BENS PÚBLICOS PARTE II ROTEIRO DE AULA

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Transcrição:

BENS PÚBLICOS PARTE II ROTEIRO DE AULA 5. REGIME JURÍDICO - CONTINUAÇÃO 5.1. INALIENABILIDADE RELATIVA - preenchidas algumas condições, é possível alienar o bem. Exige-se autorização legislativa quando o bem for imóvel e pertencer a uma pessoa jurídica de direito público, uma declaração de interesse público, avaliação prévia e licitação, sendo essa dispensada em algumas hipóteses expressas no citado dispositivo. 5.2. IMPENHORABILIDADE - Essa norma protege os bens públicos da penhora, do arresto e do sequestro, resguardando-os das formas de alienação comuns aos bens privados. Na verdade, essa proteção é consequência da inalienabilidade condicionada, considerando que os bens públicos não podem ser alienados de forma livre e que, excepcionalmente, observadas as condições da lei, será possível a sua transferência. 5.3. IMPENHORABILIDADE - Essa norma protege os bens públicos da penhora, do arresto e do sequestro, resguardando-os das formas de alienação comuns aos bens privados. Na verdade, essa proteção é consequência da inalienabilidade condicionada, considerando que os bens públicos não podem ser alienados de forma livre e que, excepcionalmente, observadas as condições da lei, será possível a sua transferência. 5.4. IMPOSSIBILIDADE DE ONERAÇÃO - afasta os bens públicos de gravames de direitos reais de garantia. Onerar significa deixar o bem como garantia para o credor que, em caso de inadimplemento, poderá alienar esse bem ou converter o ato em penhora, caso ajuizada ação de execução. Portanto, não estando os bens para alienação livres, a garantia também não se justifica. Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

5.5. IMPRESCRETIBILIDADE - trata-se da prescrição aquisitiva, a aquisição pelo decurso do tempo, denominada usucapião. Portanto, os bens públicos não podem ser usucapidos.essa regra decorre do art. 102 do Código Civil, que estabelece a impossibilidade de prescrição aquisitiva, independentemente da destinação do bem, seja dominical ou não, incluindo os bens móveis e os imóveis, estando todos eles protegidos. Da mesma forma, o art. 183, 3 o e o art. 191, parágrafo único, da CF protegem os bens imóveis, afastando inclusive esses bens da usucapião pro labore. No mesmo sentido, o art. 200 do Decreto-Lei n o 9.760/46 protege os bens imóveis da União, independente de sua natureza.dirimindo qualquer dúvida inerente a essa proteção especial, quanto aos bens dominicais, em razão de sua alienabilidade, o STF editou a Súmula n o 340, definindo: Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião. 6. AQUISIÇÃO DE BENS PÚBLICOS: Poder Público poderá adquirir bens em razão de causas contratuais, fenômenos da natureza ou causas jurídicas. Pode ser por meio de aquisição originária ou aquisição derivada. São formas de aquisição: I) contratos (compra e venda, permuta, doação, dação em pagamento e resgate em aforamento); II) usucapião; III) acessão natural ( formação de ilhas, aluvião, avulsão, álveo abandonado, construções e plantações, art. 1248, CC); IV) direito hereditário (testamento e herança jacente); V) arrematação; VI) adjudicação; VII) aquisição em razão de determinação legal (parcelamento do solo) Lei n o 6.766/79, perdimento de bens art. 91, II, do CP perda de bens em razão de ato de improbidade administrativa Lei n o 8.429/92, reversão Lei n o 8.987/95, o abandono de bens móveis ou imóveis art. 1.275, CC) e a desapropriação. Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

