BANCO CRUZEIRO DO SUL ANUNCIA SEUS RESULTADOS DO QUARTO TRIMESTRE E ANO DE 2011

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Transcrição:

BANCO CRUZEIRO DO SUL ANUNCIA SEUS RESULTADOS DO QUARTO TRIMESTRE E ANO DE 2011 São Paulo, 20 de março de 2012 O Banco Cruzeiro do Sul (BM&FBovespa - CZRS4), banco múltiplo privado que opera com a carteira comercial e de investimento, inclusive autorizado a praticar operações de câmbio, operando principalmente no mercado de crédito pessoal com desconto em folha de pagamento para funcionários públicos e beneficiários do INSS e que atua também com empréstimos middle market, oferecendo crédito de curto prazo, usualmente atrelado a recebíveis, anuncia hoje os resultados do quarto trimestre e ano de 2011. As demonstrações financeiras do Banco Cruzeiro do Sul S.A., foram elaboradas com observância das disposições emanadas da Lei das Sociedades por Ações, considerando as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, associadas às normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável. Teleconferências 4T11 22 de março de 2012 Português 11h30 (Horário de Brasília) 10h30 (Horário de Nova York) Telefone: +55 11 3127-4971 Código: Banco Cruzeiro do Sul Replay: +55 11 3127-4999 Código: 61189694 Inglês 13h00 (Horário de Brasília) 12h00 (Horário de Nova York) Telefone: +1 412 317-6776 Replay: +1 412 317-0088 Código: 10011735 Relações com Investidores Fausto Vaz Guimarães Neto João de Lacerda Soares Roberto Coutinho Naira Oey Tel.: +55 (11) 3848-2704 Email: ri@bcsul.com.br Site: http://ri.bcsul.com.br DESTAQUES NO PERÍODO O lucro líquido, no quarto trimestre de 2011, foi de R$ 31,7 milhões, 31,9% superior ao apresentado no terceiro trimestre do ano (R$ 24,0 milhões), e em linha ao mesmo período de 2010 (R$ 31,0 milhões), com ROAE anualizado de 10,7%. O lucro líquido no ano de 2011 foi de R$ 137,2 milhões, com ROAE de 11,8%; No quarto trimestre de 2011, a produção de crédito pessoal consignado na forma de empréstimos diretos somou R$ 1.300,5 milhões e R$ 4.573,3 milhões no ano de 2011, com média mensal de R$ 433,5 milhões no trimestre e de R$ 381,1 milhões no ano; A carteira de crédito alcançou R$ 7,827 bilhões divididos em: R$ 7,583 bilhões de crédito pessoal consignado: na forma de empréstimos diretos e cartão de crédito, e R$ 243,6 milhões no middle market; Os depósitos a prazo somaram R$ 5.787,0 milhões, crescimento de 30,7% se comparado ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 4.426,8 milhões) e de 26,6% quando comparado ao quarto trimestre de 2010 (R$ 4.572,6 milhões); O Patrimônio Líquido no trimestre alcançou R$ 1.200,7 milhões, 1,3% superior ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 1.185,4 milhões) e 6,6% superior ao mesmo período de 2010 (R$ 1.126,6 milhões). O Patrimônio Líquido médio no trimestre alcançou R$ 1.186,8 milhões e o Índice de Basiléia foi de 14,8%. 1

COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO No quarto trimestre de 2011, nossa produção de ativos de crédito se manteve em linha com nossa estratégia de qualidade e liquidez, apresentando uma produção de crédito pessoal consignado em linha com a tendência do produto. Nossa produção de ativos tanto relativos a crédito pessoal consignado, como a empréstimos para pequenas e médias empresas (middle market), não dispensou a forma seletiva que vem sendo praticada concentrando os esforços no desenvolvimento de operações com retornos mais atraentes. Nossas despesas administrativas e de pessoal somaram R$ 101,3 milhões no quarto trimestre. As captações a prazo no mercado local continuaram nos proporcionando captações de recursos consistentes tanto em volume, como em termos de prazo e preço com renovação dos vencimentos muitas vezes a prazos superiores que aos anteriormente praticados. Dada a extinção do DPGE prevista para 2016, com a redução dos limites de captação ao ritmo de 20% ao ano, faz parte de nossa estratégia de captação de recursos a não renovação dos recursos captados através deste instrumento, buscando a substituição dos recursos captados nesta modalidade por outras disponíveis no mercado e em nosso portfólio de instrumentos de captação. A parceria com as outras instituições financeiras, objetivando cessão de ativos de crédito com patamares de preço e prazo compatíveis à nossa operação e aproveitando os benefícios concedidos aos grandes bancos através da Circular 3569, de 22 de dezembro de 2011 isentando de depósito compulsório os bancos que comprem carteira de crédito de bancos médios e pequenos, e o lançamento de novos FIDCs fazem parte destes novos instrumentos. No ano de 2011, o Banco captou R$ 30,0 milhões através de emissões privadas de letras financeiras com prazo de 10 anos, e em 2012 esta modalidade continuará a ser explorada, principalmente por ser um instrumento elegível para a Circular 3569 acima mencionada. As captações de recursos através de notas de curto e médio prazo no mercado internacional de capitais, que somaram US$ 550 milhões em 2011, não fazem parte de nossa estratégia de captação para 2012, dada volatilidade existente no mercado externo. Os procedimentos para classificação contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros estão de acordo com a Resolução 3809. Sendo assim, o Banco Cruzeiro do Sul apresenta os números do quarto trimestre contabilizando receitas e despesas oriundas das cessões com retenção de risco apropriada de maneira antecipada e não pelo prazo remanescente da operação. Apresentamos também nossas demonstrações financeiras dentro da modalidade IFRS que substitui o balanço consolidado nos moldes exigidos pela CVM quando de nosso IPO. O lucro líquido, no quarto trimestre de 2011, foi de R$ 31,7 milhões, 31,9% superior ao apresentado no terceiro trimestre do ano (R$ 24,0 milhões), e em linha ao mesmo período de 2010 (R$ 31,0 milhões), com ROAE anualizado de 10,7%. O lucro líquido no ano de 2011 foi de R$ 137,1 milhões, com ROAE de 11,8%. O lucro líquido no período foi impactado principalmente devido ao aumento das provisões para devedores duvidosos no valor de R$ 171,8 milhões, conforme informado no 3T11. A finalidade dessa decisão foi basicamente prudencial, ante as incertezas mundiais e seus reflexos no Brasil e, por isso mesmo, não significam qualquer perspectiva de aumento de perda efetiva, bastante estáveis ante as características da área principal de atuação do Banco (crédito consignado em folha de pagamento). 2

