Com recursos limitados, buscaremos alternativas viáveis para ativação deste espaço destinado às práticas docentes no ensino de química.
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- Guilherme Fraga da Conceição
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1 Diagnostico Físico EEEM Carlos Kluwe Há mais de sete anos desativado, o laboratório de ciências vinha sendo utilizado como deposito da banda da escola. O espaço físico geral do laboratório de ciências compreende duas salas, sendo que uma das salas, ao fundo, é ampla e foi destinada a pesquisas de biologia e física. Esta sala possui um amplo espaço físico, contendo um grande número de matérias para pesquisa de biologia que estão expostas em armários. Possui também um esqueleto do corpo humano completo e a conservação em vidro de animais invertebrados e outros. Este laboratório, assim como o de química, não possui atividade há muitos anos, porém, com pequenas mudanças, como uma reestruturação para maior aproveitamento do espaço e a colocação de lâmpadas (pois não recebe luz natural), poderia ser utilizado para realização de muitas atividades. Ao sair desta sala, passasse pelo corredor onde se encontra instalado uma capela desativada e três armários, sendo que em um deles encontra-se acondicionados os reagentes. Dando enfoque ao espaço destinado às práticas do ensino de química que dispõem de armários nos quais encontramos a maioria de materiais e vidrarias disponíveis, a sala precisa ser revitalizada, a começar pela parte elétrica como instalação de novas tomadas e lâmpadas para melhor iluminação. Referente à parte hidráulica, encontra-se três pias dispostas lado a lado, porém, com problemas no fornecimento de água naqueles pontos, o que impossibilita o uso. Preocupa-se também com os equipamentos básicos de segurança. Os requisitos citados acima são de suma importância para reativar o laboratório. Com relação aos materiais, a parte de vidraria é bastante completa, segue anexa ao diagnóstico a descrição de equipamentos que estão acondicionados em quatro dos sete armários para fim de armazenagem dos reagentes. É necessário que, num segundo momento, façamos uma triagem descartando o que não será possível utilizar, assim como as vidrarias, os reagentes são diversos, levando em consideração o espaço, estes reagentes em sua maioria são datados do ano de Inúmeros possuem rótulos desconhecidos, sendo assim necessário buscar alternativas para reconhecimento dessas substâncias para possível descarte do que não poderá ser reaproveitado. Com recursos limitados, buscaremos alternativas viáveis para ativação deste espaço destinado às práticas docentes no ensino de química. Histórico: Fundada no ano de 1954, a Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Carlos Antonio Kluwe teve seu laboratório de ciências (química, física e biologia) inaugurado nos meados da década de 70, com o objetivo de melhor qualificar seus estudantes e estimular o interesse pela ciência.
2 Há fundamentos para pensarmos que, a partir do ano de 1975, houveram atividades regulares no laboratório. Estes registros estão expressos nos reagentes que ainda encontram-se acondicionados no armário. Não há registros específicos de pesquisas ou experimentos realizados nesta época, mas há relatos feitos por ex-alunos ou ex-professores. Foi-nos relatado pela professora Eliza Portela Silva - que ainda hoje encontrase em plena atividade na escola - que no ano de 1975, ano em que a mesma participou de aulas experimentais demonstrativas como aluna, que havia um professor, do qual ela não ela se recorda o nome, que realizava experimentos regularmente, mas não soube relatar quais e com quais objetivos, porém, disse-nos que o laboratório funcionava frequentemente e que havia um responsável exclusivo pelo funcionamento do laboratório. Não encontramos registros detalhados dos anos seguintes. Identificamos a ocorrência de dois grandes projetos a partir do ano de 1983, coordenados pela professora Maria da Conceição Santana Xavier; -Projeto de investigação de coliformes dos arroios de Bagé, e tinha como objetivo determinar o grau de contaminação das águas dos arroios da cidade. Este projeto foi realizado em parceria com os professores da escola que orientavam os alunos para coletarem e analisarem as amostras de água. Este projeto está disponível para pesquisa nos arquivos do laboratório. O segundo projeto foi a análise do lixo e deste projeto não foram encontrados registros. Também no ano de 1983 foi fundado o clube de ciências por iniciativa da professora Conceição Xavier. Este projeto tinha por objetivo atingir professores e alunos para despertar o interesse pelas atividades científicas. A partir de 1984 há registros de experimentos demonstrativos realizados pela professora Ana Lúcia Garrastazzu. Estes experimentos eram elaborados com substâncias simples (doadas pela própria professora Ana Lúcia que, por ser proprietária de uma farmácia de manipulação, tinha acesso a estes materiais), pois nessa época não havia verba destinada à compra de reagentes e os existentes no laboratório estavam vencidos há mais de dez anos. Também nos foi relatado que nesse ano não havia mais um responsável exclusivo pelo laboratório, o que tornava difícil o seu uso frequente.
