PERFIL FERMENTATIVO E VALOR NUTRICIONAL DA SILAGEM DO CAPIM MOMBAÇA ADITIVADO COM FARELO DE CANOLA

Documentos relacionados
Teores de Matéria Seca e Proteína Bruta da silagem de Panicun maximum cv. Mombaça com a inclusão de níveis crescentes de farelo de algodão 1

AVALIAÇÃO DO TEMPO DE FERMENTAÇÃO DA SILAGEM DE MILHO SOBRE A QUALIDADE BROMATOLOGICA

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA E DIGESTIBILIDADE IN VITRO

Número de animais nas propriedades Região Média N Castro Minas Gerais Goiás Toledo Santa Catarina RMC Média

DEGRADABILIDADE IN SITU DA MATÉRIA SECA, PROTEÍNA BRUTA E FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO DE TRÊS HÍBRIDOS DE SORGO PARA CORTE/PASTEJO

Volumosos. Volumosos. Volumosos. Volumosos. Alimentos utilizados na alimentação Animal. Marinaldo Divino Ribeiro

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas

Ensilagem de Soja (Glycine max) Submetido a Vários Níveis de Inclusão de Melaço em Pó

Resumo Expandido. Título da Pesquisa: UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA FERTILIZAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS DO GÊNERO BRACHIÁRIA

SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS GIOVANI RODRIGUES CHAGAS ZOOTECNISTA

Composição Bromatológica de Partes da Planta de Cultivares de Milho para Silagem

SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO PARA PRODUÇÃO DE SILAGEM SAFRA 2017/2018. Campinas 21 de junho de 2018

FRACIONAMENTO DA PROTEÍNA E DO CARBOIDRATO E DIGESTIBILIDADE IN VITRO DE PRODUÇÃO DE GASES DE PASTAGEM DE HÍBRIDOS DE SORGO PARA CORTE/PASTEJO

¹ Bacharelando em Agronomia DCA/IFMG/Bambuí ² Prof. DSc. Forrragicultura e Pastagens Orientador DCA/IFMG/ Bambuí

DEGRADABILIDADE IN VITRU DE CONCENTRADOS CONTENDO INCLUSÃO DO FARELO DO MESOCARPO DO BABAÇU EM DIETAS A BASE DE GRÃO DE MILHETO MOÍDO PARA BOVINOS

PALMA NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS Airon Aparecido Silva de Melo. Zootecnista, D.Sc. Professor UFRPE - UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS

11 a 14 de dezembro de Campus de Palmas

SILAGEM DE TANZÂNIA

Degradabilidade Potencial dos Componentes da Parede Celular das Silagens de Seis Genótipos de Sorgo Ensilados no Estádio Leitoso.

HÍBRIDOS DE SORGO PARA CORTE/PASTEJO AVALIADAS NUTRICIONALMENTE PELA TÉCNICA DE DIGESTIBILIDADE IN VITRO DE PRODUÇÃO DE GASES

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

FRACIONAMENTO DE PROTEÍNAS DO CONCENTRADO COM NÍVEIS CRESCENTES DE MILHETO EM SUBSTITUIÇÃO AO MILHO EM DIETAS DE OVINOS DE CORTE EM CONFINAMENTO

Avaliação Nutricional da Panicum maximum cv. Mombaça Produzidas em Sistemas Silvipastoris com Diferentes Densidades de Palmeiras de Babaçu

AVALIAÇÃO DE SILAGENS DE SOJA ENRIQUECIDAS COM MELAÇO DE CANA E MILHO TRITURADO

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA EM SILAGENS DE SORGO TRATADAS COMO UREIA E SUBMETIDAS A EXPOSIÇÃO AERÓBICA

Airon Aparecido Silva de Melo

USO DA MACAÚBA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

DEGRADAÇÃO RUMINAL DA MATÉRIA SECA E PROTEÍNA BRUTA DE SILAGENS DE CAPIM ELEFANTE COM ADIÇÃO DE VAGENS DE FAVEIRA

Degradação ruminal da matéria seca e de proteína bruta de volumosos para bovinos 1

