Auditorias à Codificação Clínica

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Transcrição:

Auditorias à Codificação Clínica Metodologia e apresentação de resultados A. S. Barreto, N. Amaro, T. Boto, UOFC J. Marques, Softinsa

Objectivos da Auditoria Externa Desde meados dos anos 80, todos os episódios de internamento nos hospitais de agudos do sector público português são codificados e agrupados em Grupos de Diagnósticos Homogéneos (GDH) (e posteriormente também os de cirurgia de ambulatório e o ambulatório médico). Tanto a avaliação do desempenho dos hospitais como o seu financiamento dependem, pelo menos em parte, do agrupamento em GDH. A codificação e o posterior agrupamento de diagnósticos e/ou procedimentos incorrectos reflecte-se, inevitavelmente, no índice de case-mix do hospital (ICM) e no seu financiamento.

Objectivos da Auditoria Externa Avaliar a qualidade da codificação clínica torna-se, por isso, essencial para garantir uma avaliação e um financiamento justos. A codificação também permite recolher informação para efeitos epidemiológicos, dados que podem dar resposta a questões de incidência de morbilidade permitindo, conhecer necessidades de saúde específicas da população. Neste contexto, há um interesse crescente por parte da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) em tomar as medidas necessárias para garantir a qualidade da informação produzida, nomeadamente através da melhoria do processo de auditorias à codificação clínica.

Metodologia da Auditoria Externa Equipa responsável pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento dos trabalhos de auditoria constituída por: elementos da Unidade Operacional de Financiamento e Contratualização (UOFC) da ACSS equipa de médicos com conhecimento e experiência na área da codificação clínica e auditoria Manual de Auditoria à Codificação Clínica (documento metodológico e orientador dos procedimentos e regras a adoptar na realização das auditorias, disponível no site da ACSS)

Fases do Processo de Auditoria Externa Planeamento (elaboração de um plano anual de auditorias e preparação das acções individuais da auditoria) Execução (realização da acção da auditoria nas instalações do auditado para verificação da conformidade da codificação clínica) (1 a 3 dias, com 2 a 3 elementos médicos) Relatório (elaboração do relatório de auditoria) Acompanhamento (seguimento da acção de auditoria realizada)

Metodologia de Selecção de Amostras No contexto das auditorias à codificação clínica aplicaram-se os seguintes métodos de selecção das amostras a auditar: Amostras aleatórias a população que serve de base à extracção da amostra é constituída por todos os episódios de internamento e de ambulatório (médico e cirúrgico) de um hospital, agrupados em GDH; (todos os objectos do universo têm a mesma probabilidade de ser incluídos na amostra) Amostras dirigidas - resultam de uma análise preliminar da entidade auditada, com base em indicadores pré-definidos, identificando-se características específicas que carecem de uma observação mais cuidada;

Metodologia de Selecção de Amostras Amostras aleatórias: A1 - episódios de internamento e de ambulatório excluindo episódios com elevada probabilidade de estarem adequadamente codificados (excepto GDH 317, 371, 373, 409, 410, 620, 629 e 876). - episódios de internamento cirúrgico e médico - episódios de ambulatório cirúrgico e médico (a selecção da amostra considera a proporção (%) de cada tipologia no total da população) (grau de confiança 95%, margem de erro da amostra - 5% e prevalência esperada de erro apurada no ano anterior - episódios aleatórios com Alteração de GDH 15,1%)

Metodologia de Selecção de Amostras Amostras aleatórias: A2 - episódios de internamento e de ambulatório com elevada probabilidade de estarem adequadamente codificados (GDH 317, 371, 373, 409, 410, 620, 629 e 876) (representam +/- 30% da produção nacional) - episódios agrupados nos GDH 317,409 e 410 e 876 - episódios agrupados nos GDH 371, 373, 620 e 629 (a selecção da amostra considera a proporção (%) de cada tipologia no total da população) (grau de confiança 95%, margem de erro da amostra - 8% e prevalência esperada de erro apurada para no ano anterior - episódios aleatórios com Alteração de GDH 50%)

Metodologia de Selecção de Amostras Amostras dirigidas: Baseadas na análise dos dados e registos constantes na base de dados de GDH, através de um conjunto de indicadores. Exemplos: Transferências médicas e cirúrgicas e respectivos motivos; Readmissões até 5 dias; Episódios agrupados em GDH, com peso relativo elevado; Episódios com tempo de internamento abaixo do limiar inferior ( outliers )

Definição de Conformidade e Não Conformidade Episódio Conforme - respeita as regras da codificação clínica (regras da ICD-9-CM, Coding Clinic e os Consensos) Episódio Não Conforme - quando, ao nível das regras da codificação clínica (regras da ICD-9-CM, Coding Clinic e os Consensos) ou em relação a dados administrativos, existirem problemas em, pelo menos, um dos seguintes níveis: Diagnóstico Principal Procedimentos Cirúrgicos e de codificação obrigatória Diagnósticos Adicionais (diagnósticos que foram objecto da prestação de cuidados ou que implicaram prolongamento da estadia do doente) Causas Externas e/ou Morfologia Tumoral Dados Administrativos

População /Amostra 10 Hospitais Episódios agrupados em GDH relativos a 3 meses do ano de 2010 (meses comuns a todos os hospitais) População A1 A2 Total Estatística A1 A2 Amostra Dirigida Total 56.801 28.398 85.199 755 237 127 1.119 A1 episódios de internamento e de ambulatório excluindo episódios com elevada probabilidade de estarem adequadamente codificados A2 episódios de internamento e de ambulatório com elevada probabilidade de estarem adequadamente codificados

