PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
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- Jonathan Brian Porto de Oliveira
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1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
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3 Foco prioritário de ação da Política de Assistência Social é a família MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR Olhar para a família não pelo que lhe falta, mas por sua riqueza.
4 CRAS X CREAS
5 SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA PAIF
6 PROTETIVO PREVENTIVO PROATIVO O PAIF TEM CARÁTER
7 O PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado;
8
9 Todos os serviços, programas, projetos e benefícios da PSB desenvolvidos no território de abrangência do CRAS devem ser a ele referenciados e manter articulação com o PAIF.
10 É a partir do trabalho com famílias no PAIF que se organizam os serviços referenciados ao CRAS. PAIFI SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULOS
11 OBJETIVOS DO PAIF - FORTALECER A FUNÇÃO PROTETIVA DA FAMÍLIA; É preciso entender o papel da família;
12 Família nuclear pai, mãe e filhos Família extensa incluindo três ou quatro gerações Famílias adotivas filhos adotados Casais Família monoparental chefiada por pai ou mãe e seus filhos Famílias homossexuais ou homoafetivas casais homossexuais Famílias recompostas reconstituídas depois do divórcio
13 Para o fortalecimento da função protetiva é necessário combater idéias preconceituosas, estigmatizantes e discriminatórias. Auxiliar cada membro a reconhecer e respeitar cada um de seus membros: Ciclo de vida; Orientação sexual; Dependência quimica; Outras. Questões de genero; Deficiência; Doença mental;
14 OBJETIVOS DO PAIF -PREVENIR A RUPTURA DOS VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS, POSSIBILITANDO A SUPERAÇÃO DE SITUAÇÕES DE FRAGILIDADE SOCIAL VIVENCIADAS; O atendimento deve promover atividades que: Fortaleçam o sentimento de pertença; A cultura do dialogo; O respeito aos direitos; A confiança entre os membros;
15 OBJETIVOS DO PAIF -PROMOVER AQUISIÇÕES SOCIAIS E MATERIAIS ÀS FAMÍLIAS, POTENCIALIZANDO O PROTAGONISMO E A AUTONOMIA DAS FAMÍLIAS E COMUNIDADES; Significa promover acesso: Serviços socioassistenciais; Benefícios e programas de transferência de renda; Demais serviços setoriais; Importante: protagonismo, empoderamento, autonomia;
16 OBJETIVOS DO PAIF - PROMOVER ACESSO A BENEFÍCIOS, PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E SERVIÇOS, CONTRIBUINDO PARA A INSERÇÃO DAS FAMÍLIAS NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL; Consulta da FECAM ao MDS: Em relação aos benefícios eventuais, qual a orientação. O setor ficar vinculado ao órgão gestor a concessão ou pode ser concedido no CRAS e/ CREAS? A definição do espaço a ser concedido o beneficio eventual também é da gestão local. Não esquecemos que o CRAS tem como principal função a oferta do serviço PAIF e poderá em determinada situação por acompanhamento ou atendimento a família realizar o encaminhamento para o recebimento de beneficio eventual. Recomenda-se que sua distribuição não esteja vinculada ao CRAS, garantindo o reconhecimento pelas famílias de que o CRAS é uma porta de entrada do SUAS e realiza obrigatoriamente o serviço PAIF. Como o CREAS também poderá encaminhar para beneficio eventuais é recomendável que o gestor local verifique o espaço que seja mais apropriado para atender aos dois equipamentos.
17 USUÁRIOS: Famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da: Da pobreza; Do precário ou nulo acesso aos serviços públicos; Da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade; Outras situações de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência dos CRAS, com prioridade: -Famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios assistenciais; - Famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais programas ou benefícios, mas que ainda não foram contempladas; - Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas por algum de seus membros; - Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social.
18 FORMAS DE ACESSO: - Por procura espontânea; - Por busca ativa; - Por encaminhamento da rede socioassistencial; - Por encaminhamento das demais políticas públicas.
19 AÇÕES DO PAIF
20 TRABALHO ESSENCIAL AO SERVIÇO
21 ACOLHIDA ( ESCUTA QUALIFICADA) Ambiente acolhedor Postura acolhedora
22 Entrevista Procedimento que serve para acolher, conhecer, coletar dados, orientar, acompanhar e a avaliar a família em seu processo de mudança. (Momento da escuta qualificada) A entrevista deve ser baseada em um roteiro, que deve estar relacionado a um conjunto de indicadores (Formulário de Registro de Atendimento Social, Estudo Sócio-econômico).
23 Estudo social e cadastramento socioeconômico; (ambos na perspectiva de auxiliar a família a acessar os direitos) Grupos de famílias ( Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos SCFV) Atividades comunitárias; (Reuniões com entidades e lideres comunitários, eventos, etc.)
24 Orientação e encaminhamentos; Discutir a forma que fazemos os encaminhamentos; Empoderamento da família para acessar os seus direitos;
25 Visita domiciliar: É uma modalidade de atendimento voltada para dois objetivos: 1. Localizar famílias potenciais usuárias do serviço, identificadas previamente ou não; 2. Compreender melhor sua realidade; Aproximar-nos das famílias é mais do que chegar perto de um local de moradia. É conhecer melhor o seu dia-a-dia, seus problemas e suas potencialidades, suas histórias e projetos. Respeitando sempre suas diferenças e peculiaridades.
