota referente ao ISS do anexo IV de 3,84%. Assim sendo temos: R$ 75.000,00 x 10,56% = R$ 7.920,00 R$ 75.000,00 x 3,84% = R$ 2.880,00 O valor total do DAS referente ao mês de julho de 2015 será de R$ 10.800,00 Anexo VI Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços. Vigência: 01/01/2015 (anexo único da LC nº 147/2014) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, COFINS e CPP Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00% ISS consultoria@auditarauditoria.com 80

CÁLCULO DO FATOR R PARA DEFINIÇÃO DAS ALÍQUOTAS NOS ANEXOS V CÁLCULO DO FATOR R PARA DEFINIÇÃO DAS ALÍQUOTAS NOS ANEXOS V Fator r é a relação entre a folha de salários, incluídos encargos, nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração, e a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração ( r ). Quanto maior for a relação, menor será o percentual incidente sobre a base de cálculo para apuração do imposto. O comitê gestor do Simples Nacional determinou o valor de 0,40 como valor máximo da relação, ou seja, multiplicando por 100, temos o percentual de 40% do custo da folha em relação ao faturamento. Fórmula: Folha de salários, nos 12 meses anteriores ao período de apuração FATOR R = ----------------------------------------------------------------------------------------- Receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração consultoria@auditarauditoria.com 81

EXEMPLO PRÁTICO: Uma Academia de atividades físicas, iniciou suas atividades em janeiro de 2016, o período de apuração do DAS é Julho de 2016, com vencimento dia 20 de agosto de 2016. Período Faturamento Mensal Folha de Salários Janeiro/2016 R$ 15.000,00 R$ 3.000,00 Fevereiro/2016 R$ 20.000,00 R$ 5.000,00 Março/2016 R$ 10.000,00 R$ 2.500,00 Abril/2016 R$ 18.000,00 R$ 4.000,00 Maio/2016 R$ 25.000,00 R$ 6.000,00 Junho/2016 R$ 12.000,00 R$ 2.000,00 TOTAL R$ 100.000,00 R$ 22.500,00 Considerando as informações acima, vamos determinar o fator r : Média aritmética do Faturamento: R$ 100.000,00 06 = R$ 16.666,67 R$ 16.666,67 x 12 = R$ 200.000,00 Média aritmética da Folha de Salários: R$ 22.500,00 06 = R$ 3.750,00 R$ 3.750,00 x 12 = R$ 45.000,00 Assim temos: Fator r = R$ 45.000,00 R$ 200.000,00 = 0,23 consultoria@auditarauditoria.com 82

APURAÇÃO SEGREGADA POR ATIVIDADE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NO SIMPLES NACIONAL consultoria@auditarauditoria.com 83

EXEMPLOS PRÁTICOS 1- A empresa JR Industria de peças Ltda ME, optante pelo Simples Nacional, situada no estado de Goiás, fez uma venda interna de peças automotivas constantes no protocolo 97/2010, para a empresa GC comercio de peças Ltda ME, não optante que irá revendê-las. Valor da Operação R$ 10.000,00 MVA (Margem de Valor Agregado) 71,78% Alíquota Interna 17% ICMS Normal R$ 10.000,00 x 17% = R$ 1.700,00 Base de Cálculo - ICMS ST R$ 10.000,00 + 71,78% = R$ 17.178,00 ICMS ST R$ 17.178,00 x 17% = R$ 2.920,26 R$ 1.700,00 ICMS ST R$ 1.220,26 2- A empresa JR Industria de peças Ltda ME, optante pelo Simples Nacional, situada no estado de Goiás, fez uma venda interna de peças automotivas constantes no protocolo 97/2010, para a empresa Pindorama comercio de peças Ltda ME, também optante que irá revendê-las. Valor da Operação R$ 10.000,00 MVA (Margem de Valor Agregado) 71,78% Alíquota Interna 17% Percentual de Redução 12 17% = 70,59% ICMS Normal R$ 10.000,00 x 17% = R$ 1.700,00 Base de Cálculo ICMS ST (Reduzida) R$ 10.000,00 + 71,78% = R$ 17.178,00 x 70,59% = R$ 12.125,95 ICMS ST R$ 12.125,95 x 17% = R$ 2.061,41 R$ 1.700,00 ICMS ST R$ 361,41 consultoria@auditarauditoria.com 84

