RELATÓRIO SEMESTRAL. Previsão de cenários de investimentos para 2º semestre de EXEMPLO. MARCUS VINICIUS SILVA CEA - Especialista ANBIMA

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Transcrição:

RELATÓRIO SEMESTRAL Previsão de cenários de investimentos para 2º semestre de 2012. EXEMPLO MARCUS VINICIUS SILVA CEA - Especialista ANBIMA 2012 www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 1

5. Cenário macroeconômico e análise setorial para investimentos. Os cenários de investimento são traçados a partir das perspectivas para o quadro nacional e internacional, da análise do panorama político e da visão para a condução da política econômica e do comportamento das principais variáveis econômicas, e essa análise fornece condições para a escolha do investimento que mais se adequem à realidade do cenário traçado. As análises dos cenários e perspectivas macroeconômicas aqui apresentadas tiveram como referência os cenários expressos em diversas fontes, tais como Relatórios do Banco Central, relatório FOCUS, análises de cenários das principais instituições financeiras, boletim macro do IBRE FGV, relatório ANBIMA e conhecimento de mercado do especialista da Anbima (CEA) Marcus Vinicius Silva. 5.1. 1º Análise - IPCA- Índice de Preço ao Consumidor Amplo. META DE INFLAÇÃO 4,5% Fonte: Banco Central e relatório IBRE-FGV. É consenso no mercado o movimento de queda da inflação, tanto estimativas do banco central como do boletim FOCUS indicam uma inflação para 2012, em torno de 5,39%, o que indica um movimento deflacionário. Os principais motivos que indicam esse comportamento são: www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 2

CENÁRIO EXTERNO: Substancial redução no ritmo da atividade econômica global, em casos específicos com possibilidade elevada de que ocorra recessão, em especial nas economias maduras; O baixo ritmo de crescimento global se estenda por um período de tempo mais prolongado do que se antecipava; Uma dinâmica relativamente benigna dos preços das commodities. CENÁRIO INTERNO Moderação da atividade doméstica, com a economia crescendo em ritmo menos intenso do que o observado no de 2011; Moderação da expansão da oferta de crédito; Revisão do cenário para a política fiscal. Conclusão: Mesmo com uma politica monetária expansionista que o governo esta adotando para estimular o mercado interno, o que geraria inflação, a recessão externa tem seu peso, influenciando na formação de preços e no mercado brasileiro, fazendo com que os preços dos bens e serviços tenham uma menor pressão inflacionária. Analisando o gráfico dos últimos 10 anos do IPCA e taxa Selic, nota-se uma correlação positiva entre os indicadores, isso significa que continuando essa tendência de queda na taxa de juros e deterioração do cenário externo a inflação tende a recuar cada vez mais ficando para 2012 em 5,39% e em 2013 e 2014 em torno de 4,5%, que é a meta que o governo persegue. Nesse cenário, em que o descompasso entre a evolução da oferta e da demanda persiste, mas tende a decrescer; o nível de utilização da capacidade instalada mostra recuo e se encontra abaixo da tendência de longo prazo; e a trajetória dos preços das commodities experimenta acomodação, compatível com a deterioração do ambiente econômico internacional, a inflação acumulada em doze meses tende a se deslocar na direção da trajetória de metas a partir do quarto trimestre do ano. www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 3

5.2. 2º Análise SELIC Taxa de Juros básica da economia. Analisando o gráfico do andar da taxa Selic desde 2000, percebemos uma tendência de queda, juntando a isso as ameaças do ambiente externo, um crescimento menor do PIB mundial e as pressões domésticas para um custo menor do dinheiro, entendemos que o processo de queda da taxa SELIC é irreversível, mesmo que com aumentos esporádicos devidos às manobras de politica monetária para conter a inflação. Pelos fatores relacionados acima, o mercado prevê uma taxa Selic fechando em 9,50% em 2012, o que comprova essa tendência descendente. Conclusão: A taxa SELIC é o que norteia todas as aplicações de renda fixa do Brasil, pois com base nesta taxa que os emissores remuneram os títulos que emitem, por essa razão é importantíssimo seu acompanhamento. Com essa tendência de queda, os investimentos que pagam percentuais do CDI ou da taxa Selic irão sofrer, ficando menos interessantes. www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 4

