Redesenho do PETI. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
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- Benedicta Canto Varejão
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1 Redesenho do PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
2 PETI É um programa de caráter intersetorial que,no âmbito do SUAS, compreende transferência de renda, trabalho social com famílias e oferta de Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes que se encontrem em situação de trabalho.
3 O PETI ACABOU?
4 PETI AÇÕES ESTRATÉGICAS
5 POR QUE REDESENHAR? Novo cenário do TI Censo IBGE 2010 aponta para a diminuição do Ti em atividades formais Desafios: I.Identificar as atividades informais e ilícitas/ sensibilização; II.Fortalecer o papel de gestão e articulação da rede intersetorial
6 POR QUE REDESENHAR? Compromissos do Brasil/OIT: I III Conferencia Global sobre Trabalho Infantil II Eliminar as piores formas de Trabalho Infantil III Erradicar a totalidade do Trabalho Infantil
7 PETI ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL Sensibilização e Mobilização Social Campanhas Audiências Públicas I - Informação e Mobilização II - Identificação Busca Ativa: Notificação Integrada Registro CADÚNICO Transferência de Renda Inserção em Serviços de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Trabalho III - Proteção IV - Defesa e Responsabilização Fiscalização e autuação do empregadores Aplicação de Medidas protetivas à família Audiência pública para pactuação V - Monitoramento Identificação Atendimento criança, adolescente e família; Metas pactuadas
8 Potencialização do PETI - Serviços socioassistenciais: Busca ativa Serviço Especializado em Abordagem Social (ofertado nos CREAS e Centros Pop) e pelas equipes volantes (vinculadas ao CRAS); Oferta de atendimento às crianças no SCFV; Trabalho social com famílias (PAIF e PAEFI); Transferência de renda Cad Único -> PBF
9 Reordenamento do Serviço de Convivência Crianças e adolescentes identificadas em situação de trabalho são público prioritário Diversificação das trocas culturais e diminuição do estigma das crianças e adolescentes identificadas em situação de trabalho Instrução Operacional nº 01 SNAS/MDS Teleconferência do MDS SCFV e PME
10 I - INFORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO Sensibilização dos diversos atores e segmentos sociais constituídos que são dedicados a desenvolver ações de erradicação do trabalho infantil; Mobilização social dos agentes públicos,movimentos sociais,centrais sindicais,associações entre outros para as ações de erradicação do trabalho infantil; Realização de campanhas nacionais e estaduais voltadas principalmente para difundir os agravos relacionais e de saúde no desenvolvimento das crianças e adolescentes; Apoio e acompanhamento de realização de audiências publicas promovidas pelo Ministério Publico do Trabalho e MPs para definir estratégias e firmar compromissos com a finalidade de erradicar o trabalho infantil nos territórios.
11 Sugestões Eixo I Formação de grupo de Trabalho Agenda intersetorial; Realização de audiência pública; Realização de oficinas e seminários escolas, UBS, ONGS, etc.; Capacitação das equipes do SUAS e de outras políticas intersetoriais; Elaboração de cartazes, folders, cartilhas, etc.;
12 Qual a importância de se realizar a audiência pública? I. Construção de uma agenda intersetorial; I. Pactuação de compromissos e metas; I. Controle Social.
13 II - Identificação Busca ativa e identificação realizadas pelas equipes técnicas do SUAS e de forma articulada com as demais políticas públicas; Registro obrigatório no Cadastro Único de crianças e adolescentes e suas famílias identificadas em situação de trabalho infantil; Importância da Vigilância socioassistencial.
14 Sugestão Eixo II Capacitação permanente das equipes do Serviço de Abordagem Social, Equipe Volante, Cadastradores do Cadastro Único; Capacitação de agentes comunitários de saúde, conselheiros tutelares, professores e líderes comunitários; Promover e multiplicar as orientações da utilização do CAD na política de prevenção e erradicação do TI; Instrução operacional Conjunta nº 02 SENARC/SNAS/MDS
15 III - Proteção Acesso à transferência de renda; Inserção das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Cadúnico; Inserção das crianças e adolescentes e suas famílias no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos SCFV; Desenvolvimento de ações intersetoriais para inserção da criança,adolescente e suas famílias nos serviços sociassistenciais e demais políticas públicas.