7. GESTÃO DE BENS PÚBLICOS - a gestão compreende o dever de administração, guarda, conservação e aprimoramento dos bens públicos. Contidos nesse amplo dever de gestão, estão os cuidados que o Poder Público deve tomar quanto à utilização dos bens públicos. A utilização pode ser: a) comum ou normal marcam a utilização comum ou normal a generalidade da utilização do bem, a indiscriminação dos administrados no que toca ao uso do bem, a compatibilização do uso com os fins normais a que se destina e a inexistência de qualquer gravame para permitir a utilização. Portanto, deve ser gratuito para não gerar discriminação em razão da condição econômica do administrado; b) especial ou anormal caracteriza a utilização especial a exclusividade do uso aos que pagam a remuneração ou aos que recebem o consentimento estatal para o uso privativo, portanto, a onerosidade, nos casos de uso especial remunerado e a privatividade, nos casos de uso especial privativo e a inexistência de compatibilidade estrita, em certos casos, entre o uso e o fim a que se destina o bem; c) compartilhada as pessoas públicas ou privadas, prestadoras de serviços públicos utilizam-se de bens ou espaços ao mesmo tempo, sem que uma exclua ou impeça o uso da outra. Formas de utilização privativa: I) autorização de uso de bem público - é o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público permite a utilização especial de bem por um particular de modo privativo, atendendo ao interesse privado, mas, é claro, sem prejudicar o interesse público. Por exemplo, o uso de terrenos baldios para estacionamento, para retirada de água de fontes não abertas ao público, fechamento de ruas para festas comunitárias. II) permissão de uso de bem público - é um ato administrativo unilateral, discricionário e precário, em que a Administração autoriza que certa pessoa utilize privativamente um bem público, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado. Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

III) concessão de uso de bem público - formaliza-se por contrato administrativo, instrumento pelo qual o Poder Público transfere ao particular a utilização de um bem público. Fundamenta-se no interesse público, a título solene e com exigências inerentes à relação contratual. Como os demais contratos administrativos, depende de licitação e de autorização legislativa, está sujeito às cláusulas exorbitantes, tem prazo determinado e a sua extinção antes do prazo gera direito à indenização. IV) concessão de direito real de uso - Concessão de uso como direito real resolúvel de terrenos públicos também é forma de utilização especial de bens públicos. É instituída de forma remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, para fins específicos de regularização fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais e de seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. V) cessão de uso - entende-se por cessão de uso a utilização especial em que o Poder Público permite, de forma gratuita, o uso de bem público por órgãos da mesma pessoa ou de pessoa diversa, com o propósito de desenvolver atividades benéficas para a coletividade, com fundamento na cooperação entre as entidades públicas e as privadas. VI) Formas de direito privado: a) enfiteuse; b) locação; c) arrendamento; d) comodato. 8. BENS PÚBLICOS EM ESPÉCIE Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE PARTE I - Direito de propriedade direito individual que assegura a seu titular uma série de poderes cujo conteúdo constitui objeto do direito civil. Compreende os poderes de usar, gozar, usufruir, dispor e reaver um bem, de modo absoluto, exclusivo e perpétuo (art. 5 o, XXII e XXIII, CF). Intervenção na propriedade excepcionalmente o Estado intervirá na propriedade, restringindo-lhe seu caráter absoluto, exclusivo ou perpétuo. Há duas formas de intervenção: a restritiva (limitação administrativa, servidão administrativa, requisição, ocupação temporária e tombamento) e a supressiva (desapropriação). Fundamento - a supremacia do interesse público sobre o interesse particular e a prática de ilegalidade. Poder de Polícia - quando entendido este poder em sentido amplo incluindo obrigações de fazer, de não fazer e de impor o dever de utilizar o bem este poder está presente em todas as modalidades de intervenção do Estado sobre a propriedade privada, exceto na desapropriação porque não é mera limitação, já que transfere a propriedade. JURISPRUDÊNCIA BENS PÚBLICOS INSUSCETÍVEIS DE USUCAPIÃO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. TERRACAP. BENS PÚBLICOS INSUSCETÍVEIS DE USUCAPIÃO. INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS.MERA DETENÇÃO. INAPLICABILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL QUE NÃO ATACA FUNDAMENTO DA DECISÃO IMPUGNADA. SÚMULA N. 182/STJ. INOVAÇÃO RECURSAL. INADMISSIBILIDADE. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. DECISÃO MANTIDA.1. "Os imóveis administrados pela Companhia Imobiliária de Brasília (TERRACAP) são públicos, sendo insuscetíveis de usucapião" (EREsp 695.928/DF, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, CORTE ESPECIAL, julgado em 18/10/2006, DJ 18/12/2006, p. 278).2. A indevida ocupação de bem público descaracteriza posse, qualificando mera detenção, de natureza precária, que inviabiliza a Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

