Áreas de Atuação em Gastroenterologia Clínica

Documentos relacionados
CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS:

Manejo clínico da ascite

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e:

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco Real Clínica Médica DIARREIA CRÔNICA. MR1Bruna Lima MR2 Mirla de Sá Dr.

edudata Áreas de Atuação em Gastroenterologia Clínica Endoscopia Digestiva Universidade Federal de São Paulo COREME Residência MÉDICA

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90

RELATO DE CASO Identificação: Motivo da consulta: História da Doença atual: História ocupacional: História patológica pregressa: História familiar:

Bárbara Ximenes Braz

CIRURGIA DO PÂNCREAS

Manejo da Ascite no Cirrótico

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

Seminário Grandes Síndromes

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 05/2015 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

Funcional - Pressão intracólica aumentada - Motilidade basal e propulsiva aumentada - Lume estreito contracções segmentares

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

RESIDÊNCIA MÉDICA Concurso de Admissão Prova Escrita Dissertativa (16/11/2014) ENDOSCOPIA DIGESTIVA E HEPATOLOGIA COREME / FCM / COMVEST

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ENDOSCOPIA

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

Caso clínico. Homem, 50 anos, desempregado, casado, sem filhos, Gondomar. parestesias diminuição da força muscular. astenia anorexia emagrecimento

Apresentação de caso. Marco Daiha / Raquel Lameira

Ascite. Sarah Pontes de Barros Leal

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Protocolo Clínico e de Regulação para Dispepsia

COD PROTOCOLOS DE GASTROENTEROLOGIA

RESIDÊNCIA MÉDICA Concurso de Admissão Prova Escrita Dissertativa (16/11/2014) NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA COREME / FCM / COMVEST

Seminário Grandes Síndromes ICTERÍCIA

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA

AVALIAÇÃO APARELHO DIGESTIVO TC E RM

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS DR WANGLES SOLER

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS

Fonoaudiologia. Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA. SRH Superintendência DESEN. de Recursos Humanos

Doenças das vias biliares. César Portugal Prado Martins UFC

NUTRIÇÃO E DIETA Doença Inflamatória do Intestino

Cromoscopia com corantes - maio 2016 Por Felipe Paludo Salles - Endoscopia Terapêutica -

Câncer do Aparelho Digestivo. Escrito por Administrator

Embolização nas Hemorragias Digestivas

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV

6 a 8 ml/kg ( ml)

Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE. Estado de São Paulo Divisão de Dengue e Chikungunya

Insulinoterapia no pré per e pós operatório. Profa. Fernanda Oliveira Magalhães

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS

1, 3, 8, 12, 16, 17, 18, 20, 21, 23, 24, 31, 34, 38, 42, 43, 44, 46, 49, 54, 60, 64, 66, 68, 70, 71, 72, 73, 79, 80, 82, 88, 97, 99, INDEFERIDOS

(a) Isquemia mesentérica (b) Retocolite ulcerativa (c) Doença de Crohn (d) Doença de Paget (e) Linfoma

PROVA OBJETIVA. 15 Caso esse paciente precise receber profilaxia antibiótica para. 16 Em procedimentos endoscópicos para fim diagnóstico, não há

Eletrólitos na Nutrição Parenteral

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Residência Médica Seleção 2014 Prova Cirurgia do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia e Urologia Expectativa de Respostas

M. F. M., sexo feminino, caucasiana 68 anos Reformada da função pública Viúva, natural e residente no Porto. Recorreu ao SU Setembro de 2006

TRANSPLANTE DE FÍGADO

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA COM PRÉ-REQUISITO EM CIRURGIA GERAL Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia Torácica 17 de janeiro de 2016

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309)

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

Microscópico- resíduos alimentares não

A.C.Camargo apresenta: A maneira mais gostosa de ser saudável é se alimentando bem.

CADERNO DE QUESTÕES PROGRAMAS COM PRÉ-REQUISITO ENDOSCOPIA DIGESTIVA DATA: 07/01/2017. HORÁRIO: das 08 às 10 horas

Leia estas instruções:

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE

FÍGADO E TRATO BILIAR


Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

PROVA ESPECÍFICA Cargo 53

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

Efeitos Tardios da Radioterapia

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada

Contra indicações de Pratiprazol Estemedicamentoécontraindicadoempacientescomhipersensibilidadeaoomeprazolouaqualquer componente da fórmula.