Desconsiderando o impacto destas receitas e despesas não recorrentes o lucro recorrente seria de R$ 134,1 milhões. O Patrimônio Líquido no ano alcançou R$ 1.200,7 milhões, 1,3% superior ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 1.185,4 milhões). O Patrimônio Líquido médio no trimestre alcançou R$ 1.186,8 milhões. O Patrimônio de Referência, contando com patrimônio nível 1 e 2, alcançou R$ 1.772,4 milhões para o cálculo de índice de Basiléia, que no trimestre foi de 14,8%, sendo 9,6% nível 1 e 5,2% nível 2. O valor de mercado do Banco, em 31 de dezembro de 2011, baseado no preço de sua ação, CZRS4, de R$ 13,75/ação, era de R$ 1.880,0 milhões. O valor de mercado representava 1,57 vezes o patrimônio do quarto trimestre. A ação do Banco nos últimos 12 meses apresentou uma desvalorização de 9,5%. Esta valorização não leva em consideração, dividendos e juros sobre capital próprio pagos nos períodos mencionados. No quarto trimestre, o lucro por ação foi de R$ 0,23, superior ao terceiro trimestre do ano (R$ 0,18), e em linha ao quarto trimestre de 2010 (R$ 0,23). E o percentual de ações em circulação no período era de 19,4%. No quarto trimestre de 2011, a produção de crédito pessoal consignado na forma de empréstimos diretos somou R$ 1.300,5 milhões e R$ 4.573,3 milhões no ano de 2011, com média mensal de R$ 433,5 milhões e de R$ 381,1 milhões, respectivamente. A produção do quarto trimestre de 2011 foi 18,4% superior ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 1.098,3 milhões), e 7,9% inferior ao mesmo período do ano passado (R$ 1.412,2 milhões). No ano de 2011, a nossa produção foi 4,8% inferior ao mesmo período de 2010 (R$ 4.802,0 milhões), porém se encontra em linha com a estratégia do Banco que busca retorno mais atrativo em sua originação. Os ativos oriundos do cartão de crédito consignado alcançaram R$ 396,7 milhões de saldo no quarto trimestre de 2011, valor 10,3% superior ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 359,5 milhões) e 24,2% superior ao mesmo período de 2010 (R$ 319,4 milhões). O número de cartões ativos alcançou 428,1 mil cartões, quantidade 10,6% superior ao mesmo período de 2010 (387,2 mil) e 5,1% superior ao terceiro trimestre de 2011 (407,2 mil). O número de clientes ativos que estão financiando seu saldo devedor representa 70,9 total. No quarto trimestre de 2011, o segmento de middle market encerrou com uma carteira financiada R$ 243,6 milhões, 17,9% inferior ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 296,7 milhões), e 21,1% inferior ao mesmo período de 2010 (R$ 308,7 milhões). No quarto trimestre de 2011, a área de operações de câmbio, manteve sua atuação nas operações no mercado interbancário, na importação, exportação e distribuição de papel-moeda, na exportação de ouro e na compra e venda de moeda estrangeira para remessas financeiras e comerciais. A carteira de crédito, incluindo títulos e créditos a receber e cotas subordinadas de FIDCs, existentes na rubrica de Títulos e Valores Mobiliários (TVM), atingiu R$ 7,827 bilhões divididos em: R$ 7,583 bilhões de crédito pessoal consignado: na forma de empréstimos diretos e cartão de crédito, e R$ 243,6 milhões em empréstimos para pequenas e médias empresas (middle market). A carteira no quarto trimestre de 2011 é 3,2% inferior quando comparado ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 8,088 bilhões), e de 14% superior quando comparado ao mesmo período de 2010 (R$ 6,868 bilhões). 3

Nosso resultado bruto de intermediação financeira atingiu R$ 315,6 milhões no quarto trimestre de 2011, 42,0% superior em relação ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 222,3 milhões) e 48,6% superior em relação ao mesmo período de 2010 (R$ 212,3 milhões). Os depósitos a prazo somaram R$ 5.787,0 milhões, crescimento de 30,7% se comparado ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 4.426,8 milhões) e de 26,6% quando comparado ao quarto trimestre de 2010 (R$ 4.572,6 milhões). Cabe destacar o aumento de 85,1s depósitos a prazo sem amparo do DPGE em relação ao terceiro trimestre de 2011, e a diminuição destes em 5,7%. No 4T11, o BCSul criou um novo FIDC, chamado: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS FACB FINANCEIRO sob gestão e administração de Instituição totalmente desvinculada do Conglomerado Cruzeiro do Sul ao qual aportará R$ 4,5 bilhões de ativos de crédito consignado, que até o final de 2013 deverão se converter em aproximadamente R$ 0,9 bilhões de cotas subordinadas e R$ 3,6 bilhões de cotas sênior. Pretendemos, assim, aumentar as condições de liquidez e reduzir o custo das captações. Há compromisso formal por parte dos investidores de aportar aproximadamente R$ 3,0 bilhões até dezembro de 2013, que somados aos R$ 639,0 milhões já investidos no 4T11, concluem o montante de cotas seniores previstos para o fundo. A nossa disponibilidade em caixa, em 31 de dezembro de 2011, era de R$ 375,3 milhões, representando 288% de nossos depósitos à prazo (CDBs) com cláusula de liquidez diária (R$ 130,4 milhões), e 31,3 Patrimônio Líquido (R$ 1.200,7 milhões). Em dezembro de 2011, celebramos Contrato de Compra e Venda de Ações para aquisição de 88,7194 capital social do Banco Prosper S.A., pelo valor de R$ 55 milhões através de recursos próprios. Fundado em 1991, o Banco Prosper é um banco múltiplo com presença em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, atuando com carteira comercial, de crédito, financiamento e investimento, e possui autorização para operar no mercado de câmbio. A operação se encontra inserida na estratégia do Banco Cruzeiro do Sul de participar ativamente do processo de consolidação do setor, ampliando sua participação no segmento de credito pessoal consignado, e ampliando sua atuação em outras áreas do mercado financeiro nacional, além de agregar valor pelo ganho de eficiência nas unidades e fortalecendo sua posição no mercado brasileiro. A efetivação da aquisição está condicionada à aprovação pelo Banco Central do Brasil, além de outras condições precedentes usuais. Destaques do Período (R$ milhões) 4T11 3T11 4T10 4T11 x 3T11 4T11 x 4T10 Originação de crédito consignado 1.300,5 1.098,3 1.412,2 18,4% (7,9%) Lucro Líquido 31,7 24,0 31,0 31,9% 2,1% Patrimônio Líquido 1.200,7 1.185,4 1.126,6 1,3% 6,6% Qualidade da carteira de crédito (AA-C) 90,2% 97,5% 97,5% (7,3 p.p.) (7,3 p.p.) Qualidade da carteira de crédito (D-H/Crédito) 9,8% 2,5% 2,5% 7,3 p.p. 7,3 p.p. Quantidade de clientes ativos (milhares) 1.850,8 1.719,5 1.464,8 7,6% 26,4% Carteira de crédito pessoal consignado¹ 7.583,2 7.791,5 6.559,5 (2,7%) 15,6% Carteira de crédito Middle Market 243,6 296,7 308,7 (17,9%) (21,1%) Comissão média aos correspondentes bancários 7,2% 6,3% 6,2% 0,9 p.p. 0,9 p.p. Indice de Basiléia 14,8% 13,7% 21,2% ¹ Inclui cartão de crédito e cotas subordinadas FIDC 4