¹ Bacharelando em Agronomia DCA/IFMG/Bambuí ² Prof. DSc. Forrragicultura e Pastagens Orientador DCA/IFMG/ Bambuí

AVALIAÇÃO DA SILAGEM DE CANA DE AÇÚCAR (Saccharum officinarum.) COM O USO DE DIFERENTES ADITIVOS

VALOR NUTRICIONAL DE SILAGENS DE TEOSINTO COM ADIÇÃO DE FARELO DE TRIGO

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

CARACTERÍSTICAS BROMATOLÓGICAS DA SILAGEM DE SORGO EM FUNÇÃO DE DUAS DATAS DE SEMEADURA COM DIFERENTES POPULAÇÕES DE PLANTAS NO SUL DE MINAS GERAIS

Parâmetros bromatológicos e fermentativos das silagens de milho e girassol

Avaliação da composição química da silagem da parte aérea de 29 diferentes genótipos de mandioca

Quem vence é o que melhor se adapta

QUALIDADE DA SILAGEM DE BAGAÇO DE AZEITONA COM ADIÇÃO DE FARELO DE MILHO

Batata doce na alimentação de ruminantes

CARACTERÍSTICAS BROMATOLÓGICAS DA SILAGEM DO HÍBRIDO DE MILHO 2B587PW SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO EM ADUBAÇÃO DE COBERTURA

Produção e Composição Bromatológica de Cultivares de Milho para Silagem

EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÓLEOS DE GIRASSOL E PEIXE NA FERMENTAÇÃO RUMINAL EM DIETAS DE ALTO CONCENTRADO EM OVELHAS

Palavras-chave: Avena sativa, Avena strigosa, Valor nutricional. INTRODUÇÃO

NRC Gado Leiteiro Nutrição para máxima eficiência produtiva e reprodutiva

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE FERMENTAÇÃO RUMINAL EM CABRAS LACTANTES ALIMENTADAS COM FARELO DE ARROZ (GORDO) (ORYZA SATIVA L.)

Palavras-chave: ensilagem, farelo de arroz, inoculante, Panicum maximum

Relação entre variáveis bromatológicas em silagens de milho produzidas no sudoeste do Paraná

Utilização da silagem de cana-de-açúcar para vacas em lactação

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Avaliação de cultivares de milho para produção de silagem em Patos de Minas

Adubação nitrogenada em pastagem de Uroclhoa brizantha cv. Paiaguás: recuperação de nitrogênio e eficiência na produção de forragem

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Defesa de estágio extracurricular em NUTRIÇÃO ANIMAL

EFEITO DE DOSES DE CAMA DE PERÚ SOBRE A PRODUÇÃO E QUALIDADE DA MATÉRIA SECA DE CORTES DE CAPIM Brachiaria brizantha cv. Marandú.

Passo a passo para fazer uma silagem com máxima qualidade e o mínimo de perdas

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE SILAGENS DE MILHO PRODUZIDAS EM DIFERENTES TIPOS DE SILOS EM CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS BRASILEIRAS METANÁLISE

Avaliação do valor nutricional da silagem de genótipos de sorgo submetidos a diferentes idades de corte

DIGESTIBILIDADE IN VITRO DE DIETAS COM TORTA DE CRAMBE EM SUBSTITUIÇÃO AO FARELO DE SOJA

Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR) ENILAGEM DE CAPINS TROPICAIS

Efeito do farelo de trigo sobre as perdas, recuperação da matéria seca e composição bromatológica de silagem de capim-mombaça

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

VALOR NUTRITIVO DE TORTAS E SEMENTES DE OLEAGINOSAS

MATÉRIA MINERAL, CARBOIDRATOS TOTAIS E NÃO FIBROSOS DE PALMA FORRAGEIRA DOCE MIÚDA EM PERÍODOS DE ARMAZENAMENTO

Composição Bromatológica da Silagem de Dez Cultivares de Mandioca

AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES NUTICIONAIS DO FARELO DE MESOCARPO DE BABAÇU PARA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS.

