Capítulo 1: Introdução

Documentos relacionados
4 Modelos de Planejamento na Cadeia de Petróleo

3 Apresentação do problema

Segundo o Relatório 2010 do EIA, no grupo que não integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o Brasil, o Cazaquistão e a

Taller de Estadísticas Energéticas TALLER DE ESTADÍSTICAS ENERGÉTICAS JOINT OIL DATA INITIATIVE (JODI)

Desafios Regulatórios na Distribuição de Combustíveis

5 Apresentação e Análise das Estruturas da Cadeia (Variável B)

Distribuição Missão e Valores

Balanço da Atividade da Fiscalização da ANP no Mercado de GLP. Encontro Técnico do GLP de de dezembro de 2015 São Paulo - SP

Quanto aos Métodos Quantitativos utilizados, temos: Modelo de Localização

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

4 Metodologia Levantamento de Dados

A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

Diagnóstico da rede de distribuição de derivados de petróleo no Brasil e sua representação em um SIG

Distribuidoras: O Impacto do Aumento da Mistura

Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia 2016

4. A Infra-Estrutura logística da Indústria de Petróleo no Brasil

3 Planejamento, dimensionamento de frota e programação de navios Situação PETROBRAS

PROJETO TERMINAL DE GNL SEMINÁRIO ABRAGET. Petrobras - Gás s e Energia 26 de abril de 2007

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 15, DE 22 DE JANEIRO DE 2009

4 Produtos do Petróleo

3. Estudo de caso na empresa de combustíveis XYZ

Armazenagem Responsável Sistema de Gestão Outubro 2016 rev. 00

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS OPERAÇÕES DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA. Prof. Dr. Daniel Caetano

Programa Temático 2022 Combustíveis

Aquisição do negócio de distribuição de combustíveis Texaco no Brasil Um grande país se faz com grandes empresas

PERSPECTIVAS PARA INDÚSTRIA DE REFINO NO BRASIL

Prof. Marcelo Mello. Unidade II DISTRIBUIÇÃO E

CANA & ENERGIA. Estoques Estratégicos de Combustíveis. Carlos Valois Maciel Braga

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

1 Dimensionamento de Frota

GÁS NATURAL GÁS CANALIZADO

LEI DE PENALIDADES: O PODER SANCIONADOR ULTRAPASSANDO OS OBJETIVOS EDUCATIVOS.

MEDIÇÃO FISCAL E TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA

Hidrocarbonetos - O Pré-Sal - Dificuldades e Oportunidades. Adriano Pires Março de 2011

1 Introdução Contexto

Economista Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Administração Logística

3 Empresa de Gases Alfa

Figura 1 Metas de Produção de Óleo e LGN da Petrobras (Fonte: Site da Petrobras, 2014)

2 A Indústria do Petróleo no Brasil

Apesar da área de simulação de motores ter evoluído muito nos últimos anos, as modelagens do combustível e dos processos de combustão ainda

PRÊMIO GLP DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PROJETO: Maior Capacidade de GLP a Granel no Brasil. CATEGORIA: Logística

Planejamento e Controle da Produção I

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA

Plano Estratégico Petrobras 2020 e Plano de Negócios

ANEXO C: ESTRUTURA GERAL DO BEN

Soluções estratégicas em economia

Eduardo Perez Comissão Setorial Solventes

A p r e s e n t a ç ã o

SECRETARIA DE ENERGIA Subsecretaria de Petróleo e Gás. Série Informações Energéticas, 004. Resumo Executivo. Petróleo e Gás

Análise dos preços dos combustíveis no Estado do Paraná

CONTEÚDO LOCAL DESAFIOS E OPORTUNIDADES

INTRODUÇÃO À LOGISTICA

1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE A LOGÍSTICA DO E-COMMERCE

Objetivos desta aula. Noções de Marketing 21/10/09

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Figura 5: Evolução do setor de Petróleo em relação ao PIB no Brasil (Fonte: ANP)

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Cadeia de Suprimentos. Aula 1. Contextualização. O que é Supply Chain Management? Prof. Luciano José Pires

Química Professora: Raquel Malta 3ª série Ensino Médio FONTE DE HIDROCARBONETOS

Como manter um nível adequado de estoques?