16 SUGESTÃO Eixo III Mapeamento e articulação com a rede de serviços e equipamentos das políticas setoriais; Mapeamento das ações de inclusão produtiva; Mapeamento e mobilização das ações de aprendizagem dos setores público e privado.
17 IV - Defesa e Responsabilização Articulação com as Superintendências,Gerencias e Agencias Regionais do Trabalho e Emprego para fomento das ações de fiscalização; Acompanhamento das famílias com aplicação de medidas protetivas; Articulação com o Poder Judiciário,Ministério Publico para garantir a devida aplicação de medida de proteção para crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Articulação com os Conselhos Tutelares para garantir aplicação de medida de proteção para a criança e o adolescente em situação de trabalho infantil.
18 Sugestão Eixo IV Mobilização dos órgãos de controle e fiscalização para acompanhamento das audiências públicas e execução das ações estratégicas.
19 V - Monitoramento Registro das crianças e adolescentes inseridos em serviços de assistência social,saúde,educação,dentre outros,em sistema de informação pertinente ao PETI; Monitoramento do processo de identificação e cadastramento das crianças,adolescentes em trabalho infantil e suas famílias (Cadastro Único, Censo SUAS, SISC, Censo Escolar, Notificação Integrada); Acompanhamento do atendimento das crianças, adolescentes e famílias no SCFV, PAIF, Equipe Volante e PAEFI;
20 V - Monitoramento Acompanhamento das metas pactuadas com Estados e Municípios; Encaminhamento ao setor de vigilância sociassistencial dos Estados e Municípios para gestão do PETI.
21 Sugestão Eixo V Articulação com a Vigilância Socioassistencial para elaboração, coleta e sistematização de dados; Elaboração de instrumental para acompanhamento das ações estratégicas pactuadas na audiências; Novidade: novo sistema para AEPETI (MDS)
22 Cofinanciamento Federal Municípios com alto índice de TI 2014 (125 municípios): 1.Mais de 400 casos de TI identificados no Censo IBGE 2010; 1.Crescimento de 200 casos ou mais entre o Censo IBGE 2000 e Valor mensal de repasse federal: 1.Pequeno Porte I: R$ 3.600,00 2.Pequeno Porte II: R$ 4.200,00 3.Médio Porte: R$ 6.000,00 4.Grande Porte: R$ 8.300,00 5.Metrópole: R$ ,00
23 RECURSO AEPETI O Pagamento dar-se-á mensalmente, excepcionalmente os 3 primeiros meses, que foram repassados em parcela única. Uso do recurso exclusivo para o custeio das ações estratégicas: 1.Deslocamentos (diárias, passagens, locação de veículos, gasto com combustível); 2.Contratação de serviços (diagnóstico, pesquisas e produção de material);
24 RECURSO AEPETI 3. Capacitação - contratação de pessoa física, instituição de ensino, logística, custeio de passagens, diárias (inclusive de parceiros da rede intersetorial); 4. Infra-estrutura - aluguel de equipamento eletrônico, mobiliário, espaço para AEPETI, ou reforma de espaço próprio da prefeitura (desde que não implique em ampliação da área); 5. Divulgação. *De acordo com as orientações sobre a utilização dos recurso AEPETI (MDS, 2014)
25 Técnico de Referência do PETI (e/ou equipe) Vinculado à Gestão da Proteção Social Especial PSE Pode ser contratados temporariamente por meio de: processo seletivo simplificado pelo período de 3 anos; Ser nomeados para cargo comissionado, desde que regulamentado;.
26 Técnico de Referência do PETI (e/ou equipe) Receber gratificações,se for servidor efetivo, desde que regulamentadas; Municípios, Estados e o Distrito Federal poderão utilizar até 60% dos recursos oriundos do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) para pagamento de pessoal.
27 E os demais municípios não elegíveis?
28 OBRIGADA! IVANA CELI DA PAZ LUNA CPSE/SAS/SJDHDS (71) BLOG FETIPA:
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