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE SILAGENS DE MILHO PRODUZIDAS EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURIDADE METANÁLISE

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO INGESTIVO DE BEZERROS LEITEIROS ALIMENTADOS COM DIETAS ALTERNATIVAS

A Mandioca na Alimentação Animal

QUALIDADE DA SILAGEM DO MILHO HÍBRIDO 2B688PW CULTIVADO EM DIFERENTES DATAS DE SEMEADURA NO SUL DE MINAS GERAIS

GANHO DE PESO DE CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM NÍVEIS CRESCENTES DE TORTA DE GIRASSOL

Importância da qualidade de fibra na dieta de bovinos de leite e novos conceitos de fibra em detergente neutro - FDN

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA SILAGEM DE CAPIM-ELEFANTE CONTENDO FARELO DA VAGEM DE FAVEIRA E UREIA

SUPLEMENTO PROTEICO ENERGÉTICO PARA OVINOS CONSUMINDO FORRAGEM DE BAIXA QUALIDADE: DIGESTIBILIDADE

QUALIDADE DA SILAGEM DE AVEIA BRANCA (AVENA SATIVA) EM DUAS ÉPOCAS DE CORTE COM OU SEM INOCULANTE 1

Avaliação do perfil de fermentação de dezoito variedades de cana-de-açúcar cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais

Resumo Expandido. Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

ESCOLHA DO HÍBRIDO DE MILHO PARA SILAGEM. Prof. Dr. Renzo Garcia Von Pinho Departamento de Agricultura UFLA

MOMENTO SILAGEM. #3 Interpretação de Análise Bromatológica

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

Producote Feed O que é? Como devo fornecer o Producote Feed? Producote Feed Por que utilizar Ureia (NNP) na dieta?

ANÁLISE BROMATÓLOGICA DA SILAGEM DE CAPIM-GUATEMALA ADITIVADA COM FARELO DA VARGEM DA ALGAROBEIRA

ESTUDO DO PDPL RV CONSEGUE MELHORAR A SILAGEM DE CANA E REDUZIR OS CUSTOS COM ALIMENTAÇÃO

SUPLEMENTO PROTEICO ENERGÉTICO PARA OVINOS CONSUMINDO FORRAGEM DE BAIXA QUALIDADE

Efeito de diferentes graus de compactação na qualidade da silagem de milho.

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

PRODUZIDAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE FARELO DE BATATA DIVERSA

Defesa de Estágio Extracurricular em Nutrição de Bovinos Leiteiros

NÍVEIS DIETÉTICOS DE PROTEÍNA BRUTA SOBRE A DIGESTIBILIDADE DE BOVINOS DE CORTE EM PASTAGEM TROPICAL

Carbohydrate Fractions of Sugar Cane Silages With Urea and Cassava Meal

Caracterização Bromatológica de Casca de Mandioca e da Manipueira para Utilização na Alimentação Animal

Uso de amilase exógena na nutrição de vacas em lactação: melhorando a utilização de nutrientes e desempenho animal. Marcos Neves Pereira

PERFIL FERMENTATIVO DA SILAGEM DE MUCILAGEM DE SISAL EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ABERTURA E USO DA UREIA

Otimizando o uso da cana de açúcar fresca em fazendas leiteiras de pequeno porte. Thiago Bernardes

Utilização das folhas da ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill) na dieta de leitões na fase de creche

SILAGEM DE GIRASSOL. Ariomar Rodrigues dos Santos

[Nutritive value of elephantgrass ensiled with cocoa meal and sugarcane]

Cana-de-açúcar na alimentação de vacas leiteiras. Lucas Teixeira Costa Doutor em Zootecnia

