Projectos de Diplomas Ponto da Situação?
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- Amadeu Salazar Bugalho
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1 Projectos de Diplomas Ponto da Situação? Lisboa 15 de Maio de 2006 João Rodrigues Missão para os Cuidados de Saúde Primários
2 À MCSP foi entregue o mandato de: coordenar e apoiar tecnicamente o processo global de lançamento e implementação das USF, bem como dos demais aspectos de reconfiguração dos CS; propor a orientação estratégica e técnica sobre política de RH e de incentivos ao desempenho e à qualidade, a aplicar nas USF. (Resolução do CM nº 157/2005 de 12 de Outubro)
3 Lei nº 23/98 de 26 de Maio Não temos mandato para negociar. Matéria que deverá ser objecto de NEGOCIAÇÃO COLECTIVA (art. 6º): Reconfiguração dos CS; Ponderação das Listas de Utentes; Futuro do RRE (DLnº117/98 e DL nº23/2006); Legalização dos precários/usf (Secretaria Geral do MS); USF do sector cooperativo, social e convencionado.
4 1.Reconfiguração dos Centros de Saúde Linhas de Acção Prioritária Até 31 de Março de 2006, deverá ser elaborado, pela MCSP, o regulamento interno tipo, referido no nº3 do Artigo 56º, do Decreto-Lei n.º 157/99, de 10 de Maio; 1.2.-Até 31 de Março de 2007, deverá ser publicada a futura lei dos CS que deve ter as características de uma lei-quadro que permita a organização de serviços, de acordo com as características e necessidades específicas da comunidade.
5 2.Ponderação das Listas de Utentes (I) Linhas de Acção Prioritária 2.4. Até 30 de Junho de 2006, publicar diploma normativo que defina os critérios e coeficientes conducentes ao cálculo da dimensão das listas de utentes por capitação ajustada (unidades ponderadas); -Os critérios e coeficientes definidos no número anterior serão elaborados tendo em conta indicadores estimativos sobre a quantidade de trabalho induzida pelas necessidades em saúde dos seus elementos e suas condicionantes geodemográficas.
6 2.Ponderação das listas de utentes (II) Em termos práticos? -Deverá ser possibilitado o alargamento voluntário de lista de utentes, acima do equivalente a 1500 utentes, até a um limite máximo previamente determinado, ao qual corresponderá uma compensação retributiva. (Modelo 2 de USF) -Que variáveis introduzir na ponderação das listas de utentes? Grupos etários? Índice de Dependência do idoso? Densidade populacional? Distância ao SU Hospitalar? -Quantas unidades ponderadas corresponderão, por simulação para uma lista-padrão representativa da realidade nacional, a cerca de 1500 utentes;
7 3. Futuro do RRE (DL nº117/98) (I) Linhas de Acção Prioritária Até 30 de Junho de 2006, deverá ser publicado diploma legal que consagre o sistema retributivo especial para os médicos e o sistema de incentivos, para todos os profissionais que integram as USF. Modelo 3 de USF
8 3. Futuro do RRE (DL nº117/98) (II) Introduzir alguns aperfeiçoamentos -Passar o regime a definitivo (Modelo 3 de USF); -Simplificar o cálculo dos vencimentos; -Actualizar o coeficiente atribuído às primeiras 7 horas suplementares; -Clarificar várias questões pendentes: que tipo de remuneração em situação de doença, a saída da USF e substituição de um profissional, o regulamento interno, o pagamento da formação pós-graduada, o trabalho em tempo parcial, a relação com o CS, entre outros; -Clara delegação de competências no coordenador da USF; -Introdução da direcção técnica (MGF e Enfermagem) Art. 25º; -Introdução de sistema de incentivos para todos os profissionais da USF.
9 A Reforma dos CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Linhas de Acção Prioritária USF Pressupõe ainda, a adesão voluntária dos profissionais, um sistema retributivo que premeie a produtividade, acessibilidade e qualidade e um sistema de incentivos para todos os profissionais.