INCIDÊNCIA MONOFÁSICA NO SIMPLES NACIONAL As MEs (ME) e as EPP (EPP) que efetuam o recolhimento mensal mediante documento único de arrecadação (Simples Nacional), de alguns impostos e contribuições, entre eles o PIS/ PASEP, a COFINS e o ICMS, tem o direito de excluir da Receita Bruta aquelas originadas pela comercialização dos produtos ora mencionados, gerando assim uma substancial redução da carga tributária. Desta forma podemos destacar como exemplo o setor de comércio varejista de Cosméticos e Perfumaria, além de farmácias e estabelecimentos comerciais supermercadistas, optantes pelo Simples Nacional, que tenha em sua composição de receita a venda dos produtos abaixo elencados não terão incidência das contribuições ora citadas; Perfumes e águas-de-colônia; Produtos de maquilagem para os lábios e olhos; Cremes de beleza; Xampus; Cremes de barbear; Desodorante; Fio dental. consultoria@auditarauditoria.com 85

Ressaltamos ainda que os seguintes outros produtos e mercadorias, também estão contemplados por este benefício da não tributação pelo atacadista ou comercio varejista: a) gasolina e suas correntes, exceto gasolina de aviação; b) óleo diesel e suas correntes; c) GLP derivado de petróleo ou de gás natural; d) querosene de aviação; e) biodiesel; f) álcool hidratado para fins carburantes; g) alguns produtos farmacêuticos; h) alguns produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal; i) certas máquinas e veículos; j) água, refrigerante, cerveja e preparações compostas; l) embalagens destinadas ao envasamento de água, refrigerante e cerveja; m) pneus novos de borracha e câmaras de ar de borracha; e n) algumas autopeças. 8- REGIME DE TRIBUTAÇÃO DAS RECEITAS CAIXA OU COMPETÊNCIA As receitas são reconhecidas no momento do efetivo recebimento, e as despesas, no momento do efetivo pagamento. As receitas são reconhecidas no momento da venda das mercadorias ou das prestações de serviços, e as despesas, quando incorridas. consultoria@auditarauditoria.com 86

A receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, na hipótese de: Encerramento de atividade, no mês em que ocorrer o evento; Retorno ao Regime de Competência, no último mês de vigência do Regime de Caixa; Exclusão do Simples Nacional, no mês anterior ao dos efeitos da exclusão; A empresa optante pelo Regime de Caixa deverá manter registro dos valores a receber, no modelo constante do Anexo XI da Resolução CGSN 94/2011; 12 EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL As MEs e EPP, optantes pelo regime simplificado Simples Nacional, de acordo com a legislação vigente, tem duas possibilidades de exclusão do referido regime tributário, que são as seguintes: Por opção; e Por obrigação A exclusão do referido regime, independentemente de se dar por opção do contribuinte ou obrigatória por força e determinação das fazendas públicas, federal, estadual e municipal, deverá ser efetuada através de comunicação de exclusão diretamente no portal do Simples Nacional. Na falta da comunicação, as fazendas públicas supracitadas poderão fazer a exclusão de oficio do regime simplificado. consultoria@auditarauditoria.com 87

