A COMUNICAÇÃO E A ENFERMAGEM Maria da Conceição Muniz
Acredite em você
Nunca deixe de sonhar
Na enfermagem, pode-se verificar o valor da comunicação entre enfermeiro e paciente com a sustentação do desenvolvimento do processo de enfermagem em todas as suas fases, permitindo a personalização da assistência e, ao mesmo tempo, oferecendo cuidado necessário, competente e humanitário, aquele que merece nossa atenção como ser humano e pessoa que é. Ofereça o melhor
Na função de educador, o enfermeiro utiliza-se da comunicação para desenvolver programas de educação para a saúde para grupos de pacientes e família e de educação continuada em serviço. Porém, é no desempenho da função técnica que a competência em comunicação tem de ser associada, no mesmo nível de importância da competência clínica, para que o paciente possa ser privilegiado com cuidado de alta qualidade científica e humanitária, propiciando-lhe o direito de saber o que lhe está sendo feito, o porquê e para quê.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS Teremos, então: Empatia ( Sensitividade Social ) Relações Interpessoais Repertório de Condutas Flexibilidade de Comportamento
RELAÇÕES INTERPESSOAIS PARA DESENVOLVER A SENSITIVIDADE SOCIAL E A FLEXIBILIDADE DE COMPORTAMENTO PRECISAMOS: Melhor conhecimento de si próprio e de outros tipos comportamento e atividade, em razão de conflitos interiores que não conseguimos resolver. Melhor compreensão dos outros, interpretando-os pelo que eles são e não pelo que desejaríamos que eles fossem. Melhor convivência em grupo, pela percepção dos vários comportamentos em grupo, seu funcionamento e a interação dos indivíduos.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS O Desenvolvimento de aptidões para um relacionamento com mais eficiência com os outros nos leva a trabalhar: Como ouvir Como informar Como elogiar Como dialogar Como avaliar Como disciplinar
A Enfermagem e a Globalização * As funções desempenhadas pelo enfermeiro foram influenciadas pelos avanços da informática, pela divulgação da produção de novos conhecimentos científico. * A mercantilização global e outras mudanças do mundo contemporâneo tiveram impacto sobre a comunicação humana. Os tipos de comunicação entre os seres humanos, entre esses e a máquina, a miscigenação de raças que produz linguajares diferentes, além da convivência com diferentes crenças, valores,atitudes, padrões de comportamento e condutas, estão gerando,além da ansiedade, uma sensação de solidão.
CONTINUAÇÃO O enfermeiro tem de estar capacitado para enfrentar as dificuldades advindas desse processo, que lhe traz uma clientela cheia de incertezas diante das mudanças a que está sujeito no dia-adia. Para amenizar a situação, a competência em comunicação faz-se cada vez mais necessária, somente assim é possível continuar oferecendo cuidado interdisciplinar,personalizado, competente e humanitário.
É por meio da comunicação que partilhamos sentimentos, crenças, valores e atitudes, que expressamos nosso comportamento e idéias, permitindo ao outro que nos conheça e, num processo recíproco, conhecer o outro. O Profissional de Saúde e a Comunicação Não-Verbal A Linguagem Proxêmica = o espaço pessoal: é uma espécie de campo energético que a pessoa tem em torno de seu corpo. Faz com que o indivíduo tom e consciência de si.uma pessoa não se sente segura em uma relação ou não se sente bem com o outro, apresenta um comportamento de defesa de seu espaço pessoal. Este comportamento apresente as seguintes características: o paciente pode encobrir a cabaça com o lençol, ficar voltado para a parede, fingir que está dormindo, responder por monossílabos às perguntas feitas, deixar de olhar o profissional nos olhos.