COMENTÁRIOS DE DESEMPENHO Lucro Líquido O lucro líquido, no quarto trimestre de 2011, foi de R$ 31,7 milhões, 31,9% superior ao apresentado no terceiro trimestre do ano (R$ 24,0 milhões), e em linha ao mesmo período de 2010 (R$ 31,0 milhões), com ROAE anualizado de 10,7%. O lucro líquido no ano de 2011 foi de R$ 137,2 milhões, com ROAE de 11,8%. 236,1 178,9 151,5 137,2 81,9 34,1 26,4 41,3 31,0 24,0 31,7 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 O lucro líquido no período foi impactado principalmente devido ao aumento das provisões para devedores duvidosos no valor de R$ 171,8 milhões, conforme informado no 3T11. A finalidade dessa decisão foi basicamente prudencial, ante as incertezas mundiais e seus reflexos no Brasil e, por isso mesmo, não significam qualquer perspectiva de aumento de perda efetiva, bastante estáveis ante as características da área principal de atuação do Banco (crédito consignado em folha de pagamento). Desconsiderando o impacto destas receitas e despesas não recorrentes o lucro recorrente seria de R$ 134,1 milhões, conforme abaixo: Lucro Líquido (R$ milhões) 31,7 Resultado com TVM (3,1) PDD Adicional 171,8 Outras despesas operacionais 2,0 Imposto de Renda e Contribuição Social (68,3) Despesas e receitas não recorrentes líquida 102,4 Lucro Recorrente 134,1 Margem Líquida de Juros Nossa margem líquida de juros sofreu ligeira compressão em conseqüência da alta no custo de captação, conforme pode ser observada no gráfico abaixo: 11,3% 8,3% 9,9% 10,0% 6,4% 6,1% 5,4% 2008 2009 2010 2011 4Q10 3Q11 4Q11 5

Resultado Futuro Nossas operações de crédito contabilizadas no balanço apresentam um valor de mercado de R$ 1,550 bilhão¹. R$ Portfólio de Crédito Valor Contábil ¹- Nota 23 a. das demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2011. 4T11 Valor de Mercado Ganho/Perda Potencial 1.518.919 1.550.051 31.132 Resultado Bruto da Intermediação Financeira Nosso resultado bruto de intermediação financeira atingiu R$ 315,6 milhões, 42,0% superior em relação ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 222,3 milhões) e 48,6% superior em relação ao mesmo período de 2010 (R$ 212,3 milhões). 850,9 981,3 588,3 588,2 524,4 128,8 176,7 340,9 212,3 222,3 315,6 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 Originação da Carteira de Crédito Pessoal Consignado No quarto trimestre de 2011, a produção de crédito pessoal consignado na forma de empréstimos diretos somou R$ 1.300,5 milhões e R$ 4.573,3 milhões no ano de 2011, com média mensal de R$ 433,5 milhões e de R$ 381,1 milhões, respectivamente. A produção do quarto trimestre de 2011 foi 18,4% superior ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 1.098,3 milhões), e 7,9% inferior ao mesmo período do ano passado (R$ 1.412,2 milhões). No ano de 2011, a nossa produção foi 4,8% inferior ao mesmo período de 2010 (R$ 4.802,0 milhões), porém se encontra em linha com a estratégia do Banco que busca retorno mais atrativo em sua originação. 4.802 4.573 653 3.276 3.406 1.232 613 2.453 526 1.615 257 4.148 963 2.663 2.879 3.342 366 560 2.196 61 410 1.249 499 553 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 545 370 440 135 260 70 105 56 204 300 334 411 954 875 866 838 92 697 158 148 173 629 134 50 862 563 717 718 665 578 619 62 558 250 53 197 622 63 Funcionários Públicos INSS 559 625 1.063 135 903 817 135 193 928 768 793 187 606 1.538 1.412 152 1.301 148 1.111 1.058 1.064 1.098 360 166 892 1.386 1.265 267 307 297 797 803 801 941 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 6

A nossa produção de crédito consignado foi de 27,7% para beneficiários do INSS e 72,3% para funcionários públicos no trimestre e de 26,9% e 73,1%, respectivamente no ano. O mercado de crédito pessoal consignado público apresentou um crescimento no quarto trimestre de 2011 de 1,7%, e entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011 de 14,9%. O crédito pessoal consignado representou, em dezembro de 2011, 58,4% de todo o crédito pessoal no Brasil neste mercado. CRÉDITO CONSIGNADO PÚBLICO 56.179 59.452 62.635 65.623 68.201 71.495 79.418 87.577 92.961 112.864 118.236 122.470 127.591 133.542 135.836 100.183 105.655 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Crédito Consignado Público (R$ bilhões) Carteira de Clientes Ao final do trimestre, possuíamos 1.850,8 clientes ativos, um crescimento de 7,6% em relação ao terceiro trimestre de 2011 e, de 26,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segue gráfico com a quebra desta base de clientes entre INSS, Funcionários Públicos e Cartão de Crédito Consignado. 234,1 209,8 24,3 Cartão Funcionário Público INSS 549,2 72,8 239,2 237,1 797,3 152,4 318,2 326,7 996,5 218,7 1.121,9 346,7 366,1 401,6 1.324,7 383,3 490,1 1.464,8 387,2 624,6 411,7 373,6 451,3 453,0 1.850,8 428,1 809,9 612,8 1.464,8 387,2 624,6 453,0 1.719,5 407,2 748,1 1.850,8 428,1 809,9 564,2 612,8 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 Rede de Distribuição Para originação das operações de crédito pessoal consignado, tanto para funcionários públicos quanto para pensionistas e aposentados do INSS, o Banco apresentava no trimestre uma rede de 465 correspondentes bancários distribuídos em todo o território nacional, conforme gráfico abaixo, sendo 16% deles exclusivos, contra 452 no terceiro trimestre de 2011 (16% exclusivos) e 372 (19% exclusivos) no quarto trimestre de 2010. Os 10 maiores correspondentes bancários foram responsáveis por 23,0% de nossa produção na forma de empréstimos diretos no trimestre. 7

