CRAS nos Centros de Artes e Esportes Unificados -CEUS
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- Maria de Fátima Amado Damásio
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1 Secretaria Nacional de Assistência Social Ativação dos CEUs do Centro-Oeste CRAS nos Centros de Artes e Esportes Unificados -CEUS Niterói Junho de
2 Os CEUs Centros de Artes e Esportes Unificados - têm o objetivo de ofertar ações diversificadas para promover a cidadania em territórios de alta vulnerabilidade social das cidades brasileiras. Integram num mesmo espaço: Programas e ações culturais; Serviços socioassistenciais; Práticas esportivas e de lazer; Formação e qualificação para o mercado de trabalho; Políticas de prevenção à violência e de inclusão digital.
3 Sistema Único de Assistência Social - SUAS O Suas organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social: Proteção Social Básica Prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. Proteção Social Especial Destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maustratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos. Média Complexidade Alta Complexidade
4 Proteção Social Básica Assume como foco de atuação a ação preventiva, protetiva e proativa, reconhecendo a importância de responder as necessidades humanas de forma integral, para além da atenção a situações emergenciais, centradas exclusivamente nas situações de risco social. Por essa razão, afirma-se que a proteção social básica possui uma dimensão inovadora, pois supera a histórica atenção voltada a situações críticas, que exigiam ações indenizatórias de perdas já instaladas, promovendo, dessa forma, patamares de dignidade e de desenvolvimento integral.
5 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS O Centro de Referência de Assistência Social - CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social. É responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF. O CRAS relaciona-se com dois pilares da Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004: - o trabalho social deve adotar um enfoque territorial, pois o território é fator determinante para a compreensão das situações de vulnerabilidade e risco social, bem como para seu enfrentamento. - a unidade familiar é o núcleo social fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social.
6 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS O CRAS se caracteriza como a principal porta de entrada do SUAS, ou seja, é uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social de assistência social. São funções do CRAS: A gestão da Proteção Social Básica no seu território de abrangência e A oferta do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família.
7 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS No CRAS podem ser ofertados outros serviços, programas, benefícios e projetos conforme disponibilidade de espaço físico e de profissionais qualificados para implementálos, e desde que não prejudiquem a execução do PAIF e nem ocupem os espaços a ele destinados. A equipe de referência do CRAS é a responsável pelo PAIF. Ela é formada por uma equipe interdisciplinar (assistente sociais, psicólogos, pedagogos, entre outros). O coordenador do CRAS exerce um papel fundamental nas ações de gestão do território, no planejamento e organização das informações oriundas da busca ativa.
8 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF
9 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de atendimento, cabendo exclusivamente à esfera estatal sua implementação. Por isso é um serviço ofertado necessariamente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
10 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF A construção da Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é de extrema relevância porque contribui para o entendimento de que lidar com vulnerabilidades do campo relacional é uma responsabilidade pública e que uma política que busca combater a desigualdade e promover o desenvolvimento humano tem o papel central nesse diálogo (Aldaíza Sposati). OBJETIVOS DE CONVÍVIO: Realizar ações que permitam ao usuário apropriar-se ou pôr em prática uma capacidade de realização pessoal e social; Fortalecer vínculos familiares e vínculos sociais mais amplos; Tornar mais fortes as relações no âmbito da família, da vizinhança e das associações coletivas de representação dos interesses dos usuários.
11 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF O trabalho social do PAIF deve utilizar-se também de ações na área cultural para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. Imprimir caráter cultural às ações do PAIF significa explorar a identidade cultural do território, a fim de fortalecer o sentimento de pertencimento da comunidade ali residente, estreitando seus laços sociais. Deve consolidar práticas que busquem o desenvolvimento coletivo de um grupo ou comunidade, valorizando sua produção simbólica, com vistas ao reconhecimento e acesso aos direitos e ao alcance do desenvolvimento social.
12 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF estudo social visita domiciliar orientação acompanhamento familiar campanhas socioeducativas informação comunicação e defesa de direitos Individuais Ações do PAIF estudo social visita domiciliar orientação acompanhamento familiar campanhas socioeducativas informação comunicação e defesa de direitos promoção ao acesso à documentação pessoal mobilização fortalecimento de redes sociais de apoio desenvolvimento do convívio familiar e comunitário promoção ao acesso à documentação pessoal mobilização para a cidadania conhecimento do território elaboração de relatórios e/ou prontuários busca ativa notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social mobilização fortalecimento de redes sociais de apoio Acolhida Coletivas desenvolvimento do convívio familiar e comunitário Ações particularizadas Encaminhamentos mobilização para a cidadania conhecimento Oficinas com do território elaboração Famílias de relatórios e/ou prontuários Ações comunitárias notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social busca ativa
13 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF
14 CRAS e a Gestão Territorial da Proteção Social Básica A GESTÃO TERRITORIAL DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PELO CRAS COMPREENDE: - A articulação da rede socioassistencial de proteção social básica referenciada ao CRAS - serviços, programas, projetos, benefícios; - Promoção da articulação intersetorial e - A busca ativa. - Busca ativa: procura intencional, realizada pela equipe de referência do CRAS, das ocorrências que influenciam o modo de vida da população em determinado território. Tem como objetivo identificar situações de vulnerabilidade e risco social, ampliar o conhecimento e a compreensão da realidade social. - Estratégias de busca ativa: deslocamento da equipe de referência para conhecimento do território; contatos com atores sociais locais (líderes comunitários, associações de bairro); obtenção de informações e dados provenientes de outros serviços socioassistenciais e setoriais; campanhas de divulgação, distribuição de panfletos, colagem de cartazes e utilização de carros de som.