4. Que outros dados epidemiológicos seriam importantes para o caso?

Serviço de Radiologia FMUP HSJ

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

3ª PROVA CLINICA CIRURGIA II -1 PARTE

Clique para editar o título mestre

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS

Farmacologia. Liga de Gastroenterologia / UFC

UFSC - CCS - CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 6ª FASE CRONOGRAMA

Câncer de Endométrio Hereditário

QUESTÕES DA PROVA DE ANATOMIA PATOLÓGICA (Edital nº 42/2016- PROGRAD)

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA PROGRAMA: ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA (CÓD. 606)

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

Leia estas instruções:

Cancro do cólon e recto. - Estratégia de prevenção e vigilância -

PÂNCREAS ENDÓCRINO. Felipe Santos Passos 2011

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS

c) Relacione as orientações a serem fornecidas à paciente, no momento de sua alta, considerando que sua contagem de neutrófilos era de células/m

3) Complicações agudas do diabetes

Transcrição:

Universidade Federal de São Paulo COREME Residência MÉDICA - 2012 Áreas de Atuação em Gastroenterologia Clínica Nome do Candidato N.Inscrição INSTRUÇÕES Verifique se este caderno de prova contém um total de 30 questões, numeradas de 1 a 30. Se o caderno estiver incompleto, solicite outro ao fiscal da sala. Não serão aceitas reclamações posteriores. Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher UMA resposta. Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. Verificar, no caderno de prova, qual a letra (A, B, C, D, E) da resposta que você escolheu. Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço no quadrinho que aparece abaixo dessa letra. ATENÇÃO Marque as respostas com caneta esferográfica azul ou preta. Marque apenas uma letra para cada questão: mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. Responda a todas as questões. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. Você terá 2:00h para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. "Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". edudata

1. Para diagnóstico sorológico das doenças inflamatórias intestinais é correto afirmar que: ASCA positivo e panca negativo indicam o diagnóstico de Colite Ulcerativa com sensibilidade em torno de 50% ASCA negativo e panca positivo indicam o diagnóstico de Doença de Crohn com sensibilidade em torno de 90% ASCA negativo e panca positivo indicam diagnóstico de Colite Indeterminada com sensibilidade em torno de 70% ASCA positivo e panca negativo, indicam o diagnóstico de Doença de Crohn, com sensibilidade em torno de 70% ASCA e panca não são anticorpos que auxiliem no diagnóstico de doença inflamatória intestinal 2. Qual o mecanismo fisiopatológico está comumente envolvido nas diarréias agudas causadas por E. Coli produtora de toxina Diarréia do tipo osmótica Diarréia do tipo secretora Diarréia por alteração de motilidade Diarréia do tipo exsudativa Diarréia por má absorção 3. Qual alternativa mostra o melhor conjunto de características, que indicariam tratamento de doença de Crohn, iniciando-se com medicação anti TNF (tratamento top down) Paciente masculino com mais de 40 anos, eritema nodoso e usando mesalazina em doses altas Paciente feminina, com menos de 40 anos, com fístula perianal e em uso de azatioprina por mais de 6 meses Paciente feminina com mais de 40 anos, com uveíte e emagrecimento de mais de 10 kg em 6 meses Paciente masculino com menos de 40 anos, sacroileite e panca positivo Paciente masculino com menos de 40 anos, estenose de delgado ao abrir o quadro e tabagista 4. Qual situação seria a mais provável das abaixo como causadora de sobrecrescimento bacteriano de intestino delgado e qual teste poderia confirmar esse diagnóstico Doença diverticular, teste de tolerância oral à lactulose Gastrite crônica, gastrina sérica Esclerodermia, teste respiratório de hidrogênio com lactulose Colecistectomia prévia, tomografia computadorizada de abdome Hipertireoidismo, teste respiratório de hidrogênio com lactose 2 UNIFESP Residência Médica 2012 Gastroenterologia Clínica