3 Abaixo, a lista de alguns dos experimentos realizados: -Indicadores de ácido-base; -Separação de mistura; -Mudança de estado físico; -Determinação do volume de um sólido; -Velocidade da reação; -Determinação da acidez do vinagre; -Caracterização de funções; -Caracterização de compostos orgânicos e inorgânicos ; e -Misturas homogêneas. Dentro destas atividades, foi realizado um treinamento para monitores que desenvolveram as seguintes competências: -Reconhecimentos dos materiais; -Lavagem de vidrarias; -Práticas > Solução de fenolftaleína e sal de hidróxido de sódio > Solução de ácido clorídrico e hidróxido de amônio -Manuseio de balanças; -Destilação com vapor de água; e -Práticas com bicos de busen. Essas atividades foram realizadas até o ano de Desde então, o laboratório encontra-se fechado e sem atividade de química. No ano de 2012 chega à escola o projeto do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência), que tem como objetivo reativar o laboratório de química para práticas de experimentos. Dentro desta ideia, nós, pibidianos, buscaremos
4 alternativas viáveis, com ideias dialogadas entre escola e universidade, para o uso do referido laboratório. Para tanto, tentaremos organizá-lo e torná-lo acessível aos alunos tentando, dessa forma, motivar o interesse dos estudantes por esta disciplina que, por ser estudada somente na teoria, torna-se pouco atrativa e complexa. LABORATÓRIO DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO JOSÉ GOMES FILHO LISTA DE VIDRARIAS, INDICADORES E EQUIPAMENTOS: 2 Provetas- 250 ml; 5 Provetas- 150 ml; 18 Provetas- 100 ml; 2 Provetas- 50 ml; 1 Proveta- 15 ml; 1 Kitassato- 500 ml; 2 Balões Volumétrico- 250 ml; 1 Balão Volumétrico- 100 ml; 1 Balão Volumétrico de Fundo Chato- 250 ml; 3 Erlenmeyer- 250 ml; 3 Erlenmeyer- 200 ml; 1 Erlenmeyer- 100 ml; 9 Béqueres- 40 ml; 12 Béqueres- 80 ml; 2 Béqueres- 140 ml; 1 Béquer- 150 ml; 2 Béqueres- 200 ml; 2 Béqueres- 250 ml; 1 Béquer- 350 ml; 115 Tubos de Ensaio; 18 Placas de Petri;
5 4 Vidros de Relógio- Pequeno; 2 Vidros de Relógio- Grande; 18 Conta Gotas; 3 Bicos de Bunsen; 6 Tripés de ferro; 9 Telas de Amianto; 6 Suportes Universal; 38 Termômetros; 16 Pipetas Graduada- 10 ml; 2 Pipetas Graduada- 5 ml; 5 Pipetas Lisa (volume desconhecido); 1 Pipeta Volumétrica (volume desconhecido); 1 Bastão de Vidro; 8 Funis; 1 Funil de buchner; 2 Cadinhos de Porcelana + Pistilo; 1 Lente de Aumento; 1 Pisseta; 1 Balança antiga de farmácia; 3 Caixas de Papel Indicador; 2 Pacotes de Papel Tornassol Azul; 1 Pacote de Papel Tornassol Vermelho; 4 Pinças de Madeira; 4 Lamparinas de Vidro c/ bucha; 1 Pinça de Metal; 1 Espátula; 2 Microscópios- Grande; 2 Microscópios- Pequeno;
6 2 Densímetros hidrômetros- densitômetro; 1 Extintor de Incêndio- Pó Químico Seco.
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