Resultados da Auditoria Externa - Amostra A1 Amostra A1 - nº episódios Amostra A1 Seleccionados para auditoria 755 Não disponib. pelo hospital 6 Conformes 254 35% IC 95% Não auditado pela equipa 18 Não Conformes 477 65% (62%-69%) Total episódios auditados 731 Total episódios auditados 731 100% Amostra A1 - por ordem decrescente - "Não Conformidade" Sem Alteração de GDH 355 49% IC 95% Com Alteração de GDH 90 12% (10%-15%) Informação Clínica - Ausente, Insuficiente, Contraditória 22 3% Codificação Indevida 7 1% Outros - Nat. Adm., Dest. Após Alta, Motivo Transf., Datas, Hospital de Origem e Destino 3 0% Total episódios auditados não conformes 477 65%

Resultados da Auditoria Externa - Amostra A2 Amostra A2 - nº episódios Amostra A2 Seleccionados para auditoria 237 Não disponib. pelo hospital 3 Conformes 86 41% IC 95% Não auditado pela equipa 26 Não Conformes 122 59% (52%-65%) Total episódios auditados 208 Total episódios auditados 208 100% Amostra A2 - por ordem decrescente - "Não Conformidade" Sem Alteração de GDH 58 28% Informação Clínica - Ausente, Insuficiente, Contraditória 38 18% Codificação Indevida 21 10% Com Alteração de GDH 5 2% Outros - Nat. Adm., Dest. Após Alta, Motivo Transf., Datas, Hospital de Origem e Destino - - Total episódios auditados não conformes 122 59%

Resultados da Auditoria Externa - Amostra Dirigida Amostra Dirigida - nº episódios Amostra Dirigida Seleccionados para auditoria 127 Não disponib. pelo hospital 4 Conformes 47 39% IC 95% Não auditado pela equipa 1 Não Conformes 75 61% (52%-70%) Total episódios auditados 122 Total episódios auditados 122 100% Amostra Dirigida - por ordem decrescente - "Não Conformidade" Sem Alteração de GDH 47 39% Com Alteração de GDH 15 12% Outros - Nat. Adm., Dest. Após Alta, Motivo Transf., Datas, Hospital de Origem e Destino 7 6% Informação Clínica - Ausente, Insuficiente, Contraditória 5 4% Codificação Indevida 1 1% Total episódios auditados não conformes 75 61%

Resultados da Auditoria Externa -Total Amostra Amostra Total - nº episódios Amostra Total Seleccionados para auditoria 1.119 Não disponib. pelo hospital 13 Conformes 387 36% IC 95% Não auditado pela equipa 45 Não Conformes 674 64% (61%-66%) Total episódios auditados 1.061 Total episódios auditados 1.061 100% Amostra Total - por ordem decrescente - "Não Conformidade" Sem Alteração de GDH 461 43% IC 95% Com Alteração de GDH 109 10% (9%-12%) Informação Clínica - Ausente, Insuficiente, Contraditória 65 6% Codificação Indevida 29 3% Outros - Nat. Adm., Dest. Após Alta, Motivo Transf., Datas, Hospital de Origem e Destino 10 1% Total episódios auditados não conformes 674 64%

Diagn. Adicional Procedi mento Diagn. Principal Com Alteração de GDH Motivo de Alteração Com Alteração de GDH - Amostra Total nº epis. % Diagnóstico Principal Incorrectamente Codificado 49 45% Diagnóstico Principal Incorrectamente Identificado 14 13% 58% Procedimento Incorrectamente Codificado 10 9% Procedimento Indevidamente Codificado 5 5% Procedimento Não Codificado 6 6% 19% Diagnóstico Adicional Incorrectamente Codificado 7 6% Diagnóstico Adicional Indevidamente Codificado 3 3% Diagnóstico Adicional Não Codificado 15 14% 23% Total 109 100%

CE/MT Diagn. Adicional Procedi mento Diagn. Princip Problemas de Codificação Tipo de Erro Erros de codificação - Amostra Total nº erros Diagnóstico Principal Incorrectamente Codificado 198 Diagnóstico Principal Incorrectamente Identificado 22 Procedimento Incorrectamente Codificado 49 Procedimento Indevidamente Codificado 37 Procedimento Não Codificado 73 Diagnóstico Adicional Incorrectamente Codificado 132 Diagnóstico Adicional Indevidamente Codificado 107 Diagnóstico Adicional Não Codificado 296 Causa Externa ou Morfologia Tumoral Incorrectamente/ Indevidamente/ Não Codificada 67 Total 981

Internamento Ambulatório Impacto Financeiro Linha de Produção Doentes Eq. ICM Montante (euros) Dif. (euros) inicial final inicial final inicial final valor % Ambulatório Médico* 166 105 0,184 0,189 66.092 42.496-23.596-36% Ambulatório Cirúrgico* 181 166 0,716 0,696 277.985 246.837-31.148-11% Internamento Cirúrgico 284 276 1,879 1,910 1.156.360 1.144.907-11.453-1% Internamento Médico 373 366 0,771 0,794 616.427 623.511 7.084 1% Total 2.116.863 2.057.750-59.112-3%

Conclusões Do total de episódios auditados (1.061), torna-se aparente que persiste na codificação clínica um número significativo de problemas: 2/3 dos episódios (674) foram considerados não conformes, em termos de codificação clínica; 10% dos episódios (109) continham erros de codificação que implicaram alteração de GDH Diagnóstico Principal ; 58% erros de codificação no Resultados das Amostras Aleatórias semelhantes ao da Amostra Dirigida;

Conclusões Do total de erros detectados na codificação clínica, 30% dizem respeito ao item diagnóstico adicional não codificado e 22% ao item diagnóstico principal ; Estes erros têm impacto significativo na caracterização do perfil dos doentes (GDH e ICM) e nos resultados em termos de facturação. Aferição da qualidade da codificação clínica através da realização de Auditorias