Controle Social no Plano Municipal de SaneamentoBásico Seminário Política e Planejamento do Saneamento Básico na Bahia - 2015 Maria Consuelo Bomfim Brandão Funasa/Suest-BA
Saneamento básico -controle social Assegurado pela Constituição Federal de 1988 Município titular dos serviços de Saneamento Art. 30, inciso V da Constituição Federal por serem considerados serviços de interesse local Lei 11.445/2007 Estabelece diretrizes nacionais e a Política Federal de Saneamento Básico compatibilizando os quatro serviços que o compõem, abastecimento de água potável, coleta e tratamento adequado do esgoto e do resíduo sólido e manejo correto das águas pluviais.
Saneamento básico -controle social A Lei 11.445/2007 exige a elaborados planos de saneamento básico, compatibilizando os quatro serviços que o compõem e atribui aos titulares dos serviços no Art.9º, inciso V estabelecer mecanismos de controle social,nostermosdoincisoivdocaputdoart.3º. Considera-se, no inciso IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico.
Saneamento básico -controle social Controle social é uma relação de co-gestão, quando planejamento e execução são definidos em participação. Sherry Arnstein Definir diretrizes -realizar diagnósticos -indicar prioridades -definir programas e ações -avaliar os objetivos, processos e resultados obtidos. Segundo Correia (2000, p.54), os mecanismos de controle social são, ao mesmo tempo, resultados do processo de redemocratização do País e pressupostos para a consolidação dessa democracia.
Ferramentas que se configuram para operacionalização do controle social TR- FUNASA - Produtos A. Cópia do ato público do Poder Executivo (Decreto ou Portaria, por exemplo), com definição dos membros dos comitês; B. Plano de mobilização social; C. Relatório do diagnóstico técnico-participativo; D. Relatório da prospectiva e planejamento estratégico; E. Relatório dos programas, projetos e açõe; F. Plano de execução; G. Minuta de projeto de Lei do Plano Municipal de Saneamento Básico; H. Relatório sobre os indicadores de desempenho do Plano Municipal de Saneamento Básico; I. Sistema de informações para auxílio à tomada de decisão; J. Relatório mensal simplificado do andamento das atividades desenvolvidas; e K. Relatório final do Plano Municipal de Saneamento Básico.
GRUPOS DE TRABALHO Representantes do Poder Público Municipal, Estadual e Federal ligados as setor de saneamento. Representantes dos prestadores de serviços, Secretarias municipais e do Estado. Representantes de Organizações da sociedade civil (entidades profissionais, movimentos sociais, Ong s, etc.) Representante do NICT/ Funasa Caráter orientativo. Equipe Multidisciplinar de técnicos dos órgãos e entidades municipais da área de saneamento. Secretarias de Serviços Públicos, Obras, Urbanismo, Desenvolvimento e Meio Ambiente e Educação da Prefeitura Municipal. Equipe técnica mínima especificada no ANEXO II deste TR Profissionais contratados ou cedidos, por instituições parceiras, universidades, entidade reguladora delegada e outros entes da Federação
Ferramentas que se configuram para operacionalização do controle social PMS Plano de Mobilização Social Conjunto estruturado de ações para garantir a mobilização social, incluindo a definição de objetivos, metas, metodologia e instrumentos pedagógicos, plano de comunicação, cronograma de execução, infraestrutura, identificação dos atores sociais parceiros, e dos setores de mobilização. Audiência Pública/Conferência inicial e final Reuniões preparatórias com os municípios Reunião e/ou oficinas setoriais Oficinas de capacitação elaboração do PMSB - comitê
Ferramentas que se configuram para operacionalização do controle social Controle Social Planejamento Controle Social Fiscalização Gestão do Saneamento Básico C Prestação dos Serviços Controle Social Controle Social Regulação
Ferramentas que se configuram para operacionalização do controle social Capacitação e qualificação de Recurso Humanos Entidade Tema Capacitados ASSEMAE-Assoc. Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento CIDAP-Centro de Inclusão Digital e Aprendizagem Profissional CREA/BA Políticas e Plano Municipal de Saneamento 3.440 Estruturação e implementação de consórcio publico de saneamento Redução de perdas Gestão Econômico-financeira Mobilização e Participação Social Elaboração do PMS, Diagnóstico e Prognóstico 400
Cenário atual Reunião com membros dos comitês Conferência Divulgação nos setores de mobilização
Cenário atual Capacitação dos Membros dos Comitês
Reuniões Setoriais Cenário atual
Fatores Positivos Cenário atual Comitês capacitados dão respostas positivas do ponto de vista técnico desde a mobilização social a contribuição na construção dos produtos. Gestão municipal quando entende a importância do PMSB facilita e exige melhor formação dos comitês e facilita a realização diagnóstico em todo território municipal. Apoio da SUEST/BA para o ideal acompanhamento dos PMSB pelo NICT, em caráter orientativo, contribuiu para coibir construção de PMSB sem a participação popular e negligencias quanto a acessibilidade de sujeitos da área rural.
Fatores limitadores Cenário atual Gestores municipais com dificuldade em nomear membros para formação dos comitês, face a escassez de quadros qualificados; existência de programas que exigem a participação, mas de forma restrita, não incorporando a participação ativa e crítica, com partilha de poder; dificuldades em avançar no planejamento articulado, intersetorial.
Fatores limitadores Cenário atual deficiência de políticas e programas que efetivamente trouxessem resposta as demandas sociais; sentimento de descrédito por parte da população com tendência a considerar o PMSB como mais um documento de gaveta; arena de disputa entre vários atores sociais com interesses distintos, nem sempre defendem os mesmos princípios.
Cenário atual Fatores limitadores carência de participação das instâncias colegiadas e dos movimentos sociais; participação restrita da população da área urbana, o caracteriza falta de interesse pelo controle social; PMSB entendido como forma de receber recurso federal e não como uma ferramenta útil de planejamento municipal.
Perspectivas e desafios Capacitar e qualificar Recursos Humanos dos Municípios para a elaboração/implementação dos PMSB, visando assegurar a construção da democracia participativa com sujeitos sociais ativos e mediadores de demandas coletivas, com apropriação de conhecimento; reforçar a criação de espaços públicos democráticos e plurais de articulação e participação, onde conflitos e diferenças ao se confrontarem venham originar espaços no processo decisório, garantindo uma interação entre grupos sociais e poder público.
Perspectivas e desafios Garantir a participação popular de forma permanente visando estimular e contribuir com indivíduos e grupos sociais na adoção do senso de responsabilidade socioambientais para assegurar a sustentabilidade da implementação das políticas de saneamento básico; construção de políticas públicas mais transparentes e afinadas com os interesses e anseio da população; garantir cumprimento Plano de Mobilização Social.
Perspectivas e desafios Não considerar apenas a escuta para criar demandas para compor um planejamento, como controle social; Estimular a articulação entre os conselhos, e conselhos e sociedade para fortalecer a representatividade e evitar a sua cooptação pela burocracia estatal; Estimular as entidades da sociedade civil a exercer o controle social na gestão dos serviços e saneamento:planejamento, regulação, prestação e fiscalização dos serviços.
A cidadania é a minha arma mais poderosa para fazer saneamento, ensinar a fazer saneamento e formar quadros para o saneamento. Com isso, é possível fazer com que este País seja melhor para se viver. Os meus encantos com o saneamento são os encantos da transformação da sociedade Rodolfo José Costa e Silva Obrigada! Maria Consuelo Bomfim Brandão consuelobrandao@yahoo.com.br (73)3527-4568/(71)3338-2316