10 SISTEMA DE INCENTIVOS Contratualização (I) A contratualização com as novas USF é um factor fundamental na implementação da reforma em curso. A existência da contratualização deverá estar sempre associada à possibilidade da existência de incentivos institucionais. A complexidade do processo leva a que se venham a considerar duas fases no processo de contratualização, estando cada uma delas associada ao maior ou menor grau de complexidade do modelo a ser aplicado.
11 SISTEMA DE INCENTIVOS Contratualização (II) 1ª. fase Estarão envolvidas todas as USF que iniciem a sua actividade até 30 de Setembro de Incentivos Institucionais. 2ª. fase Estarão envolvidas todas as USF. Contempla a contratualização para o ano de Incentivos Institucionais e financeiros.
12 O que contratualizar? (1ª. Fase) 2º semestre de 2006 Indicadores obrigatórios 2 indicadores de Acessibilidade 5 indicadores de Desempenho Assistencial 2 indicadores de Desempenho Económico As USF que tenham actividades em Carteira Adicional de Serviços deverão ter um indicador de desempenho assistencial para cada uma dessas actividades.
13 Como definir as Metas? (1ª. Fase) As metas serão negociadas entre a AC e a USF com base na informação histórica dos Centros de Saúde à qual as USF pertencem. Caso não exista informação histórica terá de haver um consenso, entre as Agências, para definir o intervalo de contratualização para os indicadores em causa.
14 QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS? (1ª. Fase) Do apuramento dos resultados finais da contratualização deverá resultar a atribuição, ou não, de um Incentivo Institucional. As USF que tenham direito ao Incentivo Institucional deverão elaborar um Plano para a Aplicação do Incentivo remetido à Agência e à ARS.
15 Seguintes áreas: Formação contínua dos profissionais, Documentação e investigação, Reabilitação das infraestruturas, Humanização da USF, Programa de melhoria contínua da qualidade, Equipamento. Plano de Aplicação dos Incentivos? (1ª. Fase) Nota: Regras de aplicação a aprovar pelos profissionais da USF em regulamento interno.
16 Incentivo Limites por USF Valor? Três escalões; Nº de população/usf; O valor do incentivo a distribuir dependerá do período de início de actividade da USF (2006).
17 Tempos Associados (1ª. Fase) As USF deverão remeter às AC o Relatório de Actividades até 31 de Janeiro de As AC deverão elaborar os seus Relatórios de Avaliação do Contratualizado até 28 de Fevereiro de Caso haja direito a Incentivo Institucional as USF deverão elaborar o seu Plano de Aplicação de Incentivos até 15 de Março de A ARS deverá aprovar o Plano de Aplicação de Incentivos até 31 de Março de 2007 e delegar no Coordenador da USF a transferência dos Incentivos.
18 Não Cumprimento das Metas? (1ª. Fase) Do não cumprimento das metas deverá surgir um relatório justificativo e um plano de correcção, ou mesmo, propostas de alteração das metas a contratualizar no futuro com base em especificidades locais; Caso as justificações sejam aceites para determinados indicadores estes poderão ser excluídos do processo de avaliação do contratualizado;
19 SISTEMA DE INCENTIVOS Contratualização 2ª. FASE 2ª. fase Estarão envolvidas todas as USF que iniciem actividade em 2006 e no 1º. Semestre de Às USF que venham a iniciar a sua actividade no 2ºsemestre de 2007 será aplicada a 1ªFase de Contratualização.
20 Diferenças 1ª. e 2ª. FASE Alargamento do número de indicadores a contratualizar. Existência de um pacote base de indicadores e de um pacote adicional de indicadores, escolhidos pelos profissionais da USF. Introdução dos incentivos financeiros traduzidos em prémios de desempenho e de produtividade para todos os profissionais.
21 Diferenças 1ª. e 2ª. FASE Incorporação do conceito de Conta - corrente da USF Ciclos de 3 anos. Criando a lógica de Resultados Transitados, tornando o processo mais dinâmico.
22 Receio o que quero, mas quero o que receio T. Corneille Obrigado pela Vossa Atenção joaonr@mcsp.min-saude.pt
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