Segunda-Feira, 1º de Agosto de 2016 Bom dia,
Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelera no final do mês. O IPC-S fechou em 0,37%, ficando acima da taxa da terceira quadrissemana, de 0,36% e também maior que os 0,26% de junho. Acumulando alta de 4,89% no ano e de 8,37% em 12 meses. A classe de despesa do componentes do índice, que puxou esta alta foi os de alimentação; saúde; cuidados pessoais, além de educação; leitura e recreação e comunicação.
Datas do impeachment. Em nota da assessoria de imprensa do ministro Ricardo Lewandowski divulgado no sábado o julgamento da presidente Dilma deve começar no dia 29 de agosto. Atualmente o processo está em fase intermediária na comissão do impeachment no Senado. Amanhã deve ocorrer a leitura do parecer da comissão especial, na quarta-feira, os senadores do colegiado discutem o parecer e o votam na quinta-feira. Na sexta-feira está previsto para ocorrer a leitura do parecer no plenário principal do Senado. No dia 9 de agosto (terça-feira seguinte), ocorre início da discussão e votação do parecer no plenário. Após essas etapas tanto acusação quanto defesa apresentam suas versões e testemunhas para que ocorra o julgamento, que começa na última semana do mês (29/08) devendo se estender provavelmente por uma semana. Reforma da Previdência Social. A proposta deve definir que trabalhadores com até 50 anos de idade terão de aposentar com idade mínima de 65 anos, no caso de homens, já para as mulheres a idade é de 62 anos. Vale destacar, que o ministro da Casa Civil (Eliseu Padilha), comenta que quem estiver acima desta faixa etária, haverá uma regra de transição, mas ainda será negociada a forma. Para Eliseu Padilha a regra de transição, provavelmente durará 15 anos para interromper o elevado crescimento do déficit da Previdência, que neste ano deve chegar a R$ 150 bilhões. O mercado acredita que o governo enviará a proposta da Previdência para o Congresso Nacional somente depois do julgamento do impeachment da presidente Dilma Roussef, previsto para 29 de agosto a 02 de setembro. Boletim Focus continua apontando para queda na inflação em 2017. O Boletim Focus divulgado nesta segundafeira mostrou que o mercado continua se mostrando mais otimista com o cenário inflacionário, com a mediana das projeções indicando queda pela quinta semana consecutiva no IPCA para 2017, indo para 5,20% ante 5,29% na semana anterior e 5,43% quatro semanas atrás. Para este ano as projeções ficaram estáveis frente a semana
anterior, em 7,21%, há quatro semanas atrás o indicador estava em 7,27%. Quanto a expectativa para com o PIB deste ano, as projeções médias tiveram leve melhora, indo de uma contração de 3,27% na semana anterior para uma queda de 3,24%, e para o PIB de 2017 as expectativas permaneceram inalteradas em 1,10%. As projeções para a taxa SELIC no final do ano também aumentaram, passando para 13,5% ante 13,25% na semana anterior, e para 2017, sem mudanças, ficando estável em 11,00%. PMI Industrial da China caiu? O índice de gerentes de compras do setor industrial da China, divulgado pelo Escritório Nacional de Estatísticas caiu para 49,9 em julho, de 50 na divulgação anterior. Valores abaixo de 50 indicam contração da atividade enquanto que valores acima disso significam expansão. Ainda ontem, o grupo de mídia Caixin juntamente com o instituto de pesquisas Markit divulgou sua versão de PMI apontando alta (para 50,6 frente a 48,6 anteriormente), com destaque para os subíndices de produção, novos pedidos e estoques. A diferença de metodologia pode explicar a diferença de leitura dos dados. No indicador oficial há maior ênfase de grandes indústrias enquanto que o indicador Caixin tem maior abrangência junto às pequenas e médias empresas. O ponto é que as diferentes divulgações podem trazer incerteza, sobretudo pelo indicador oficial que mostra a relação divergente entre estímulos e desempenho mais fraco de grandes indústrias estatais. PMI industrial desacelera na Zona do Euro e no Reino Unido. Segundo dados divulgados nesta manhã pela Markit Economics, a produção industrial na Zona do Euro desacelerou, caindo para 52,0 em julho ante os 52,8 registrado no mês anterior. Essa queda foi menor do que a estimada pelo mercado (expectativa média de 51,9),