15 Intersetorialidade A intersetorialidade supõe a articulação entre sujeitos que atuam em áreas que, partindo de suas especificidades e experiências particulares, possam criar propostas e estratégias conjuntas de intervenção pública para enfrentar problemas complexos impossíveis de serem equacionados de modo isolado. É uma forma de gestão de políticas públicas que está necessariamente relacionada ao enfrentamento de situações concretas vividas pela população trabalhadora, e não pode ficar à mercê do mercado, mas depende do acesso a serviços sociais públicos para o seu enfrentamento. A intersetorialidade supõe vontade e decisão política dos agentes públicos, e tem como ponto de partida o respeito à diversidade e às particularidades de cada setor, que não deveria se sobrepor, contudo, aos processos pactuados entre as políticas setoriais no espaço institucional. COUTO, R.B; RAICHELIS, R.; YAZBEK, M.C. A Política Nacional de Assistência Social e o Suas: apresentando e problematizando fundamentos e conceitos. In: COUTO, B. R.; SILVA, M.O.S.; RAICHELIS, R.; YAZBEK, M. C.O. Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em Movimento. São Paulo: Cortez, 2010.
16 Espaço Físico do CRAS São espaços mínimos exigidos para que um imóvel possa ser a sede de CRAS e ofertar o PAIF: - Recepção exclusiva: atendimento inicial de famílias e indivíduos, informações sobre os serviços ofertados no CRAS; - Sala de atendimento: atendimento particularizado de famílias e indivíduos, entrevistas; - Sala de multiuso: atividades coletivas, oficinas com famílias, palestras, reuniões, exposições, apresentações; - Sala de coordenação: registro de informações, produção de dados, alimentação de sistemas de informação; - Copa: preparação de lanches para usuários e uso pela equipe de referência; - Conjuntos de instalações sanitárias: incluindo banheiros adaptados; e - Almoxarifado.
17 Espaço Físico do CRAS É imprescindível que os espaços que compõem os CRAS garantam acessibilidade aos seus usuários. É necessário que estes espaços assegurem: Iluminação adequada Ventilação Conservação Privacidade Salubridade Limpeza E que expressem a cultura local Mais informações:
18 Espaços do CRAS passíveis de Compartilhamento Considera-se que determinados espaços sejam passíveis de compartilhamento, desde que resguardadas as seguintes premissas: Primazia da oferta do PAIF: a identidade do equipamento enquanto local da execução do principal serviço da Proteção Social Básica deve ser preservada. Garantia de Identificação do Equipamento: a identidade do CRAS deve ser garantida por meio de placas- padrão e sinalizações estrategicamente posicionadas nas áreas externas do imóvel nos locais de mais fácil visualização para a população usuária.
19 Espaços do CRAS passíveis de Compartilhamento São passíveis de compartilhamento: Entrada, desde que resguardada a existência de recepção exclusiva para o CRAS; Banheiros, desde que respeitados os cálculos de capacidade, bem como as especificidades relativas à acessibilidade, previstos no documento A Melhoria da Estrutura Física para o Aprimoramento dos Serviços. Orientações para gestores e projetistas municipais ; Almoxarifado, desde que este possua condições para acondicionamento em separado dos itens pertencentes a cada serviço, com clara identificação daquilo que se refere ao CRAS, preferencialmente em armários com chave; Copa, desde que haja capacidade de suporte às atividades realizadas no CRAS. Segundo o documento A Melhoria da Estrutura Física para o Aprimoramento dos Serviços. uma copa de 5m², conforme previsto no programa mínimo destina-se exclusivamente às atividades do PAIF. Caso o CRAS oferte outros serviços estas dimensões devem ser revistas; Salas de multiuso e auditórios, desde que seja estabelecida agenda compartilhada para a utilização do espaço, ou seja, resguardando-se a primazia da oferta do PAIF; Áreas externas, desde que o trânsito de públicos distintos não prejudique o desenvolvimento das ações do PAIF e de gestão do CRAS.
20 Secretaria Nacional de Assistência Social OBRIGADA!!! Contato: (61)
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