Serviço Público Inteligente



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Transcrição:

Serviço Público Inteligente Sistemas de BI, decidir com base em informação de qualidade 15 de maio de 2013 Auditório B, Reitoria UNL Patrocínio Prata Patrocinadores Globais APDSI

Serviço Público Inteligente Decidir com base em informação de qualidade João Catarino Lisboa, 2013-05-15

Sumário Grupo de Business Intelligence na Administração Pública da APDSI A AP vista através de um BI 2

Grupo de BI na AP Constituído no último trimestre de 2012 Integra elementos da Administração Pública, professores universitários, representantes de empresas da área dos BI e outros profissionais interessados nesta área Tem reunido com uma periodicidade mensal Responsável pela organização desta conferência Elaboração do Manifesto para os sistemas de BI na AP 3

Gerir melhor Cada vez mais os recursos públicos são escassos Cada vez mais é necessário e urgente gerir melhor Para gerir é necessário ter dados sobre a atividade e informação de qualidade para decidir Temos cada vez mais sistemas informáticos Temos cada vez mais informação Cada vez mais o funcionamento das nossas organizações dependem mais da informação mas Falta-nos a informação necessária à decisão 4

Das ferramentas aos sistemas de BI As ferramentas de BI são poderosas e potenciam um tratamento da informação de forma a apoiar uma gestão melhor informada As ferramentas de BI ajudam-nos a pegar nos dados dos sistemas operacionais, integrá-los, relacioná-los e transformá-los em informação que possa suportar a decisão No entanto, as ferramentas não bastam é necessário ter sistemas de BI e estes são mais que meras ferramentas, implicam também boas práticas de gestão 5

Os sistemas de BI e a gestão É difícil gerir sem ter objetivos claramente definidos, sem uma estratégia e uma liderança, e a AP tem o problema de ter uma liderança efetuada através de ciclos muito pequenos no tempo É necessário assegurar a independência entre nível politico e a gestão da AP com uma maior responsabilização dos gestores É na capacidade de definição da estratégia de um organismo e da sua implementação que se marca a diferença entre o simples uso de ferramentas de BI e a criação de um sistema de BI É pela dificuldade em casar a definição estratégica e implementação de boas práticas de gestão com a utilização das ferramentas, que existem tantos projetos falhados de BI 6

Sistemas de BI, Gestão e Administração Pública Possuindo os organismos públicos um conjunto de ferramentas de gestão comuns: QUAR, SIADAP, Plano e relatório de atividades, deveria ser mais fácil implementar ferramentas de BI Possuindo os organismos públicos legislação comum, sendo obrigados a princípios de administração comuns, deveria ser mais fácil introduzir boas práticas de gestão Acima de tudo deveria, pelo menos, ser mais fácil cooperar, até porque os recursos são comuns e escassos e pertencem ao mesmo dono, o cidadão. 7

Gestão, política, alinhamento e transparência Não devem ser apenas os organismos a cumprir os princípios da boa gestão, o próprio governo os deveria cumprir, na definição das suas políticas, dos objetivos, das metas anuais e dos indicadores Deveriam ser implementados processos de acompanhamento da execução das políticas e sua correcção Aos organismos cabe estar alinhados e integrados com estes objetivos, metas e indicadores Os sistemas de BI assim criados possibilitariam não apenas uma melhor gestão mas também a disponibilização na internet de informação para o cidadão de forma mais transparente permitindo uma cidadania mais informada e uma democracia mais participada.. 8

A AP vista através de um BI João Catarino Tavares 2013/05/15

Atribuições da DGO Preparar o Orçamento do Estado Assegurar participação MF na programação financeira da UE Acompanhar a evolução da conta das AP Propor orientações para a política orçamental Difundir informação da execução Definir princípios e normas do processo orçamental Elaborar a Conta Geral do Estado 15 de Maio de 2013 10

Evolução de efetivos 2002-2011 Fonte: Balanço Social 2011, DGO 15 de Maio de 2013 11

Estrutura habilitacional e idade média Fonte: Balanço Social 2011, DGO 15 de Maio de 2013 12

Multiplicidade de sistemas; Estrutura fragmentada da informação; Falta de integração da informação; Difícil visão global da informação das finanças públicas; Informação estática e com pouca utilidade para a tomada de decisão; Tratamento analítico e prospectivo difícil; Pouca informação para o cidadão.

Os ciclos da reforma das finanças públicas Cada vez mais ciclos de reforma, cada vez mais rápidos, cada vez mais curtos, cada vez mais complexos. Sobreposição de processos e modelos novos com antigos. Avaliação do desenpenho Orçamento plurianual LCPA Serviços partilhados Orçamentação por Programas LCPA Programas orçamentais POCP POCP Unidade de tesouraria Contabilidade de compromissos Actividades Reforma de Salazar RAFE Controlo à priori 15 de Maio de 2013 14 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020

Grande visibilidade 15 de Maio de 2013 15 In Diário Económico, 18-01-2013

Objectivos = Business Inteligence (BI) + Orçamento Disponibilizar informação de melhor qualidade para a gestão; Desenvolver uma maior capacidade analítica; Permitir uma visão holística e integrada; Possibilitar um melhor acompanhamento da execução; Disponibilizar novos indicadores e alertas; Facilitar a criação de previsões e estimativas; Maior transparência; Maior disponibilidade da informação para o cidadão e de forma mais dinâmica. 15 de Maio de 2013 16

Âmbito do BIORC Sector Público Administrativo AC SS AR AL SI SFA EPR SI SFA 15 de Maio de 2013 17

Um repositório de dados (Data Warehouse): Um conjunto de ferramentas de acesso à informação: Desenvolvidas à medida: Relatórios estáticos; Alertas; Quadros de bordo. Consulta livre (ad hoc). Uma wiki de suporte aos metadados Normalização de conceitos; Partilha do conhecimento. 18

Portal 15 de Maio de 2013 19

Relatórios estáticos 15 de Maio de 2013 Nota: Os dados apresentados não são reais, são retirados do ambiente de teste 20

Relatórios estáticos 15 de Maio de 2013 Nota: Os dados apresentados não são reais, são retirados do ambiente de teste 21

Relatórios dinâmicos 15 de Maio de 2013 22 Nota: Os dados apresentados não são reais, são retirados do ambiente de teste

Relatórios dinâmicos Nota: Os dados apresentados não são reais, são retirados do ambiente de teste 15 de Maio de 2013 23

Alertas Mensais, associados à prestação da informação Enviados por email Verificação da consistência da informação através do seu cruzamento Verificação do cumprimento das regras orçamentais 15 de Maio de 2013 24

Quadros de bordo Nota: Os dados apresentados não são reais, são retirados do ambiente de teste 15 de Maio de 2013 25

Metadados 15 de Maio de 2013 26

Uma organização verdadeiramente analítica; Melhorar a informação para apoio à decisão através de: Modelos de previsão cada vez mais apurados numa óptica anual e plurianual; Indicadores que possibilitem um melhor conhecimento e acompanhamento da execução; Possibilitar o desenvolvimento e exploração ad hoc da informação, promovendo a partilha do conhecimento entre os serviços e técnicos; Gerir melhor a informação, os seus processos de produção, assegurando uma qualidade cada vez maior. 27

Obrigado pela vossa atenção Direção-Geral do Orçamento