12.1- EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL POR OPÇÃO DO CONTRIBUINTE A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional que perder o interesse em continuar no regime simplificado poderá retirar-se do referido regime, desde que efetue obrigatoriamente a comunicação da exclusão junto a RFB Secretaria da Receita Federal do Brasil através do portal do Simples nacional. De acordo com 1º, I, art. 30 da LC 123/06, a comunicação de exclusão por opção do contribuinte deverá ser efetuada até o último dia útil do mês de janeiro, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do mês de janeiro do ano calendário do pedido. Se acaso o contribuinte fizer o comunicado de exclusão depois desse prazo, a exclusão do regime simplificado produzirá efeito somente a partir de 1º de janeiro do ano-subsequente. 12.2- EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL POR OBRIGAÇÃO A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação das MEs ou das EPP, será obrigatória quando incorrer nas hipóteses de vedações previstas na legislação para ingresso ou continuidade no regime simplificado tributário. De acordo com o art. 30, incisos II ao IV, a exclusão do referenciado regime simplificado se dar nas seguintes situações de vedações, que serão analisados individualmente: consultoria@auditarauditoria.com 88

EXCLUSÃO POR EXCESSO DE RECEITA NO ANO CALÊNDÁRIO DE INÍCIO DE ATIVIDADE A ME ou EPP, que no ano-calendário de início de atividade, o limite proporcional de receita bruta ultrapassar R$ 3.600.000,00 até (2017) ficará excluída do regime tributário simplificado. DA COMUNICAÇÃO DE EXCLUSÃO Na hipótese do parágrafo anterior o contribuinte deverá fazer a comunicação de exclusão junto à Secretaria da Receita Federal nos seguintes prazos: Até o último dia útil do mês seguinte àquele em que tiver ultrapassado em mais 20% (vinte por cento) o limite proporcional que é R$ 3.600.000,00 dividido por 12 (doze), multiplicado pelo número de meses em que a ME ou a EPP houver exercido atividade, inclusive as frações de meses, até (2017); ou Até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao de início de atividades, caso o excesso seja inferior a 20% (vinte por cento) do respectivo limite. consultoria@auditarauditoria.com 89

o DA PRODUÇÃO DE EFEITOS Inicio de atividade A exclusão das MEs ou das EPP do Simples Nacional em início de atividade produzirá efeitos: Desde o início das atividades; A partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% o limite proporcional. DA PRODUÇÃO DE EFEITOS A exclusão das MEs ou das EPP do Simples Nacional quando não estiver em início de atividade produzirá efeitos: A partir do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) do limite de receita bruta que é de R$ 3.600.000,00 até (2017); A partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% o limite de receita bruta supracitado. consultoria@auditarauditoria.com 90

EXCLUSÃO POR VEDAÇÃO PREVISTAS NESTA LC 123/2006 Na hipótese da ME ou empresa pequeno porte incorrer em alguma das situações de vedação a opção da LC 123/06, haverá a exclusão do Simples Nacional. DATA DA COMUNICAÇÃO DE EXCLUSÃO Na hipótese do parágrafo anterior o contribuinte deverá fazer a comunicação de exclusão junto à Secretaria da Receita Federal a partir do mês subsequente ao evento que sujeitou a vedação. DA PRODUÇÃO DE EFEITOS A exclusão produzirá efeitos a partir do mês seguinte ao que incorreu a situação impeditiva. EXCLUSÃO DE OFÍCIO Competência para Excluir de Ofício: Receita Federal Estados Municípios Distrito Federal A competência para excluir de ofício ME ou EPP do Simples Nacional é da RFB e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município. consultoria@auditarauditoria.com 91

Será dado ciência do termo de exclusão à ME ou à EPP pelo ente federativo que tenha iniciado o processo de exclusão, segundo a sua respectiva legislação. DA IMPUGNAÇÃO POR PARTE DA ME OU EPP Na hipótese de a ME ou EPP impugnar o termo de exclusão, este se tornará efetivo quando a decisão definitiva for desfavorável ao contribuinte. Não havendo impugnação, este se tornará efetivo depois de vencido o respectivo prazo. Obrigado! Se alguém disser que conhece perfeitamente a legislação tributária brasileira, podendo assegurar, com precisão, a interpretação do direito vigente, ou é um gênio ou um mentiroso. Nos meus 50 anos de exercício profissional, principalmente na área fiscal, não encontrei nenhum gênio, embora tenha convivido com muitos talentos. Ives Gandra da Silva Martins consultoria@auditarauditoria.com 92