pretensa indenização por benfeitorias. Precedentes.3. É inviável o agravo interno que deixa de atacar especificamente os fundamentos da decisão agravada. Incidência, por analogia, do obstáculo de que trata a Súmula n. 182/STJ.4. Não se conhece de questão jurídica ventilada tão somente em sede de agravo interno, que revela inadmissível inovação recursal.5. O dispositivo legal que não fora previamente analisado na instância ordinária não preenche o requisito do prequestionamento.aplicação analógica da Súmula n. 282/STF.6. Agravo regimental a que se nega provimento.(agrg no REsp 851.906/DF, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 04/12/2014, DJe 11/12/2014) RECURSO REPETITIVO TERRENO DE MARINHA "Esta Corte Superior possui entendimento pacificado no sentido de que o registro imobiliário não é oponível em face da União para afastar o regime dos terrenos de marinha, servindo de mera presunção relativa de propriedade particular - a atrair, p. ex., o dever de notificação pessoal daqueles que constam deste título como proprietário para participarem do procedimento de demarcação da linha preamar e fixação do domínio público -, uma vez que a Constituição da República vigente (art. 20, inc. VII) atribui originariamente àquele ente federado a propriedade desses bens." (REsp 1183546 ES, Recurso Especial julgado conforme o procedimento dos recursos especiais representativos da controvérsia, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/09/2010, DJe 29/09/2010 - RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA) Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

ANOTAÇÕES DA AULA Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

QUESTÕES DE CONCURSO 1. (2014 - Procurador do Estado SC). Analise as assertivas (adaptada) I - Terras devolutas são bens dominicais sujeitos à prescrição aquisitiva, à exceção daquelas que se encontrem em faixa de fronteira. II - Pode ser autorizado o uso privado de um bem público, de forma discricionária, a um particular não pertencente à Administração Pública. Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

III - A alienação de um bem público de uso especial não depende de prévia desafetação. IV - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios pertencem à União, e são bens públicos de uso comum do povo. GABARITO: Somente a assertiva II está correta. 2. (VUNESP - 2014 - DESENVOLVESP Advogado) Em razão de interesse público, decisão administrativa gerou a remoção de Banca de Jornal de determinado local, que ocupava em espaço público a título precário. Diante desse fato, assinale a alternativa correta. a) Por se tratar de concessão, o proprietário da banca tem direito de permanecer naquele local. b) Tratando-se de concessão administrativa, o proprietário da banca tem direito a ser indenizado pela remoção. c) No caso, por não haver necessidade de autorização para funcionamento, o ato não deve ser motivado nem a mudança efetuada. d) Por se tratar de permissão de uso, a decisão administrativa não deve ferir o direito adquirido do permissionário, proprietário da banca. e) Há possibilidade de revogação da permissão de uso de bem público, que não confere ao permissionário direito à sua manutenção no local. GABARITO: LETRA E 3. (TRF - 4ª REGIÃO - 2014 Juiz Substituto.)- Adaptada Analise as assertivas abaixo: I. São bens da União as terras tradicionalmente ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos quilombos, as quais se destinam à sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela

II. III. São bens da União as terras situadas na faixa de cento e cinquenta quilômetros de largura ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, considerada fundamental para defesa do território nacional. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias. GABARITO: TODAS SÃO INCORRETAS 4. CESPE - 2013 - AGU Procurador Federal) À União pertence o domínio das águas públicas e das ilhas fluviais, lacustres e oceânicas. GABARITO: ERRADA 5. (CESPE - 2013 - AGU Procurador Federal) Os terrenos de marinha, assim como os seus terrenos acrescidos, pertencem à União por expressa disposição constitucional. GABARITO: CORRETA 6. (FGV - 2013 - AL-MT Procurador) Acerca do tema terras devolutas, assinale a afirmativa correta. a) São bens públicos titularizados pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios. b) Foram excluídas do elenco de bens públicos pela Constituição da República de 1988. c) Aquelas não compreendidas entre as da União devem ser incluídas entre os bens municipais. d) Aquelas não compreendidas entre as da União devem ser incluídas entre os bens dos estados. e) Incluem-se todas entre os bens da União. GABARITO: LETRA D Fernanda Marinela fermarinela @FerMarinela