251 281 297 360 326 372 465 372 452 465 CORRESPONDENTES POR REGIÃO 4T11 42,6% 120 9,9% 21,3% 10,1% 16,1% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 CENTRO OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL Mantemos permanente revisão no desempenho dos nossos correspondentes bancários, buscando sempre o incremento tanto de produção, como de qualidade. Estes correspondentes bancários utilizam terceiros, seus empregados ou não, para atingir o seu público alvo. A comissão ponderada média paga aos correspondentes foi de 7,2%, ante 6,3% no terceiro trimestre de 2011 e 6,2% no quarto trimestre de 2010. 8,80% INSS Outros Convênios Comissão Média 7,99% 7,90% 6,24% 6,30% 5,94% 5,68% 6,88% 7,16% Nos empréstimos middle market, a rede de distribuição está organizada em plataformas comerciais próprias. No quarto trimestre de 2011, o middle market possuía 121 clientes ativos. Acordos com Entes Governamentais 4T10 3T11 4T11 Essa força de vendas teve a sua disposição 419 acordos (códigos) e estão distribuídos em 158 federais, 125 estaduais, 136 municipais. Estes acordos cobrem mais de 3.000 órgãos públicos, para concessão de crédito pessoal consignado nas 3 esferas de governo, incluindo o INSS. Entre o quarto trimestre de 2010 e o quarto trimestre de 2011, foram acrescidos à nossa rede de acordos 39 novos entes governamentais. 207 248 300 337 356 380 419 380 412 419 95 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 As aprovações dos novos convênios com entes municipais, estaduais e federais, para desenvolvimento de operações de crédito pessoal consignado à folha de pagamento para funcionários públicos, são formalizadas respeitando rigorosamente todos os normativos dos Órgãos Reguladores e observando todos os cuidados para que os riscos inerentes à operação sejam jurídicos, de imagem ou operacionais, estejam minimizados. Todos esses procedimentos têm o intuito de evitar quaisquer problemas que porventura possam surgir em relação à vinculação dos créditos às folhas de pagamento de salários de cada entidade pública. 8

Para isso três pilares são observados: 1. Se a entidade está enquadrada na lei de responsabilidade fiscal (Lei complementar 101 de 4 de maio de 2000); 2. Se a entidade possui lei para permissão de vínculo das obrigações devidas pelo empréstimo vinculado à folha de pagamento dos seus servidores, aprovada e adequada a operações de crédito pessoal consignado à folha para funcionários públicos; 3. Plataforma de tecnologia de informática compatível para operacionalização de contratos de empréstimo via Web (Internet). Os 20 maiores acordos com entes governamentais foram responsáveis por 60,1% de nossa produção na forma de empréstimos diretos no trimestre. Produção 20 Maiores Códigos 4T11 3T11 Estadual 12,7% 18,5% Federal 18,9% 17,5% INSS 27,7% 27,1% Municipal 0,8% 0,0% 60,1% 63,1% Títulos e Valores Mobiliários A carteira de títulos e valores mobiliários do Banco totalizou R$ 8.918,2 milhões, um crescimento de 76,0% se comparado ao mesmo período de 2010 (R$ 5.067,2 milhões) e 37,3% maior que o terceiro trimestre de 2011 (R$ 6.495,3 milhões). As aplicações em cotas subordinadas de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) representaram um montante de R$ 8.196,1 milhões; 91,9 total, e estão incorporados em nossa carteira própria bancada conforme abaixo (terceiro trimestre de 2011 - R$ 5.919,1 milhões; 91,1 total). Carteira de Títulos e Valores Mobiliários (R$ '000) 4T11 3T11 4T10 4T11 x 3T11 4T11 x 4T10 Carteira própria bancada 554.010 386.322 176.746 43,4% 213,4% Cotas subordinadas FIDCs 8.196.060 5.919.149 4.842.572 38,5% 69,3% Vinculados a compromisso de recompra - - 8.667 - (100,0%) Instrumentos financeiros derivativos 128.235 167.696 20.557 (23,5%) 523,8% Vinculados à prestação de garantias 39.899 22.105 18.678 80,5% 113,6% 8.918.204 6.495.272 5.067.220 37,3% 76,0% Carteira de Crédito A carteira de crédito, incluindo títulos e créditos a receber e cotas subordinadas de FIDCs, existentes na rubrica de Títulos e Valores Mobiliários (TVM), atingiu R$ 7,827 bilhões divididos em: R$ 7,583 bilhões de crédito pessoal consignado: na forma de empréstimos diretos e cartão de crédito, e R$ 243,6 milhões em empréstimos middle market. Assim, foi 14,0% superior ao mesmo período de 2010 (R$ 6,868 bilhões) e 3,2% inferior quando comparado ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 8,088 bilhões). 9

Carteira de Crédito (R$ '000) 4T11 3T11 4T10 4T11 x 3T11 4T11 x 4T10 Crédito Consignado 1.228.330 15,7% 1.872.316 23,1% 1.716.885 25,0% (34,4%) (28,5%) - Crédito Consignado ¹ 1.036.447 13,2% 1.703.882 21,1% 1.673.315 24,4% (39,2%) (38,1%) - Cartão de Crédito Consignado 191.883 2,5% 168.434 2,1% 43.570 0,6% 13,9% 340,4% Cotas Subordinadas FIDC 6.354.903 81,2% 5.919.149 73,2% 4.842.572 70,5% 7,4% 31,2% - Crédito Consignado ² 6.150.098 78,6% 5.728.067 70,8% 4.566.757 66,5% 7,4% 34,7% - Cartão de Crédito Consignado 204.805 2,6% 191.082 2,4% 275.815 4,0% 7,2% (25,7%) Crédito Consignado Pessoal 7.583.233 96,9% 7.791.465 96,3% 6.559.457 95,5% (2,7%) 15,6% Middle Market 243.629 3,1% 296.705 3,7% 308.712 4,5% (17,9%) (21,1%) On-balance 7.826.862 100,0% 8.088.170 100,0% 6.868.169 100,0% (3,2%) 14,0% ¹ Não considera "Crédito pessoal parcelado antecipação da Resolução nº 3.533" ² No 4T11 exclui R$ 1 841 2 milhões em depósitos a prazo de partes relacionadas 7.826,9 8.088,2 7.826,9 6.868,2 1.472,0 6.868,2 2.169,0 1.472,0 4.553,1 2.025,6 2.025,6 3.289,5 3.197,0 1.207,5 516,5 204,5 2.773,0 2.992,5 3.345,7 4.842,6 6.354,9 4.842,6 5.919,1 6.354,9 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 Cotas Subordinadas de FIDCs Operações de Crédito o Crédito Pessoal Consignado Na Forma de Empréstimos Diretos A carteira de crédito pessoal consignado na forma de empréstimos diretos atingiu R$ 7.186,5 milhões (sendo R$ 1.036,5 milhões em ativos contabilizados no balanço e R$ 6.150,1 milhões em cotas subordinadas de FIDCs), 15,2% superior ao mesmo período de 2010 (R$ 6.240,1 milhões) e 3,3% inferior quando comparado ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 7.431,9 milhões). o Cartão de Crédito Consignado Os ativos oriundos do cartão de crédito consignado alcançaram R$ 396,7 milhões de saldo no trimestre (R$ 191,9 milhões contabilizados no balanço e R$ 204,8 milhões através de cotas subordinadas de FIDC), 10,3% superior ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 359,5 milhões, onde R$ 168,4 milhões contabilizados no balanço e R$ 191,1 milhões através de cotas subordinadas de FIDC) e 24,2% superior ao mesmo período de 2010 (R$ 319,4 milhões, onde R$ 43,6 milhões contabilizados no balanço e R$ 275,8 milhões através de cotas de FIDC). 21,6 21,6 64,3 64,3 115,6 115,6 300,5 222,8 127,4 33,4 189,4 173,1 396,7 319,4 319,4 43,6 191,9 43,6 275,8 275,8 204,8 396,7 359,5 191,9 168,4 191,1 204,8 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 Cotas Subordinadas FIDCs Carteira de Crédito 10