Transcrição:

i UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA PERFIL FERMENTATIVO E VALOR NUTRICIONAL DA SILAGEM DO CAPIM MOMBAÇA ADITIVADO COM FARELO DE CANOLA Adesvaldo Jose e Silva Junior Orientadora: Profa. Dra. Eliane Sayuri Miyagi Okada GOIÂNIA 2015

ii

iii ADESVALDO JOSE E SILVA JUNIOR PERFIL FERMENTATIVO, PERDAS E VALOR NUTRICIONAL DE SILAGEM DE CAPIM MOMBAÇA ADITIVADO COM NÍVEIS DE FARELO DE CANOLA Dissertação apresentada para obtenção do titulo de Mestre em Zootecnia junto a Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás Área de Concentração: Produção Animal Orientadora: Profª. Drª. Eliane Sayuri Miyagi Okada Comitê de Orientação: Prof. Dr. Roberto Toledo de Magalhães Prof. Dr. Beneval Rosa GOIÂNIA 2015

iv

v

vi DEDICATÓRIA À minha mãe Rosangela Aparecida de Fátima Gouveia e Silva que sempre acreditou no meu potencial de modo que jamais poupou esforços para que eu concluísse meu mestrado e me tornasse o que sou hoje. A meu pai Adesvaldo José e Silva que sempre esteve ao meu lado. A minha irmã Jordana Gouveia e Silva que sempre me apoiou em tudo que tive que fazer. A minha avó Sebastiana Vitalina dos Santos que jamais desistiu de mim e que sempre fez de tudo por mim. Aos meus amigos novos e antigos que estiveram comigo durante essa fase. Aos meus mestres que transmitindo seus conhecimentos proporcionaram que alcançasse essa conquista. In memorian do meu grande amigo Henrique Gabriel dos Santos.

vii AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus, por ter me concedido esta conquista. À minha família por estar sempre ao meu lado, me amando e fazendo parte da minha vida. Aos professores Eliane Sayuri Miyagi Okada e Roberto Toledo de Magalhães, por terem me orientado com paciência e dedicação. Aos professores Verner Eichler e Aldi Fernandes de Souza Franca, que me auxiliaram nos momentos de duvidas durante a execução deste trabalho. Aos meus amigos de longa data e os que fiz e estiveram comigo durante o mestrado. Em especial: Lucas Cunha, Rodolfo Lino, Fabíola Alves, Renan Souza, Amanda Andrade, Daniel Staciarini Corrêa, Maryelle Durães, Cristielle Souto, Patrícia Antonio, Leonardo Oliveira, Idayana Zarpellon, Ana Flavia Royer, Marta Moi, Julyana Machado, Reginaldo Jacovetti, Ataulfo Rodrigues. Aos meus estagiários: Yrajá Neto, Bruna Ferraz, Marcelo de Paula, Jessica Lorrane, Taynara Mocira, Lorrane Vitoria, Janaina Jacob. Aos funcionários da PUC-GO e UFG em especial: Arlindo, Renata Klicia, Paulo, Liliane Meneses, Lucas de Souza e Eder de Sousa. A PUC-GO por disponibilizar sua instituição para que fossem realizadas as analises, a FAPEG por conceder a bolsa e a Fazenda AJR por disponibilizar a área para o desenvolvimento do projeto.

viii O mundo é um lugar sujo, um lugar cruel, que não quer saber o quanto você é durão. Vai botar você de joelhos e você vai ficar de joelhos para sempre se você deixar. Ninguém vai bater tão forte como a vida, mas não se trata de bater forte. Se trata de quanto você agüenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de agüentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer. (Rocky Balboa) O dia mais fácil? Foi ontem! (Navy SEALs) Quando a vida te mandar recuar responda a ela: RECUAR UMA OVA! (Autor Desconhecido) "Si vis pacem, para bellum" (Publius Flavius Vegetius Renatus)