5.3. 3º Análise PIB Produto Interno Bruto. A importância do PIB em uma análise de investimentos é fundamental, pois a tendência de crescimento ou não de um país é forte indicativo de viabilidade de investimentos, do custo do dinheiro e do desenvolvimento do mercado de capitais. Como podemos perceber no gráfico, o Brasil é muito inconstante em seu ritmo de crescimento e com um mundo mais incerto isso pode se agravar, pois para termos uma trajetória de crescimento constante e vigorosa o governo precisa equalizar os investimentos em infraestrutura, às reformas politica e previdenciária e abaixar o custo do dinheiro, pois o Brasil mesmo crescendo bem, cresce menos que a média mundial e é o menor dos BRIC S (Brasil, Rússia, Índia e China) em termos de crescimento. Conclusão: Com a aversão do mercado internacional a risco e as melhoras do mercado interno no que diz respeito aos fundamentos da economia, o Brasil se torna, mesmo crescendo pouco, uma boa saída para os investidores. A projeção de crescimento do PIB brasileiro esta em 3,40% www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 5

para 2012, e isso comparado com a projeção para o crescimento dos EUA de 1,8% e União Europeia de 1,1% para o ano de 2012 torna o Brasil um país atraente para investimentos, o que trará mais dinheiro para projetos e financiamentos e possibilidades de recuperação do mercado de ações que se encontra com patamares de preços bem baixos. 5.4. 4º Análise- IBOVESPA - Mercado de renda variável brasileiro. Fonte: BMFBOVESPA Analisando o gráfico acima, de 2000 a 2011 sobre a rentabilidade anual do Ibovespa, percebemos que o mercado de ações é muito instável, porém no longo prazo é aconselhável, pois conseguiu uma rentabilidade média de 17,27% em 10 anos, o que bateria qualquer meta atuarial, por essa razão focar o curto prazo em ações não é aconselhável, pois ações são pedaços de empresas e uma empresa bem administrada e em um mercado ou nicho interessante tem muitas possibilidades de no médio e longo prazo performar bem. www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 6

Fonte: BMFBOVESPA O gráfico acima trabalha a evolução do mercado acionário brasileiro, representado pelo Ibovespa em pontos, e nota-se uma evolução, mesmo que com alguns tropeços, da rentabilidade desse mercado. A tendência altista do comportamento das ações brasileiras é um processo que cresce junto com expectativas positivas do mercado em relação aos fundamentos das empresas e, sobretudo do país em que essas empresas estão instaladas, pois quem aplica os recursos em renda variável esta apostando na viabilidade da empresa adquirida crescer. Conclusão: A volta de investidores estrangeiros aos mercados emergentes, especialmente ao Brasil, e a volta dos investidores nacionais ao mercado de renda variável dependerá do sentimento em relação à Europa e da percepção de recuperação do mercado americano. Quando se sentirem confortáveis de que não haverá uma ruptura no continente, e os problemas de entendimentos politico e crescimento americano mostrarem alguma luz, o mercado terá alguma recuperação mais substancial. Por isso a espera para definição do cenário externo é fundamental para a decisão de entrada no mercado de renda variável, pois o desenrolar da situação ainda se mostra longo. www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 7

5.5. Conclusão final. Seguindo a linha de raciocínio das análises anteriores, constatamos que a rentabilidade a ser perseguida em 2012 é 11,40% liquida, que se constitui da variação do IPCA, projetado para 5,40%, mais os 6% da meta atuarial, ou seja, em torno de 0,96% a.m. Se concentrarmos os investimentos em fundos ou ativos que acompanhem o CDI ou Selic, não conseguiríamos essa performance visto a tendência de queda da taxa Selic com projeções em torno de 9,50% para 2012, muito aquém do nosso objetivo, por essa razão os ativos prefixados são uma boa opção pois não acompanham a queda da Selic e os fundos de renda fixa que são constituídos desses papéis prefixados também são opções indicadas. Outra opção para diversificação é em fundos ou papéis que reflitam a variação da inflação, visto que mesmo com tendência de queda, o índice ainda se mostra alto e como a meta atuarial é em cima do IPCA, nunca podemos perder de vista esse indexador, ou aplicando em papéis que reflitam essa variação que são as NTN B ou NTN-C do tesouro nacional, ou em fundos como o IMA-B, IMA-C. Mesmo aplicando, e escolhendo bem as aplicações, em investimentos que reflitam a inflação, ou prefixados, conseguiríamos chegar perto ou até replicar a rentabilidade perseguida, porém temos que estruturar nossa estratégia em investimentos um pouco mais agressivos para dar a rentabilidade que falta para ultrapassarmos a meta ou pelo menos atingi-la com certa folga. Opções para isso, seguindo a instrução nº 3.922, não faltam, e uma boa opção são os fundos de direitos creditórios (FIDC), que aplicam em recebíveis um pouco mais arriscados do que títulos soberanos. Os fundos são indicados nesse caso, devido ao principio de diversificação e gestão mais profissional dos ativos que compõem a carteira, características necessárias em operações dessa natureza. A respeito do mercado de ações, devido às incertezas no exterior e esses efeitos no Brasil, é aconselhável a espera até Março de 2012 para termos uma visão mais clara do desenrolar da crise, e até lá seguramente as ações estarão em um patamar bem atrativo de preços, o que é o ideal www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 8

quando se quer aplicar no mercado de ações, comprar uma ação com um preço bem mais baixo do que ela realmente vale e vendê-la quando o mercado pagar o preço justo. www.investorbrasil.com Autor: Marcus Vinicius Silva 9