5. O diagnóstico da Síndrome do Intestino Irritável deve ser feito por: Critério clínico chamado critério de Roma III Colonoscopia Calprotectina fecal É um diagnóstico de exclusão, portanto todos os exames serão normais Provas inflamatórias alteradas 6. Homem de 60 anos de idade, com história de cirrose hepática associada à infecção pelo vírus da hepatite B e encefalopatia hepática persistente, é admitido em um hospital com ascite tensa, pela terceira vez no último mês. A cada hospitalização, ele foi submetido à paracentese terapêutica, com retirada de 2 a 3 L de líquido ascítico. O paciente é mantido sob dieta hipossódica (2 g/dia) e diureticoterapia com espironolactona 400 mg/dia e furosemida 160 mg/dia. A excreção de sódio urinário em 24 horas foi quantificada em 40 meq/dia e os níveis séricos de Na e K foram de 125 e 4,2 meq/l, respectivamente. Assinale a alternativa que contém a conduta mais apropriada para o manejo da ascite neste caso Administrar furosemida por via intravenosa Realizar paracentese total e adicionar amilorida Realizar paracentese parcial com retirada de 5 L e aumentar a dose dos diuréticos Realizar paracentese total e repor albumina por via intravenosa Indicar anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) 7. Homem de 54 anos, com história de lombalgia crônica com uso prolongado de antiinflamatório não-hormonal e paracetamol associado à codeína, é admitido no pronto socorro com quadro de 3 dias de evolução com icterícia e náuseas. Relata ingestão de 4 garrafas de cerveja/dia há vários anos. Ao exame, paciente apresenta-se orientado, mas com asterix. Exames complementares evidenciaram AST 2.840 U/L, ALT 2.320 U/L, creatinina sérica 2,8 mg/dl e ph 7,20. Tratamento com N-acetilcisteína é iniciado. Qual deve ser a próxima conduta? Indicar biópsia hepática Hospitalização em serviço com equipe de transplante hepático Acompanhamento ambulatorial com consultas e testes hepáticos semanais Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro Hospitalização em enfermaria para observação e acompanhamento da função hepática UNIFESP Residência Médica 2012- Gastroenterologia Clínica - 3

8. Mulher de 42 anos de idade, com antecedente de cirrose hepática secundária a hepatite C crônica, é hospitalizada com dor abdominal e febre há 3 dias. Faz uso regular de propranolol 80 mg/dia, furosemida 40 mg/dia e espironolactona 100 mg/dia. Ao exame, apresenta temperatura axilar 38,5º C e PA 100/60 mmhg, com ascite moderada e sinais de encefalopatia grau 1. Exames laboratoriais mostraram leucometria 6.500/mm3, plaquetas 70.000/mm3, albumina sérica 2,4 g/dl, bilirrubina total 2,8 mg/dl e RNI 2,4. Assinale a alternativa que contém a conduta mais apropriada para o manejo deste caso Iniciar tratamento empírico com ciprofloxacino por via intravenosa e realizar paracentese quando RNI menor do que 1,5 Administrar vitamina K por via subcutânea e realizar paracentese quando RNI menor do que 2,0 Administrar plasma fresco congelado e realizar paracentese Administrar criopreciptado e concentrado de plaquetas e realizar paracentese Realizar paracentese imediatamente 9. Paciente do gênero masculino, 35 anos, sem história de comorbidades ou uso de medicamentos, apresenta-se no serviço de emergência com dor e distensão abdominal há 1 semana. Ao exame, são identificados hepatomegalia dolorosa, ascite moderada e edema de membros inferiores. Exames complementares mostram DHL elevado, reticulocitose e hemoglobinúria. Qual das alternativas abaixo contém o diagnóstico mais provável? Síndrome de Budd-Chiari Insuficiência hepática aguda associada ao paracetamol Hepatite B aguda Hemocromatose Deficiência de α1-antitripsina 10. Mulher, 56 anos, recebeu diagnóstico de infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) em investigação posterior à identificação de sorologia positiva em rastreamento em banco de sangue. Antecedente de uso de drogas ilícita intravenosa por 1 ano, aos 18 anos de idade. Encontra-se assintomática e com exame físico normal. Exames complementares mostram ALT variando entre 35 e 50 U/L nos últimos 6 meses, além de carga viral do HCV de 800.000 UI/mL e genotipagem 1a. Assinale a alternativa que contém o principal fator prognóstico neste caso Genótipo do HCV Carga viral do HCV Resultados da biópsia hepática Duração da infecção pelo HCV Nível de ALT 11. Em relação ao divertículo de Zenker, assinale a alternativa INCORRETA È mais frequente após os 50 anos É decorrente de miopatia constritiva do cricofaríngeo A endoscopia é o melhor método diagnóstico É causa de aspiração noturna A terapêutica endoscópica apresenta bons resultados 4 UNIFESP Residência Médica 2012 Gastroenterologia Clínica