principalmente por conta da atividade na Alemanha que registrou sutil melhora (passando de 53,7 em junho para 53,8 em julho). Já o PMI britânico passou a refletir as incertezas derivadas do "Brexit", apresentando o menor nível (42,8) desde fevereiro de 2013, além de ficar abaixo da marca dos 50,0 pontos, o que indica que houve contração na produção industrial do por lá. Tais notícias devem sustentar a expectativa com relação a novos estímulos monetários nas próximas reuniões do BCE e, principalmente, do BOE (marcado para 5 feira). Após a decepção com o PIB do 2 trim, dados econômicos dos EUA ganham destaque. Após o PIB do 2 trimestre decepcionar as estimativas do mercado, os dados divulgados ao longo dessa semana com certeza serão destaque, balizando as expectativas com relação a possibilidade de um aumento na taxa de juros ainda neste ano. Hoje será divulgado o PMI industrial e o ISM industrial referente a julho, mas a expectativa é que ambos fiquem estáveis na comparação mensal. Assim, as atenções ficaram voltadas para os indicadores de inflação (PCE) e para o PAYROLL, que devem ser divulgados amanhã e na sexta-feira. Estimativas apontam para uma inflação estável e para um volume mais moderado na criação de novas vagas de emprego (projeção média de 180 mil vagas, frente a criação de 287 mil registradas no mês anterior). Caso esses indicadores se confirmem, os mercados tendem a diminuir as apostas de um aumento de juros nas próximas reuniões, contribuindo com o nível de alta liquidez nos mercados globais. Bolsas Mundiais em direção divergentes. Na Europa a maior parte das bolsas operam em queda, tanto pela preocupação com relação ao teste de estresse realizado nos principais bancos da região quanto pela desaceleração reportada no PMI industrial referente a julho. Na Ásia as bolsas oscilam entre pequenas baixas e altas à espera de possíveis estímulos monetários que podem ser divulgados nesta semana pelo primeiro ministro japonês Shinzo Abe.
Reportagem sobre software na nuvem da TOTVS. No jornal Valor Econômico desta segunda-feira, dia 1º de
Agosto, foi publicada uma matéria que contém mais detalhes sobre o modelo de comercialização e a entrevista com o CEO da companhia. O principal trecho da matéria se refere à antecipação das projeções da empresa, uma vez que a receita com assinatura atingiu R$ 52,1 milhões no 1º Trim/16 e, pela primeira vez, superou a de licenças, numa antecipação das estimativas da TOTVS que esperava que as duas linhas só se cruzassem no fim de 2017. A reportagem vem de encontro com nossa última revisão de projeção para os papéis TOTS3 (acesse aqui). M. Dias Branco divulga seus resultados após o pregão, sob grandes expectativas. A companhia passou por tempos difíceis ao longo de 2015, com seus volumes de vendas sendo duramente impactados pela recessão econômica, sendo refletido por seus papéis em Bolsa. O cenário pareceu se inverter com os resultados do 1 trim deste ano, que apontou para o "fundo do poço" nas vendas da empresa, inclusive expressando recuperação em determinadas linhas de produtos, o que juntamente com os planos da empresa de reduzir sua dependência na compra de insumos (produção verticalizada) elevou o ânimo dos investidores, que reverteram a maré pessimista de suas ações em Bolsa; desde de sua mínima nos últimos anos em 29 de janeiro (R$ 59) os papéis já acumularam alta de mais de 100%, com os papéis atualmente em R$ 117,50, sua máxima histórica. Ainda que gostemos do case da M Dias Branco, tal valorização (muito por conta da seara política) ainda inspira uma recomendação de somente manutenção nos seus ativos, esperaremos seus números para atualizarmos nossa projeção da companhia. Duas concessões de rodovias devem sair em SP ainda esse ano. Segundo o Valor, o governo do estado de SP pretende lançar ainda esse ano o leilão de duas rodovias estaduais do oeste do estado. São a SP-333 e a SP-255, que somam 1.321 km. A novidade é o modelo de financiamento, alternativo ao histórico de grande participação do BNDES. O modelo de "direct agreement" ou acordo tripartite amplia as garantias para o financiador, chegando até a sua participação no gerenciamento da concessão. A notícia é favorável tanto para os bancos, que devem ter
maior participação no financiamento de projetos, quanto para as concessionárias, que buscam alternativas com a indefinição que ainda existe sobre a participação do BNDES nos financiamentos das novas concessões. AGENDA DE RESULTADOS AGENDA DE PROVENTOS
Abs. E BONS NEGOCIOS.