O número de cartões ativos alcançou 428,1 mil cartões, quantidade 10,6% superior ao mesmo período de 2010 (387,2 mil) e 5,1% superior ao terceiro trimestre de 2011 (407,2 mil). O número de clientes ativos que estão financiando seu saldo devedor representa 70,9 total. O Banco atualmente possui 269 entidades governamentais e o INSS operando através do cartão de crédito consignado. 346,7 383,3 387,2 428,1 387,2 407,2 428,1 72,8 152,4 218,7 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 o Empréstimos para Pequenas e Médias Empresas (middle market) No quarto trimestre de 2011, o segmento de middle market encerrou com uma carteira financiada R$ 243,6 milhões, 17,9% inferior ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 296,7 milhões), e 21,1% inferior ao mesmo período de 2010 (R$ 308,7 milhões). 358,4 308,7 296,7 243,6 281,5 276,3 308,7 243,6 75,0 121,5 161,2 A área de middle market mantém uma postura conservadora em relação à concessão deste tipo de crédito. No trimestre, contamos com 121 clientes ativos neste segmento, com um prazo médio da carteira de 248 dias e um ticket médio por operação inferior a R$ 1,0 milhão. O foco do Banco permanece principalmente no segmento de crédito pessoal consignado, tanto na forma de empréstimos diretos, como através do cartão de crédito consignado, onde construímos um portfólio de alta liquidez e qualidade, porém sem abandonar os empréstimos middle market, visando à diversificação do portfólio de crédito do Banco. Área de Câmbio 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 O Banco deu continuidade às operações de sua área de câmbio, com foco nas operações no mercado de câmbio interbancário, na importação, exportação e distribuição de papel-moeda, na exportação de ouro e na compra e venda de moeda estrangeira para remessas financeiras e comerciais, e início das vendas do cartão StarCash. Seguindo uma estratégia de alto volume aliado a baixo risco, as operações são voltadas a instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil e as variações de preços cobertas em mercados de derivativos no Brasil e no exterior. O cartão StarCash é um Cartão pré-pago, bandeira VISA, recarregável, destinado a viagens internacionais. Tem como público alvo viajantes ao exterior, para substituição do papel-moeda 11

estrangeiro. Este cartão tem as seguintes características: Possibilidade de carga em várias moedas; Recarregável durante o período de validade do plástico; Realização de saques em ATMs da Rede Plus; Realização de compras na função Visa Electron; Protegido por senha; Possibilidade de cartões adicionais. O Limite mínimo de carga no cartão é de US$100,00. Até 31 de dezembro de 2011 possuíamos 3.341 cartões emitidos com um volume de moeda estrangeira convertida em Reais ao cambio de 3 de dezembro de 2011 de aproximadamente R$ 13,5 milhões. Qualidade da Carteira de Crédito Conforme explicitado nas Considerações Finais do relatório do Conselho de Administração e Diretoria Executiva que acompanham o balanço encerrado em 30.06.2011, a Administração do Banco determinou a revisão da metodologia de cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa, tornando-os mais rígidos e rigorosos. A finalidade dessa decisão foi basicamente prudencial, ante as incertezas mundiais e seus reflexos no Brasil e por isso mesmo não significam qualquer perspectiva de aumento de perda efetiva, bastante estáveis ante as características da área principal de atuação do Banco (crédito consignado em folha de pagamento). Cabe salientar que nos conceitos de perda efetiva conforme Instrução CVM Nº 247, de 27 de março de 1996 nossa inadimplência não se alterou. A alteração dessa metodologia aplicada à carteira de crédito consignado, em decorrência de sua característica massificada, de titularidade de pessoa física, calculada conforme facultado pelo art. 5º da Resolução 2682/99, passou a considerar como base de cálculo da provisão uma carteira consolidada, composta pela carteira mantida no balanço do Banco e junto aos Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), cessionários coobrigados e da Cruzeiro do Sul Securitizadora. Como previsto e anunciado à época, essa mudança de metodologia de cálculo, concluída no final do terceiro trimestre, gerou um acréscimo de provisão de R$ 171,8 milhões. A segurança na aprovação e na execução das operações de crédito é fundamental para o desenvolvimento dos negócios e a manutenção da qualidade da carteira de crédito. A eficiência da gestão é demonstrada pela qualidade da carteira, na qual, 90,2s ativos de crédito são classificados entre AA e C, de acordo com a Resolução 2.682 do Banco Central do Brasil. 6,13% 0,02% 7,23% 76,80% AA A B C Ao final do trimestre, a provisão para crédito de liquidação duvidosa era de R$ 117,4 milhões, ante R$ 51,4 milhões no terceiro trimestre de 2011. Nossa qualidade de crédito é garantida pela baixa perda efetiva do crédito consignado historicamente inferior a 1%, com média em torno de 0,8% e não vemos alteração para 2012. 12