PETROBRÁS S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão: - Refino, Transporte e Comercialização (44%)

ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2)

INDICADORES DE DESEMPENHO

SEÇÃO 3 - COMERCIALIZAÇÃO

Disciplina: Logística Empresarial Professor: Guillermo Asper Alunos: Alexandre Helou Manoella Alves Marisa Nepomuceno Grupo Roxo A PETROBRAS

Regulação de solventes hidrocarbônicos

BNDES e o Apoio ao Setor de P&G. André Pompeo do Amaral Mendes Gerente AIB/DEGAP Novembro / 2014

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

4 CONGRESSO NACIONAL SIMEPETRO

Logística Empresarial. Aula 11

Sumário. Expediente. Estatísticas e Mercado...4. Relatório ABEGÁS - Mercado e Distribuição Ano VI - Nº 47 - Fevereiro/Março 2012

Modelagem e Reprojeto de Processo de Negócio BR Transportes. Equipe: Hum-Rum

Perspectivas para os Setores Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis

Planejamento de Transportes: Introdução à Logística

Carteira de Investimentos 2003 a 2007

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ESTRATÉGIA LOGÍSTICA E POLÍTICA DE PRODUÇÃO

STT Logística e Transportes. Lucas Assirati beth.stt.eesc.usp.br/~la

PLACAS E ADESIVOS OBRIGATÓRIOS PELA REGULAMENTAÇÃO ANP

Introdução. Paulo C. Masiero

Unidade IV GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS. Prof. Fernando Leonel

5 Metodologia do Trabalho

1 INTRODUÇÃO. Tabela 1 Valor exportado do agronegócio brasileiro

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA

RB Distribuidora Distribuição Total

4 Resultados: Comparação entre modais

7/30/2012. Formação. Bases Tecnológicas. Planejamento Programação e Controle da Produção PPCP. Rodrigo Moraes de Siqueira. Formação: Engenheiro

PANORAMA. Custos Logísticos no Brasil

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos

gás natural proveniente da Bolívia resultaram em maior confiabilidade do GLP nos setores comercial e industrial.

Sumário. Apresentação... IX Prefácio... XI Minicurrículo do Autor... XIII

Rotas de Produção de Diesel Renovável

RESOLUÇÃO ANP Nº 14, DE DOU

Segundo Vergara (2003), a classificação da pesquisa é baseada na taxonomia que a qualifica, quanto aos fins e quanto aos meios.

PARCERIA INTELIGENTE PARA SUA FROTA E LOGÍSTICA

Matriz Energética do Estado do Rio de Janeiro Revisão da Matriz Energética do Estado do Rio de Janeiro

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO

Transcrição:

Capítulo 1: Introdução Na indústria do petróleo, denomina-se downstream 1 ao setor que compreende o transporte (inclusive importação), refino ou processamento, distribuição e comercialização de petróleo, derivados e gás natural (Panorama Setorial, 1999). Neste setor da indústria, a distribuição é o segmento da cadeia de suprimentos que antecede a venda dos produtos ao consumidor final. A distribuição compreende as atividades inerentes à comercialização por atacado com a rede varejista ou com grandes consumidoras de combustíveis, lubrificantes, asfaltos e gás liqüefeito envasado, englobando a aquisição, armazenamento, transporte, comercialização e o controle de qualidade dos combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos (ANP 2, 2004). Esta dissertação relaciona-se com a atividade de distribuição de combustíveis automotivos, não incluindo, portanto, a distribuição de GLP, asfaltos, gasolina ou querosene de aviação, ou de lubrificantes. Na atividade de distribuição de combustíveis automotivos, os produtos gasolina, óleo diesel e álcool combustível têm pequeno valor agregado e proporcionam pequena margem de lucro, o que torna fundamental para as empresas a busca da comercialização de grandes volumes e a constante preocupação com os custos. Uma empresa distribuidora de combustíveis automotivos pode operar diversas bases de distribuição, e cada base pode suprir centenas de clientes. Estes clientes estão geograficamente dispersos e têm características específicas. O desafio que se apresenta aos gestores de logística das distribuidoras é otimizar o atendimento a seu universo de clientes, administrando simultaneamente o suprimento da distribuidora, a armazenagem, a distribuição entre as bases e o transporte nas várias etapas desta cadeia de suprimentos. 1 Em oposição a upstream, que engloba as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. 2 ANP - Agência Nacional do Petróleo: órgão federal responsável pela regulamentação e fiscalização das atividades integrantes da indústria do petróleo.