12. Qual dos agentes abaixo não causa relaxamento do esfincter inferior do esôfago alcool meperidina diazepam gastrina glucagon 13. Em relação a melanose do cólon, podemos afirmar, EXCETO Está associada a uso de laxantes Apresenta maior risco de malignização É reversível Mais comum em idosos Facilita a identificação de pequenos pólipos 14. Frente a um paciente com hemorragia digestiva alta com quadro de choque, a primeira conduta deve ser Reposição volêmica Avaliação cirúrgica Endoscopia Digestiva Alta Lavagem gástrica com soro gelado Bloqueadores da bomba protônica via venosa 15. Sobre a esfincterotomia endoscópica na coledolitíase, qual a afirmativa errada É mais econômica que a abordagem cirúrgica A taxa de complicação é < 10% Requer antibioticoterapia profilática Apresenta sucesso em mais do que 90% dos casos Pancreatite e hemorragia são as principais complicações 16. Empresário de 60 anos, do sexo masculino, casado refere há 3 meses obstipação intestinal e dor abdominal no flanco esquerdo. As fezes são afiladas e sem sangramento. A dor é contínua, melhora pouco com analgésicos. Come bem, nega alteração da dor com a alimentação. Emagrecimento de 6 kg neste período. A irmã faleceu de câncer de cólon aos 45 anos O paciente é portador da síndrome de Lynch A dosagem do CEA será importante no diagnóstico de câncer A radioterapia deve ser realizada antes da ressecção cirúrgica do tumor Câncer de reto ou de sigmóide é uma possibilidade diagnóstica Doença de Crohn é um diagnóstico diferencial UNIFESP Residência Médica 2012- Gastroenterologia Clínica - 5

17. O CEA, antígeno carcino-embrionário é Uma proteína envolvida na apoptose É um anticorpo monoclonal Usado no acompanhamento de hepatocarcinoma Usado no rastreamento do câncer colorretal Uma proteína oncofetal 18. São considerados fatores de risco de câncer colorretal e de hepatocarcinoma respectivamente Doença inflamatória intestinal e hepatite A História familiar de câncer de estômago e cirrose hepática Síndrome do cólon irritável e hepatite C Pólipo hiperplásico e hepatite B Pólipo hiperplásico e colangite esclerosante 19. A polipose adenomatosa familiar se caracteriza pela: Presença de pólipos do tipo hamartoma Mutação do cromossoma 6 Mutação dos genes reparadores do DNA Presença de instabilidade de microssatélite Mutação de um gene supressor de tumor 20. A quimioterapia adjuvante e neoadjuvante devem ser indicadas respectivamente no: Câncer de cólon estádio III e câncer de reto médio estádio III Câncer de cólon estádio III e câncer de reto-sigmóide estádio III Câncer de reto baixo estádio III e no câncer de cólon estádio II Câncer de cólon estádio I, II e III e câncer de reto alto estádio II Câncer de reto estádio III e câncer de reto estádio I,II e III 21. Você diria que o papel dos bloqueadores H2 atualmente na Doença do refluxo gastroesofágico é: nenhum Prevenir refluxo noturno Bloquear a acidez tanto quanto um antiácido Alívio mais rápido de sintomas, a curto prazo, porém com menor efetividade do que os bloqueadores de bomba a longo prazo Melhorar o esvaziamneto gástrico 6 UNIFESP Residência Médica 2012 Gastroenterologia Clínica