Nossos Ratings O Banco Cruzeiro do Sul é analisado pelas agências de rating: LF Rating, RiskBank, Moodys, Austin Rating e Standard & Poors. Agência Classificação Tipo LF Rating A Moeda Nacional Austin Rating A- Escala Nacional RISKbank 10,33 (índice do RISKbank) Ranking Geral em Set/11: 41 (Jun/11: 36) Risco baixo para curto prazo Disclosure Geral: Excelente Ba 3/NP Perspectiva Negativa Moeda Nacional Depósito Moeda Estrangeira Moody's Ba 3/NP Perspectiva Negativa Depósito Moeda Local B 1/NP Perspectiva Negativa Subordinada A3.br/BR-2 Perspectiva Negativa Escala Nacional Standard & Poor's B+/B Perspectiva Estável Depósito Moeda Estrangeira BrA-/3 Perspectiva Estável Depósito Moeda Local Captação A captação de recursos do Banco no mercado nacional é feita junto a investidores institucionais, pessoas físicas e jurídicas. Os instrumentos usados para estas captações são: depósitos a prazo com e sem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (DPGE), depósitos interfinanceiros, cessões de crédito para outras instituições financeiras e Fundos de Investimentos de Direitos Creditórios (FIDCs). E a captação de recursos no mercado internacional é feita através de programas para emissão de papéis de curto e médio prazo (Short & Medium Term Notes). As fontes de captação do Banco no trimestre se encontravam assim distribuídas: Depósitos a Prazo de Pessoas Físicas e Jurídicas: 47,6%; Cessões de Crédito a Outras Instituições Financeiras: 11,1%; Captações no Exterior (STN & MTN): 25,0%; Cessões de Crédito a FIDCs (cotas sênior): 14,1%; Depósitos Interfinanceiros: 2,1%. Captação (R$ '000) 4T11 3T11 As captações a prazo no mercado local continuaram nos proporcionando captações de recursos consistentes tanto em volume, como em termos de prazo e preço com renovação dos vencimentos muitas vezes a prazos superiores que aos anteriormente praticados. Dada a extinção do DPGE prevista para 2016, com a redução dos limites de captação ao ritmo de 20% ao ano, faz parte de nossa estratégia de captação de recursos a não renovação dos recursos captados através deste 4T10 4T11 x 3T11 4T11 x 4T10 Depósitos a prazo¹ 5.786.942 47,6% 4.426.764 45,0% 4.572.599 51,7% 30,7% 26,6% Depósitos interfinanceiros² 259.470 2,1% 123.558 1,3% 196.871 2,2% 110,0% 31,8% Captações externas 3.039.048 25,0% 3.035.265 30,9% 1.996.864 22,6% 0,1% 52,2% Sub On-balance 9.085.460 74,8% 7.585.587 77,2% 6.766.334 76,6% 19,8% 34,3% Cessões de crédito 1.353.518 11,1% 1.212.186 12,3% 1.061.673 12,0% 11,7% 27,5% Cotas sêniores dos FIDCs 1.707.261 14,1% 1.031.272 10,5% 1.008.397 11,4% 65,5% 69,3% Sub Off-balance 3.060.779 25,2% 2.243.458 22,8% 2.070.070 23,4% 36,4% 47,9% 12.146.239 100,0% 9.829.045 100,0% 8.836.404 100,0% 23,6% 37,5% ¹ Considera Depósitos entre Partes Relacionadas conforme NE18A e DPGEs conforme NE14A. ² Considera Depósitos entre Partes Relacionadas, Depósitos interfinanceiros e Depósitos à vista conforme NE18A. 13

instrumento, buscando a substituição dos recursos captados nesta modalidade por outras disponíveis no mercado e em nosso portfólio de instrumentos de captação. A parceria com as instituições financeiras, objetivando cessão de ativos de crédito com patamares de preço e prazo compatíveis à nossa operação e aproveitando os benefícios concedidos aos grandes bancos através da Resolução 3569 isentando de depósito compulsório os bancos que comprem carteira de crédito de bancos médios e pequenos, e o lançamento de novos FIDCs fazem parte destes novos instrumentos. No 4T11, o BCSul criou um novo FIDC, chamado: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS F ACB FINANCEIRO sob gestão e administração de Instituição totalmente desvinculada do Conglomerado Cruzeiro do Sul ao qual aportará R$ 4,5 bilhões de ativos de crédito consignado, que até o final de 2013 deverão se converter em aproximadamente R$ 0,9 bilhões de cotas subordinadas e R$ 3,6 bilhões de cotas sênior. Pretendemos, assim, aumentar as condições de liquidez e reduzir o custo das captações. Através deste fundo foram captados, até dezembro de 2011, aproximadamente R$ 639,0 milhões. Adicionalmente a este montante, temos já contratados junto ao administrador do fundo, aportes em valores aproximados conforme tabela abaixo. Data Valor (R$ milhões) 2012 1.526,5 1S12 675,2 2S12 851,3 2013 1.431,2 1S13 1.062,1 2S13 369,1 2.958,0 4T11 639,0 F ACB 3.596,7 Os depósitos a prazo somaram R$ 5.787,0 milhões, crescimento de 30,7% se comparado ao terceiro trimestre de 2011 (R$ 4.426,8 milhões) e de 26,6% quando comparado ao quarto trimestre de 2010 (R$ 4.572,6 milhões). Cabe destacar o aumento de 85,1s depósitos a prazo sem amparo do DPGE em relação ao terceiro trimestre de 2011, e a diminuição destes em 5,7%. Depósitos a Prazo (R$ '000) 4T11 3T11 4T10 4T11 x 3T11 4T11 x 4T10 DPGE 2.499,0 43,2% 2.650,8 59,9% 2.382,7 52,1% (5,7%) 4,9% CDB 3.288,0 56,8% 1.776,0 40,1% 2.189,9 47,9% 85,1% 50,1% 5.787,0 100,0% 4.426,8 100,0% 4.572,6 100,0% 30,7% 26,6% No ano de 2011, o Banco captou R$ 30,0 milhões através de emissões privadas de letras financeiras com prazo de 10 anos, e em 2012 esta modalidade continuará a ser explorada, principalmente por ser um instrumento elegível para a Circular 3569 acima mencionada. As captações de recursos através de notas de curto e médio prazo no mercado internacional de capitais que somaram US$ 550 milhões em 2011. Esta fonte de recursos não faz parte de nossa estratégia de captação para 2012, devido volatilidade existente no mercado externo. 14

Caixa e equivalentes de caixa Mantivemos o controle da liquidez e da qualidade de nossos ativos adotada durante os trimestres passados. Conservamos os relacionamentos de parceria com as instituições financeiras para cessão de ativos de crédito, que gerem liquidez em patamares de preço e prazo compatíveis com a operação. Na tabela abaixo, demonstramos a nossa disponibilidade em caixa em 31 de dezembro de 2011, que era de R$ 375,3 milhões. A nossa disponibilidade em caixa, em 31 de dezembro de 2011, representa 288% de nossos depósitos à prazo (CDBs) com cláusula de liquidez diária (R$ 130,4 milhões), e 31,3 Patrimônio Líquido (R$ 1.200,7 milhões). R$ Milhões 4T11 Disponibilidade em moeda nacional 2.927 Disponibilidade em moeda estrangeira 10.838 Disponibilidade em ouro - de disponibilidades (caixa) 13.765 Aplicações interfinanceiras de liquidez ¹ 236.327 de caixa e equivalentes de caixa 250.092 Títulos Públicos carteira livre 112.899 Saldo de Caixa FIDCs 12.295 TP Disponíveis na BM&F - Liquidez 375.286 ¹- Refere-se a operações cujo vencimento na data de efetiva aplicação é igual ou inferior a 90 dias. 15