12 O desafio citado acima parece, hoje, óbvio: trata-se de administrar bem funções logísticas tradicionais suprimento, armazenagem, distribuição, transporte. Para o setor de combustíveis brasileiro, no entanto, a liberdade necessária para atuar plenamente em todos os componentes da cadeia de suprimentos é recente. A regulamentação que vigiu até meados da década passada engessava a logística das empresas distribuidoras e fixava os preços dos combustíveis em todo o país. Desta forma, as empresas só vieram a investir no desenvolvimento de sua competência logística a partir da chamada abertura do mercado dos combustíveis, quando o governo promoveu uma desregulamentação do setor. Assim, o emprego da logística como arma competitiva no mercado de combustíveis brasileiro ainda não completou dez anos. O tema desta dissertação está relacionado com a última etapa do fluxo dos produtos comercializados pelas distribuidoras: a entrega dos combustíveis aos clientes. Esta entrega é sempre feita por caminhões-tanque. Muitos destes veículos possuem tanques subdivididos em tanques menores, denominados compartimentos. Por exigência legal, o transporte dos combustíveis até os clientes é sempre executado em compartimentos totalmente cheios, e, portanto, o volume destes determina o volume mínimo de cada entrega. Percebe-se aí uma relação entre a compartimentação dos caminhões-tanque e uma variável bastante conhecida na logística: o lote de entrega. O volume ideal de cada entrega de produtos é um assunto de reconhecida importância na logística. Na relação entre as empresas distribuidoras e seus clientes, a definição do lote de entrega tem importância, entre outros motivos, por sua influência nos custos de ambas as empresas. Exemplificando, pode-se comentar que, do ponto de vista da distribuidora, quanto maior o lote de entrega, menor o número de viagens que a frota terá que executar e, portanto, menor será o custo de transporte; por outro lado, do ponto de vista do cliente, quanto menor o lote, menor será o custo de capital imobilizado em estoques. Percebe-se, portanto, uma relação entre a compartimentação dos caminhões-tanque e um outro elemento de fundamental importância na logística: os estoques. Da mesma forma, pode-se depreender também da citação feita acima referente ao número de viagens a existência de uma relação entre a compartimentação dos caminhões-tanque e outro pilar da logística: o transporte.

13 Assim, para bem situar o tema da entrega dos combustíveis aos clientes, este trabalho estará lançando mão de uma boa base teórica referente a transportes e estoques. Adicionalmente, considerando que o tema afeta mais de uma empresa (a distribuidora e o cliente), buscar-se-á apoio teórico nas tendências atuais da logística integrada. O objetivo deste trabalho está relacionado com o tema da entrega dos combustíveis aos clientes, mas situa-se no plano operacional. Conforme comentado acima, analisando a entrega no nível tático, percebe-se a relação entre a compartimentação dos caminhões-tanque e os estoques e entre aquela e o transporte. No nível operacional, entretanto, há muitos fatores a serem considerados para a elaboração de uma programação de entregas eficiente, como, por exemplo, o volume de vendas do posto, a distância deste à base, a diversidade de produtos e, naturalmente, a frota disponível (com destaque para a sua compartimentação). A tarefa é complexa. Administrá-la bem e ainda atender a políticas de estoque, hoje em dia cada vez mais restritivas, é um desafio para as empresas. A influência da compartimentação da frota no processo de entrega aos clientes é um assunto que já faz parte do campo de preocupações de alguns profissionais que atuam no segmento, porém não tem sido ainda objeto de estudos sistemáticos. Na falta de um estudo sistematizado, os profissionais envolvidos no assunto têm que se guiar apenas por sua experiência e bom senso. Daí surgiu a motivação deste trabalho: prover o mercado com um estudo sistematizado do problema, estudo este que possa contribuir para um maior conhecimento do mesmo e, possivelmente, incentivar novos esforços nesta área. A idéia inicial foi questionar a compartimentação atualmente prevalecente, pois se a mesma não havia sido estudada a fundo, nada garantia que fosse a ideal. Pelo contrário, dadas as muitas variáveis envolvidas na operação de entrega, podese especular que não exista uma compartimentação ideal única, e sim uma composição ideal da frota para cada caso. Ela provavelmente depende do conjunto formado pelas características da base supridora e dos clientes atendidos. Dada a complexidade do assunto, este trabalho concentrou-se em uma das operações que compõem a entrega de combustíveis, que é o carregamento dos caminhões-tanque nas bases de distribuição. Aí está, portanto, o objetivo

