Activity Based Cost na Gestão da Saúde
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- Zaira Francisca de Almada Correia
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1 Activity Based Cost na Gestão da Saúde Prof.ª Dr.ª Ana Paula Harfouche IPO Lisboa / ISCSP - UTL Patrocínio Principal Patrocinadores Globais
2 ACTIVITY BASED COST na GESTÃO da SAÚDE Conferência: As TIC e a Saúde no Portugal de Dezembro 2011
3 Modelo de Custeio por Actividades
4 O que é o Modelo de Custeio por actividades? O modelo de custeio por actividades assenta no princípio de que só o conhecimento da formação dos custos permite o seu controlo efectivo. Este modelo permite: Conhecer objectivamente as causas dos custos; Determinar objectivamente o custo das actividades desenvolvidas; Aproximar a linguagem contabilística às operações e à realidade física; Medir objectivamente o desempenho dos serviços prestados; Afectar e utilizar recursos de forma direccionada e controlada; Determinar a rentabilidade dos serviços prestados (comparando o custo obtido com o financiamento); Efectuar comparações (benchmarking) de custos com outros hospitais (patologias, cirurgias, consultas, exames, diárias de internamento, etc.).
5 Como surgiu o Activity Based Costing (ABC) nos hospitais? Ministério da Saúde e ACSS Criação/revisão dos preços definidos na Portaria Avaliar e comparar os custos entre os vários hospitais Constituir uma base de análise nacional para suporte à formação dos preços Custeio Implementar um ABC nos hospitais do SNS Constituir a base de um sistema de informação de gestão de custos Hospitais Apurar de forma objectiva os custos dos actos praticados Negociar os seus contratos programa Identificar potenciais áreas de ineficiência Melhor gestão Maior eficiência na alocação de recursos Melhoria na qualidade Maior satisfação do doente
6 O IPO-Lisboa efectuou o modelo de custeio para o ano de Foi realizado um trabalho prévio de levantamento de informação dos sistemas informáticos (custos, consumos, horas, produção) do IPO, para ser validada e analisada. Esta análise resultou num conjunto de informação a validar em cada um dos serviços. O âmbito destas reuniões nos serviços, para além da validação de toda a informação existente nos sistemas (custos, consumos, horas, produção), foi de obtermos a distribuição: o das horas de todos os profissionais pelas actividades realizadas; o do consumo de medicamentos pelos vários actos consumidores; o do consumo de consumíveis pelos vários actos consumidores; o dos equipamentos pelos vários actos onde são utilizados.
7 Principais conceitos O modelo de custeio é constituído por três módulos: Exemplo: um Meio Complementar de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT): RX Objecto de Custeio Actividades Recursos Induzem Preparar a sala de Imagiologia Realizar o RX Realizar o relatório médico Consomem Salários Amortizações Consumíveis Electricidade RX Drivers Os drivers (de recursos, actividades e objectos de custeio) correspondem ao critério de imputação dos custos entre os três módulos do custeio.
8 Outras fontes Drivers de Imputação Drivers de Recursos Drivers de Actividades Drivers de Objectos de Custeio Contabilidade Analítica Custos por Centros de Custo Metodologia de Custeio Esquema conceptual do Modelo de Custeio nos hospitais Recursos Actividades Objectos de Custeio OC Elementares OC Finais Pessoal Medicamentos Consumíveis Instalações Água e Energia Outros Custos Actividades Orientadas para os Utentes Internamento Consultas Cirurgia MCDT Urgência Hospital de Dia Internamento + MCDT Consultas + MCDT Urgência + MCDT Hospital de Dia + MCDT Recursos Não Tratados Actividades de Suporte Custos Comuns Custos Conjuntos Custos Não Tratados OC Finais GDH Patologias
9 Outputs
10 Outputs Modelo de Custeio nos Hospitais Com base no Modelo de Custeio de 2007 realizado no IPO-Lisboa, foi possível: Apurar o custo por actividade realizada Apurar o custo unitário e total para cada tipo de produção (objectos de custeio) Obter relatórios de gestão como output da aplicação ABC (detalhe de cada objecto de custeio nas suas componentes de custo) Realizar análises comparativas entre o custo do mesmo serviço nas várias especialidades Realizar análise comparativas entre o custo ABC apurado e o respectivo financiamento definido (quer portaria, quer contrato-programa) Identificar algumas ineficiências ao nível dos registos de: o o o Rateios de pessoal por centro de custo Consumos por centro de custo Produção nas várias linhas de serviço (com serviço requisitante, códigos de portaria, etc.)