ESTRUTURA DE CAPITAL Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido alcançou R$ 1.200,7 milhões, 6,6% superior ao ano de 2010 (R$ 1.126,6 milhões). O Patrimônio Líquido médio alcançou R$ 1.186,8 milhões no trimestre, e R$ 1.164,0 milhões no ano. 1.048 1.069 1.068 1.127 1.201 1.127 1.185 1.201 101 120 255 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 Baseados no lucro líquido de R$ 31,7 milhões e R$ 137,1 milhões do trimestre e do ano de 2011, obtivemos um ROAE anualizado de 10,7% e 11,8%, respectivamente. Índice de Adequação de Capital BIS O Patrimônio de Referência contando com patrimônio nível 1 e 2 alcançou R$ 1.772,4 milhões (R$ 1.150,5 milhões de capital nível 1 e R$ 621,9 milhões de capital nível 2) para o cálculo de índice de Basiléia, que no trimestre foi de 14,8%, sendo 9,6% nível 1 e 5,2% nível 2. dez/11 Valor destacado Parcela de risco de Crédito 1.158.087 Parcela de risco de Mercado 60.603 Parcela de risco operacional 94.830 Patrimônio de referência exigido (PRE) 1.313.520 Patrimônio de referência para limite de compatibilização do PR com PRE (PR), incluindo Capital Nível 2 1.772.411 Índice de Basiléia 14,84% 30,0% 19,0% 14,7% 15,7% 20,4% 21,2% 21,2% 16,1% 14,8% 13,7% 14,8% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 4T10 3T11 4T11 Ações do Banco Cruzeiro do Sul (BM&FBovespa CZRS4) O Banco possui 99.897.555 ações do tipo ON e 36.829.923 ações do tipo PN, destas 26.509.721 (71,98% das PNs) estão em poder do mercado, totalizando 136.727.478 ações. O valor de mercado do Banco, em 31 de dezembro de 2011, baseado no preço de sua ação, CZRS4, de R$ 13,75/ação, era de R$ 1.880,0 milhões. O valor de mercado representava 1,57 vezes o patrimônio do quarto trimestre. A ação do Banco nos últimos 12 meses apresentou uma 16

desvalorização de 9,5% (R$ 15,20), que não leva em consideração, dividendos e JCP (juros sobre capital próprio) pagos nos períodos mencionados. No quarto trimestre, o lucro por ação foi de R$ 0,23, superior ao terceiro trimestre do ano (R$ 0,18), e em linha ao quarto trimestre de 2010 (R$ 0,23). E o percentual de ações em circulação no período era de 19,4%. Posição 31.12.2011 ON % PN % % Investidor estrangeiro - - 7.844.320 21,30% 7.844.320 5,74% Pessoa Jurídica Brasileira - - 7.921.270 21,51% 7.921.270 5,79% Pessoa Física Brasileira - - 10.744.131 29,17% 10.744.131 7,86% Free Float - - 26.509.721 71,98% 26.509.721 19,39% Cruzeiro do Sul Holding 99.897.555 100% - - 99.897.555 73,06% Luis Felippe Indio da Costa - - 6.067.694 16,47% 6.067.694 4,44% Luis Octavio A. L. Indio da Costa - - 2.872.188 7,80% 2.872.188 2,10% Conselheiros - - 20.320 0,06% 20.320 0,01% Diretores - - - - - - Tesouraria - - 1.360.000 3,69% 1.360.000 0,99% Administradores 99.897.555 100% 10.320.202 28,02% 110.217.757 80,61% de Ações 99.897.555 100% 36.829.923 100% 136.727.478 100% Nas tabelas abaixo, apresentamos os montantes pagos de JCP e dividendos, que desde o IPO, representam um valor de R$ 2,73 por ação: Data da aprovação Provento Valor do provento por ação (R$) Montante do provento (R$ 000) Data do pagamento 23/08/2007 Juros sobre capital próprio 0,058188417 8.450,00 04/09/2007 21/01/2008 Juros sobre capital próprio 0,189714898 27.550,00 01/02/2008 12/03/2008 Dividendos 0,191890040 27.865,87 25/03/2008 14/05/2008 Juros sobre capital próprio 0,108113390 15.700,00 15/08/2008 03/07/2008 Juros sobre capital próprio 0,108010097 15.685,00 15/08/2008 04/03/2009 Dividendos 0,469208684 63.550,00 16/03/2009 17/07/2009 Juros sobre capital próprio 0,239348479 32.400,00 14/08/2009 14/10/2009 Juros sobre capital próprio 0,114503131 15.500,00 27/10/2009 29/01/2010 Juros sobre capital próprio 0,114503131 15.500,00 22/02/2010 07/05/2010 Juros sobre capital próprio 0,116719320 15.800,00 28/05/2010 01/07/2010 Juros sobre capital próprio 0,117014812 15.840,00 14/07/2010 02/09/2010 Juros sobre capital próprio 0,073872987 10.000,00 15/09/2010 05/10/2010 Juros sobre capital próprio 0,042846333 5.800,00 18/10/2010 15/12/2010 Juros sobre capital próprio 0,073872987 10.000,00 14/01/2011 Data da aprovação Provento De 2007 a 2010 Em 2011 Valor do provento por ação (R$) Montante do provento (R$ 000) Data do pagamento 17/01/2011 Juros sobre capital próprio 0,042107603 5.700,00 26/01/2011 31/01/2011 Dividendos 0,221618962 30.000,00 10/02/2011 01/02/2011 Juros sobre capital próprio 0,040630143 5.500,00 11/02/2011 25/02/2011 Juros sobre capital próprio 0,040630143 5.500,00 11/03/2011 12/04/2011 Dividendos 0,040630143 5.500,00 26/04/2011 10/05/2011 Dividendos 0,040630143 5.500,00 20/05/2011 30/06/2011 Dividendos 0,081260286 11.000,00 12/07/2011 18/08/2011 Dividendos 0,040630143 5.500,00 30/08/2011 22/09/2011 Dividendos 0,040630143 5.500,00 04/10/2011 30/09/2011 Dividendos 0,040630143 5.500,00 13/10/2011 23/11/2011 Dividendos 0,040630143 5.500,00 05/12/2011 30/11/2011 Dividendos 0,040630143 5.500,00 12/12/2011 17

Despesas Administrativas As despesas administrativas e de pessoal somaram R$ 101,3 milhões, apresentando um crescimento de 9,2% comparado ao terceiro trimestre de 2011. As despesas de pessoal somaram R$ 36,1 milhões, 26,3% superior ao terceiro trimestre de 2011, e 14,3% maior que o mesmo período de 2010. Despesa de Pessoal e Administrativa (R$ '000) 4T11 Conseqüentemente, apresentamos um índice de eficiência no período de 51,6%, superior a meta pretendida pelo banco. Aquisição do Banco Prosper 3T11 4T11 x 3T11 Em dezembro de 2011, celebramos Contrato de Compra e Venda de Ações para aquisição de 88,7194 capital social do Banco Prosper S.A., pelo valor de R$ 55 milhões através de recursos próprios. Fundado em 1991, o Banco Prosper é um banco múltiplo com presença em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, atuando com carteira comercial, de crédito, financiamento e investimento, e possui autorização para operar no mercado de câmbio. Em agosto de 2011, contava com 75 colaboradores. Adicionalmente, o Banco Prosper trará ao Banco Cruzeiro do Sul um volume de créditos fiscais de aproximadamente R$ 80 milhões. A operação se encontra inserida na estratégia do Banco Cruzeiro do Sul de participar ativamente do processo de consolidação do setor, ampliando sua participação no segmento de credito pessoal consignado, e ampliando sua atuação em outras áreas do mercado financeiro nacional, além de agregar valor pelo ganho de eficiência nas unidades e fortalecendo sua posição no mercado brasileiro. Dependendo da estratégia comercial a ser adotada em um futuro próximo, o Banco Prosper demandará de capita adicional que será integralizado pelo Banco Cruzeiro do Sul, porém sem impacto no seu Patrimônio Liquido devido ao Banco Prosper se encontrar em nossa estrutura organizacional como uma subsidiária, conforme organograma abaixo, o capital adicional retornará por equivalência patrimonial. 4T10 4T11 x 4T10 2011 2010 2011 x 2010 Despesa de Pessoal 36.093 28.579 26,3% 31.592 14,2% 127.942 110.296 16,0% Despesa Administrativa 65.183 64.152 1,6% 55.615 17,2% 234.644 215.395 8,9% 101.276 92.731 9,2% 87.207 16,1% 362.586 325.691 11,3% Luis Felippe Indio da Costa 70,00% Luis Octavio A. L. Indio da Costa 30,00% Cruzeiro do Sul Holding Financeira Família Indio da Costa Tesouraria 6,54% 0,99% 73,06% Banco 79,06% Cruzeiro do Sul 0,01% 19,39% Conselheiros Free float 100,00% 100,00% 100,00% 88,72% 99,92% 98,66% 100,00% Cruzeiro do Sul CVM Cruzeiro do Sul Securitizadora Proveban Banco Prosper BCS Seguros Cruzeiro do Sul Coml, Imp e Exp Cruzeiro do Sul DTVM 18