22. Em relação ao esôfago de Barrett Bloqueadores de bomba em dose dobrada deve ser indicado por prazo indefinido O tratamento endoscópico apresenta os melhores resultados A cirurgia anti-refluxo tem melhor resultado preventivo em relação ao adenocarcinoma de esôfago A ablação com argônio é o tratamento de escolha Nenhum tratamento comprovadamente reduz a presença do epitélio colunar 23. O critério diagnóstico mais aceito para esofagite eosinofílica é: Biópsia de 1/3 médio e distal de esôfago com mais de 15 eosinófilos por campo Anéis circulares e esofagite em 1/3 distal do esôfago Eosinifilia periférica Disfagia e impactação alimentar em pessoas idosas Dispepsia recorrente em pacientes atópicos desde a infância 24. Um paciente apresenta dispepsia funcional do tipo úlcera like e não melhora com Omeprazol em dose dobrada. Sua conduta seria Associar antiácido após refeição Encaminhar para tratamento psicológico Tentar baixas doses de antidepressivo tricíclico Associar procinético Trocar o Omeprazol por Esomeprazol 25. Pneumocistose intestinal é definida como e por ser causada por: Presença de sangue e gás na mucosa gástrica / infecção pelo H Pylori Presença de gás em cistos subserosos em estômago, delgado ou cólon / isquemia intestinal Fístulas intestinais infectadas por anaeróbios / linfoma Infecção da camada muscular intestinal por anaeróbios / infecção pelo Clostridium Difficile Gás na submucosa de estômago / linite plástica 26. Em qual das alternativas abaixo todos os critérios são definitivos para o diagnóstico de pancreatite crônica calcificações intra-pancreáticas; dilatação do ducto pancreático principal; fibrose irregular e aumento difuso da glândula coleção extra-pancreática; cálculos intra-ductais; dilatação irregular dos ductos pancreáticos e fibrose irregular calcificações intra-pancreáticas; dilatação irregular dos ductos pancreáticos; concentração baixa de bicarbonato na secreção pancreática; fibrose irregular e cálculos intra-ductais aumento focal da glândula; fibrose irregular; concentração baixa de bicarbonato na secreção pancreática e necrose pancreática cálculos intra-ductais; dilatação irregular dos ductos pancreáticos; coleções intrapancreáticas; necrose pancreática menor que 30% UNIFESP Residência Médica 2012- Gastroenterologia Clínica - 7

27. Em qual das alternativas abaixo todos os critérios são preditivos de pancreatite aguda grave idade superior a 55 anos; hipotensão postural; insuficiência renal aguda; hipercalcemia Sindrome da disfunção de múltiplos órgãos; necrose pancreática <=50%; dor intensa andar superior do abdome Amilase sérica maior que 3000 U/I; proteína C reativa maior que 150mg/l; ascite pancreática idade superior a 70 anos; obesidade (IMC > 30 kg/m2); critério de Ramson >=3; necrose pancreática > 50% obesidade (IMC > 30 kg/m2); proteína C reativa maior que 150mg/l; oliguria; amilase sérica maior que 3000 U/I 28. Mulher de 52 anos assintomática, durante exames de rotina apresenta ao ultrassom, lesão cística de 4,5cm na cabeça do pâncreas. Colangiorressonância evidencia lesão cística loculada e com comunicação com o ducto pancreático principal. Qual das afirmativas abaixo é a correta: deve-se acompanhar a paciente com ultrassom de 6 em 6 meses para avaliar se a lesão aumenta de tamanho a principal hipótese diagnóstica é neoplasia cística do pâncreas o diagnóstico é de pancreatite aguda complicada com pseudocisto de pâncreas o tamanho e aspecto desta lesão não indicam a necessidade de acompanhamento acompanhar a paciente com amilase e lípase a cada 2 meses é suficiente 29. Hipertensão portal segmentar é complicação de cirrose hepática esquistossomose mielofibrose hepatite crônica pelo virus C pancreatite crônica 30. Paciente assintomática com aumento isolado da amilase sérica e com lipase normal. Qual das alternativas abaixo está correta a causa que deve ser investigada é a de macroamilasemia o diagnóstico é de pancreatite aguda elevação isolada de amilase sérica não tem significado clínico a amilase mantém elevada mais tempo do que a lipase na pancreatite aguda deve-se investigar pancreatite aguda por uso de drogas 8 UNIFESP Residência Médica 2012 Gastroenterologia Clínica