26 Plano de ação com família É um instrumento novo na Política de Assistência Social, tem por objetivo romper com a ação fragmentada e sem planejamento;
27 É necessário, que, para cada família/ indivíduo, seja traçado um plano de acompanhamento familiar. Deve ser construído gradualmente e de forma participativa; Deve ser continuamente revisto pela equipe; O Plano tem a função de, instrumentalmente, organizar a atuação interdisciplinar; Delinear operacional e metodologicamente, o caminho a ser seguido por todos os profissionais;
28 Plano de ação com família Potencialidades
29 Define prazo para acompanhamento a família
30 Campanhas socioeducativas PREVENÇÃO (elaborar calendário/planejamento anual para ações de prevenção); Informação, comunicação e defesa de direitos; Promoção ao acesso à documentação pessoal e mobilização para a cidadania; Desenvolvimento do convívio familiar e comunitário;
31 Conhecimento do território: Diagnóstico; Demandas; Mapeamento; Indicadores;
32 Busca ativa Procura intencional Objetiva: identificar situações de vulnerabilidade e risco social no território; ampliar o conhecimento e a compreensão da realidade vivida pela família, sua cultura e valores, as relações que estabelece no território e fora dele; estudos e estatísticas; os apoios e recursos existentes e, seus vínculos sociais.
33 São estratégias de busca ativa: deslocamento da equipe de referência para conhecimento do território; contatos com atores sociais locais (líderes comunitários, associações de bairro etc); obtenção de informações e dados provenientes de outros serviços socioassistenciais e setoriais; campanhas de divulgação, distribuição de panfletos, colagem de cartazes e utilização de carros de som. Outra estratégia é a utilização de dados das famílias do CADUN e das listagens: a) dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada BPC; b) dos beneficiários do PETI; c) dos beneficiários do Programa Bolsa Família; e d) dos beneficiários do Programa Bolsa Família em descumprimento de condicionalidades.
34 Mobilização e fortalecimento de redes sociais de apoio mapeamento:
35 Notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social: Operar a referência e a contrareferrência: A referência compreende o trânsito do nível menor para o de maior complexidade, ou o encaminhamento, feito pelo CRAS ao CREAS, ou a qualquer serviço socioassistencial ou para outra política setorial no seu território de abrangência. Inversamente ao conceito de referência. A contrarreferência compreende o trânsito do nível de maior para o de menor complexidade.
36 A referência e contrarreferência entre CRAS e CREAS, pode se dar de forma continuada e a família pode ser atendida concomitantemente pelas duas proteções, daí a importância de comunicação constante e atuação conjunta. Importante estabelecer fluxos de atendimento. EXEMPLO DO CHINELO NA PORTA DE CASA!!!
37 Trabalho interdisciplinar A interação é interdisciplinar quando alguns especialistas discutem entre si a situação de um paciente sobre aspectos comuns a mais de uma especialidade. É multidisciplinar quando existem vários profissionais atendendo o mesmo paciente de maneira independente. Equipe interdisciplinar Assistente Social Psicólogo
38 Elaboração de relatórios e/ou prontuários: Na elaboração conjunta dos documentos que embasam as atividades em equipe interdisciplinar (psicólogos/as e assistentes sociais) devem registrar apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho. Resolução do CFESS nº. 577/2009 (15/09/2009) Art. 4. Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social deverá garantir a especificidade de sua área de atuação. Parágrafo primeiro - O entendimento ou opinião técnica do assistente social sobre o objeto da intervenção conjunta com outra categoria profissional e/ ou equipe multiprofissional, deve destacar a sua área de conhecimento separadamente, delimitar o âmbito de sua atuação, seu objeto, instrumentos utilizados, análise social e outros componentes que devem estar contemplados na opinião técnica.
39 PARA REFLEXÃO: CRAS NÃO FAZ PLANTÃO SOCIAL; NÃO É RECOMENDADO A ENTREGA DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS NOS CRAS E CREAS;
40 INCLUSÃO PRODUTIVA NOS CRAS
41 RESOLUÇÃO Nº 33, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2011 Define a Promoção da Integração ao Mercado de Trabalho no campo da assistência social e estabelece seus requisitos. Art. 1º. Para efeito desta resolução fica estabelecido que a promoção da integração ao mercado de trabalho no campo da assistência social deve ser entendida como integração ao mundo do trabalho, sendo este um conceito mais amplo e adequado aos desafios da política de assistência social; Art. 2º. Definir que a Promoção da Integração ao Mundo do Trabalho se dá por meio de um conjunto integrado de ações das diversas políticas cabendo à assistência social ofertar ações de proteção social que viabilizem a promoção do protagonismo, a participação cidadã, a mediação do acesso ao mundo do trabalho e a mobilização social para a construção de estratégias coletivas. PRONATEC E ACESSUAS
42 Oficina prática: Elaborar um plano de acompanhamento familiar;
43 Obrigada pela atenção! Vania Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas social.vania@gmail.com
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