A efetivação da aquisição está condicionada à aprovação pelo Banco Central do Brasil, além de outras condições precedentes usuais. Projeto de Sustentabilidade e Políticas Sociais O Banco entende a importância da responsabilidade social e o crescimento e desenvolvimento sustentável. Durante anos a instituição tem proporcionado apoio às práticas esportivas, culturais, ações filantrópicas de assistência aos idosos e às crianças carentes, incentivos às entidades artísticas e culturais e, projetos de preservação do meio ambiente. Criamos o projeto Jogando pelo Meio Ambiente, uma parceria com o Instituto Ecoar, o Sport Club Corinthians Paulista e a Sociedade Esportiva Palmeiras. O projeto tem o compromisso de redução e compensação das emissões de CO 2 de maneira diferenciada, pois prevê o plantio de 100 árvores a cada jogo do Corinthians ou do Palmeiras e mais 100 árvores a cada gol marcado. Se não sofrerem gols, haverá o plantio de mais 100 árvores e a cada pênalti defendido e não marcado, mais 200 árvores. Além disso, caso vençam o Campeonato Paulista, serão plantadas 1.000 árvores e se vencerem os Campeonatos Brasileirão ou Copa Sul-Americana, serão plantadas 3.000 árvores. Com relação às espécies plantadas, para que o plantio siga os padrões técnicos e garanta uma floresta sustentável, é preciso que existam pelo menos 100 espécies nativas, como Ipê roxo, amarelo, Jatobá, entre outros. O Banco se compromete a cuidar das mudas durante 2 anos, até que elas fiquem fortes para seguir em frente sozinhas. No ano de 2011, foram plantadas um total de 50 mil mudas, superando o total de mudas plantadas no ano todo de 2010 (23 mil mudas). As árvores plantadas em 2010 formam a Reserva Florestal Corinthians Banco Cruzeiro do Sul, uma área de 103 mil m 2 localizada em Salto de Pirapora, no interior de São Paulo. Para o ano de 2011, a nova reserva se encontra no Bairro da Ressaca, no município de Sarapuí, no interior de São Paulo. Gestão de Risco de Mercado Para atendimento ao requerido nas Resoluções do CMN nº 3.464/07 e 3.354/06, o Banco possui Política para Gestão de Risco de Mercado e uma estrutura específica para gerenciamento dos riscos de mercado de suas operações. Estamos também atendendo a Instrução CVM nº 474/08, ao divulgar análises de sensibilidade sobre nossas posições e exposições de ativos e passivos, conforme Nota Explicativa Análise de Sensibilidade. Os resultados das análises de risco de mercado são discutidos periodicamente no Comitê de Riscos e Liquidez, avaliando-se principalmente os níveis de risco assumidos pelas áreas operacionais frente aos limites operacionais previamente aprovados pela Alta Administração. Gestão de Risco Operacional Para atendimento ao requerido na Resolução do CMN nº 3.380/06, o Banco possui uma Política para Gestão do Risco Operacional e uma estrutura única abrangendo todo o Conglomerado, para gerenciamento dos riscos nas atividades operacionais. 19

Os resultados dos estudos efetuados pelas equipes envolvidas no processo de Risco Operacional são avaliados pelo Comitê de Riscos e Liquidez e pelo Conselho de Administração. Se cabível, são implementadas ações corretivas ou preventivas de acordo com os pontos levantados. Ainda, em atendimento a citada resolução, o Conglomerado do Cruzeiro do Sul adotou, para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao risco operacional - Parcela POPR, a metodologia de Abordagem do Indicador Básico. Gestão de Pessoas Dando sequencia à estratégia de crescimento, a área de Gestão de Pessoas trabalha para que postura e atitude estejam alinhadas aos valores organizacionais: Foco e Responsabilidade no Resultado Comprometimento com o Cliente Eficiência e Eficácia Empreendedorismo e Agilidade Profissionalismo Ética Espírito de Equipe Respeito ao Indivíduo Em decorrência, a área desenvolve e atualiza suas políticas visando: valorização, motivação, retenção e captação de nosso capital humano, formando profissionais experientes em suas áreas de competência. Neste sentido desenvolveu, dentre outros, Programa Próprio de Participação nos Lucros e Resultados (PLR PLUS), adicional a Convenção Coletiva que tem como fundamento: Identificação de pontos a serem desenvolvidos; Reconhecimento e estimulo às competências; Dedicação profissional; Avaliação de desempenho; O quadro de colaboradores do Banco era composto de 797 funcionários, uma diminuição de 0,1% em relação ao terceiro trimestre de 2011 (798) e um crescimento de 8,3% em relação ao quarto trimestre de 2010 (736). A adequação no número de funcionários é devido a ajustes operacionais dadas às novas condições de mercado, e ao aumento da produção de crédito consignado. Ouvidoria A nossa Ouvidoria, tem como incumbência representar os clientes usuários dos produtos e serviços do Banco. Para tanto, a nossa Diretoria garante todas as condições, para que o funcionamento da Ouvidoria seja pautado pela transparência, independência e imparcialidade no trato com os clientes e no acesso as informações que forem necessárias. Comitê de Auditoria O Comitê de Auditoria do Banco, instituído nos termos do artigo 34 do Estatuto Social da Companhia, eleito pela Ata da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 23/04/2008, instalado em 03/11/2008, é um órgão estatutário composto por três membros independentes, com mandato anual, na forma definida pela Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº. 3.198, de 27 de maio de 2004. Os membros do Comitê de Auditoria tiveram sua última reeleição na Ata de Reunião do Conselho de Administração, realizada em 29 de abril de 2011, com mandato de 01 (um) ano. 20