ix SUMÁRIO CAPÍTULO 1: CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1. INTRODUÇÃO... 1 2. REVISÃO DE LITERATURA... 2 2.1. Mombaça... 2 2.2. Silagem de capim-mombaça... 3 2.3. Farelo de canola... 5 2.4. Uso de aditivos em silagens... 7 3. REFERÊNCIAS... 8 CAPÍTULO 2: PERFIL FERMENTATIVO, COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA E PERDAS EM SILAGEM DE CAPIM MOMBAÇA ADITIVADO COM FARELO DE CANOLA RESUMO... 11 ABSTRACT... 12 1. INTRODUÇÃO... 13 2. MATERIAL E MÉTODOS... 15 2.1 Caracterização da área... 15 2.2. Condições climáticas no período experimental... 15 2.3. Preparo do solo e plantio... 15 2.4. Colheita e ensilagem... 16 2.5. Abertura dos mini-silos... 18 2.6. Perfil fermentativo... 18 2.7. Produção e perdas por efluentes e gases... 18 2.8. Análises químico-bromatológicas... 19 2.9. Delineamento estatístico... 20 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 21 4. CONCLUSÕES... 29 5. REFERÊNCIAS... 30

x CAPÍTULO 3: CINÉTICA DA DEGRADAÇÃO RUMINAL DA MATÉRIA SECA, DA PROTEÍNA BRUTA E DA FRAÇÃO FIBROSA DA SILAGEM DE CAPIM MOMBAÇA COM NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARELO DE CANOLA RESUMO... 33 ABSTRACT... 34 1. INTRODUÇÃO... 35 2. MATERIAL E MÉTODOS... 37 2.1. Caracterização da área... 37 2.2. Condições climáticas no período experimental... 37 2.3. Preparo do solo e plantio... 37 2.4. Colheita e ensilagem... 38 2.5. Abertura dos mini-silos... 39 2.6. Perfil fermentativo... 40 2.7. Análises químico-bromatológicas... 40 2.8. Degradabilidade in situ... 41 2.9. Delineamento estatístico... 42 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 43 4. CONCLUSÕES... 51 5. REFERÊNCIAS... 52

xi LISTA DE TABELAS CAPÍTULO 2 Tabela 1 - Teores, em porcentagem, de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB), fibras insolúveis em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), extrato etéreo (EE) e matéria mineral (MM) do capim mombaça e farelo de canola utilizados no experimento (em % da MS)... 20 Tabela 2 - Perdas por gases (% da MS), por efluentes (kg t -1 de silagem) e recuperação de matéria seca (%) determinados na silagem de capim mombaça com inclusão de níveis de farelo de canola... 21 Tabela 3 - Acidez titulável (meq NaOH/100g MS), ph e nitrogênio amoniacal (N-NH 3 ) em porcentagem do nitrogênio total, verificados para as silagens do capim-mombaça com níveis de inclusão de farelo de canola... 23 Tabela 4 - Teores de ácidos acético, propiônico, butírico e lático, em % da MS, verificados para as silagens de mombaça com níveis de inclusão de farelo de canola... 24 Tabela 5 - Teores médios de carboidratos (CHOs) solúveis, em porcentagem da MS, verificados para as silagens de capimmombaça com níveis de inclusão de farelo de canola... 25 Tabela 6 - Teores de matéria seca (MS-%) e de matéria orgânica (MO), fibras insolúveis em detergente nutro (FDN) e ácido (FDA), extrato etéreo (EE) e matéria mineral (MM), em porcentagem da MS, determinados nas silagens do capim-mombaça com níveis de inclusão de farelo de canola... 26 CAPÍTULO 3 Tabela 1 - Teores, em porcentagem, de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB), fibras insolúveis em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), extrato etéreo (EE) e matéria mineral (MM) do capim mombaça e farelo de canola utilizados no experimento (em % da MS)... 41