14 específico desta dissertação: desenvolver um modelo para a operação de carregamento de caminhões-tanque com o software ARENA e utilizá-lo para estudar a influência da compartimentação destes caminhões na operação das bases de distribuição de combustíveis automotivos. Além desse objetivo específico, pode-se prever que uma análise criteriosa desta operação poderá revelar outras aplicações deste estudo ou de outros estudos similares para a otimização do projeto e da operação de bases. A operação de carregamento dos caminhões-tanque nas bases aparenta simplicidade, porém reserva dificuldades para a construção de um modelo que permita o seu estudo científico. A análise desta operação revela ao observador que esta operação é influenciada por um grande número de fatores. Entre estes fatores podem ser citados: o treinamento dos motoristas, a vazão das bombas, a quantidade e a capacidade dos compartimentos, o procedimento operacional, os tempos gastos na chegada e na saída da plataforma de carregamento. Além disso, muitas vezes não é clara a relação entre cada um destes fatores e a operação em si. Mais complexa ainda é a tarefa de descobrir a eventual influência de um fator em outro. Ante estas dificuldades, optou-se por utilizar a técnica da simulação para o estudo objetivado. Será construído um modelo da operação de carregamento de caminhões-tanque e este modelo será utilizado para a simulação da operação por meio do software ARENA. Esta dissertação ficará restrita ao tema da distribuição de combustíveis automotivos a granel entre as instalações das distribuidoras e os seus clientes. As distribuidoras freqüentemente atuam em outros segmentos, como o industrial, o de aviação e o de lubrificantes. Estes segmentos não fazem parte do escopo deste trabalho, e não têm influência no segmento estudado. Da mesma forma, não são abordadas outras atividades dos postos revendedores, tais como lojas de conveniência ou serviços de apoio aos automobilistas. Para a elaboração desta dissertação foram utilizadas diversas fontes de informação. Os conceitos gerais envolvendo principalmente logística, transportes, estoques e simulação, foram baseados na literatura disponível. As informações sobre a atividade de distribuição e as práticas atuais do mercado foram obtidas em diversas mídias, em entrevistas informais com profissionais da área ou refletem a experiência pessoal do autor. O desenvolvimento do modelo da operação de

15 carregamento de caminhões-tanque e a simulação desta operação basearam-se em levantamento de campo. A dissertação está dividida em diversos capítulos de forma a facilitar sua leitura e a enfatizar a seqüência lógica do trabalho. Esta introdução pretende situar o leitor quanto ao objetivo e delimitação do escopo do trabalho, além de dar uma idéia geral do contexto no qual ele se insere. Em seguida, é apresentado no capítulo 2 o cenário atual da atividade de distribuição no país, de forma a ilustrar amplamente o contexto no qual se situa este estudo. No Capítulo 3 apresenta-se a revisão bibliográfica referente às principais bases teóricas nas quais o estudo está apoiado. Neste Capítulo, estarão sendo detalhados conceitos referentes a estoques e a logística integrada, mesmo que estes tenham menor importância no estudo de simulação apresentado adiante. A razão de sua inclusão é demonstrar claramente a importância do trade-off existente entre a compartimentação dos caminhõestanque e os estoques, que, apesar de não ser objetivo deste trabalho, é um motivador essencial para o estudo das influências da compartimentação em toda a atividade da distribuição de combustíveis. Os capítulos seguintes detalham o estudo de simulação realizado, contribuição específica desta dissertação. Iniciando, o Capítulo 4 apresenta o modelo da operação construído para este estudo. Na seqüência, descreve-se no Capítulo 5 as simulações realizadas. Os resultados obtidos são analisados no Capítulo 6. Ao final, no Capítulo 7, são apresentadas as conclusões obtidas e as recomendações para futuros trabalhos sobre o tema. As referências ao cenário no qual se insere a atividade econômica da distribuição de combustíveis automotivos são baseadas no mercado brasileiro, com foco nos últimos dez anos. Para simplificar o texto, serão utilizados alguns termos de uso corrente no mercado de distribuição de combustíveis que substituem expressões mais longas utilizadas na literatura. Assim, será utilizado o termo distribuidora, em lugar de empresa distribuidora; base, em lugar de base de distribuição ; posto, em lugar de posto revendedor ; e CT, em lugar de caminhão-tanque. Ao longo desta dissertação serão utilizados alguns termos no idioma inglês, seja por terem uso consagrado na atividade, seja para manter a

16 nomenclatura empregada pelo software de simulação utilizado, originalmente em inglês.