A Linguagem Paraverbal ou Paralinguagem O conhecimento da linguagem paraverbal permite ao profissional de saúde compreender que o silêncio pode existir em situações ligadas ao terapeuta ou ao próprio paciente. Ele pode estar calado por vergonha, raiva ou testando o terapeuta, para ver se este fica a seu lado mesmo quando está quieto. A pessoa pode estar em silêncio por não saber o que dizer, estar confuso ou deprimido. A interpretação do significado do silêncio dependerá do conhecimento que o profissional tem do paciente. O profissional de saúde percebe quando deve utilizar o silêncio como meio de comunicação. Em muitas situações, o ato de ouvir é uma ação terapêutica. A comunicação não-verbal são ações que transformam o conceito e a percepção do profissional de saúde de sua relação com o paciente. Fica claro que a base das relações terapêuticas é a comunicação efetiva O profissional de saúde, por meio de sua postura, de seu olhar, de seu toque e de seus gestos, consegue aliviar a condição de fragilidade do paciente, ajudando-o a manter sua dignidade, tratando-o como um ser humano
H Dotado de Razão Age Certo Contexto Social O Emoção ou Reage ou Errado M E COMO SER, É UM UNIVERSO EM SI MESMO M
Precisa CONHERCER-SE Porque é ESTIMULADO e tem PERCEPÇÃO DO OUTRO deve levar em conta a RELATIVIDADE DAS COISAS Porque precisa ANALISAR Para DECIDIR e no processo decisório Deve EQUILIBRAR RAZÃO + EMOÇÃO
Territoriedade: há uma espécie de área física que demarcamos como nossa, onde quer que estejamos. Algumas instituições públicas não permitem que o paciente utilize nem mesmo o próprio pijama; assim, o chinelo, é o único objeto seu no hospital, é o instrumento de demarcação do seu território. A Linguagem Tacêsica: O instrumento utilisado nesta linguagem, é o Toque. O profissional de saúde, ao compreender esta linguagem, descobre que a ação de tocar o paciente não é apenas instrumental, mas também afetiva. De maneira geral, o paciente aceita melhor o toque quando se sente sozinho, quando está morrendo, com dor, com a auto-estima e auto-imagem diminuída, quando está triste e com a consciência diminuída.
Por outro lado, é necessário sermos mais cuidadosos ao tocar o paciente vítima de maustratos. Vale lembrar que, quando tocamos alguém, estamos invadindo seu espaço pessoal e, portanto, precisamos estar atentos aos sinais não-verbais que demonstram consentimento ou não, tais como: expressão facial, rigidez muscular, direção do olhar, entre outros.
Registro de Enfermagem São as formas mais importantes de comunicação em Enfermagem, constituindo-se num meio básico e imprescindível de comunicar entre toda a equipe multiprofissional, promovendo uma assistência integral e qualificada.
Para Daniel "A comunicação é a mola mestra da equipe de Enfermagem". Portanto, sendo um instrumento básico do processo de trabalho em Enfermagem, assumindo uma importância fundamental porque esta implícita em todas as ações de Enfermagem.
Já Lunardi "enfatiza que o processo comunicacional permite que as ações de Enfermagem não sejam executadas de forma indiscriminada, casual e arbitrária, mas sim de forma específica, com vistas ao atendimento das necessidade individuais dos pacientes e seus familiares.
Portanto, a comunicação e as informações sobre os pacientes são essenciais entre os profissionais de saúde, para garantir a continuidade do cuidado, principalmente quando existem várias pessoas envolvidas na assistência prestada ao paciente e seus familiares.
Os registros de enfermagem no prontuário constituem-se: *mecanismos de comunicação entre os profissionais de Enfermagem e os membros da equipe multidisciplinar; *documento de respaldo legal para o paciente, para o profissional e para a instituição; *fundamentos essenciais para a avaliação do paciente e desenvolvimento pelas várias categorias da equipe de saúde; *fontes para coleta de dados para o ensino, a pesquisa e a assistência ao paciente e seus familiares; *importantes indicadores da qualidade da assistência prestada ao paciente e seus familiares.