xii Tabela 2 - Tabela 3 - Tabela 4 - Tabela 5 - Teores de matéria seca (MS-%) e de matéria orgânica (MO), fibras insolúveis em detergente nutro (FDN) e ácido (FDA), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), carboidratos solúveis (CHO sol.) em porcentagem da MS, e de nitrogênio amoniacal (N-NH 3 ), em porcentagem do N total, determinados nas silagens do capim-mombaça com níveis de inclusão de farelo de canola... 42 Frações solúvel (A), potencialmente degradável (B), taxa de degradação da fração B (c), degradabilidade potencial (DP) e efetiva nas taxas de passagem de 2; 5 e 8% por hora da matéria seca da silagem de capim-mombaça aditivada com níveis de farelo de canola... 44 Frações solúvel (A), potencialmente degradável (B), taxa de degradação da fração B (c), degradabilidade potencial (DP) e efetiva nas taxas de passagem de 2; 5 e 8% por hora da proteína bruta da silagem de capim-mombaça aditivada com níveis de farelo de canola... 46 Frações solúvel (A), potencialmente degradável (B), taxa de degradação da fração B, degradabilidade potencial (DP) e efetiva nas taxas de passagem de 2; 5 e 8% por hora da fibra insolúvel em detergente neutro da silagem de capim-mombaça aditivada com níveis de farelo de canola... 49

xiii LISTA DE FIGURAS CAPÍTULO 1 Quadro 1 - Composição química (% da Matéria Seca) do farelo de canola... 6 CAPÍTULO 2 Quadro 1 - Condições climáticas do local do experimento durante o período experimental... 15 Quadro 2 - Resultado da análise do solo da área experimental... 16 Figura 1 - Triturador utilizado para picagem do capim mombaça... 17 Figura 2 - Materiais utilizados, compactação e vedação dos mini-silos... 17 Figura 3 - Regressões dos valores de PB, FDN e FDA, em % da MS, em função dos níveis de inclusão de farelo de canola... 27 CAPÍTULO 3 Quadro 1 - Condições climáticas do local do experimento durante o período experimental... 37 Quadro 2 - Resultado da análise do solo da área experimental... 38 Figura 1 - Materiais utilizados, compactação e vedação dos mini-silos... 39 Figura 2 - Desaparecimento da matéria seca da silagem de capim-mombaça aditivada com níveis de farelo de canola... 43 Figura 3 - Desaparecimento da proteína bruta da silagem de capimmombaça aditivada com níveis de farelo de canola... 46 Figura 4 - Desaparecimento da fibra insolúvel em detergente neutro da silagem de capim-mombaça aditivada com níveis de farelo de canola... 48

1 RESUMO Objetivou-se avaliar a inclusão de quatro níveis (0, 10, 15 e 20%), em porcentagem da matéria fresca, de farelo de canola (FC) sobre a silagem do capim-mombaça. Foram avaliados o perfil fermentativo, a composição químico-bromatológica, as perdas por gases e efluentes e cinética da degradação ruminal. Foram utilizados mini-silos feitos de canos de PVC (100 mm). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos (níveis de inclusão) e quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi feita análise de regressão para a composição químico-bromatológica. A inclusão do farelo de canola na silagem do capim-mombaça reduz as perdas por gases e efluentes, aumentando a recuperação de matéria seca. Os teores de N-amoniacal foram elevados com a inclusão do FC, mas ficaram dentro dos parâmetros aceitáveis. A inclusão de FC elevou o ph da silagem, aumentou, também, a produção de ácidos lático, acético, butírico e propiônico. A composição químicobromotalógica foi positivamente afetada pela inclusão do FC, com aumentos lineares nos teores de MS, PB, CHOs solúveis e reduções lineares nos teores de FDN e FDA. A adição do farelo de canola, nos níveis avaliados, promoveu melhoras na composição químicobromatológica da silagem do capim mombaça, elevando seus teores de matéria seca, proteína bruta e carboidratos solúveis, e reduzindo as frações FDN e FDA. A inclusão de 20% de farelo de canola promoveu a maior degradabilidade ruminal da matéria seca, propiciou a menor porção indegradável de FDN e o segundo maior teor de proteína não degradável no rúmen para a silagem do mombaça, mostrando ser este o nível mais adequado de inclusão.