MATERIAL EXTRA 2 BIMESTRE ENSINO MÉDIO Prof.: Cotrim 1ª Série Data: 18/04/2017 Complemento das Aulas 13 e 14: Os principais equipamentos presentes em um laboratório A execução de experimentos, em um laboratório de Química, compreende a utilização de inúmeros equipamentos. Uma análise cotidiana ou de rotina, geralmente, envolve o manuseio de equipamentos de simples uso, porém com finalidades específicas. Além da função particular de cada utensílio, o emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das condições, em que a experiência será executada. Embora a especificidade de cada prática e material deva ser considerada, existe uma divisão genérica, que pode ser feita, quanto aos principais tipos de equipamentos presentes em um laboratório, sendo esta baseada em: 1. Materiais de vidro Tubo de ensaio (Fig. 1a): utilizado, principalmente, para efetuar reações químicas em pequena escala; Béquer (Fig. 1b): recipiente com ou sem graduação, utilizado para preparo de soluções, aquecimento de líquidos, recristalização etc.; Erlenmeyer (Fig. 1c): frasco utilizado para aquecer líquidos ou para efetuar titulações; Kitassato (Fig. 1d) frasco de paredes espessas, munido de saída lateral e usado em filtrações a vácuo; Balão de fundo chato ou de Florence (Fig. 1e): frasco destinado para armazenagem de líquidos; Balão volumétrico (Fig. 1f): recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de líquido, a uma dada temperatura, utilizado no preparo de soluções de concentração previamente definida; Cilindro graduado ou proveta (Fig. 1g): destinados às medidas aproximadas de volume de líquido; Bureta (Fig. 1h): equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento do líquido, sendo muito utilizado em titulações; Pipeta (Fig. 1i e 1j): equipamento calibrado para medições precisas de volume de líquidos. Existem dois tipos de pipetas: graduada e volumétrica. A primeira é utilizada para escoar volumes variáveis e a segunda para escoar volumes fixos de líquidos; Funil (Fig. 1l): utilizado para transferência de líquidos de um frasco para outro ou para filtrações simples; Vidro de relógio (Fig. 1m): usado, geralmente, para cobrir béqueres contendo soluções; Dessecador (Fig. 1n): utilizado no armazenamento de substâncias quando se necessita de uma atmosfera com baixo teor de umidade (esferas de um agente dessecante sílica-gel). Também pode ser utilizado para manter substâncias sob pressão reduzida; Pesa-filtro (1o): recipiente destinado à pesagem de sólidos; Bastão de vidro (Fig. 1p): usado na agitação e transferência de líquidos; Funil de separação (Fig. 1q): equipamentos para separar líquidos não miscíveis (decantação); Cuba de vidro ou cristalizador (Fig. 1r): recipiente, geralmente, utilizado para conter misturas refrigerantes; Condensador (Fig. 1s): equipamento destinados à condensação de vapores (processo de destilação simples) ou aquecimento sob refluxo.
2. Materiais de porcelana Funil de Büchner (Fig. 2a): utilizado em filtrações a vácuo, devendo ser acoplado a um kitassato; Cápsula ou barquinha (Fig. 2b): utilizada para efetuar evaporação de líquidos; Cadinho (Fig. 2c): usado para calcinação de substâncias e aquecimentos, em geral; Almofariz ou pistilo (Fig. 2d): destinados à pulverização de sólidos. Além de porcelana, podem ser feitos de ágata, vidro ou metal. 3. Materiais metálicos Suporte (Fig. 3a), mufa (Fig. 3b) e garra (Fig. 3c): peças metálicas usadas para montar aparelhagem em geral; Pinças de Mohr (Fig. 3d) e Hofmann (Fig. 3e): têm por finalidade impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou gases através de tubos flexíveis; Tela de amianto (Fig. 3g): tela metálica contendo amianto, utilizada para distribuir uniformemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro à chama do bico de gás; Triângulo de ferro com porcelana (Fig. 3h): usado principalmente como suporte de aquecimento de barquinhas; Tripé (Fig. 3i): usado como suporte, principalmente de telas e triângulos; Bico de gás ou de Bunsen (Fig. 3j): Fonte de calor destinado ao aquecimento de materiais não inflamáveis; Banho de água ou banho-maria (Fig. 3l): utilizado para aquecimento de até 100 C; Argola (Fig. 3m): usada como suporte para funil de vidro ou tela metálica; Colher metálica (Fig. 3n): comumente utilizada para introduzir substâncias dentro de frascos de reação; Espátula (Fig. 3o): usada para transferir substâncias sólidas; Furador de rolhas (Fig. 3p): utilizada na perfuração de rolhas de cortiça ou borracha. 4. Equipamentos diversos Suporte para tubos de ensaios (Fig. 4a); Pinça de madeira (Fig. 4b): utilizada para segurar tubos de ensaio; Pisseta (Fig. 4c): frasco, geralmente, contendo água, álcool ou outros solventes. É frequentemente utilizada na lavagem de recipientes ou materiais; Trompa de água (Fig. 4d): dispositivo para aspirar o ar e reduzir a pressão no interior de um frasco. É utilizada na filtração a vácuo, junto a um kitassato; Estufa (Fig. 4e): equipamento empregado para secagem de materiais, por aquecimento, em geral até 200 C; Forno mufla (Fig. 4f): utilizado na calcinação de substâncias faixa de 1000 a 1500 C; Manta elétrica (Fig. 4g): utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis contidos em balão de fundo redondo; Centrífuga (Fig. 4h): instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos em suspensão em líquidos; Balança (Fig. 4i): instrumento para determinação da massa. Referência Bibliográfica: [1] BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3ª Edição, Campinas, Edgar Blucher, 2001.