11 Custo OCF Consultas Externas Outputs Consultas Externas O gráfico seguinte ilustra o custo referente ao Objecto de Custeio Final - Consulta Externa, para cada umas das especialidades. Primeira Subsequente Principal Conclusão O custo da consulta é bastante diferenciado para cada especialidade. A diferenciação do custo existe porque o custo hora dos profissionais, o consumo de medicamentos e os MCDTs requisitados são bastante diferentes entre as várias especialidades.
12 Custo OCF Consultas Externas Outputs Consultas Externas O gráfico seguinte ilustra o custo referente ao Objecto de Custeio Final (OCF) - Consulta Externa, para cada umas das especialidade. 131,60 119,64 Preço contrato-programa 1ª Consulta Preço contrato-programa Consulta Sub. Primeira Subsequente Principal Conclusão O custo da consulta é bastante diferenciado para cada especialidade. A diferenciação do custo existe porque o custo hora dos profissionais, o consumo de medicamentos e os MCDTs requisitados são bastante diferentes entre as várias especialidades. Quando o custo é comparado com o financiamento são visíveis bastantes diferenças, quer ao nível da 1ª consulta, quer ao nível da consulta subsequente.
13 Outputs Consultas Externas É possível analisarmos os custos obtidos no primeiro nível de imputação de Objectos de Custeio das Consultas Externas. Principal Conclusão Da análise ao Objecto de Custeio Elementar - Consulta de Ginecologia, é possível verificar as diferenças de custo, consoante as várias tipologias de consulta. A consulta com maior custo é a consulta multidisciplinar, uma vez que tem uma estrutura de recursos humanos maior e mais diferenciada que as restantes.
14 Actual Desafio
15 Objectivo O ano de 2007 foi custeado com base em muito trabalho manual: Recolha de informação (pessoal, medicamentos, material de consumo clínico, reagentes, equipamentos) em todos os serviços Validação da informação de pessoal em cada serviço (rateio existente e as actividades realizadas por cada pessoa no serviço) Levantamento da relação de cada consumo (medicamentos, material de consumo clínico, reagentes e equipamentos) por objecto de custeio Verificação aos dados de produção Pretende-se custear o ano de 2010 com menos esforço manual : Simplificar o modelo de custeio (diminuir o número de actividades do modelo) Utilizar a informação recolhida em 2007 (actualizá-la para 2011, com base no modelo simplificado) e colocá-la em templates que possam ser utilizados nos anos seguintes Desenvolver mecanismos para recolha e tratamento de informação Com base nos desenvolvimentos, diminuir o trabalho manual (Excel) Aplicar regras de custeio à base SQL Tratamento em excel de toda esta informação Produção das tabelas para aplicação de ABC de forma manual
16 Objectivo Diagrama dos mecanismos de integração de toda a informação necessária ao custeio: Medicamentos MCC Reagentes Património Consumos Contabilidade Analítica SQL Base Dados- Custeio Aplicação ABC Pessoal Produção Legenda das setas relacionada com a tipologia de actividade associada: Ambulatório Internamento Bloco e Urgência MCDT Extracção da informação e respectiva validação dos dados Extracção da informação e respectiva validação dos dados. Passagem da Informação para SQL com definição de regras Passagem da Informação para SQL com definição de regras Aplicação das regras de custeio
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